quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Arsenal subaquático: as frotas submarinas mais poderosas na América Latina (FOTOS)

Na América Latina, a maioria dos países que tem saída ao oceano Atlântico ou Pacífico possui frotas de submarinos. Conheça as embarcações mais modernas e melhor equipadas.
Passado quase um mês de buscas incessantes do submarino argentino ARA San Juan, a questão dos submersíveis e de sua utilização nas Forças Armadas foi abordada em vários países latino-americanos.
Além da Argentina, outros países da região têm este tipo de embarcações no seu arsenal militar. A Sputnik Mundo fez uma lista dos submarinos mais potentes que cada país possui.
Argentina
Para além do ARA San Juan, a Marinha argentina possui outros dois submarinos. O interessante é que todas as embarcações são batizadas com nomes de províncias argentinas que começam por "s".
O submarino ARA Salta, da classe 209, foi fabricado em 1972 nos estaleiros Howaldtswerke de Kiel (Alemanha), é de propulsão elétrica e tem bateria de chumbo-ácido. O navio participou da guerra das Malvinas (1982).
Submarino ARA Salta, da Marinha Argentina
Submarino ARA Salta, da Marinha Argentina
O ARA Santa Cruz foi construído entre 1980 e 1982, também na Alemanha, sendo muito parecido com o San Juan. Ambos pertencem à classe TR-1700.
Brasil
As Forças Armadas do Brasil possuem cinco embarcações ao todo. Quatro submarinos são da classe Tupi, um deles foi feito na Alemanha e os outros três sob licença no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro. Todos os quatro da classe Tupi correspondem ao modelo Tipo-209, o mais popular do mundo.
O quinto barco também leva um nome indígena, Tikuna, sendo ele maior e mais avançado do que seus irmãos. O Tikuna possui uma classe própria, que foi encerrada em 2009 após a mudança de modelo para o francês Scòrpene.
Submarino brasileiro Tikuna
CC0 / US NAVY / SUBMARINE TIKUNA
Submarino brasileiro Tikuna
No Arsenal de Marinha no Rio de Janeiro estão sendo construídos mais quatro submarinos de tecnologia francesa (classe Scorpène): o Riachuelo (2018), o Humaitá (2019), o Tonelero (2020) e o Angostura (2020), além do submarino nuclear Álvaro Alberto, previsto para 2024.
O capitão da Marinha brasileira Ferreira Marques mostrando uma réplica do futuro submarino nuclear Álvaro Alberto
CC BY-SA 3.0 / AGÊNCIA BRASIL/VLADIMIR PLATONOW / RÉPLICA DE SUBMARINO NUCLEAR
O capitão da Marinha brasileira Ferreira Marques mostrando uma réplica do futuro submarino nuclear Álvaro Alberto
Chile
A Marinha chilena conta com dois navios da classe 209 do estaleiro Howaldtswerke, integrados à frota em 1984: o Thomson e o Simpson. O país é também um dos que opera os submersíveis da classe Scorpène: o O'Higgins (2005) e o Carrera (2006), montados na França e Espanha.
Submarino chileno na base naval norte-americana de Pearl Harbor, Havaí
CC0 / US NAVY / CS SIMPSON SS-21
Submarino chileno na base naval norte-americana de Pearl Harbor, Havaí
Colômbia
A Colômbia dispõe de quatros grandes naves submersíveis, todas de produção alemã e propulsão diesel-elétrica: dois da classe 209, o Pijao e o Tayrona, que entraram em serviço em 1975; e os moderníssimos U-206, o Intrépido e o Indomable, de 2015. Para além destes, o país tem ao menos sete embarcações submarinas mais pequenas.
Submarino colombiano Tayrona
Submarino colombiano Tayrona
Equador
Os submarinos do Equador são dois, construídos em 1978 em Kiel (Alemanha). Seus nomes, tal como os brasileiros, foram dados em homenagem a povos indígenas, mas, neste caso, pré-colombianos. Trata-se do Shyri e o Huancavilca, da classe 209.
Peru
O Peru é outro país que utiliza submarinos da classe 209 do fabricante alemão Howaldtswerke, possuindo seis embarcações deste tipo: o Angamos (1980), o Antofagasta (1981), o Pisagua (1983), o Chipana (1982), o Islay (1974) e o Arica (1975).
Venezuela
A Marinha Nacional da Venezuela dispõe de dois submarinos da classe 209: o Sábalo e o Caribe, mas o último está em processo de modernização e reparação.
Submarino venezolano Sábalo
CC BY 4.0 / CARLOS E. PÉREZ S.L. / S-31 SÁBALO
Submarino venezolano Sábalo

