sábado, 14 de abril de 2018

3ª GUERRA?! A Síria sendo atacada pelos EUA, França e Reino Unido de 13 para14 abril

Moscou: ataque contra Síria no momento em que país ganhou chance de futuro pacífico

Os EUA e seus aliados atacaram Síria justamente no momento em que o país vislumbrava uma chance de um futuro pacífico, declarou a representante oficial do ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em sua página no Facebook.
"Por trás disso estão aqueles que pretendem uma liderança moral neste mundo e que declaram a sua excepcionalidade", disse a diplomata.
Realmente, é preciso ser excepcional para, no momento em que a Síria ganhou uma chance de um futuro pacífico, bombardear a sua capital", afirmou Zakharova.
A representante russa também culpou a imprensa ocidental pelos ataques.
"Casa Branca declarou estar certa dos ataques químicos provocado por Damasco com base na 'imprensa, notícias sobre sintomas, vídeos e fotos, bem como em informação confiável'", escreveu ela.
"Depois dessa declaração, toda a imprensa americana e ocidental deve compreender a sua responsabilidade no que aconteceu", destacou a funcionária do governo russo. 

Pentágono: ataque já acabou e visava 'infraestrutura de produção de armas químicas

A operação, foi "especificamente associada" às instalações de pesquisa química e locais de armazenamento de produtos químicos, disse nesta sexta-feira o presidente do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Joe Dunford. O já acabou, segundo o Pentágono.
Três principais locais relacionados à armas químicas foram alvos, bem como um centro de comando, de acordo com o representante das Forças Armadas norte-americanas. No total, 120 mísseis foram lançados. Cerca de duas vezes a mais, do que no ano passado, quando 59 mísseis Tomahawk atacaram o campo aéreo de Shayrat.
As operações já foram concluídas. Novos ataques não devem ocorrer, a menos que Assad use armas químicas novamente, disse o chefe do Pentágono, Jim Mattis.
Os alvos foram escolhidos com o objetivo de minimizar qualquer impacto sobre as forças russas, de acordo com Dunford.
A linha de desconexão com a Rússia estava "ativa" nesta semana, e os EUA seguiram no uso normal das linhas de desconexão com a Rússia, assim como cumpriram o protocolo para a limpeza do espaço aéreo, disse o militar.
"Esta onda de ataques acabou", disse Dunford. 
Quando perguntado sobre quantos mísseis foram interceptados, Dunford disse simplesmente: "Eu não sei", antes de afirmar que o Comando Central dos EUA teria mais detalhes no fim de semana.

EUA x França x Reino Unido x Rússia x Síria: O choque de titãs no Mediterrâneo

Defesa antiaérea síria dispara contra míssil antes da explosão

Novo vídeo, supostamente filmado na Síria, mostra interceptadores da defesa antiaérea em ação, logo após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que os Estados Unidos, Reino Unido e França atacariam a Síria.
"Deus te abençoe, Deus te abençoe", um homem pode ser ouvido, logo após o interceptor parecer colidir com um míssil, provocando um grande estrondo.
"F * ck aqueles bastardos americanos", diz o homem do vídeo.
O exército sírio relata ter interceptado 20 mísseis dos EUA, Reino Unido e França. O Pentágono afirmou não poder comentar sobre os relatos.
Na noite de sexta-feira, Trump disse um ataque estava em andamento, em resposta ao suposto ataque químico em Douma, que Damasco e Moscou negam. 
Os analistas estão intrigados com a lógica da decisão de Trump de enfrentar o "assassino Assad" com chuva de explosivos na Síria, matando sírios.
As cidades de Damasco, Homs, uma instalação de pesquisa em Barzeh foram supostamente atacadas durante as operações militares dos EUA, Reino Unido e França.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Brasil: principais programas militares sobrevivem à ‘década perdida’ de 2010-2020

