quinta-feira, 12 de abril de 2018

Submarinos Britânicos Carregados Com Mísseis São Enviados à Síria Para Iniciar Ataques

MQ-25 drone

Rússia Índia vai construir novo submarino em estaleiros indianos

S-97 Raider, o "papa léguas" da Sikorsky

Saiba como a Rússia pode repelir um ataque dos EUA contra a Síria

Com os Estados Unidos e a Rússia envolvidos em uma discussão pública sobre as consequências de um possível ataque norte-americano contra a Síria, as capacidades que Moscou tem para responder a ele são uma questão importante.
Washington ameaçou uma ação militar contra o governo sírio em resposta a um suposto ataque de armas químicas em Douma, que aconteceu exatamente um ano depois da primeira agressão americana contra a Síria.
Em abril de 2017, o presidente estadunidense Donald Trump estava aparentemente satisfeito com um ataque aéreo contra uma base aérea síria, lançando mão de dezenas de mísseis Tomahawk.
A situação atual parece muito mais tensa, com a Rússia ameaçando abertamente se opor diretamente a um ataque americano ao solo sírio. A determinação da Rússia pode ser questionada, considerando seu histórico de não se opor aos ataques israelenses na Síria, mas sua capacidade de resistir ao ataque não está em disputa.
As tropas russas têm dois locais primários na Síria: a base aérea de Khmeimim, perto da cidade portuária de Latakia, no norte; e a instalação naval de Tartus, na parte norte da costa síria. Ambos os locais são cobertos por mísseis terra-ar de longo alcance, incluindo os sistemas S-400 implantados perto de Khmeimim e os S-300VM que defendem Tartus.
Ambos os sistemas de defesa têm um alcance reportado de até 400 quilômetros, dependendo do míssil usado, e são considerados entre os melhores sistemas antimísseis de longo alcance do mundo atualmente em serviço.
Inauguração solene do salão aeroespacial internacional MAKS 2017, em 18 de julho de 2017
© SPUTNIK / RAMIL SITDIKOV
Inauguração solene do salão aeroespacial internacional MAKS 2017, em 18 de julho de 2017

Complementando esses interceptadores estão os sistemas de alcance mais curto, incluindo o Buk-M2 de médio alcance e o Pantsir S1 de curto alcance. Os sistemas destinam-se a projetar camadas sobre camadas de cobertura de negação de acesso / área, defendendo um local estratégico de qualquer ameaça, de pequenos drones armados e aeronaves de baixa altitude a mísseis balísticos táticos.
Avião-radar russo A-50
© SPUTNIK / IVAN RUDNEV
Avião-radar russo A-50

O suposto ponto fraco dos sistemas de defesa aérea russa de longo alcance é a precisão de alvos, o que requer cobertura adicional de radar. Na Síria, é improvável que seja um problema, no entanto, considerando o uso russo de sua contraparte ao AWACS, o radar A-50 aerotransportado, e relata que suas defesas aéreas foram integradas com os recursos soviéticos mais antigos usados pelas tropas sírias.
Os EUA podem tentar sobrecarregar os sistemas russos com uma barragem de mísseis, mas a eficiência do ataque ainda será significativamente reduzida.
Em um cenário de ataque de mísseis limitado, os militares russos podem cumprir a ameaça que fizeram e retaliar contra a origem dos mísseis — os destróieres de mísseis guiados dos EUA e possivelmente os submarinos de ataque atualmente instalados no Mediterrâneo.
Atacá-los com força letal seria uma grande escalada no conflito, mas os militares russos podem usar uma resposta limitada — usando equipamentos de guerra eletrônica para assediar os navios americanos, atrapalhando sua aquisição de alvos, geolocalização ou até mesmo sistemas anti-aéreos AEGIS.
A extensão do dano que isso pode causar é discutível, mas certamente tornaria o trabalho de destruir quaisquer alvos que o comando dos EUA tenha em mente na Síria muito mais difícil.