A chinesa Beihang revela novo UAV TYW-1 capaz de atacar




A china Beihang tecnologia de sistema de aeronaves não tripuladas revelou em 13 de Novembro o seu mais novo veículo aéreo não tripulado de reconhecimento habilitado ao ataque TYW-1 e, o que pareceu ser uma nova versão do UAV BZK-005 multi-multi propósito de longa duração  (MALE). A apresentação foi feita na nova fábrica da empresa na cidade chinesa oriental de Taizhou.
O TYW-1, que tem uma envergadura de 18 m, possui o mesmo motor, twin-boom e estabilizador externo do BZK-005, o último dos quais se acredita estar em serviço no Exército de Libertação do Povo (PLA).
Contudo, o TYW-1 de 9,85 m de comprimento e 2,5 m de altura tem um peso máximo de descolagem de 1.500 kg em comparação com os 1.250 kg do BZK-005. De acordo com relatos da mídia chinesa, o TYW-1 pode carregar uma carga útil de 370 kg, possui quatro pontos duros inferiores, tem um teto de serviço de 7,5 km, uma autonomia de 40 horas e pode alcançar uma velocidade máxima de 200 km / h.
O UAV também está equipado com um sistema eletro-óptico que pode supostamente ler uma placa de carro a 50 km de uma altitude de 5.000 m. Ele também possui sistemas de navegação e controle de linha de visão e satélite.
A empresa também mostrou o que parecia ser uma nova versão do BZK-005 com um sistema montado sob o nariz do UAV que poderia ser medidas de suporte eletrônico (ESM), um radar ou um sistema de comunicação.
Revelado em um cartaz no  China Airshow 2004, acredita-se que o BZK-005 esteja em serviço com unidades da Força Aérea da Marinha do Exército de Libertação do Povo (PLANAF), bem como com um grupo especial subordinado ao Departamento de Pessoal Conjunto da Central Comissão Militar.
No início de Abril de 2016, o BZK-005 foi detectado na Ilha Woody no Mar da China Meridional e, em setembro de 2013, uma aeronave foi interceptada por um caça F-15J da força de auto Defesa do Japão,  voando perto das ilhas disputadas de Senkaku / Diaoyu.
Nota Snb veja que um leitor fala no seu comentário 
 Vejam que interessante !
Se nosso vant Falcão da Avibrás não tivesse sofrido sabotagem de nossa amada FAB ( Força Aérea de Brinquedo, pois a mesma cancelou a encomenda inicial para dar prioridade ao Israelense Heron-450. Mesmo tendo gastado uma fortuna nacional nos programas SNC, DPA-Vant que são utilizados no falcão), hoje teríamos um excelente vant nacional e com melhores características técnicas do que esse aparelho Chinês.
Pois o Falcão, em teoria poderia levar 1.500kg de carga paga total, 500kg de carga paga, teto operacional de 5.000 metros, alcance de 1.500 km com satcon, decolagem e pouso automáticos, em perda de sinal retorno a base automático, navegação por way point,s etc..
Mas nossas amadas Forças armadas de Brinquedo preferem fomentar produtos estrangeiros em detrimento de tecnologias nacionais.
Se já tivesse operacional, hoje provavelmente já teríamos uma versão com capacidades bélicas, mas !!!
Nesse Bananal nada é levado a sério, e continuamos “correndo atrás do rabo”, como vira latas pulguentos que somos ( inclua-se esse que vos escreve).
Vergonha !!!

Minha Opinião ..AQUI NO BRASIL TEMOS MILITAR SEM ESTRATEGIA MILITAR SEM CONHECIMENTO EM ARMAS MODERNAS NEM SABE ONDE COLOCAR O DENDO 
DA PARA PERCEBER ISTO QUANDO HÃ RUSSIA OFERECEU O S-300.DE DEFESA 
ANTI AREAI  E O  NOSSOS MILITAR QUERIA O PANTSIR S-1 russo ELES NEM TEM 
CONHECIMENTO EM DEFESA LONGA E MEDIA E CURTA ..FALTA CONHECIMENTO 
TOR M2 RUSSO E DE MÉDIO ALCANCE PANTSIR S 1 E DE CURTO ALCANCE 
QUER  FORÇAS  ARMADA  SEM CONHECIMENTO TEM AQUI NO BRASIL 
VERDADEIRAMENTE  FORÇAS DE BRINQUEDO  

Por que o General Mourão foi punido?

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

SIATT - Assina contrato do MANSUP com a Marinha do Brasil

Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico  (SIATT) assinou com a Marinha do Brasil, através da  Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), o contrato do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP).

A assinatura ocorreu, no dia 06 Dezembro 2017, na sede da DSAM, no Rio do Janeiro com a presença do Vice-Almirante José Renato de Oliveira, Diretor da DSAM eRogerio Salvador, Diretor Comercial da SIATT,  e Robson Duarte, Gerente do Programa MANSUP na SIATT. 

