terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Adeus a tecnologias 'stealth': novo radar russo pode detectar aviões furtivos

Tecnologias russas capazes de detectar aviões furtivos do inimigo podem vir a fazer parte do sistema da defesa antiaérea unida da OTSC – Organização do Tratado de Segurança Coletiva, declarou o chefe do Estado-Maior Conjunto da aliança, Anatoly Sidorov.

Inovações russas capazes de desativar tecnologias furtivas do inimigo podem vir a ser usadas na criação do sistema de defesa antiaérea unida da OTSC, declarou militar, citado pelo jornal Rossiyskaya Gazeta. Sidorov comentou que essas inovações seriam eficazes tanto contra aviação do inimigo como contra ataques com mísseis.
O sistema Rezonans-NE funciona graças ao princípio de reflexão ressonante de ondas de rádio da superfície de aparelhos aéreos, facilitando vigilância de aeronaves e mísseis do inimigo, explicou Aleksandr Scherbinko, vice-diretor executivo da empresa de design Rezonans.
"Este modelo pode ser de grande interesse, levando em consideração criação do sistema de defesa antiaérea unida da OTSC, cuja inauguração está prevista para o ano de 2020", disse Sidorov.
Hoje em dia, sistemas unidos de defesa antiaérea foram criados no Leste Europeu e no Cáucaso. Por enquanto, o projeto é bilateral e realizado com o Cazaquistão, que ratificou o acordo necessário para levá-lo a cabo. Atualmente, estão sendo negociados acordos semelhantes com outros membros do bloco, tais como Quirguistão e Tajiquistão.
A criação do sistema antiaéreo unido na região da Ásia Central é condição-chave para desenvolvimento e integração da OTSC, apontou Sidorov.

FBI e NSA teriam conspirado na eliminação de dados secretos para encobrir crimes?

A NSA (Agência de Segurança Nacional) e o FBI (Departamento Federal de Investigação) falharam recentemente no cumprimento de ordens para preservação de dados específicos, onde um deles declarou não ter memória suficiente, e o outro disse que dados foram acidentalmente apagados.

A NSA recebeu ordem judicial para guardar informação ligada a escutas telefônicas ilegais durante o governo de George W. Bush e, a pedido do Comitê de Segurança Nacional e Assuntos Governamentais, o FBI deveria ter salvado mensagens entre dois agentes acusados de ideais anti-Trump, comunica o site The Hill. Esperava-se que as agências tivessem salvado os dados por um longo tempo

.Para Bill Binney, denunciante e ex-diretor operacional da NSA, não se trata de simples coincidência que as agências de segurança mais famosas apagaram dados que deveriam ter sido preservados. Binney acredita que as duas agências tenham apagado os dados propositalmente para fins específicos, pois o hardware também foi jogado fora.

"A única lógica é que se trate de ação proposital com destruição do hardware ligado aos dados. É única forma de apagar os dados", disse Binney na entrevista à Sputnik Internacional. "Qualquer juiz que acreditar na explicação contada [pelo FBI e NSA] é um otário. Eles são estúpidos ou estão envolvidos no esquema", acrescentou.
Bill Binney frisou que os juízes não sabem nada sobre segurança nacional ou manutenção de dados ou quaisquer tecnologias, acrescentando que, tanto no caso do FBI como no da NSA, a hipótese de erro é quase impossível.
Em sua opinião, a perda dos dados é uma mera "conspiração para esconder crimes cometidos" pelas agências.




segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Operação Potiguar III - Batalhão General Tibúrcio - Mossoró-RN (Brazilian Army

Operação Potiguar III

IMBEL IA-2 calibre 5,56mm. O novo rifle de assalto brasileiro

Muitas unidades do Exército Brasileiro ainda operam com um dos mais consagrados fuzis de assalto FN Herstal FAL, de Fusil Automatique Léguer, calibre 7.62mm e extremamente robusto para operação em praticamente qualquer tipo de ambiente.