Por Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres
A surpreendente desistência do Ministério da Defesa do Brasil de contribuir com a Missão da ONU de Estabilização da República Centro-Africana (após um ano de providências, planos e promessas apresentadas ao departamento de Missões de Paz das Nações Unidas), e a distância que algumas Forças Singulares vêm mantendo de compromissos internacionais onerosos – como o exercício naval Rim of Pacific 2018, no eixo Havaí-litoral da Califórnia, de que a Marinha (pelo segundo ano consecutivo) desistiu –, dão bem a medida de o quanto o establishment militar do país, muito antes ainda da metade de 2018, já funciona com baixas reservas financeiras – ou, praticamente, “no osso”.
Perto de chegar ao fim, a década de 2010 exibe as marcas das perdas acumuladas por cada uma das Forças:
  1. o fim do sonho de a Artilharia Antiaérea contar com os préstimos – e a tecnologia – do sistema russo Pantsir S-1;
  2. a interrupção do desenvolvimento de um blindado sobre rodas 8×8 para a Cavalaria Mecanizada;
  3. o adiamento sine die dos procedimentos de criação de uma unidade de helicópteros de ataque para o Exército;
  4. o congelamento do Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER);
  5. a desativação do porta-aviões São Paulo (A-12), por “falência múltipla” dos seus sistemas operacionais (eletrônicos e de propulsão);
  6. a depauperação da força de escoltas da Marinha, que prejudica o adestramento das tripulações da Força de Superfície e afasta a Esquadra, temporariamente, de algumas operações internacionais;
  7. o trágico desaparecimento de um caça AF-1 e de seu jovem piloto – o que lançou à incerteza (e ao descrédito) o programa de modernização dos velhos jatos Skyhawk adquiridos pela Marinha à Aviação do Kuait –;
  8. a redução de metas nos planos de modernização traçados para as frotas de jatos de combate F-5 e A-1 (AMX), e
  9. o envelhecimento do grupamento de aeronaves incumbidas dos adestramentos primário/básico dos jovens aviadores da Academia de Pirassununga (SP).
Tais eventos (seria possível relacionar uma dezena de outros) representam, claro, uma diminuição do potencial combativo das Forças.
Mas é errado supor que, para os militares brasileiros, eles traduzem uma “década perdida”.
Elementos de Poder – Se por um lado ainda faltam recursos ao Ministério da Defesa, por outro não há como negar que Exército, Marinha e Aeronáutica emergem desse longo período de seca orçamentária com a perspectiva de, nos anos de 2020, poderem manejar recursos materiais obtidos com algo que nem a falta de dinheiro teve o dom de eliminar: a perseverança.
Ou, em outras palavras: a tenacidade dos chefes militares para alcançar metas antes tidas como inatingíveis, como a construção do primeiro submarino de propulsão nuclear brasileiro – que, sobretudo no cenário sul-americano, mantém o Brasil próximo de obter a condição de Potência Regional.
Nessas circunstâncias fica evidente: se não foi possível comprar no exterior toda a Modernidade que agilizaria a prontidão das Forças – permitindo, por exemplo, que elas mandassem 750 capacetes azuis ao coração conturbado da África –, os militares puderam se valer (a) dos seus nichos de P&D e, (b) do empreendedorismo da iniciativa privada.
No limiar de 2020, a Força que tem mais a oferecer para a construção da Potência Regional Brasileira é a Marinha.
Colaboram para isso (I) o advento do navio porta-helicópteros de assalto anfíbio Pernambuco que, até semanas atrás – como HMS Ocean –, liderava uma das forças de pronta resposta da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Mar Mediterrâneo; (II) o avanço consistente do planejamento referente à construção (a partir de 2023) do submarino nuclear Álvaro Alberto; (III) o progresso igualmente firme do PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos), cuja primeira unidade estará pronta, em 2020, para ser entregue ao setor operativo da Força Naval; (IV) o processo de seleção de um pequeno lote de escoltas leves classe Tamandaré, que permitirá, ano que vem, a contratação de quatro unidades; (V) e, finalmente, um conjunto de projetos de alta tecnologia – míssil anti-navio, torpedo nacional e sonares – que a MB vem conseguindo manter, a despeito das verbas limitadas e, sobretudo, de recursos humanos altamente capacitados que, além de escassos, não raro precisam ser qualificados durante o serviço para o qual foram contratados…
