segunda-feira, 12 de março de 2018

Confira exercícios com projétil de alta precisão Krasnopol, 'trunfo' da artilharia russa

O exército russo realizou manobras com uso do projétil de artilharia Krasnopol. O vídeo dos disparos foi publicado pelo Ministério da Defesa do país.
As manobras foram realizadas pelo Distrito Militar Ocidental da Rússia na região de Leningrado.
O vídeo mostra um obuseiro autopropulsado Msta-S, o projétil inteligente de alta precisão Krasnopol de calibre 152 mm, os preparativos para fazer fogo e o próprio disparo. A precisão dos projéteis é superior a 95%.
Em janeiro, o Ministério da Defesa russo informou que os militares eliminaram com uma munição Krasnopol, durante a operação especial na Síria, os militantes que em 31 de dezembro tinham atacado a base aérea russa de Hmeymim.
O projétil de artilharia Krasnopol se destina a atingir com alta precisão vários tipos de objetivos. A munição inteligente corrige sua trajetória pela marca de laser no alvo usando seus lemes aerodinâmicos. O Krasnopol pode ser equipado com um motor a reação ou gerador de gás.

Colar de Pérolas, a estratégia da China para dominar o Oceano Índico

domingo, 11 de março de 2018

Médicos alertam sobre misteriosa doença X que poderia causar grave epidemia internacional

Cada ano a Organização Mundial da Saúde (OMS) enumera doenças que poderiam provocar uma grande emergência internacional. Em 2018 à lista se juntou um patógeno misterioso.
A OMS pôs em alerta os cientistas e médicos de todo o mundo por causa de um novo e potencialmente mortal agente patogênico: a doença X, informou o jornal britânico The Telegraph
.Cada ano, a organização, que se encarrega de monitorar e salvaguardar a saúde mundial, convoca uma reunião de alto nível dos cientistas mais proeminentes para enumerar as doenças que poderiam provocar uma grande emergência internacional. Nos anos passados, a lista tem estado limitada a doenças mortais como a febre de Lassa, que atualmente está alastrando na Nigéria, e o ebola, que causou a morte de mais de 11 mil pessoas durante uma epidemia no oeste da África entre 2013 e 2016.
Um patógeno atualmente desconhecido
Entretanto, neste ano a lista contém um patógeno misterioso. "A doença X representa o conhecimento de que uma grave epidemia internacional poderia ser causada por um patógeno, atualmente desconhecido, que provoca doenças humanas", anunciou a OMS através de um comunicado.
A história nos diz que é provável que o próximo grande surto seja algo que nunca vimos antes", revelou ao The Telegraph John-Arne Rottingen, diretor executivo do Conselho de Investigação da Noruega e assessor científico do comitê da OMS.
Rottingen explicou que os cientistas planejam desenvolver "plataformas que funcionem para qualquer doença ou um grande número delas” e criar “sistemas que nos permitam tomar contramedidas a grande velocidade". "Pode parecer estranho agregar uma 'X', mas o objetivo é nos prepararmos e planejarmos de maneira flexível em termos de vacinas e testes diagnósticos", sublinhou o especialista.
Como poderia surgir a doença X? 
Os avanços na tecnologia de edição de genes, que tornam possível a manipulação ou a criação de vírus completamente novos, significam que a doença X poderia surgir através de um acidente ou de um ato terrorista planificado.
Entretanto, é mais provável que a doença X possa desencadear-se por uma doença zoonótica, uma que se transmite de animais a humanos e se propaga para converter-se em uma epidemia ou pandemia.
As infeções zoonóticas que causaram estragos no passado incluem o vírus do VIH, que, segundo os cientistas, passou dos chimpanzés aos humanos e já matou 35 milhões de pessoas desde os anos 80.
"É vital que estejamos cientes e nos preparemos. Provavelmente este é o maior risco atualmente", concluiu Rottingen.

