terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Tanques, dinheiro e canos fumegantes: por que Londres teme Moscou?

Sistema fraco de defesa antiaérea, tanques obsoletos, falta de mísseis de cruzeiro e vulnerabilidade diante de ciberataques; em caso de guerra, Londres não seria capaz de encarar a Rússia. Foi assim que o chefe do Estado-Maior britânico, general Nick Carter, estimou o potencial de seu país.
Diferença em potenciais
Não é a primeira vez que o general Carter incita medo: Moscou tem mísseis de médio alcance, russos deslocam rapidamente suas tropas, Kremlin possui enorme quantidade de tanques e artilharia, mísseis de cruzeiro Kalibr acertam alvos dolorosamente, ninguém se compara a Moscou no que diz respeito à guerra radioeletônica, e assim por diante. 
Por sua vez, de acordo com estimativas do Estado-Maior britânico, o potencial de Londres é muito baixo. Reino Unido não compra novo material blindado há muito tempo. Sua defesa antiaérea não é capaz de repelir ataques do céu, sem contar na frota que presencia falta severa de navios, "deixando país extremamente vulnerável diante de possível ataque da Rússia".
Sem dúvidas, Nick Carter tem razão, especialmente ao imaginar confronto somente entre os dois países, ou seja, sem envolver OTAN. As Forças Armadas da Rússia superam o exército britânico mais de seis vezes, possuindo em média um milhão de militares contra apenas 150 mil soldados britânicos. Em termos de tanques, Londres está bem longe já que Moscou possui 2.700 T-72, T-80 e T-90 (junto com 17 veículos blindados em armazéns) contra 227 tanques britânicos Challenger II. Quanto à aviação, a situação é similar: o exército russo conta com 3,5 mil aviões e helicópteros, por sua vez, o Reino Unido tem apenas 900 aeronaves. Em relação a outros tipos de armamento, desde veículos de combate de infantaria até artilharia reativa, os números dos dois países são similares.
No que se refere ao potencial nuclear, é melhor nem comparar, uma vez que a Rússia possui sete mil ogivas nucleares, enquanto as Forças Armadas britânicas contam com duzentas. 
Contudo, não é razoável considerar militares britânicos como palitos. Primeiro, o país possui uma tradição militar de vários séculos e uma experiência rica na hora de guerrear. Do ponto de vista geográfico, Londres não é o melhor lugar para ser invadido. Para invadir, militares russos precisariam capturar a França e todos os países no caminho.
Terceiro, o orçamento militar de Moscou e de Londres é mais ou menos igual, correspondendo aproximadamente a US$ 50 bilhões (R$ 161 bilhões). Os dois países possuem uma potente base industrial capaz de acelerar produção militar, caso seja necessário. 
Finalmente, por atrás do Reino Unido está toda a potência da Aliança Atlântica, que pelo menos promete defender seus integrantes. Então, por que no discurso do militar de alto escalão britânico é percebido desespero?
"Em virtude de circunstâncias históricas, o Reino Unido nunca possuiu tropas terrestres poderosas", explicou à Sputnik especialista em assuntos militares, Ivan Konovalov.
Os britânicos sempre tentaram controlar as principais vias marítimas e apostaram na frota naval. Contudo, quando seu império colapsou, o Reino Unido passou a se entregar aos EUA. Desde os tempos da Guerra Fria, a segurança dos britânicos é assegurada pelos norte-americanos, que dominam a OTAN. Contudo, hoje em dia, nenhum integrante da Aliança Atlântica acredita nas promessas de Donald Trump sobre prontidão de Washington em protegê-los, caso seja preciso. É por isso que o general Nick Carter está tão preocupado", ressaltou o especialista.
Inimigo vantajoso
De acordo com o analista russo, nas últimas décadas, Londres vem gradualmente diminuindo o número de suas Forças Armadas: por exemplo, no momento, das tropas aerotransportadas britânicas restou apenas uma brigada. A frota vem enfrentando problemas graves também. Hoje em dia, a Marinha Real não possui destróieres com mísseis de cruzeiro. Já que todos os seis navios do projeto Daring permanecem em Portsmouth devido a falhas, falta de funcionários e de manutenção. 
Quanto ao único porta-aviões em estado operacional — o Queen Elizabeth, entregue à frota em 7 de dezembro de 2017, nele surgiram vazamentos depois de duas semanas de exploração. 
"Há informações de que Londres tem um monte de problemas em todo o conjunto militar, desde aviões até material bélico blindado. A situação vem se agravando pela falta de recursos para manter as Forças Armadas do país. Os generais temem diminuir orçamento militar. Este medo oculto é percebido no discurso do general Carter. Em geral, militares ocidentais exageram na hora de ameaçar […] Os britânicos são mestres em gerar pânico", assinalou Ivan Konovalov.
De acordo com o especialista, "histórias assustadoras" deste tipo trazem vantagens não somente aos militares, mas à indústria do país também que é dominada pela empresa monopolista BAE Systems, que produz praticamente todos os tipos de armamentos, tanques e até aviões. É evidente que a chefia da empresa esteja interessada em receber novos pedidos e em influenciar o parlamento através de militares para aumento de rendimento. 
No fim das contas, historicamente, a Rússia e o Reino Unido sempre estiveram em confronto, inclusive Grande Jogo [rivalidade estratégica entre o Império Britânico e o Império Russo pela supremacia na Ásia Central], intrigas políticas e acusação de que Rússia esteja ligada a conflitos desnecessários. As elites políticas percebem muito bem que Moscou não vai desencadear guerra contra Londres, já que nossas Forças Armadas são destinadas principalmente à defesa do nosso território. Contudo, a Rússia, posicionada como poderoso rival potencial, seria um espantalho bem vantajoso para objetivos de Londres. Os britânicos sabem extrair lucros militares e políticos de qualquer coisa", concluiu Ivan Konovalov.

