terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Inteligência americana desvenda suposto preparo de ciberataque norte-coreano contra EUA

De acordo com um relatório dos serviços secretos estadunidenses, publicado nesta terça-feira (13), a Coreia do Norte estaria preparando operações no campo de cibersegurança para recolher dados de inteligência ou efetuar ataques contra os EUA e a Coreia do Sul.

Além de Pyongyang, o documento indica como possíveis "ciberatacantes" Teerã e Moscou.
"Há uma oportunidade de que a Coreia do Norte, fortemente sancionada, use ciberoperações para arrecadar dinheiro, recolher dados de inteligência ou efetuar ataques contra a Coreia do Sul e os EUA", alertou Dan Coats, diretor da Inteligência Nacional dos EUA."
A Rússia, o Irã e a Coreia do Norte estão testando os ciberataques mais agressivos, que representam uma ameaça cada vez maior para os EUA e seus aliados", disse Coats durante reunião anual do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA sobre os desafios internacionais.
"As ciberoperações persistentes e disruptivas vão continuar sendo realizados contra os EUA e nossos aliados europeus, com o uso das eleições como um instrumento para minar democracia", adiantou. De acordo com o relatório, as armas antissatélite russas e chinesas poderiam atingir o nível de capacidade operacional nos próximos anos.
Ao comentar o documento, Coats indicou que Washington espera que Moscou se torne mais encorajada e disruptiva ao efetuar ciberataques contra a Ucrânia no ano que vem.
O relatório finalmente lançou a luz sobre as declarações estadunidenses quanto à alegada violação russa do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, ou Tratado INF, ao desenvolver os mísseis de cruzeiro de baseamento terrestre.
Enquanto isso, as revelações também tocaram o assunto sírio, ao afirmar que as Unidades de Proteção Popular curdas poderiam estar procurando autonomia na Síria, mas "vão encontrar resistência por parte da Rússia e da Turquia".

Conheça poder destrutível do navio antissubmarino russo Admiral Vinogradov (VÍDEO

A tripulação da fragata antissubmarino Admiral Vinogradov da Frota do Pacífico da Rússia acaba de realizar as manobras navais que com êxito realizou o lançamento de foguetes e outras peças de artilharia.
Durante treinos de três dias no mar do Japão (também conhecido como o mar do Leste), que incluíram ataques contra alvos costeiros, aéreos e navais, os marinheiros do navio também dispararam projéteis de 100 milímetros contra instalações localizadas em polígonos terrestres.
No decurso dos exercícios, o Admiral Vinogradov utilizou artilharia, provou as capacidades de seus sistemas de mísseis antiaéreos Kinzhal, destruiu minas marinhas flutuantes e alcançou tarefas de defesa passiva.

Inteligência americana desvenda suposto preparo de ciberataque norte-coreano contra EUA

De acordo com um relatório dos serviços secretos estadunidenses, publicado nesta terça-feira (13), a Coreia do Norte estaria preparando operações no campo de cibersegurança para recolher dados de inteligência ou efetuar ataques contra os EUA e a Coreia do Sul.
Além de Pyongyang, o documento indica como possíveis "ciberatacantes" Teerã e Moscou.
"Há uma oportunidade de que a Coreia do Norte, fortemente sancionada, use ciberoperações para arrecadar dinheiro, recolher dados de inteligência ou efetuar ataques contra a Coreia do Sul e os EUA", alertou Dan Coats, diretor da Inteligência Nacional dos EUA.
"A Rússia, o Irã e a Coreia do Norte estão testando os ciberataques mais agressivos, que representam uma ameaça cada vez maior para os EUA e seus aliados", disse Coats durante reunião anual do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA sobre os desafios internacionais.
"As ciberoperações persistentes e disruptivas vão continuar sendo realizados contra os EUA e nossos aliados europeus, com o uso das eleições como um instrumento para minar democracia", adiantou.

