quarta-feira, 7 de março de 2018

Nesta madrugada, Terra consegue escapar por pouco de gigantesco perigo espacial

Enquanto a maioria das pessoas aproveita a vida e está ocupada com seus próprios negócios, um corpo celeste gigantesco passava significativamente próximo de nosso planeta.
O asteroide 2017 VR12 foi detectado, pela primeira vez, em novembro do ano passado. Segundo revelam estimativas da NASA, o corpo celeste se dirigia em direção à Terra.
Asteroide 2017 VR12 de 230-510 metros de diâmetro aproximou-se em 7 de março da Terra e pôde ser visto
Na madrugada de quarta-feira (7), foi possível observá-lo, pois estava a 3,7 de distâncias lunares do nosso planeta.
Segundo indica o Centro de Planetas Menores, o corpo é considerado como "potencialmente perigoso". Não obstante, não colidiu com a Terra, sendo que voou à distância de 1,5 milhão de quilômetros.
Não se sabe nada sobre as caraterísticas físicas do 2017 VR12, exceto a magnitude absoluta de 20,5. Isso significa que o corpo celeste deveria possuir diâmetro de 250 metros, explicam cientistas do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.
No entanto, outros astrônomos estimam que seu diâmetro possa ser maior e superar a altura do Empire State Building de Nova York. Por exemplo, os astrônomos do observatório Northolt Branch (Londres, Reino Unido), calculam que seu diâmetro poderia atingir 510 metros.

terça-feira, 6 de março de 2018

Força Aeroespacial da Rússia para obter helicópteros de ataque mais avançados até o final do ano

Entendendo o conflito na Síria. Quem luta contra quem e como tudo aquilo começou?

Fevereiro, as Forças de Operações Especiais da Rússia celebram seu feriado profissional.

Imagens fortes: exército norte-americano sofre as maiores perdas em 25 anos (VÍDEO

Uma gravação que acaba de aparecer na rede mostra um suposto ataque do Estado Islâmico, grupo terrorista proscrito na Rússia e em outros países, contra uma patrulha conjunta nigerina e norte-americana no Níger. O vídeo foi transmitido no canal Telegram Directorate 4, que informa sobre conflitos militares.
O ataque aconteceu em outubro do ano passado, quando 11 militares dos EUA e 30 do Níger patrulhavam as regiões de Tillabéri e Tahoua, no sudoeste do país, na fronteira com o Mali. O comboio foi atacado pelos jihadistas depois de uma emboscada, relata a CBS.
O vídeo, supostamente gravado com a câmera de um militar norte-americano, mostra os militares se escondendo atrás de um veículo SUV e respondendo aos terroristas com tiros. Eles também usaram várias granadas de fumaça. Entretanto, um dos membros das forças especiais dos EUA foi gravemente ferido, enquanto dois morreram quando tentavam escapar dos terroristas.
No total, os terroristas mataram 4 militares norte-americanos, 4 do Níger e um intérprete. Segundo o Directorate 4, essas perdas dos EUA foram as maiores na África desde 1993, quando dois helicópteros Sikorsky Black Hawk foram derrubados durante um conflito armado na Somália.
Até o momento, a Sputnik não conseguiu verificar a autenticidade do vídeo.

Estados Unidos estão se preparando para guerra nuclear com China?

Enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, apresenta armas inovadoras, a China continua fortalecendo silenciosamente suas forças estratégicas nucleares, afirma um artigo da revista Asia Times, sublinhando que o crescimento militar chinês é um enigma para o resto do mundo