A Força Aérea Brasileira viverá uma pequena revolução com:
– a entrada em operação, a partir do ano que vem, do primeiro de 36 caças sofisticados Saab Gripen E/F, fato que irá projetar a Aviação de Caça a um elevado patamar de atuação – e prover superioridade aérea nos céus do país; e com
– o início das operações, já no fim deste ano, dos primeiros jatos cargueiros KC-390, aeronaves aptas a inaugurar uma nova fase de relevância para a Aviação de Transporte, não apenas no chamado transporte tático mas também em missões especiais como o reabastecimento em voo de helicópteros.
O Exército lida com um número considerável de planos que compõem seu Programa Estratégico Obtenção da Capacidade Operacional Plena (OCOP).
Mas entre eles, o de maior valor para a construção, já na próxima década, da Potência Regional Brasileira, é o do Astros 2020, que embute a capacidade da Artilharia de Foguetes de prover um vetor de cruzeiro tipo terra-terra, preparado para atingir alvos a 300 km de distância com grande acuracidade.
Indagações – O enorme compromisso assumido pelo governo federal de apoiar financeiramente a luta contra o banditismo no Rio de Janeiro, por meio (inicialmente) de uma verba extraordinária de 1,2 bilhão de Reais, vem cancelando diversas ações previstas, no âmbito da Defesa, para o ano de 2018.
Em função disso – e de um ano naturalmente conturbado por eleições e pela dificuldade de se mobilizar o Congresso Nacional – é de se esperar que haja novos atrasos no aporte das verbas que deveriam suportar o funcionamento do aparato militar.
Escapou desse quadro de drásticas restrições o programa do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas, remetido ao espaço em 4 de maio do ano passado. Restam, entretanto, algumas indagações relevantes para o tema da construção da Potência Regional. Três delas:
  • Terá a Marinha condições financeiras de aproveitar a tecnologia desenvolvida pela empresa IACIT no caso do radar que enxerga o tráfego marítimo a 200 milhas do litoral?
  • Terá a Força Terrestre o apoio de que necessita para cumprir compromissos em atraso que, em outra situação, seriam classificados como pequenos e corriqueiros (pagamento de um lote de 30 e poucos utilitários Iveco, instalação de uma unidade aérea equipada com umas poucas aeronaves de asa fixa usadas, etc.)?
  • Terão, Exército e Força Aérea Brasileira (FAB), recursos para amparar as pesquisas da iniciativa privada com radares de diferentes portes e empregos?
São Nunca – Seja como for, é certo que a falta de prioridade econômica para os assuntos da Defesa em face das premências geradas pela insegurança nas ruas, geram rotinas indesejáveis e inadequadas, como
  • a paralisia da Força de Submarinos – que opera, hoje, somente um ou dois dos seus cinco submarinos de tecnologia alemã;
  • a necessidade de se continuar enviando os pequenos patrulheiros da classe Amazonas, de 2.000 toneladas, a missões do outro lado do Atlântico, na costa africana (conforme aconteceu, dias atrás, com a designação do próprio navio-patrulha Amazonas para participar do exercício Obangame Express 2018); e
  • a discutível doutrina da FAB, de formar a bordo dos turboélices A-29 Super Tucano, e nas cabines de simulador, os pilotos que comandarão jatos supersônicos.
Outros temas que já deveriam estar sendo providenciados, como a Defesa Antiaérea de média e longa distâncias – responsabilidade da qual a Aeronáutica não abre mão –, foram remetidos às calendas.
Caso haja dúvidas, recorro ao professor de Português Sérgio Nogueira, que ensina: “Deixar para as calendas gregas” significa “deixar para uma data muito distante, é adiar a solução de alguma coisa para um tempo que nunca há de vir”. (…) Adiar a solução de um problema para as calendas gregas é, portanto, deixar para o dia de “São Nunca”.*