Adeus a tecnologias 'stealth': novo radar russo pode detectar aviões furtivos

Tecnologias russas capazes de detectar aviões furtivos do inimigo podem vir a fazer parte do sistema da defesa antiaérea unida da OTSC – Organização do Tratado de Segurança Coletiva, declarou o chefe do Estado-Maior Conjunto da aliança, Anatoly Sidorov.

Inovações russas capazes de desativar tecnologias furtivas do inimigo podem vir a ser usadas na criação do sistema de defesa antiaérea unida da OTSC, declarou militar, citado pelo jornal Rossiyskaya Gazeta. Sidorov comentou que essas inovações seriam eficazes tanto contra aviação do inimigo como contra ataques com mísseis.
O sistema Rezonans-NE funciona graças ao princípio de reflexão ressonante de ondas de rádio da superfície de aparelhos aéreos, facilitando vigilância de aeronaves e mísseis do inimigo, explicou Aleksandr Scherbinko, vice-diretor executivo da empresa de design Rezonans.
"Este modelo pode ser de grande interesse, levando em consideração criação do sistema de defesa antiaérea unida da OTSC, cuja inauguração está prevista para o ano de 2020", disse Sidorov.
Hoje em dia, sistemas unidos de defesa antiaérea foram criados no Leste Europeu e no Cáucaso. Por enquanto, o projeto é bilateral e realizado com o Cazaquistão, que ratificou o acordo necessário para levá-lo a cabo. Atualmente, estão sendo negociados acordos semelhantes com outros membros do bloco, tais como Quirguistão e Tajiquistão.
A criação do sistema antiaéreo unido na região da Ásia Central é condição-chave para desenvolvimento e integração da OTSC, apontou Sidorov.

FBI e NSA teriam conspirado na eliminação de dados secretos para encobrir crimes?

A NSA (Agência de Segurança Nacional) e o FBI (Departamento Federal de Investigação) falharam recentemente no cumprimento de ordens para preservação de dados específicos, onde um deles declarou não ter memória suficiente, e o outro disse que dados foram acidentalmente apagados.

