segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

E a arma do dia é... Bomba Grand Slam

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Avanço histórico: pilotos russos efetuam 1º reabastecimento de caças Su-30SM (VÍDEO

Os pilotos da Aeronáutica da Rússia conseguiram com êxito pela primeira vez reabastecer caças Su-30SM em pleno voo, o que aumenta drasticamente a amplitude de ações destas aeronaves de dois lugares.

Pela primeira vez na história da Rússia moderna, os pilotos da Aviação Naval realizaram o reabastecimento em voo de aviões Su-30SM", anunciou o comunicado oficial do Ministério da Defesa russo citado pelo jornal Krasnaya Zvezda.
O documento indica que o reabastecimento foi realizado durante treinamentos efetuados na cidade russa de Eisk, na região de Krasnodar, no sul do país.


Das manobras participaram os pilotos de caças Su-30SM e de bombardeiros táticos Su-24M da Marinha russa e das Frotas do Báltico e do mar Negro. Eles conseguiram aproximar-se do avião cisterna Il-78 mais de 100 vezes e realizar o reabastecimento bem-sucedido.
A manobra realizada permite expandir a amplitude de ações efetuadas a velocidades de cruzeiro de caças Su-30SM, alcançando assim autonomia de voo de 5,2 mil quilômetros, ou seja, dez horas de voo em grandes altitudes.
Os caças-bombardeiros de dois lugares Su-30SM se caracterizam por ter "supermanobrabilidade" graças a seus motores de propulsão vetorial. Além disso, estão equipados com radares AESA e podem usar uma vasta gama de mísseis ar-ar e ar-terra.

Urgente Entrada de tropas sírias em Afrin causará uma catástrofe, diz vice-ministro turco

O vice-ministro das Relações Exteriores da Turquia, Bekir Bozdag, comentou durante uma coletiva de imprensa os relatórios sobre o possível uso de tropas do governo sírio em Afrin, na Síria.
"A notícia do acordo entre o YPG [milícia curda] e o governo sírio para que estes últimos enviem tropas para Afrin apareceu hoje. Estamos seguindo esses relatórios. A informação não nos foi confirmada por meio de canais oficiais. Até onde a gente sabe, ninguém está falando sobre o envio das forças do governo sírio no momento ", disse Bozdag a jornalistas.De acordo com Bozdag, Ankara não acredita nesses relatórios, acrescentando que o país ainda não tinha nenhuma informação sobre o assunto.
No entanto, como afirmou vice-ministro, se as forças armadas sírias entrassem em Afrin para apoiar militantes curdos, isso levaria a uma catástrofe, dando luz verde à divisão do país.
Se o governo sírio entrar [Afrin] para apoiar o YPG, ele abrirá caminho para uma catástrofe", disse Bozdag.
Falando sobre o curso da operação militar da Turquia na área denominada de Olive Branch, o político afirmou que o avanço continuaria conforme o planejado.
Sobre a possibilidade de um impasse com as forças curdas apoiadas pelos EUA no terreno, ele espera que não seja necessário estender a ofensiva a Manbij, pois todas as questões existentes poderiam ser resolvidas através do diálogo.
No entanto, esta informação foi refutada pelo representante do YPG em Afrin Brusk Haseke, que os chamou de notícias falsas em sua entrevista ao Sputnik.
Dirigindo-se à questão no início do dia, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, afirmou que, no caso de as tropas entrarem na cidade para apoiar os terroristas (referindo-se às forças do YPG), "ninguém vai parar" o exército turco.

Ancara: Ninguém impedirá Turquia se exército sírio entrar em Afrin para proteger curdos