Poder econômico: vantagens da política orçamentária russa sobre a do Brasil

O Brasil e a Rússia, terceira e quarta maiores economias emergentes, têm muitas caraterísticas comuns. Seu PIB per capita é de cerca de 10.000 dólares (R$ 32.000) e as economias desses dois países dependem dos recursos naturais.
Depois da queda do preço internacional das commodities em 2014, as economias da Rússia e do Brasil contraíram e suas moedas nacionais desvalorizaram. Os bancos centrais tentaram conter a inflação, o que permitiu aos dois países baixar as taxas de juro e contribuiu para uma recuperação econômica modesta, informa a revista The Economist
.Entretanto, em termos financeiros esses dois países não são iguais. Em 18 de fevereiro, a agência de classificação de risco Fitch baixou a nota de crédito da dívida soberana do Brasil, colocando o país três degraus abaixo do grau de investimento. A nota de risco da Rússia, por sua vez, foi elevada pela agência de classificação de risco S&P Global, que se tornou a segunda agência que conferiu “grau de investimento” à Rússia.
Pode parecer um pouco surpreendente que a nota de crédito de um país que está sob sanções econômicas tenha sido elevada. Mas é fácil justificar.
"Embora sua abordagem da geopolítica seja aventureira, sua abordagem da macroeconomia é muito conservadora", opinou a revista.
"Toda a política econômica da Rússia, desde o presidente, está focada em manter baixa a inflação, garantir um orçamento estável e aumentar as reservas", disse Oleg Kuzmin do banco de investimento Renaissance Capital.
É uma estratégia "muito defensiva" em relação ao Ocidente que tem como objetivo ajudar a Rússia a sobreviver a futuras sanções, sublinhou Timothy Ash da empresa BlueBay Asset Management.
Quando o preço do petróleo caiu em 2014, o governo russo adotou a política de apertar o cinto. Aumentando as taxas de juro e cortando os gastos públicos, o governo fez com que a demanda caísse. De 2013 a 2016 seu PIB per capita caiu 40% (em dólares). Segundo Kuzmin, graças ao realismo e rapidez com que essa nova política foi adotada, a resposta da Rússia à crise foi a melhor de todas as economias emergentes nesta década.
O déficit público da Rússia agora é de apenas 1,5% do PIB. A sua dívida é apenas de 8,4% do PIB.  Esse conservadorismo pode persistir durante vários anos.
O Brasil também introduziu um teto para os gastos públicos imposto para os próximos 20 anos. Entretanto, o governo brasileiro ainda não conseguiu adaptar seus outros compromissos a esse teto.
Segundo The Economist, os legisladores brasileiros, competindo uns com os outros, tentam aumentar os gastos públicos e demandam muito do Estado porque se eles não fizerem isso serão os seus rivais a fazê-lo. Pelo contrário, o presidente russo Vladimir Putin tem poucos adversários quanto às questões orçamentárias. Por isso, ele está interessado em manter essa política estável.

Kinzhal, o míssil de cruzeiro hipersônico russo

Assustador e chocante': mídia comenta teste de novo míssil hipersônico russo (VÍDEO

O portal de notícias britânico Daily Star comentou o recente teste do novo míssil hipersônico de alta precisão Kinzhal.
O vídeo com o lançamento foi chamado de "chocante".
Como destaca o Daily Star, o vídeo com o lançamento do Kinzhal "capaz de superar qualquer sistema de defesa" é "assustador".
Mais cedo, o Ministério da Defesa russo havia informado sobre o teste bem-sucedido do míssil Kinzhal no Distrito Militar do Sul. Foi destacado que durante o teste foram comprovadas as características do míssil.
Kinzhal ("Punhal" em russo) se move 10 vezes mais rápido do que o som e executa manobras ao longo de sua trajetória.
Durante o recente discurso do presidente russo, Vladimir Putin, ante a Assembleia Federal, foram exibidos vários vídeos sobre a análise de novas armas russas, incluindo o míssil hipersônico de lançamento aéreo Kinzhal.
Putin disse que o míssil pode evadir todos os sistemas de defesa antimísseis e antiaéreos existentes e em desenvolvimento, podendo transportar ogivas nucleares ou convencionais a distâncias de até 2.000 quilômetros.

sábado, 10 de março de 2018

Rússia inicia ensaios do complexo promissor de mísseis Sarmat

O difícil (quase impossível!) trabalho do interventor federal

CAESAR, o obuseiro autopropulsado francês

Conversações Trump x Kim Jong-un: O que realmente está em cima da mesa

Saiba como pode 'chegar' ao Sol com a inédita nova missão da NASA! (VÍDEO

A nave espacial permanecerá em órbita durante 88 dias e se aproximará do Sol como nenhuma outra sonda espacial na história o fez.