Os primeiros lotes, de 10 mil unidades, vieram em 1963. No ano seguinte chegou um novo carregamento de mais 10 mil fuzis prontos da FN Herstal, sendo que já no terceiro lote de seis mil peças foi iniciada a nacionalização pela IMBEL cumprindo o acordo estipulado entre o Brasil e a fabricante belga. Em 1977 100% do FN FAL era produzido no país.

Essa experiência permitiu que o país desenvolvesse uma série de melhorias e aperfeiçoamentos para o fuzil, gerando novas versões para atender inclusive as policiais brasileiras. Nascia o MD-97L de calibre 5.56mm, o primeiro fuzil desenvolvido pela IMBEL utilizando as experiências, sugestões e relatos obtidos das unidades operadoras do FN FAL e PARAFAL. A nova arma foi feita para suprir as demandas do Exército Brasileiro que caminhava num processo constante de modernização de táticas, doutrinas e equipamentos. E o FAL já apresentava limitações e obsolescência em determinados aspectos.

O próprio MD-97L foi avaliado pelo Exército Brasileiro que acabou interrompendo os ensaios uma vez que detectou que muitas melhorias poderiam ser feitas criando um outro novo fuzil.

O projeto, também 100% nacional, teria inicialmente três modelos distintos no calibre 5.56mm. Dois com regime automático e semiautomático, mas um de cano longo e outro de cano curto. E um terceiro de cano curto e semiatomático (carabina).
Batizado de IA2, ao propor os projetos para o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, uma vez que a ideia era criar um produto que atendesse às três Forças Armadas Brasileiras, a versão de cano longo foi excluída.

Em termos de materiais a caixa de culatra foi feita em alumínio. Optou-se pelo uso do ferrolho rotativo e polímeros de alta resistência na coronha, guarda-mão e tampa da caixa de culatra.
A base da coronha ficou um pouco mais larga, melhorando o apoio no ombro. A empunhadura foi redesenhada com maior ângulo, melhorando o conforto do operador ao reduzir o esforço na mão, enquanto um novo apoio foi colocado em frente ao guarda-mato dando mais precisão para o atirador na hora do disparo.

Foi dada atenção também ao processo de manutenção em campo, permitindo que, qualquer problema ou limpeza seja, feita de maneira mais rápida, ágil e sem a necessidade de ferramentas (basta usar a própria faca baioneta do próprio fuzil).
O resultado final foi um fuzil mais leve, resistente e ergonômico. Outra limitação dos FN FAL e PARAFAL era a ausência de trilhos para fixação de lunetas, miras laser, lanternas, lançador de granadas de 40mm, visão termal e outros acessórios. Essa limitação foi resolvida no IA2.
A Filial nº 5 de Itajubá, responsável pela fabricação do IA2, recebeu uma série de novos equipamentos e modernizações para a campanha de ensaios e certificação do IA2, como câmera de alta velocidade para a visualização de detalhes do funcionamento do fuzil.
A sua campanha de testes incluiu ensaios em baixa e alta temperatura, areia, poeira, água, de resistência, precisão e segurança. Mais de 100 mil disparos foram realizados. O IA2 foi homologado em 20 de janeiro de 2012, com a produção de um lote piloto para o Centro de Avaliações do Exército e algumas unidades operacionais.
Além do EB, várias polícias estaduais já estão operando normalmente com IA2.
IMBEL IA2 Assault Rifle
Comprimento com a coronha aberta: 85cm (33,46 polegadas)
Comprimento com a coronha rebatida: 60cm (23,6 polegadas)
Peso sem carregador: 3.380kg (7,45 libras)
Peso do carregador em aço com munição: 630g (1.38 libras)
Peso do carregador de alumínio com munição: 500g (1.10 libras)
Capacidade máxima do carregador (ambos): 30 munições de 5,56mmx45
Comprimento do cano com supressor de chamas: 35cm (13.7 polegadas)
Regimes semiautomático e automático para o rifle de assalto IA2 e semiautomático para a carabina IA2.
Semiautomatic and automatic shooting regime for the assault rifle and only semiautomatic rifle for the IA2 carbine.
-João Paulo Moralez

TAM, "Tanque Argentino Mediano"

China Military Parade 1945-2018: China’s Newest and Deadliest Weapons