Ministro da Defesa israelense: 'não aceitaremos nenhuma limitação na Síria'

O ministro israelense da Defesa, Avigdor Lieberman, comentou os eventos do sábado: militares israelenses declararam ter interceptado um drone iraniano, que violou o espaço aéreo do país vindo do território sírio. Como resposta, a Força Aérea de Israel atacou uma base de drones na área de Palmira e perto de Damasco.

Aqui não há restrições, não aceitaremos nenhuma limitação. Nós agimos com determinação e respondemos a qualquer provocação. Nós vamos continuar defendendo nossos interesses vitais de segurança. Vou parafrasear um provérbio famoso: 'não é hora de ladrar, mas de morder'. Nossa mordida é forte, eu espero que não seja necessário fazê-lo", afirmou Avigdor Lieberman durante visita à cidade israelense Quriate-Chemoná. 
O ministro da Defesa explicou que cada parte envolvida no conflito possui sua própria visão quanto aos eventos. 
"É evidente que cada parte tem seus próprios interesses. Cada lado vê um quadro diferente. Durante os anos da guerra civil na Síria, nós fomos capazes de evitar disputa aberta, sendo este um grande êxito", assinalou. 
O ministro comentou pela primeira vez os eventos que viram à tona em 10 de fevereiro, quando as Forças de Defesa de Israel reportaram que seu helicóptero de ataque tinha sido derrubado por um drone iraniano sobre a área disputada nas Colinas de Golã, sendo este o centro do conflito entre a Síria e Israel.  
Respondendo ao incidente, Israel realizou uma série de ataques contra instalações militares sírias no território de onde pode ter sido controlado o drone. Um caça F-16 de Israel acabou sendo derrubado pelos sistemas de defesa antiaérea da Síria e caiu em território israelense, provocando uma nova onda de ataques israelenses à Síria. 
Por sua vez, o ministro da Defesa sírio assinalou que o país respondeu ao ataque aéreo, prevenindo um ato de agressão.  
Já o lado iraniano, através do porta-voz do Ministério da Defesa do país, Bahram Ghasemi, desmentiu informações sobre a presença militar iraniana na Síria. 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Drone iraniano derrubado em Israel é cópia de veículo norte-americano (VÍDEO

O drone iraniano, que foi derrubado no território israelense no dia 10 de fevereiro, trata-se de uma cópia do VANT estadunidense RQ-170 Sentinel.
Ao analisar o vídeo divulgado pelas forças defensivas de Israel, o analista do portal Aviationist, Michael Cruickshank, chegou à conclusão de que é um drone idêntico ao Saeqeh, que a Guarda Revolucionária iraniana apresentou pela primeira vez em 2016.
Ao mesmo tempo, um especialista israelense em aviação, Tal Inbar, confirmou a informação, adicionando que as imagens não permitem determinar o modelo concreto do veículo, informa The Times of Israel.
O design do Saeqeh se baseia no drone estadunidense Lockheed Martin RQ-170, que foi interceptado pelo Irã em 2011 depois de entrar no espaço aéreo da República Islâmica, vindo do Afeganistão.
Em 2014, Teerã anunciou que havia realizado com êxito testes do seu próprio modelo de drone e que é capaz de lançar sua linha de produção.

O maior ataque aéreo israelense contra a Síria em 36 anos!

Irã tem base militar na Síria?

A chancelaria russa não dispõe de dados sobre a possível existência de uma base militar do Irã perto de Palmira, disse vice-ministro do Exterior russo, Mikhail Bogdanov.

Não disponho dessa informação", afirmou vice-ministro sendo perguntado sobre a existência da uma base iraniana perto de Palmira.

No que diz respeito ao recente incidente no espaço aéreo de Israel e Síria, Bogdanov apelou às partes para que mantenham calma e não provoquem a escalada da tensão na região.
Apelamos a todos à calma, para não permitir uma escalada muito perigosa nos países da região", declarou Mikhail Bogdanov.