Empresa russo-indiana BrahMos Aerospace planeja criar armas hipersônicas controladas

A empresa russo-indiana BrahMos Aerospace espera concluir a criação de uma das mais modernas armas hipersônicas dentro de 5 a 7 anos, segundo informou Sudhir Mishra, diretor geral da empresa.
"Queremos aumentar a velocidade dos mísseis BrahMos. Junto com o aumento da distância de seu voo, esperamos aumentar a velocidade dos mísseis para até Mach 3,5 (que corresponde cerca de 4.300 quilômetros por hora). Faremos isso em um ano. Depois disso, queremos chegar até Mach 5 (6.174 quilômetros por hora), ampliando a eficiência do motor. Já a longo prazo, dentro de 5 a 7 anos, esperamos aumentar a velocidade dos mísseis até a velocidade hipersônica", disse Mishra durante a exposição Defexpo-2018.
Ele acrescenta que existem vários tipos de armas diferentes que possuem velocidade hipersônica, no entanto, não é possível controlar efetivamente todas as armas.
"Queremos criar uma arma hipersônica controlada", explica o diretor da BrahMos.
Além disso, segundo ele, a empresa planeja expandir o prazo de garantia de armazenamento em contêineres, que hoje é de aproximadamente 10 anos.
"Precisamos realizar pesquisas para aumentar este prazo. Faremos isso utilizando diferentes tecnologias. Isso será um desafio para nós no ramo da engenharia", concluiu.

Submarinos, radares e aviões: Rússia se prepara para possível ataque estadunidense à Síria

O Ministério da Defesa da Rússia já elaborou uma lista de medidas a que militares russos podem recorrer em caso de uma escalada do conflito na Síria, escreve o jornal Kommersant.
O chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, disse em março que, se houver uma ameaça à vida dos militares russos na Síria, a Rússia abrirá fogo tanto contra os mísseis, como contra seus portadores, ou seja, contra os destróieres e porta-aviões dos EUA. Esta é uma medida extrema que foi anunciada publicamente e que foi reiterada de novo ao comando militar dos Estados Unidos, segundo comunicou uma fonte militar ao Kommersant.
Para demonstrar a sua prontidão, a Marinha russa já delimitou uma zona perto da costa síria, onde se planeja realizar exercícios militares: a zona será fechada para navegação de 11 a 12, de 17 a 19 e de 25 a 26 de abril.
O grupo naval da Marinha russa no mar Mediterrâneo conta com cerca de 15 navios de guerra e de apoio. Entre eles, as fragatas com mísseis de cruzeiro Admiral Gregorovich e Admiral Essen, assim como os submarinos Varshavyanka e Schuka-B.
Além disso, na Síria foram posicionados aviões antissubmarino Il-38N, acrescenta o jornal.
Segundo os dados, a situação na região mediterrânica está sendo monitorada 24 horas por dia por radares terrestres e pelo avião de alerta precoce A-50, que estão vigiando os movimentos do porta-aviõesestadunidense USS Donald Cook, capaz de lançar mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Os sistemas S-400 e Pantsir protegem a base aérea de Hmeymim e a base naval de Tartus, mas, segundo as fontes no Ministério da Defesa russo, nenhuma dessas estruturas "deve ser atingida, caso contrário, as consequências seriam catastróficas".
Negociações em curso
Ao mesmo tempo, de acordo com o Kommersant, Moscou espera receber dos EUA as coordenadas dos alvos que o Pentágono planeja atacar, tal como aconteceu antes do bombardeamento da base síria de Shayrat em 7 de abril de 2017. A medida é necessária para excluir a mínima possibilidade de baixas entre os militares russos. Segundo o jornal, Moscou também mantém negociações fechadas entre o Estado-Maior russo e o Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos.
O exército russo também está em contato com a OTAN através da Turquia, disse o chefe do Comitê de Defesa da Duma (câmara baixa do parlamento russo), Vladimir Shamanov. Mas, advertiu também que a Rússia "tem armas dignas, e se os EUA as quiserem pôr à prova, então terão uma resposta".
Anteriormente, o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou, no Twitter, lançar ataques aéreos contra a Síria, advertindo a Rússia que se preparasse, pois atacaria o país árabe com mísseis "bons, novos e 'inteligentes'".