O caráter secreto das forças nucleares chinesas e seu possível uso foram os temas principais da nova estratégia nuclear recentemente adotada pelo Pentágono, que traçou uma nova política de "dissuasão adaptada" para a China. O novo plano tem por objetivo persuadir os líderes chineses a evitarem passos militares errados que possam resultar rapidamente em um conflito nuclear, segundo opina o autor do artigo, Bill Gertz. Entre tais passos estão possíveis ações provocadoras no mar do Sul da China ou atividades hostis relacionadas a Taiwan ou o Japão, detalha o autor, citado pelo RT
O documento leva em consideração o principal risco que poderia desencadear uma guerra nuclear entre os EUA e a China: um confronto militar que escale até um conflito regional resultando na utilização de mísseis chineses com cargas nucleares.
Nossa estratégia adotada em relação à China é elaborada para evitar que Pequim chegue à conclusão que poderia tirar vantagem através de uso limitado de suas capacidades nucleares, ou achar que qualquer uso de armas nucleares, mesmo limitado, seja aceitável", diz o documento.
Posição de Pequim
Bill Gertz recorda que um dos problemas para Washington é o fato de Pequim recusar participar de conversações oficiais que poderiam esclarecer os objetivos desta "dissuasão adaptada" por parte dos EUA. A China, por sua vez, argumenta que qualquer discussão sobre suas capacidades estratégicas nucleares e não nucleares mina a dissuasão nuclear.
Segundo o jornalista, em 2008, durante negociações bilaterais em Pequim, funcionários estadunidenses insistiram que a China fosse mais aberta quanto às suas capacidades nucleares. Em resposta, o então vice-ministro das Relações Exteriores chinês, He Yafei, declarou que as forças nucleares de seu país são um "tema delicado" e que nem sequer os altos funcionários chineses conheciam o tamanho de seu arsenal nuclear.
Mantendo seu poderio militar nuclear e não nuclear em segredo, a China supõe que os EUA não correrão o risco de um conflito armado sem saber ao certo que tipo de armas Pequim poderia usar. No entanto, a chamada Revisão da Postura Nuclear do Pentágono parece tomar em conta o segredo estratégico chinês, opina Bill Gertz.
Pentágono amplia condições para usar armas nucleares
Enquanto a China continua desenvolvendo novas capacidades, ameaçando os interesses dos Estados Unidos e de seus aliados, o Pentágono está ampliando os limites das condições para utilizar suas próprias forças nucleares em resposta a ataques não nucleares, tais como a destruição de satélites ou ciberataques a redes de energia.
"Os Estados Unidos estão preparados para responder decididamente a uma agressão chinesa nuclear ou não nuclear", aponta o documento.
De acordo com a estratégia do Pentágono, os EUA continuarão buscando o diálogo com a China, utilizando ao mesmo tempo exercícios militares que demonstram suas capacidades nucleares, e aumentando o leque de "opções graduais de resposta nuclear disponíveis ao presidente", conclui Bill Gertz.

Primeiramente encontraram 'megacidade' na Antártida e agora nave espacial? (VÍDEO

Um grupo que investiga supostas formas de vida alienígena assegura que um objeto não identificado detectado em uma ilha no oceano Atlântico é uma aeronave espacial.
O objeto não identificado foi achado na ilha Geórgia do Sul, ao norte da Antártida, com a ajuda do serviço de mapas Google Earth, segundo mostra a gravação publicada no YouTube por Secureteam10, em 3 de março.
Esse canal é especializado na busca e investigação de casos sobre OVNIs, suposta vida alienígena e outros fenômenos não explicados. Desta vez, gravou um objeto voador que deixou traços do seu deslizamento na neve. Assim, é possível supor que se trate de uma nave espacial que caiu na superfície da ilha.
No entanto, diversos especialistas excluíram essa opção enquanto alguns internautas asseguraram de maneira irônica que poderia ser qualquer rocha que caiu da montanha ou mesmo uma avalanche.
Na semana passada, um grupo internacional de cientistas assegurou ter descoberto uma "megacidade" com 1,5 milhões de "habitantes" no centro da Antártida, que resultou a ser uma das maiores colônias de pinguins no mundo.

segunda-feira, 5 de março de 2018

A China e o seu orçamento militar de 175 bilhões. Onde gastarão tanto dinheiro?

'Se quer paz, prepare-se para a guerra': analista comenta novo orçamento militar da China

O aumento do orçamento militar chinês em 2018 reflete a reação de Pequim à situação na região Ásia-Pacífico, afirma Yuri Tavrovsky, especialista em estudos orientais, professor da Universidade da Amizade dos Povos (Moscou).
De acordo com projeto de orçamento que recentemente virou público, os gastos da China aumentarão em 8,1%, para 175 bilhões de dólares (R$ 630 bilhões).
Como Yuri Tavrovsky explicou para a Sputnik, este passo de Pequim é uma reação à situação que está sendo criada em torno da China na região Ásia-Pacífico.
"O aumento dos gastos militares é uma reação bem realista ao que está acontecendo em torno da China nesta região", destacou.
Segundo ele, na China vivem pessoas com "boa visão e audição", que ouvem e veem tudo que acontece, por exemplo, em Washington. Vale lembrar que, há pouco tempo, os EUA chamaram Moscou e Pequim de principais rivais estratégicos de Washington.
Para Tavrovsky, os norte-americanos mantêm uma situação de alta tensão na península coreana e também tentam criar o assim chamado "quadrado" de quatro países — EUA, Japão, Austrália e Índia para conter a China na região, por onde são transportadas 90% das exportações e importações chinesas.
"Tudo isso, claro, leva a China a agir. A famosa sabedoria diz que "se quer paz, prepare-se para a guerra". Acredito que aqui não tem nada de extraordinário. O aumento [do orçamento militar] não é assim tão grande. Ao mesmo tempo, isso deverá conter os concorrentes da China", explicou o professor.
Ele também lembrou o assunto de Taiwan, destacando que nessa área crescem os ânimos separatistas. Tudo se complica com as declarações dos EUA sobre entregas de armas para Taiwan.
Para o professor, um possível conflito na região pode começar não na península da Coreia, mas no estreio de Taiwan, e tal possibilidade preocupa os chineses.
Os dados do orçamento de 2018 foram divulgados nesta segunda-feira, antes da abertura da sessão do 13º Congresso Nacional do Povo, no qual deverá ser discutido o valor, que corresponde, aproximadamente, a 175 bilhões de dólares (R$ 630 bilhões).