As declarações do vice-chanceler russo vêm alguns dias depois da derrubada de um caça israelense pelo sistema de defesa aérea sírio.
No sábado (10), militares israelenses declararam ter interceptado um drone iraniano que violou o espaço aéreo do país vindo do território sírio. Como resposta, a Força Aérea de Israel atacou uma base de drones na área de Palmira, ao que a Síria, por sua vez, respondeu com fogo de baterias antiaéreas, acabando por derrubar um avião israelense. A tripulação conseguiu se ejetar

domingo, 11 de fevereiro de 2018

SS6 derrubado F16 - Jugoslávia

F-16 israelense derrubado pela Síria. E agora?

F-16I Sufa, o caça feito sob medida para Israel

EUA estariam preparando 'arma perfeita' contra submarinos russos e chineses

De acordo com a edição norte-americana National Interest, em janeiro deste ano a Marinha dos EUA recebeu um navio não tripulado capaz de detectar submarinos silenciosos.

O comprimento do navio Sea Hunter (Caçador Marinho), entregue à Marinha dos EUA no âmbito do programa de criação de navios não tripulados para vigilância de submarinos diesel-elétricos (ACTUV, sigla em inglês), corresponde a 40 metros, enquanto sua velocidade máxima pode atingir 27 nós (ou 50 km/h). De acordo com a edição, este navio é a maior embarcação não tripulada do mundo.
Segundo estimam os militares, o Sea Hunter pode se tornar o primeiro exemplar de uma nova classe de navios não tripulados capazes de percorrer distâncias enormes. Vários especialistas indicam que a exploração do novo navio é mais barata em comparação com os contratorpedeiros tradicionais, uma vez que a exploração de um navio não tripulado custaria à Marinha dos EUA entre US$ 15 e 20 mil por dia, enquanto um contratorpedeiro exige o gasto diário de US$ 700 mil.
De acordo com NI, levando em consideração o aumento da quantidade de submarinos dos possíveis adversários dos EUA, o aperfeiçoamento da defesa antissubmarino representa para o país uma tarefa inadiável. Segundo várias estimativas, até 2030, a China aumentará a quantidade de seus submarinos diesel-elétricos até 75. O NI aponta também os êxitos da Rússia na recuperação da sua frota submarina arruinada após o fim da Guerra Fria.
Para vários especialistas, o Sea Hunter pode ser adotado em serviço da Marinha dos EUA já neste ano. Ademais, em dezembro do ano passado a Marinha norte-americana assinou o contrato para a criação de mais um navio não tripulado.

Eis os 'velhos guerreiros' que estão em serviço na Rússia e EUA há mais de 50 anos