A NSA recebeu ordem judicial para guardar informação ligada a escutas telefônicas ilegais durante o governo de George W. Bush e, a pedido do Comitê de Segurança Nacional e Assuntos Governamentais, o FBI deveria ter salvado mensagens entre dois agentes acusados de ideais anti-Trump, comunica o site The Hill. Esperava-se que as agências tivessem salvado os dados por um longo tempo

.Para Bill Binney, denunciante e ex-diretor operacional da NSA, não se trata de simples coincidência que as agências de segurança mais famosas apagaram dados que deveriam ter sido preservados. Binney acredita que as duas agências tenham apagado os dados propositalmente para fins específicos, pois o hardware também foi jogado fora.

"A única lógica é que se trate de ação proposital com destruição do hardware ligado aos dados. É única forma de apagar os dados", disse Binney na entrevista à Sputnik Internacional. "Qualquer juiz que acreditar na explicação contada [pelo FBI e NSA] é um otário. Eles são estúpidos ou estão envolvidos no esquema", acrescentou.
Bill Binney frisou que os juízes não sabem nada sobre segurança nacional ou manutenção de dados ou quaisquer tecnologias, acrescentando que, tanto no caso do FBI como no da NSA, a hipótese de erro é quase impossível.
Em sua opinião, a perda dos dados é uma mera "conspiração para esconder crimes cometidos" pelas agências.




segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Operação Potiguar III - Batalhão General Tibúrcio - Mossoró-RN (Brazilian Army

Operação Potiguar III

IMBEL IA-2 calibre 5,56mm. O novo rifle de assalto brasileiro

Muitas unidades do Exército Brasileiro ainda operam com um dos mais consagrados fuzis de assalto FN Herstal FAL, de Fusil Automatique Léguer, calibre 7.62mm e extremamente robusto para operação em praticamente qualquer tipo de ambiente.

Os primeiros lotes, de 10 mil unidades, vieram em 1963. No ano seguinte chegou um novo carregamento de mais 10 mil fuzis prontos da FN Herstal, sendo que já no terceiro lote de seis mil peças foi iniciada a nacionalização pela IMBEL cumprindo o acordo estipulado entre o Brasil e a fabricante belga. Em 1977 100% do FN FAL era produzido no país.

Essa experiência permitiu que o país desenvolvesse uma série de melhorias e aperfeiçoamentos para o fuzil, gerando novas versões para atender inclusive as policiais brasileiras. Nascia o MD-97L de calibre 5.56mm, o primeiro fuzil desenvolvido pela IMBEL utilizando as experiências, sugestões e relatos obtidos das unidades operadoras do FN FAL e PARAFAL. A nova arma foi feita para suprir as demandas do Exército Brasileiro que caminhava num processo constante de modernização de táticas, doutrinas e equipamentos. E o FAL já apresentava limitações e obsolescência em determinados aspectos.

O próprio MD-97L foi avaliado pelo Exército Brasileiro que acabou interrompendo os ensaios uma vez que detectou que muitas melhorias poderiam ser feitas criando um outro novo fuzil.

O projeto, também 100% nacional, teria inicialmente três modelos distintos no calibre 5.56mm. Dois com regime automático e semiautomático, mas um de cano longo e outro de cano curto. E um terceiro de cano curto e semiatomático (carabina).
Batizado de IA2, ao propor os projetos para o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, uma vez que a ideia era criar um produto que atendesse às três Forças Armadas Brasileiras, a versão de cano longo foi excluída.

Em termos de materiais a caixa de culatra foi feita em alumínio. Optou-se pelo uso do ferrolho rotativo e polímeros de alta resistência na coronha, guarda-mão e tampa da caixa de culatra.
A base da coronha ficou um pouco mais larga, melhorando o apoio no ombro. A empunhadura foi redesenhada com maior ângulo, melhorando o conforto do operador ao reduzir o esforço na mão, enquanto um novo apoio foi colocado em frente ao guarda-mato dando mais precisão para o atirador na hora do disparo.