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Mísseis táticos russos Iskander-M destroem 'instalações inimigas'

Na província de Astrakhan, no sudoeste da Rússia, foram efetuadas manobras com recurso aos sistemas de lançamento de mísseis táticos Iskander-M.

Uma brigada de mísseis do Distrito Militar Ocidental da Rússia levou a cabo exercícios táticos no polígono de Kapustin Yar, na província de Astrakhan no sudoeste da Rússia. No âmbito das manobras foi realizado com êxito o lançamento do míssil balístico Iskander-M contra os alvos simulando importantes instalações terrestres de um hipotético inimigo.

O míssil foi lançado a uma distância de mais de 100 quilômetros contra um alvo que simulava o posto de comando do suposto inimigo. O alvo foi alcançado com grande precisão. As ações dos efetivos durante a preparação para o lançamento e os resultados de alcance do alvo foram qualificadas como excelentes", diz-se no comunicado ministerial.


Os especialistas confirmaram também o funcionamento conjunto dos sistemas de controlo e de manutenção técnica, bem como os sistemas de lançamento de mísseis e veículos de transporte.



Os exercícios das tropas de mísseis e artilharia do Distrito Militar Ocidental russo começarma em 1 de março e, além de Astrakhan, foram efetuados nos polígonos especializados das províncias de Moscou, São Petersburgo, Nizhny Novgorod, Tambov, Voronezh e Kaliningrado.
Esse lançamento constitui a etapa final dos exercícios táticos. Agora as unidades serão transportadas em plataformas ferroviárias até aos locais de posicionamento permanente.


Caixão de ferro': conheça o trágico fim do submarino secreto norte-coreano (VÍDEO

Apesar de parecer um submarino de brinquedo – de cor vermelha e verde e muito pequeno – esta embarcação norte-coreana ainda hoje lembra a tragédia que aconteceu com seus tripulantes.
Rodeado de muitos bunkers de concreto e emaranhados de arame farpado, o submarino da classe Sango está em uma zona estratégica da Coreia do Sul, a apenas 30 quilômetros da cidade de Gangneung, que sediou os eventos das últimas Olimpíadas de Inverno.
A embarcação norte-coreana é o símbolo do incidente de Gangneung de 1996, quando a Coreia do Norte enviou nela um grupo de comandos ao país vizinho.
Na hora de retirar seus agentes, o submarino encalhou. Para que o inimigo não capturasse a embarcação, os norte-coreanos puseram fogo ao submarino e tentaram voltar à pátria por terra, mas acabaram fracassando. A Coreia do Sul enviou mais de 40 mil soldados, incluindo forças especiais de elite, para seguir os diversionistas. Como resultado do incidente, 24 dos 26 membros da tripulação do navio foram mortos, um se entregou à polícia local e outro nunca foi encontrado.
Vale destacar que onze dos norte-coreanos teriam sido mortos por seus próprios colegas, pois nos corpos não havia sinais de resistência.