As grandes potências investem enormes recursos no potencial de seus exércitos, e as notícias sobre o desenvolvimento de novos equipamentos bélicos, cada vez mais sofisticados, surgem quase diariamente. Mas até os exércitos mais avançados possuem “ases na manga” na forma de armamentos utilizados há décadas e que comprovaram sua alta eficácia.
Por razões financeiras ou capacidades de produção, nenhum país é capaz de rearmar todo o seu exército com um novo armamento de um dia para outro. Sendo assim, é bastante comum manter no exército "veteranos" que vêm demonstrando seu alto potencial há muito tempo.
Nesta matéria a Sputnik destacou várias armas deste tipo, que estão em serviço ativo na Rússia e nos Estados Unidos há mais de meio século.
Lançador múltiplo de foguetes BM-21 Grad
Herdeiros do famoso Katyusha, os sistemas de lançadores múltiplos de foguetes Grad entraram em serviço do exército soviético em 1963. De sua “mãe”, o Grad herdou o poder de fogo, simplicidade e fiabilidade.
Lançador múltiplo de foguetes BM-21 Grad
© SPUTNIK/ VITALY ANKOV
Lançador múltiplo de foguetes BM-21 Grad
Até agora, os sistemas deste tipo mantêm suas posições no exército da Rússia, bem como de outros cinquenta países. Em 20 segundos, o Grad é capaz de disparar 40 projetis reativos e atingir alvos a distâncias de 25 a 30 quilômetros.
Metralhadora M2 Browning
A metralhadora de calibre.50 (12,7mm), M2 Browning é um verdadeiro veterano das Forças Armadas dos EUA. Adotada em serviço há 85 anos, em 1933, esta arma continua permanecendo em serviço ativo até hoje, marcando presença em todas as guerras de que Washington e seus aliados participaram desde a Segunda Guerra Mundial.
M2 Browning norte-americano
M2 Browning norte-americano
A arma se instalava em carros todo-terreno, tanques, veículos blindados, helicópteros e até serviu como um fuzil de precisão, demonstrando um sucesso considerável. Os EUA fabricaram cerca de três milhões de unidades da M2, algumas das quais até chegaram à URSS no âmbito do programa Lend-Lease para ajudar as tropas soviéticas a se protegerem contra os ataques aéreos da Alemanha nazista.
Bombardeiros estratégicos Tu-95 e B-52
Os dois pilares da aviação estratégica da URSS e dos EUA entraram em serviço quase simultaneamente e, em muitos aspectos, têm um destino semelhante.
Hoje em dia, dos Tu-95, adotados em 1956, 60 aeronaves permanecem em serviço, enquanto dos B-52 norte-americanas, incorporados no exército dos EUA em 1955, 65 aviões continuam voando e cumprindo suas missões.
Bombardeiro estratégico russo Tu-95MS
© SPUTNIK/ ANTON DENISOV
Bombardeiro estratégico russo Tu-95MS
Desenvolvidos inicialmente para lançar bombas atômicas sobre o território de um possível adversário, posteriormente os dois bombardeiros estratégicos foram requalificados para combater ameaças menos "apocalípticas".
Os EUA empregaram seus B-52 como portadores de bombas convencionais durante as guerras no Vietnã, Iraque, Iugoslávia e Afeganistão, enquanto a Rússia batizou seus Tu-95, equipados com modernos mísseis de cruzeiro, durante a operação antiterrorista na Síria.
Bombardeiro estratégico B-52 da Força Aérea dos EUA
Bombardeiro estratégico B-52 da Força Aérea dos EUA
Vale destacar que os dois aviões não pretendem abandonar seu serviço. O Pentágono ampliou a vida útil dos B-52 até 2040, o que coincide com os planos da Defesa Russa quanto ao Tu-95.
Lançador de granadas RPG-7
O RPG-7, imediatamente reconhecível, entrou em serviço na União Soviética em 1961, e até hoje é o lançador de granadas antitanque mais popular do mundo.
As principais vantagens do RPG-7 são a simplicidade, durabilidade, infalibilidade e um potencial quase inesgotável de modernização. Essas qualidades permitiram produzir mais de nove milhões de lançadores de granadas dessa família.
Soldado russo com RPG-7
© SPUTNIK/ MIKHAIL VOSKRESENSKY
Soldado russo com RPG-7
O moderno exército russo continua empregando o RPG-7V2, dotado de uma ampla gama de munições capazes de alcançar qualquer alvo terrestre.
A arma se mostrou tão bem-sucedida que mesmo os EUA fabricaram suas cópias para os aliados de Washington "acostumados" ao armamento soviético, em vez de seus análogos ocidentais.
Veículo blindado M113
O M113 foi lançado na produção em série em 1960, e até agora representa o veículo blindado de transporte de pessoal com lagartas mais popular do planeta. No total, foram fabricados 85 mil veículos deste tipo.
Veículo blindado de transporte de infantaria M113 de produção norte-americana
Veículo blindado de transporte de infantaria M113 de produção norte-americana
A lista de suas modificações inclui variantes para a infantaria, morteiros autopropulsadas, versões antitanque e antiaérea, para engenharia, de reparação, etc.
Hoje em dia, o exército dos EUA mantém cerca de 5 mil unidades de M113 em serviço ativo. Outros 8 mil se encontram em reserva.

Irã declara fim 'da época dos ataques impunes' na Síria

O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, declarou o fim "da época dos ataques impunes" depois do incidente na fronteira da Síria com Israel.