Nota SNB ,Caros amigos ,isto e lamentável o que a acontece aqui no brasil 
nosso pais já fabricou submarinos  fragatas e blindados  carros e motos nacional 
mais me diga uma coisa nosso pais continuou fabricando ,a resposta e não
tudo porque aqui nos não temos patriotas com visão para o futuro como a EMBRAER que pode tenta outros seguimentos como fabricar o carros utilitário 
para sair da mesmice não e   fabricar avião..   como também  carros numa linha totalmente nacional com a marca EMBRAER . uma grande empresa pensa grande no multi emprego  em arias criticas da alta tecnologia ?? vou lembra para vcs amigo da moto que me refiro e a Agralle forte como um trator cade ela sumiu 
como tudo neste pais cade nosso Osório MBT SUMIU      

Bombardeiros estratégicos russos com mísseis Kh-101 estariam a caminho do Irã?

O Ministério da Defesa russo pediu permissão a Teerã para implantar no território iraniano seus aviões estratégicos: bombardeiros supersônicos Tu-22M3 e Tu-95, afirmou Vladimir Mukhin em seu artigo para a Nezavisimaya Gazeta.
Segundo Mukhin, esses Tu-22M3 e Tu-95, acompanhados por aviões de reabastecimento Il-78, podem ser armados com mísseis antinavio de diferentes modificações, incluindo o novo míssil de cruzeiro ar-terra Kh-101, que pode atingir alvos marítimos. Essa informação foi divulgada por algumas fontes iranianas.O Kh-101 tem um desvio padrão de cinco metros e um alcance de 5.500 quilômetros. O míssil é capaz de destruir alvos móveis com uma precisão de até dez metros.
"Por conseguinte, esses mísseis podem ser usados contra grupos de porta-aviões do inimigo", sublinhou Mukhin.
O Ministério da Defesa russo ainda não comentou essa informação.
Ao mesmo tempo, o Irã parece disposto a ir ao encontro de Moscou na esfera militar. Durante sua visita a Moscou em 3 de abril, o ministro da Defesa iraniano, general Amir Hatami, declarou que seu país está pronto para cooperar com Moscou na Síria até que o último terrorista seja eliminado nesse país e a situação no país árabe seja estabilizada.
Segundo Hatami, a cooperação bilateral entre a Rússia e o Irã está crescendo. Tal fato tornou-se evidente com a quantidade de voos sem precedentes da Força Aérea russa através do território do Irã.

Mídia: China testa com êxito míssil aerobalístico

A força de mísseis do Exército de Libertação do Povo da China realizou secretamente uma série de testes aéreos de um míssil balístico, análogo da arma hipersônica russa Kinzhal, informou a edição The Diplomat, com referência a uma fonte no governo norte-americano.
Os primeiros testes do míssil balístico, denominado CH-AS-X-13 pela inteligência norte-americana, foram realizados no fim do 2016, enquanto os últimos tiveram lugar no início de 2018.
Durante os dois últimos testes, o míssil foi lançado de uma cópia licenciada do bombardeiro estratégico soviético Tu-16, com tecnologia de reabastecimento em voo.
Uma vez que o avião tem um raio de alcance de cerca de 6.000 quilômetros e o CH-AS-X-13 (um projétil de duas etapas, que funciona a combustível sólido) possui um alcance de até 3.000 quilômetros, há a possibilidade de o míssil poder atingir os EUA.
Segundo a fonte, Washington prevê que o novo míssil chinês estará pronto para deslocamento até 2025.
The Diplomat sublinhou que hoje em dia, além da China, os mísseis balísticos lançados a partir de aeronaves foram desenvolvidos na Rússia. Trata-se do míssil hipersônico Kinzhal que tem uma velocidade de cerca de 10 Mach (12.000 km/h), pode iludir todos os sistemas de defesa antiaérea existentes e pode transportar ogivas nucleares ou não nucleares a distâncias de até 2.000 quilômetros.
Anteriormente, o vice-ministro da Defesa russo, Yuri Borisov, declarou que os mísseis hipersônicos do sistema Kinzhal que atualmente equipam os inovadores caças interceptores, são capazes de eliminar porta-aviões, destróieres e cruzadores.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Submarinos Britânicos Carregados Com Mísseis São Enviados à Síria Para Iniciar Ataques