O ministro das Relações Exteriores da Turquia comentou as recentes comunicações da mídia estatal síria que as forças pró-governamentais sírias vão entrar em Afrin em "poucas horas".
"Nós iniciamos a operação em Afrin para nos livrarmos da ameaça à nossa segurança. Nós ainda insistimos nisso. Agora a questão é – as forças do regime [do presidente sírio Bashar Assad] vão entrar em Afrin ou não? Caso elas entrem, qual será seu propósito?", perguntou o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, durante uma emissão do canal turco NTV.
Caso elas entrem para eliminar as Unidades de Proteção Popular (YPG), não tem problema. Caso eles apoiem os terroristas, ninguém vai nos impedir. Isso é válido para Afrin, Manbij e o leste do Eufrates", afirmou.
A afirmação foi feita depois de, mais cedo no mesmo dia, um alto funcionário curdo, Badran Jia Kurd, ter declarado à agência Reuters que as forças curdas sírias e o governo do país concordaram em instalar tropas do exército sírio ao longo das posições fronteiriças na área de Afrin a fim de conter a operação turca e que os militares entrariam na cidade cercada de Afrin nos próximos dois dias.
Contudo, essa informação foi desmentida pelo representante das YPG em Afrin, Brusk Haseke, que em entrevista à Sputnik a qualificou como notícia falsa, frisando que as forças governamentais sírias não vão entrar em Afrin.
De acordo com o que ele explicou, devido às informações falsas, os civis em Afrin e em Aleppo estão erroneamente acreditando que o exército sírio entrou na cidade, mas se tratou apenas de ônibus civis.
Haseke especificou que se o exército sírio entrar em Afrin, as YPG não vão esconder essa informação da opinião pública.
Em 20 de janeiro, a Turquia iniciou em Afrin a operação militar Ramo de Oliveira, tendo como objetivo eliminar forças das YPG, alegadamente relacionadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que Ancara considera como grupo terrorista. Damasco condenou firmemente a operação militar turca, qualificando-a como violação da soberania do país.

Fonte: exército turco começa bombardeio de artilharia em grande escala de Afrin

Exército turco começou o bombardeio de Afrin para impedir a entrada das tropas sírias, informa o portal libanês Al-Masdar News.
Por sua vez, o canal libanês Al-Mayadeen também comunicou sobre o incidente citando seu correspondente presente no local. De acordo com Al Mayadeen, pelo menos oito pessoas resultaram feridas neste ataque. No entanto, nenhuma das partes do conflito confirmou estas informações.
Segundo canal CNN Turk, o presidente Erdogan, em conversa telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o governo sírio enfrentará consequências se fizer um acordo com as milícias YPG. 
Uma fonte no gabinete de Erdogan destacou que os líderes tiveram esta conversa mais cedo na segunda feira (19) e discutiram o desenvolvimento da situação em Afrin e Idlib.
"As partes confirmaram a intensão de coordenar suas ações na luta antiterrorista e também abordaram a questão da implementação de postos de observação perto da zona de desescalada em Idlib", acrescentou a fonte.
Assessoria de imprensa do Kremlin, comentando o assunto, também sublinha que durante a conversa a operação turca foi uma questão abordada especificamente.
Em 20 de janeiro, a Turquia iniciou em Afrin a operação militar Ramo de Oliveira, tendo como objetivo eliminar forças das YPG, alegadamente relacionadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que Ancara considera como grupo terrorista. Damasco condenou firmemente a operação militar turca, qualificando-a como violação da soberania do país.

Mídia: Forças pró-Síria entrarão em Afrin em 'poucas horas

Enquanto Damasco ainda não comentou as informações, um representante oficial das Unidades de Proteção Popular (YPG) desmentiu anteriormente notícias sobre o exército sírio estar se preparando para entrar em Afrin.
O canal estatal sírio Ikhbariya noticiou que as forças pró-Síria vão entrar na cidade de Afrin em "poucas horas".
Forças populares entrarão em Afrin em poucas horas", afirmou Ikhbariya, citando o próprio correspondente.
Mais cedo no mesmo dia, o oficial de alto escalão curdo, Badran Jia Kurd, afirmou à agência Reuters que as forças curdas sírias e o governo do país concordaram instalar tropas do exército sírio ao longo das posições fronteiriças na área de Afrin a fim de conter operação turca, e que os militares pretendem entrar em Afrin depois de dois dias de instalados.
"Nós podemos cooperar com qualquer lado que nos ofereça uma mão à luz dos crimes bárbaros e silêncio internacional", assinalou Jia Kurd.
Ele enfatizou também que o acordo firmado é plenamente militar e não inclui medidas políticas quaisquer.
No que se refere a assuntos políticos e administrativos da região, serão concordados com Damasco em estágios posteriores por meio de negociações diretas ou discussões", acrescentou.
Na semana passada, o comandante das YPG em Afrin, Rojhat Roj, desmentiu as notícias de que os combatentes curdos teriam firmado acordo com Damasco para instalar tropas sírias na região a fim de repelir forças turcas.
Enquanto isso, outro comandante das YPG, Sipan Hemo, declarou que o exército sírio deveria tomar mais responsabilidade pela defesa de Afrin contra ações da Turquia, descritas como "invasão", ao apelar para Damasco "enviar imediatamente forças adicionais às regiões fronteiriças com a Turquia".
Uma fonte familiar da situação comentou à Sputnik que as Forças Armadas sírias entrarão no território fronteiriço com a Turquia na área de Afrin nos próximos dias.
Em 20 de janeiro, a Turquia iniciou em Afrin a operação militar Ramo de Oliveira, tendo como objetivo eliminar forças das YPG, alegadamente relacionadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que Ancara considera como grupo terrorista. Damasco condenou firmemente a operação militar turca, qualificando-a como violação da soberania do país.