O povo sírio provou desta vez que responderá a qualquer ato de agressão", disse o secretário citado pela agência iraniana Tasnim.
Ali Shamkhani sublinhou que os representantes do exército iraniano estão na Síria apenas como conselheiros militares.
No sábado (10), militares israelenses declararam ter interceptado um drone iraniano que violou o espaço aéreo vindo do território sírio. Como resposta, a Força Aérea de Israel atacou a base de drones na área de Palmira, ao que Síria, por sua vez, respondeu com fogo de defesa antiaérea e derrubou um avião israelense. A tripulação conseguiu se ejetar.
Mais tarde foi informado que Israel realizou mais um ataque contra 12 instalações militares sírias e iranianas na Síria. Damasco acusou Israel de agressão.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Brasil só aceita saída pacífica para disputa entre Venezuela e Guiana, diz Jungmann

 Em missão oficial à região norte da América do Sul, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, acompanhado dos ministros da Justiça, Torquato Jardim, e do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, estabeleceu acordos de cooperação com a Guiana para combate aos crimes transnacionais.
Os compromissos abrangem parcerias no enfrentamento aos crimes de tráfico de drogas, de armas, pessoas, contrabando e descaminho.
Este encontro é a continuidade de uma série de reuniões bilaterais realizadas com todos os países da América do Sul, com exceção da Venezuela, cujo ministro da Defesa não respondeu a um convite feito há mais de dois meses por seu contraparte brasileiro.
Na oportunidade pautas como crimes cibernéticos, terrorismo, capacitação militar, troca de informações, atuação conjunta nas fronteiras e parceria nos sistemas de vigilância e monitoramento Sisfron e Sivam foram discutidas.
Indagado sobre o contencioso entre a Venezuela e a Guiana, na questão de Essequibo, objeto de disputa entre os dois países, o ministro Raul Jungmann declarou:
“O dissenso do Essequibo diz respeito à Venezuela e à Guiana, mas o Brasil, que possui uma das maiores fronteiras do mundo, construiu seus limites sempre por vias diplomáticas, ou recorrendo ao arbitramento, deixa sua história como um legado de que a solução pacífica para os litígios de fronteiras é fundamental para a estabilidade da região”.
Jungmann acrescentou: “Não se pode admitir, portanto, para o equilíbrio da região, qualquer saída pela força. O Brasil não aceita essa possibilidade e isso vale não só para esse dissenso, como para qualquer outro, pois esse é um princípio constitucional de nosso País”, disse o ministro.
Foto: Tereza Sobreira/MD
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa

Moscou está preocupada por escalada de tensões entre Israel e Síria

A Rússia expressou sua preocupação quanto aos ataques aéreos israelenses contra a Síria e apelou a todas as partes do conflito para que mostrem moderação e respeitem a soberania síria, destaca o comunicado do MRE russo.
"Moscou está seriamente preocupada com os últimos desenvolvimentos da situação [na região] e os ataques contra a Síria. Especial preocupação suscita o perigo de escalada das tensões no interior e ao redor das zonas de segurança na Síria, cuja criação é um fator importante  para diminuir violência na Síria", sublinha o comunicado.
Ao mesmo tempo, o ministério russo apela às partes para que "mostrem moderação e evitem quaisquer situações que possam resultar no agravamento da situação". Ademais, Moscou considera necessário demonstrar o "respeito incondicional pela soberania e integridade territorial da Síria e de outros países da região".
Segundo comunica a Chancelaria russa, as tropas governamentais sírias "cumprem os acordos existentes destinados a garantir a manutenção sustentável das zonas de segurança no sudoeste do país".
Além disso, o comunicado da Chancelaria russa avisa que "é absolutamente inadmissível criar ameaças à vida e segurança dos militares russos, posicionados na República Árabe Síria a convite do governo legítimo do país" e cuja missão é "prestar apoio [às forças sírias] no combate ao terrorismo".
Mais cedo foi informado que os militares israelenses relataram um "fogo massivo antiaéreo sírio", que derrubou um caça F-16 ao norte de Israel. Os pilotos do avião estão salvos.
Após a derrubada do avião, Israel ativou os sistemas de alarme de ataque aéreo no norte do país e fechou uma parte de seu espaço aéreo. Por sua parte, a agência síria SANA informa, citando fontes militares, que os meios sírios de defesa antiaérea alcançaram mais que um avião israelense.