O contrato contempla o fornecimento pela SIATT de três conjuntos dos seguintes subsistemas do MANSUP – Míssil Antinavio Nacional de Superfície, a saber:
- Compartimento de Vante, englobando o Computador de Guiagem, o Radioaltímetro, a Plataforma Inercial, desenvolvida pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e a Bateria Dianteira;

-  Cabeça Telemétrica (Cabeça de Combate Inerte), englobando o Transmissor de Telemetria Embarcado e o DSA- Dispositivo de Segurança e Armar; e

- Compartimento de Ré, englobando Atuadores, Superfícies Aerodinâmicas (Profundores), Bateria Traseira e Interface com o Lançador do Navio.
Serviços adicionais não contratados originalmente foram incluídos, dentre outros:
-  Realização de ensaio em túnel de vento, e,
- Caracterização e testes da plataforma inercial fornecida pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP).
A partir dos dados e caracterizações obtidos nas atividades acima, a SIATT refinará o modelo de simulação do armamento inteligente MANSUP. O protótipo virtual resultante será utilizado para a realização de milhares de voos virtuais antes da execução de ensaios em voo com míssil real. O lançamento do primeiro protótipo real do MANSUP está programado para Outubro 2018.

Turcos desprezam parceiros externos e desafiam sua indústria a obter o motor do MBT Altay

A Subsecretaria de Indústrias de Defesa do governo turco anunciou, no fim do mês passado, que cinco empresas de seu país responderam ao Request for Proposal (RFP) para o serviço de pesquisa e desenvolvimento de um grupo propulsor para o carro de combate pesado (MBT) Otokar Altay, de 65 toneladas.


O blindado transporta um canhão de 120 mm e duas bocas de fogo secundárias, incluindo uma metralhadora pesada de 12,7 mm.
Atualmente, os 250 blindados desse modelo do Exército Turco são movidos por um motor diesel alemão da marca MTU Friedrichshafen GmbH, de 1.500 cv.
O alarme, na Administração do Presidente Recep Erdogan, soou no início deste ano, quando o governo do Chanceler austríaco Christian Kern, do Partido Social-Democrata, proibiu a empresa AVL List GmbH de se associar à TÜMOSAN Engine and Tractor Industry, da Turquia, para pesquisar a nova motorização do blindado.
A decisão de Kern se insere no conjunto de sanções impostas por nações europeias à política autoritária de Erdogan, que é acusado de repressão à imprensa independente de seu país, e de um sistemático desrespeito aos Direitos Humanos.
Como a TÜMOSAN não conseguiu garantir um parceiro alternativo aos austríacos, e ainda experimentou a relutância de companhias estrangeiras na tentativa de obter acordos de transferência de tecnologia (em alguns casos esses fornecedores solicitaram licenças de exportação até para subcomponentes disponíveis comercialmente), em março passado a Subsecretaria de Indústrias de Defesa cancelou o contrato que mantinha com a TÜMOSAN.
Exportação – De acordo com o diário (pró-Erdogan) “Daily Sabah”, de Istambul, a BMC Automotive Industry and Trade Inc., a TÜMOSAN Engine and Tractor Industry Inc., a Istanbul Marine Shipbuilding Industry and Trade Inc., a Figes Physics and Geometry Computer Simulation Trade Inc. e a TUSAŞ Motor Sanayii A.Ş (TEI) se interessaram pelo RFP do motor do Altay.
O conceituado portal americano de assuntos militares Defense News informou que o programa do motor do MBT Altay poderá alcançar o patamar de 1 bilhão de dólares – estimativa que, possivelmente, inclui os custos de produção em série de um primeiro lote dos carros.
A Subsecretaria ainda não outorgou o contrato de produção dos tanques com o novo motor a nenhuma empresa da iniciativa privada turca, mas três empresas já se candidataram à encomenda: a Otokar – que projetou o Altay –, o grupo FNSS Savunma Sistemleri A.Ş. e a BMC.
A maior preocupação do governo Erdogan é que a indefinição acerca da motorização prejudique a ofensiva comercial já em curso, para colocar o Altay no mercado externo.
O carro com nova propulsão foi lançado, inicialmente, nos países que mais consomem produtos militares turcos, como o Paquistão e as nações integrantes do Conselho de Cooperação do Golfo.
A Subsecretaria de Indústrias de Defesa já decidiu que o mais prudente, no sentido de assegurar o futuro de qualquer programa de desenvolvimento de motores, é ter a certeza de que todos os subcomponentes estejam livres de propriedade intelectual externa ou restrições regulatórias.
O renovado programa do sistema de propulsão do tanque deve comprometer a indústria turca com o desenvolvimento de componentes críticos, como a unidade de direção hidrostática, o turbocompressor, um kit de refrigeração, alternador, bombas de transmissão e outros itens.