Mais tarde, a Coreia do Norte admitiu o incidente de 1996 em Gangneungde, qualificando-o de uma operação de treinamento malsucedida. Como resultado da admissão por Pyongyang, os restos mortais dos agentes foram devolvidos à Coreia do Norte, mas não o submarino. Em 2001, este foi transformado em um museu a céu aberto.
Marinheiros alemães que serviram nos submarinos tipo U-Boot da época da Primeira Guerra Mundial, batizaram suas embarcações de "caixões de ferro", mas, segundo aponta o artigo do National Interest, o infame submarino norte-coreano tem apenas 35 metros de comprimento e menos de quatro metros de boca, sendo assim ainda menor que as embarcações alemãs.
Segundo detalha a revista norte-americana, o interior do barco norte-coreano é extremamente apertado.
"Os três compartimentos são revestidos com uma mistura de tubos, válvulas e equipamento de comunicação; na torre de comando pode ser visto o dano causado pelo fogo. O único objeto de saneamento no submarino é uma pia."
Apenas imaginar os 26 homens, junto com seus equipamentos de mergulho e armas, tentando caber neste espaço reduzido, é um pesadelo para quem sofre de claustrofobia, acrescenta National Interest.
Mesmo assim, apesar das muitas evidências indicando que o exército da Coreia do Norte está mal equipado e tem escassez de alimentos e medicamentos básicos, "não há dúvidas que as forças especiais norte-coreanas representam uma ameaça potencial", afirma o artigo.
Em operações repetidas, de 1968 e 1969 e incursões submarinas, as tropas do país lutaram até à morte, matando até seus colegas ou a eles próprios para evitar serem capturados.
"O equipamento deles pode ser primitivo, mas seu treinamento e motivação são verdadeiramente superiores", resume o artigo.

Bumerang de alta manobrabilidade: para que Rússia está desenvolvendo um novo tanque?

A Rússia iniciou os trabalhos para desenvolver um tanque em plataforma de rodas, segundo afirmou o diretor da empresa produtora VPK (Voyenno-Promyshlennaya Kompaniya), Aleksandr Krasovitsky. Analista militar aponta as perspectivas de tal veículo.

Segundo o diretor da empresa, o veículo será produzido já em breve.
O carro de combate deverá superar os atuais tanques de lagartas no que diz respeito à manobrabilidade e velocidade, assim como à capacidade de superar obstáculos e resistência de sua blindagem. Uma análise do canal RT aponta os detalhes deste blindado e as perspectivas de sua utilização em combate.
Cavalaria ligeira do século XXI
O Bumerang é uma plataforma anfíbia que serve de base para uma séria de veículos de nova geração. Atualmente, os testes do veículo blindado de transporte K-16 e de combate K-17 estão em sua etapa final.
Os tanques de rodas não são muito frequentes nos exércitos que, em geral, dispõem apenas de tanques convencionais de lagartas. Este tipo de tanques é utilizado nas forças armadas de tais países como a China, EUA, França, Itália, Japão, África do Sul ou Suíça.
A vantagem principal dos tanques de rodas é a sua maior manobrabilidade nas estradas ou relevos planos. Seu peso não excede as 20 toneladas (comparado com as 40-55 toneladas dos tanques de lagartas), enquanto sua velocidade em estrada varia entre 90 e 120 quilômetros por hora (frente a 45-55 km\h dos outros tanques). Além disso, os tanques de esteira costumam ser deslocados até à linha de combate por trem ou em caminhões, enquanto os blindados de rodas podem chegar ao lugar necessário por si próprios.
Ao mesmo tempo, os tanques de lagartas superam seus análogos de rodas no relevo acidentado, pantanoso ou arborizado. Também possuem maior poder de fogo e uma blindagem mais forte.
Fator sírio
O protótipo russo de um tanque de rodas baseado na plataforma Bumerang poderá estar pronto nos próximos dois ou três anos, afirmou o analista militar Vadim Koziulin ao canal RT. De acordo com ele, a Rússia tem todos os recursos materiais, científicos e tecnológicos para consegui-lo.
"Para o nosso país, colocar um tanque em rodas não é um problema. A Rússia é o líder mundial na área de construção de tanques. A tarefa é simplificada graças aos modernos módulos de combate, dispositivos robotizados e meios de proteção mais sofisticados, que podem diminuir os problemas ligados à fraca blindagem", sublinhou.
O especialista assinalou que a operação síria foi um dos fatores que estimulou o desenvolvimento de um tanque de rodas. Nas condições desérticas do Oriente Médio, os grupos armados com veículos de blindagem ligeira mostraram maior eficiência do que seus análogos mais pesados.
Os tanques, especialmente os sírios, eram alvos bastante fáceis para os grupos móveis de militantes. A caça aos Jeeps e jihad-mobiles dos terroristas é algo que continua a consumir muito tempo e esforços", comentou Koziulin.
O analista opina que os tanques de rodas poderiam ajudar a resolver muitos destes problemas na Síria, assim como os veículos blindados Terminator, mais rápidos e de maior manobrabilidade do que tanques convencionais.
Apesar da utilização de tanque de rodas ser limitado nas condições russas, o analista tem a certeza que estes poderiam ter uma grande procura nos países do Oriente Médio e Norte de África.