MQ-25 drone

Rússia Índia vai construir novo submarino em estaleiros indianos

S-97 Raider, o "papa léguas" da Sikorsky

Saiba como a Rússia pode repelir um ataque dos EUA contra a Síria

Com os Estados Unidos e a Rússia envolvidos em uma discussão pública sobre as consequências de um possível ataque norte-americano contra a Síria, as capacidades que Moscou tem para responder a ele são uma questão importante.
Washington ameaçou uma ação militar contra o governo sírio em resposta a um suposto ataque de armas químicas em Douma, que aconteceu exatamente um ano depois da primeira agressão americana contra a Síria.
Em abril de 2017, o presidente estadunidense Donald Trump estava aparentemente satisfeito com um ataque aéreo contra uma base aérea síria, lançando mão de dezenas de mísseis Tomahawk.
A situação atual parece muito mais tensa, com a Rússia ameaçando abertamente se opor diretamente a um ataque americano ao solo sírio. A determinação da Rússia pode ser questionada, considerando seu histórico de não se opor aos ataques israelenses na Síria, mas sua capacidade de resistir ao ataque não está em disputa.
As tropas russas têm dois locais primários na Síria: a base aérea de Khmeimim, perto da cidade portuária de Latakia, no norte; e a instalação naval de Tartus, na parte norte da costa síria. Ambos os locais são cobertos por mísseis terra-ar de longo alcance, incluindo os sistemas S-400 implantados perto de Khmeimim e os S-300VM que defendem Tartus.
Ambos os sistemas de defesa têm um alcance reportado de até 400 quilômetros, dependendo do míssil usado, e são considerados entre os melhores sistemas antimísseis de longo alcance do mundo atualmente em serviço.
Inauguração solene do salão aeroespacial internacional MAKS 2017, em 18 de julho de 2017
© SPUTNIK / RAMIL SITDIKOV
Inauguração solene do salão aeroespacial internacional MAKS 2017, em 18 de julho de 2017

Complementando esses interceptadores estão os sistemas de alcance mais curto, incluindo o Buk-M2 de médio alcance e o Pantsir S1 de curto alcance. Os sistemas destinam-se a projetar camadas sobre camadas de cobertura de negação de acesso / área, defendendo um local estratégico de qualquer ameaça, de pequenos drones armados e aeronaves de baixa altitude a mísseis balísticos táticos.
Avião-radar russo A-50
© SPUTNIK / IVAN RUDNEV
Avião-radar russo A-50

O suposto ponto fraco dos sistemas de defesa aérea russa de longo alcance é a precisão de alvos, o que requer cobertura adicional de radar. Na Síria, é improvável que seja um problema, no entanto, considerando o uso russo de sua contraparte ao AWACS, o radar A-50 aerotransportado, e relata que suas defesas aéreas foram integradas com os recursos soviéticos mais antigos usados pelas tropas sírias.
Os EUA podem tentar sobrecarregar os sistemas russos com uma barragem de mísseis, mas a eficiência do ataque ainda será significativamente reduzida.
Em um cenário de ataque de mísseis limitado, os militares russos podem cumprir a ameaça que fizeram e retaliar contra a origem dos mísseis — os destróieres de mísseis guiados dos EUA e possivelmente os submarinos de ataque atualmente instalados no Mediterrâneo.
Atacá-los com força letal seria uma grande escalada no conflito, mas os militares russos podem usar uma resposta limitada — usando equipamentos de guerra eletrônica para assediar os navios americanos, atrapalhando sua aquisição de alvos, geolocalização ou até mesmo sistemas anti-aéreos AEGIS.
A extensão do dano que isso pode causar é discutível, mas certamente tornaria o trabalho de destruir quaisquer alvos que o comando dos EUA tenha em mente na Síria muito mais difícil.