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Policia Federal falando sobre o Filme - A lei e para todos sobre operação lava jato empate do treile

FILME BRASIL PARALELO HD 2017 (todo brasileiro deve assistir)

Temporada Anterior EP.1) Panorama Brasil - Um raio-x inconveniente [Oficial]

Brasil errou ao isolar a Venezuela, diz o ex-ministro de Relações Exteriores de Lula

O atual governo do Brasil e do Mercosul como um todo estavam errados ao pensar em expulsar a Venezuela do bloco, fortalecendo seu isolamento internacional, afirmou em entrevista exclusiva à Sputnik o diplomata Celso Amorim, ministro de Relações Exteriores dos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva.

O governo [de Michel] Temer cumpre com o expediente, não toma qualquer iniciativa; nos melhores momentos ele cumpre o expediente e no pior ele faz coisas desastrosas e desastradas, como isolar a Venezuela aqui na América do Sul", disse Amorim. Para o ex-chanceler, "o Brasil errou ao isolar a Venezuela no Mercosul, o isolamento é inútil".

Venezuela foi suspensa do Mercosul (formado também por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) em dezembro de 2016, por não cumprir obrigações financeiras em aberto desde 2012, e em agosto 2017 foi posta de lado indefinidamente por "quebrar o ordem democrática", logo após o estabelecimento da Assembleia Nacional Constituinte.

Quanto mais você aumenta o isolamento, você cria uma percepção de cerco (por parte do governo da Venezuela) que não beneficia em nada; em Cuba, por exemplo, sempre contribuímos para que não haja tal mentalidade de cerco; que ajudou um pouco, não mudou tudo porque é uma evolução lenta, mas ajuda", disse ele.

Amorim julgou como errada a estratégia de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, mas especialmente criticou o atual chanceler brasileiro Aloysio Nunes Ferreira para afirmar que seu país não poderia mediar crise política interna da Venezuela, porque escolheu um lado.
"Pelo menos ele foi sincero", disse Amorim ironicamente.

Analistas norte-americanos revelam que bases militares sírias podem ser atacadas pelos EUA

Analistas do centro militar norte-americano Stratfor revelaram as mais prováveis bases militares na Síria que podem ser atacadas pelos EUA e seus aliados no âmbito do alegado uso de armas químicas em Ghouta Oriental.
De acordo com o centro Stratfor, os EUA planejam realizar uma operação de maior magnitude do que a de abril do ano passado, quando os navios da Marinha dos EUA realizaram um ataque contra a base aérea de Shayrat. Naquele momento, Washington declarou que foi neste local que estavam instalados os aviões com armas químicas, embora não houvesse evidência disso.
Os especialistas acreditam que durante uma nova operação dos EUA, os militares norte-americanos atacariam os lugares associados ao programa de armas químicas sírio e as bases aéreas perto de Damasco: Dumeir, Marj Ruhayyil e Mezzeh. Segundo eles, os EUA não planejam conter Damasco, mas enfraquecer as capacidades do governo sírio de realizar os alegados ataques químicos.
O ataque poderia durar vários dias. Supostamente, os aliados dos EUA — França, Reino Unido, Arábia Saudita, Qatar ou Emirados Árabes Unidos (EAU) — apoiariam os militares norte-americanos.
Os analistas sublinham que essa operação envolveria muitos recursos, por exemplo, os destróieres localizados nos EUA. Anteriormente, foi relatado que um grupo de ataque naval dos EUA, liderado pelo porta-aviões USS Harry S. Truman, estava se dirigindo para o mar Mediterrâneo, para atuar na costa da Europa e do Oriente Médio. Segundo os analistas, o destróier levaria uma semana para atingir o Oriente Médio.
Anteriormente, o Ocidente acusou Damasco do alegado ataque com bomba de cloro gasoso na cidade de Douma, situada em Ghouta Oriental, o que supostamente resultou na morte de dezenas de civis. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que as falsas denúncias de ataques químicos visam proteger os terroristas e justificar uma intervenção militar estrangeira na Síria.
Em 13 de março, o Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia declarou que os terroristas estavam preparando provocações com o uso das substâncias tóxicas em Ghouta Oriental a fim de acusar Damasco do uso de armas químicas. Os militares russos avisaram que os EUA iriam usar essa provocação como pretexto para realizar um ataque contra a Síria.
Em 10 de abril, a Rússia e os EUA apresentaram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) suas propostas de resolução sobre investigação do uso de armas químicas na Síria. As duas resoluções foram rejeitadas.