Qualquer um de nós pode fazer parte da enorme "equipe" que chegará perto do Sol na sonda que a NASA planeja lançar no próximo dia de 31 de julho. Bem, na verdade, é só o nosso nome que vai viajar. Por meio de um formulário publicado na página oficial da missão, chamada Sonda Solar Parker (SPP, na sigla em inglês), o nome será salvo em um cartão de memória e partirá com a sonda para o espaço exterior.
Esta missão visa estudar o motivo da instabilidade da coroa solar, a camada mais externa do Sol, composta de plasma e a principal fonte dos ventos solares. Por outro lado, se pretende estudar diretamente os "milhões de toneladas" de material "altamente magnetizado" que podem chegar à Terra em poucos segundos, gerando danos consideráveis, informa o site da NASA.
A SPP se aproximará do Sol como nenhuma outra sonda na história: a cerca de 6,2 milhões de quilômetros, 7 vezes mais próximo que o recorde atual. Toda a viagem vai durar 88 dias.
O engenho espacial deve suportar até 1.377 graus. Os instrumentos de recolha de informações e toda a sonda serão cobertos por um escudo de carbono de 11,43 centímetros de espessura.

EUA planejam realizar primeiro grande desfile militar em 30 anos

Os EUA planejam realizar um grande desfile militar em 11 de novembro, o primeiro em quase 30 anos, de acordo com um canal local de televisão.

Um documento do Pentágono detalhou que o evento coincidirá com a celebração do Dia dos Veteranos.
Os Estados Unidos não realizam desfiles militares desde junho de 1991, após a Guerra do Golfo contra o Iraque.
De acordo com o texto, os militares marcharão da Casa Branca até ao edifício do Capitólio, onde as duas câmaras do Congresso norte-americano realizam suas sessões.
Planeja-se que o presidente Donald Trump assista o desfile.  
Para minimizar os danos à infraestrutura, do desfile militar não participarão tanques.
Modernos aviões de guerra e modelos históricos encerrarão o evento.
Em 2017, Trump assistiu o desfile espetacular que a França celebrou para comemorar a Tomada da Bastilha e confessou que gostaria de organizar em evento similar em seu país. 
O diretor do Departamento de Gestão e Orçamento da Casa Branca, Mick Mulvaney, estimou que o custo do desfile militar pode variar entre US$ 10 a 30 milhões. 

Investigador explica por que teorias conspiratórias sobre destino de Hitler são falsas

Um professor norte-americano que chegou à Rússia nos anos 2000 para estudar os materiais relacionados com a morte de Hitler conseguiu provar seu suicídio com a ajuda de uma radiografia até então desconhecida do maxilar do líder nazista, que tinha estado arquivada nos serviços secretos dos EUA.

Hitler cometeu suicídio em 30 de abril de 1945 em Berlim, cercada pelas tropas soviéticas. De acordo com o cientista sênior do Instituto de História Russa da Academia de Ciências Vasily Khristoforov, a questão das circunstâncias da morte do líder do Terceiro Reich continua sendo polêmica até hoje.
"Um grande grupo de investigadores continua afirmando que Hitler conseguiu fugir e que ele até poderia ter vivido até os finais da década de 70 na América Latina, e teria tido filhos lá. Mas não há nenhuma prova sólida disso. Em vez disso, se apresentam evidências de pessoas que já morreram e não dá para provar se estas pessoas alguma vez existiram", frisou o cientista.
"Ao mesmo tempo, o Arquivo Central do FSB [Serviço Federal de Segurança da Rússia] acumula provas reais anexadas ao processo de investigação sobre o suicídio de Hitler. E foi provado de modo consistente que Hitler se suicidou. Como evidência, tem os fragmentos do maxilar de Hitler. Por isso todas as outras versões sobre o destino de Hitler se desmoronam", adiantou Khristoforov.
O entrevistado falou à Sputnik que houve um caso relacionado com esta evidência. "Nos anos 2000, um investigador e professor americano visitou o Arquivo Central do FSB da Rússia com o fim de trabalhar nos materiais ligados à morte de Hitler. Ele, particularmente, pediu para que lhe mostrassem os fragmentos do maxilar. Eles foram exibidos", disse.
"De repente, para surpresa dos funcionários do arquivo, ele tirou da pasta uma radiografia do maxilar feito durante a vida de Hitler. Esta imagem estava à disposição dos serviços secretos norte-americanos desde o fim da guerra, mas ninguém nunca falou dela, ela nunca tinha aparecido em lugar nenhum", resumiu o cientista russo.
De acordo com ele, o especialista norte-americano estudou escrupulosamente a radiografia e os fragmentos do maxilar e disse que tudo coincidia. "Caso os resultados não tivessem coincidido, acho que certamente teria havido um escândalo. Mas não, ele foi embora e não houve nenhuma informação até sobre a visita dele", revelou.