Lavrov: Moscou não aceitará declarações do Irã que exigem destruir Israel

Rússia não aceitará declarações do Irã segundo as quais Israel deve ser erradicado da face da Terra, avisou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
Para Moscou, as intenções de destruir Israel são inaceitáveis, destacou Lavrov.
"Repetidamente alegamos que não podemos aceitar as declarações que exigem destruir Israel, erradicá-lo da face da Terra, por ser uma entidade sionista", lembrou.
Acho que esse é o caminho absolutamente incorreto para promover seus próprios interesses", disse.
Além disso, o ministro sublinhou que "não estamos [Rússia] de acordo com tentativas de considerar qualquer problema regional através de luta contra Irã".
Este mês, as Forças de Defesa de Israel alegadamente derrubaram um drone iraniano na Síria. Além disso, Israel realizou ataques contra baterias de defesa antiaérea sírias em resposta à queda de um caça israelense F-16 pelas forças sírias. 
Israel atacou 12 posições na Síria, entre as quais oito aviões sírios e três baterias antiaéreas. Após o incidente, o Ministério das Relações Exteriores iraniano desmentiu a presença militar de seu país na Síria, negando ter relação com o drone abatido.
Ademais, para esclarecer a situação com o acidente do drone, será possível somente com a ajuda de mecanismos da ONU, aconselhou.
O ministro confirmou que as relações entre Israel e Irã "se tornam cada vez mais tensas", mas isso provêm de razões históricas.
Nessa conexão, Lavrov lembrou que em 6 de dezembro de 2017, o presidente dos EUA declarou que seu país reconhece a cidade de Jerusalém como capital de Israel e anunciou a transferência da embaixada norte-americana, que atualmente se encontra em Tel Aviv.
Assim, destacou o alto diplomata, "tais ações aumentam o risco de agravar ainda mais a situação na região, que atualmente é deplorável"
Em sua opinião, tal passo também se baseia na política anti-iraniana.

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domingo, 18 de fevereiro de 2018

EXCLUSIVO: Marinha considera auxílio francês no projeto do futuro porta-aviões brasileiro

Por Roberto Lopes*


Nem o descomissionamento do porta-aviões São Paulo (A-12) um ano atrás, nem a trágica perda no mar, em 2016, de um caça AF-1 do Esquadrão VF-1, nem a drástica redução do plano de modernizar os jatos Skyhawk A-4KU da Força Aeronaval – confirmada a este jornalista pelo próprio Comandante da Marinha, Leal Ferreira, em agosto passado –, nada disso pesa no sentido de amortizar, na cúpula da Marinha do Brasil (MB), sua determinação em possuir um novo navio-aeródromo – e, dessa vez, um fabricado no país.


Conforme resumiu, recentemente, o colaborador do Poder Naval, Luiz Monteiro, “a MB pretende manter sua aviação de asa-fixa. Lutou muito por isso e entende ser viável no planejamento de longo prazo”.
O programa do futuro porta-aviões brasileiro vem sendo delineado nas salas da Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM), sediada no Rio de Janeiro.
O momento atual é o de explorar ideias e possibilidades. Os chamados Requisitos de Estado Maior (REM) e Requisitos de Alto Nível de Sistemas (RANS) serão definidos posteriormente.
O almirante de esquadra Eduardo Leal Ferreira tem ouvido muitas sugestões dos seus especialistas, inclusive a de sua Força negociar uma participação da indústria naval francesa na empreitada.