Empresa russo-indiana BrahMos Aerospace planeja criar armas hipersônicas controladas

A empresa russo-indiana BrahMos Aerospace espera concluir a criação de uma das mais modernas armas hipersônicas dentro de 5 a 7 anos, segundo informou Sudhir Mishra, diretor geral da empresa.
"Queremos aumentar a velocidade dos mísseis BrahMos. Junto com o aumento da distância de seu voo, esperamos aumentar a velocidade dos mísseis para até Mach 3,5 (que corresponde cerca de 4.300 quilômetros por hora). Faremos isso em um ano. Depois disso, queremos chegar até Mach 5 (6.174 quilômetros por hora), ampliando a eficiência do motor. Já a longo prazo, dentro de 5 a 7 anos, esperamos aumentar a velocidade dos mísseis até a velocidade hipersônica", disse Mishra durante a exposição Defexpo-2018.
Ele acrescenta que existem vários tipos de armas diferentes que possuem velocidade hipersônica, no entanto, não é possível controlar efetivamente todas as armas.
"Queremos criar uma arma hipersônica controlada", explica o diretor da BrahMos.
Além disso, segundo ele, a empresa planeja expandir o prazo de garantia de armazenamento em contêineres, que hoje é de aproximadamente 10 anos.
"Precisamos realizar pesquisas para aumentar este prazo. Faremos isso utilizando diferentes tecnologias. Isso será um desafio para nós no ramo da engenharia", concluiu.

Submarinos, radares e aviões: Rússia se prepara para possível ataque estadunidense à Síria

O Ministério da Defesa da Rússia já elaborou uma lista de medidas a que militares russos podem recorrer em caso de uma escalada do conflito na Síria, escreve o jornal Kommersant.
O chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, disse em março que, se houver uma ameaça à vida dos militares russos na Síria, a Rússia abrirá fogo tanto contra os mísseis, como contra seus portadores, ou seja, contra os destróieres e porta-aviões dos EUA. Esta é uma medida extrema que foi anunciada publicamente e que foi reiterada de novo ao comando militar dos Estados Unidos, segundo comunicou uma fonte militar ao Kommersant.
Para demonstrar a sua prontidão, a Marinha russa já delimitou uma zona perto da costa síria, onde se planeja realizar exercícios militares: a zona será fechada para navegação de 11 a 12, de 17 a 19 e de 25 a 26 de abril.
O grupo naval da Marinha russa no mar Mediterrâneo conta com cerca de 15 navios de guerra e de apoio. Entre eles, as fragatas com mísseis de cruzeiro Admiral Gregorovich e Admiral Essen, assim como os submarinos Varshavyanka e Schuka-B.
Além disso, na Síria foram posicionados aviões antissubmarino Il-38N, acrescenta o jornal.
Segundo os dados, a situação na região mediterrânica está sendo monitorada 24 horas por dia por radares terrestres e pelo avião de alerta precoce A-50, que estão vigiando os movimentos do porta-aviõesestadunidense USS Donald Cook, capaz de lançar mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Os sistemas S-400 e Pantsir protegem a base aérea de Hmeymim e a base naval de Tartus, mas, segundo as fontes no Ministério da Defesa russo, nenhuma dessas estruturas "deve ser atingida, caso contrário, as consequências seriam catastróficas".
Negociações em curso
Ao mesmo tempo, de acordo com o Kommersant, Moscou espera receber dos EUA as coordenadas dos alvos que o Pentágono planeja atacar, tal como aconteceu antes do bombardeamento da base síria de Shayrat em 7 de abril de 2017. A medida é necessária para excluir a mínima possibilidade de baixas entre os militares russos. Segundo o jornal, Moscou também mantém negociações fechadas entre o Estado-Maior russo e o Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos.
O exército russo também está em contato com a OTAN através da Turquia, disse o chefe do Comitê de Defesa da Duma (câmara baixa do parlamento russo), Vladimir Shamanov. Mas, advertiu também que a Rússia "tem armas dignas, e se os EUA as quiserem pôr à prova, então terão uma resposta".
Anteriormente, o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou, no Twitter, lançar ataques aéreos contra a Síria, advertindo a Rússia que se preparasse, pois atacaria o país árabe com mísseis "bons, novos e 'inteligentes'".