Foi dada atenção também ao processo de manutenção em campo, permitindo que, qualquer problema ou limpeza seja, feita de maneira mais rápida, ágil e sem a necessidade de ferramentas (basta usar a própria faca baioneta do próprio fuzil).
O resultado final foi um fuzil mais leve, resistente e ergonômico. Outra limitação dos FN FAL e PARAFAL era a ausência de trilhos para fixação de lunetas, miras laser, lanternas, lançador de granadas de 40mm, visão termal e outros acessórios. Essa limitação foi resolvida no IA2.
A Filial nº 5 de Itajubá, responsável pela fabricação do IA2, recebeu uma série de novos equipamentos e modernizações para a campanha de ensaios e certificação do IA2, como câmera de alta velocidade para a visualização de detalhes do funcionamento do fuzil.
A sua campanha de testes incluiu ensaios em baixa e alta temperatura, areia, poeira, água, de resistência, precisão e segurança. Mais de 100 mil disparos foram realizados. O IA2 foi homologado em 20 de janeiro de 2012, com a produção de um lote piloto para o Centro de Avaliações do Exército e algumas unidades operacionais.
Além do EB, várias polícias estaduais já estão operando normalmente com IA2.
IMBEL IA2 Assault Rifle
Comprimento com a coronha aberta: 85cm (33,46 polegadas)
Comprimento com a coronha rebatida: 60cm (23,6 polegadas)
Peso sem carregador: 3.380kg (7,45 libras)
Peso do carregador em aço com munição: 630g (1.38 libras)
Peso do carregador de alumínio com munição: 500g (1.10 libras)
Capacidade máxima do carregador (ambos): 30 munições de 5,56mmx45
Comprimento do cano com supressor de chamas: 35cm (13.7 polegadas)
Regimes semiautomático e automático para o rifle de assalto IA2 e semiautomático para a carabina IA2.
Semiautomatic and automatic shooting regime for the assault rifle and only semiautomatic rifle for the IA2 carbine.
-João Paulo Moralez

TAM, "Tanque Argentino Mediano"

China Military Parade 1945-2018: China’s Newest and Deadliest Weapons

A China é uma força disruptiva no Pacífico!”, Almirante Harry Harris

EUA podem passar a usar aviões de produção brasileira para combater Daesh?

Washington está considerando a possibilidade de utilizar aviões baratos nas operações no Oriente Médio, enquanto os caças mais recentes serão encarregados de conter as ameaças na Europa e Ásia.
Como destaca o jornal The Wall Street Jornal, se referindo a fontes no Pentágono e no Congresso dos EUA, Washington opta cada vez mais frequentemente pelos caças de alta tecnologia como, por exemplo, os F-22 ou F-35. O custo de cada um destes caças é avaliado em 150 milhões de dólares (quase R$ 480 milhões), enquanto os gastos para uma hora de voo — 35 mil de dólares (cerca de R$ 112 mil).
Os especialistas no Congresso apelam ao Pentágono a revisar a estratégia de usar caças caros para atacar posições de terroristas que são apenas um conglomerado de tendas no ar livre. Estes caças, segundo especialistas, podem ser usados com mais eficácia para a "contenção" das ameaças na Europa e Ásia.
Como alternativa se propõe usar aviões mais baratos, como, por exemplo, os caças de assalto leves Super Tucano de produção brasileira, que os EUA compram para as Forças Armadas do Afeganistão, afirmou a fonte do Pentágono.
Está sendo considerada uma variante de aviões a jato baratos e duas variantes de aviões a turboélice para as operações no Oriente Médio. O custo de um desses aviões é avaliado em 20 milhões de dólares (R$ 64 milhões) e uma hora de voo custa apenas 500 dólares (R$ 1.600) para aviões a turboélice e 3 mil (R$ 9.600) para os a jato.
O chefe do Estado-Maior da Força Aérea estadunidense, David L. Goldfein, declarou que os militares escolherão o modelo de avião adequado para as operações no Oriente Médio já este ano. No entanto, segundo estimativas de responsáveis militares, o dinheiro para a compra dos aviões será alocado apenas no orçamento do ano que vem.
Deverá igualmente ser proposto aos aliados dos EUA a compra de novos aviões, de maneira a criar esquadrilhas internacionais para combater os terroristas.
O Pentágono espera que a utilização de equipamentos mais baratos estimule os aliados na Europa e América Latina na luta contra os terroristas. Segundo o jornal, Goldfein já negociou a possibilidade de criação destas esquadrilhas durante o encontro com os aliados da coalizão antiterrorista, contudo Washington ainda não apresentou a iniciativa oficialmente.
Se os aliados não quiserem comprar aviões norte-americanos eles podem contribuir cedendo pilotos para os aviões que estão no serviço da Força Aérea dos EUA. Este passo é destinado para diminuir o problema da falta de pilotos nos próprios EUA, afirmou um dos interlocutores do The Wall Street Journal.