Esta presença se daria de duas formas (complementares): pela compra dos planos de construção (sem incluir as instalações nucleares) do NAe Charles De Gaulle, da Marine Nationale, e pela contratação de uma assessoria técnica, possivelmente da empresa Naval Group (antiga DCNS), que fabricou o navio.
Custo-benefício – A legislação francesa proíbe a transferência de equipamentos nucleares sensíveis (como o reator naval do Charles De Gaulle) para outros países, mas, segundo o Poder Naval pôde apurar, nem a ideia de um NAe brasileiro de propulsão nuclear está, nesse momento, liminarmente afastada. Até porque a MB se prepara para incorporar um submarino de propulsão nuclear.
Mas a definição acerca do tipo de propulsão não é assunto para agora. Possivelmente para daqui a dez anos, ou um pouquinho antes, em algum momento da metade final da década de 2020.
O que já se sabe: o custo de construção de um navio-aeródromo de propulsão nuclear costuma ser cerca de 50% maior do que o da fabricação de um de propulsão convencional.
O investimento em um navio desse tipo com propulsão convencional – como o Charles de Gaulle – é de cerca de 3,5 bilhões de dólares.
Já um navio-aeródromo de propulsão nuclear não sai por menos de uns 5,25 bilhões de dólares.
Um navio-aeródromo sem catapultas, dotado de rampa “ski-jump”, mas com aparelho de parada, custaria por volta de 2,8 bilhões.
O navio de assalto anfíbio da Classe Juan Carlos I (classificado como de Projeção Estratégica), de 27.000 toneladas, equipado com doca alagável, sai por cerca de 1,5 bilhão de dólares (preço pedido à MB pelo Naval Group para fazer a remotorização e algumas outras reformas do NAe São Paulo…).
Em termos de relação custo-benefício, o que se estima é que o investimento em um porta-aviões moderno precisa ser, forçosamente, diluído ao longo dos 55 anos previstos para a operação do navio.
Outra decisão que parece já agora bastante amadurecida na cúpula da MB: nosso próximo porta-aviões não precisará ser um monstrengo de 55.000 toneladas (mais de duas vezes o tamanho do porta-helicópteros Ocean, comprado pela MB), conforme o Naval Group já mencionou, de forma insistente, para os militares brasileiros.
A equipe da DGePEM calcula que a embarcação deverá ter suas dimensões mais próximas das medidas do De Gaulle: 261,5 m de comprimento (o Ocean tem 203,4 m), 64,3 m de boca (o Ocean tem 35 m), 9,43 m de calado (o do Ocean é de 6,5 m), e deslocamento de 42.500 toneladas (o do porta-helicópteros britânico é de 21.500).
Poder de combate – As fontes ouvidas pelo Poder Naval sobre o assunto indicam que o importante é que o NAe seja capaz de embarcar 24 aeronaves de alto desempenho, tais como o Boeing Super Hornet, o Dassault Rafale ou o Gripen Marine.
E que, de quebra, leve também um pequeno destacamento de alerta aéreo antecipado, configurado por até três E-2D Hawkeye ou outras aeronaves com essa capacidade.
Especialistas como o colaborador do Poder Naval Luiz Monteiro entendem que, mesmo sem porta-aviões, a MB não está impedida de já na próxima década, possuir aeronaves de alto desempenho, com capacidade de pouso e decolagem em navios.
De acordo com esse raciocínio, a princípio esses aviões da Força Aeronaval operariam em navios de outras marinhas, a fim de manter a capacitação dos pilotos. Até que seu futuro navio-aeródromo entre em operação, nos anos de 2030.
Monteiro, que é engenheiro naval, observa:
“Se os estudos de exequibilidade já iniciados definirem que o futuro navio-aeródromo da MB será de propósitos múltiplos, com doca alagável e capacidade de operar aeronaves de pouso vertical e decolagem curta [caso do espanhol Juan Carlos I], na década de 2020 deve começar a introduzir, aos poucos, aeronaves como o F-35B.
Na hipótese de concluir que o melhor seria operar um navio-aeródromo CATOBAR (Catapult Assisted Take-Off But Arrested Recovery), deverá nos anos de 2020, introduzir aeronaves como o Rafale M, F/A-18 E/F, ou o Gripen M.
Isso permitirá que a MB possua aeronaves de alto desempenho, plenamente capazes de responder a qualquer conflito ou missão que venha a surgir, operando desde base em terra, até a incorporação do futuro NAe, cerca de uma década depois”.