Que armas podem EUA e Rússia usar em caso de confrontação na Síria?

A tensão em torno a Síria cresce diariamente. Os Estados Unidos enviam navios de guerra para o Mediterrâneo, ao mesmo tempo que a mídia alerta sobre possíveis ataques aéreos na área.
A Rússia, por sua vez, não pretende usar a força, mas Moscou está pronta a considerar várias respostas, inclusive militares, caso a parte norte-americana decida atacar. O colunista do The National Interest Dave Majumdar faz uma previsão quanto às armas que cada lado pode usar se a situação atingir um ponto crítico.
Os EUA, em caso do ataque contra a Síria, podem usar mísseis de cruzeiro Tomahawk e AGM-86 que, como destaca o autor, seriam capazes de superar os sistemas de defesa antimíssil russos S-300 e S-400 implantados na Síria.
Além disso, o Pentágono tem à sua disposição bombardeiros B-2 Spirit e caças furtivos F-22 Raptor que, no entanto, podem ser detectados pelos meios de defesa antiaérea russos.
A Rússia, por sua vez, pode responder atacando bases dos EUA e seus aliados. Para isso, poderia usar mísseis de cruzeiro Kh-101 transportados por bombardeiros estratégicos Tu-95 e Tu-160, bem como mísseis Kalibr de baseamento marítimo.
Antes, a mídia havia informado sobre o envio de um grupo aeronaval norte-americano ao mar Mediterrâneo, cujos navios estão equipados com dezenas de mísseis Tomahawk.
As informações sobre o envio de navios de guerra para a costa síriacomeçaram a aparecer depois do suposto uso de armas químicas na cidade síria de Douma. Os países ocidentais acusaram Damasco de usar estas armas, as autoridades sírias negam estas acusações.
Os EUA declararam que estudam a possibilidade de uma "resposta militar" às ações das autoridades sírias. Na segunda-feira (9) Donald Trump disse que precisaria de 48 horas para tomar a decisão quanto às medidas de resposta contra a Síria. A Rússia advertiu Washington sobre possíveis ações militares, dizendo que isto pode levar "às consequências mais graves".

Trump prediz novo ataque contra Síria: 'Rússia, prepare-se'

Usando sua ferramenta predileta de comunicação com o mundo exterior, ou seja, o Twitter, o presidente dos EUA lançou avisos provocatórios na manhã de quarta-feira (11).
"A Rússia promete abater quaisquer mísseis disparados contra a Síria. Prepare-se, Rússia, pois eles estão chegando, bons, novos e 'inteligentes'! Você não deveria se ter aliado ao animal assassino com gás que mata o seu povo e gosta disso!", escreveu o líder estadunidense na sua página
.O anúncio aparece na sequência da declaração do presidente feita em 9 de abril, quando Trump afirmou que nas 48 horas seguintes ele e sua administração decidiriam como os Estados Unidos iriam responder ao suposto ataque químico da cidade síria de Douma.
Hoje de manhã, a mídia relatou que Trump e seus assessores estariam considerando uma "poderosa" resposta militar ao suposto uso de uma bomba de cloro, considerando isso a única maneira de impedir futuros ataques do tipo.
A agência de notícias turca Yeni Safakinformou, citando suas fontes, que Washington já teria escolhido 22 alvos, inclusive russos, na Síria.
Porém, passada uma meia hora, o líder dos EUA parece ter abrandado a retórica, se perguntando se chegou a hora de por fim à corrida armamentista.
Nosso relacionamento com a Rússia hoje é pior que nunca, inclusive na época da Guerra Fria. Não tem motivo para isso. A Rússia precisa de nós para salvar sua economia, algo bem fácil de fazer, e precisamos que todas as nações cooperem. Terminar a corrida armamentista?", publicou.
Vale ressaltar que, em 2013, na época da presidência de Barack Obama, que também considerou as mesmas variantes de agressão militar contra a Síria, Trump expressou uma opinião completamente oposta.

"Não ataquem a Síria — esse ataque não vai trazer nada senão problemas para os EUA. Se foquem em fazer nosso país forte e grande de novo!", escreveu ele no Twitter em 9 de setembro de 2013.

5 Projetos Militares desenvolvidos na América do Sul que fracassaram