12 pessoas feridas após mísseis atingirem campo turco albergando Exército Livre da Síria

Ao menos duas pessoas foram mortas e 12 outras ficaram feridas após os mísseis, lançados a partir do distrito ao norte de Afrin, terem atingido o campo na província turca de Hatay onde foram instaladas as unidades do Exército Livre da Síria, comunicou a agência de notícias DHA.

De acordo com os dados preliminares, dois mísseis atingiram um campo de barracas localizado na zona fronteiriça entre a Síria e a Turquia. Os feridos foram transportados para o hospital.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, prometeu que os atacantes vão pagar um alto preço pelos mísseis que atingiram o campo turco.
Anteriormente, a Turquia anunciou o início da operação Ramo de Oliveira contra as formações de curdos sírios na cidade síria de Afrin. A operação foi lançada no sábado (20), às 12h00 em Brasília. O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, anunciou sobre o início da operação terrestre na Síria. Por sua vez, Damasco condenou firmemente as ações da Turquia.
Em meio à situação em Afrin, o chanceler russo, Sergei Lavrov, apelou a que todos os lados mostrem contenção e respeitem a integridade territorial da Síria.

Este sistema de defesa antiaérea russo não tem análogos nos EUA

O sistema de defesa antiaérea russo Pantsir-S, considerado a arma ideal para repelir ataques massivos com drones, não tem análogos nos EUA, sublinha Sebastien Roblin em seu artigo para a revista The National Interest.

O Pantsir, também conhecido como SA-22 Greyhound na OTAN, provém da linha de armas da era soviética destinada para proteger batalhões de tanques de ataques aéreos, começando com o veículo blindado ZSU-23-4 Shilka, construído com base no chassi do tanque anfíbio PT-76.

Durante o conflito na Síria, estes complexos atacaram repetidamente vários mísseis e drones. Assim, em dezembro do ano passado derrubaram dois mísseis disparados contra a base aérea de Hmeymim, frisou Roblin.

O Pantsir passou por várias transformações desde o seu primeiro protótipo de 1995 com diferentes configurações de chassi e radar para caminhões Kamaz 6560, que necessita de uma tripulação de três pessoas.
A arma pode funcionar independentemente e pode utilizar uma bateria completa subordinada ao controle de um posto de comando ou a uma unidade de radar mais potente, da qual os veículos podem receber a ordem de disparar.
O sistema antiaéreo pode detectar aeronaves a uma distância de 35 quilômetros, utilizando o seu radar de busca eletrônica passiva. Além disso, possui uma torre de vigilância ótico-eletrônica com múltiplos sistemas de imagens que incluem um canal térmico como sensor de apoio.
Esta arma é capaz de disparar até quatro mísseis contra dois ou três alvos ao mesmo tempo, com somente 1,5 segundos entre cada disparo. Alcança alvos com até 19 quilômetros de distância e até 15 mil metros de altura. Se os mísseis não conseguem aniquilar o objetivo, o Pantsir pode atacar com canhões de 30 milímetros de rápido ataque que ficam em sua torre rotativa.
Atualmente, o exército dos EUA não dispõe de um sistema de defesa antiaérea de curto alcance tão potente como o Pantsir, destaca o artigo.

Segundo Roblin, as forças terrestres norte-americanas sempre contavam com sua Força Aérea para limpar o céu de ameaças aéreas, enquanto o exército russo não descarta que suas tropas terrestres possam ser alvo de ataques aéreos, por isso desenvolveram uma grande variedade de sistemas de defesa antiaérea.