quinta-feira, 25 de maio de 2017

Rússia lança foguete Soyuz 2.1B com satélite militar de nova geração

O foguete portador Soyuz 2.1B com um satélite militar de nova geração a bordo foi lançado a partir do cosmódromo de Plesetsk, no norte da Rússia, informou o Ministério da Defesa do país.

"Às 09h34 [horário de Moscou] a partir da instalação de lançamento número quatro, plataforma número 43 do cosmódromo nacional de Plesetsk, uma unidade da Força Aeroespacial realizou um lançamento bem-sucedido do foguete portador Soyuz 2.1B com um satélite de nova geração a bordo, destinado ao Ministério da Defesa da Rússia", informou o ministério.
Os representantes militares acrescentaram que "todos os preparativos e o lançamento decorreram normalmente".
Este é o primeiro lançamento do foguete portador Soyuz 2 realizado a partir do cosmódromo de Plesetsk depois de quase um ano de interrupção.
Os testes de foguetes Soyuz 2 começaram em Plesetsk em 8 de novembro de 2004. Durante os 
últimos 12 anos, foram realizados 27 lançamentos deste foguete.
O foguete modernizado Soyuz 2.1B destaca-se por um sistema de controle digitalizado que permite aumentar significativamente a precisão do posicionamento dos satélites em órbita.

EUA realizam patrulha naval no Mar do Sul da China em desafio a Pequim

Um contratorpedeiro equipado de mísseis guiados da Marinha dos EUA realizou uma "operação de rotina" para garantir a liberdade de navegação no Mar do Sul da China.

A operação, referida pelos EUA como patrulha de "liberdade de navegação", foi desenvolvida com objetivo de desafiar as reivindicações marítimas de Pequim, informaram os meios de comunicação norte-americanos, citando autoridades não identificadas.
Foi a primeira patrulha do tipo desde outubro do ano passado, e a primeira realizada sob a presidência de Donald Trump, segundo informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira.
Uma patrulha de "liberdade de navegação", por definição, deve ocorrer a pelo menos 12 milhas marítimas das águas territoriais de um país, seundo um relatório citado pelo jornal.
No entanto, acrescentou a publicação, o porta-voz do Pentágono se recusou a comentar a missão, alegando que os Estados Unidos operam de acordo com o direito internacional.

Helicópteros Ka-52 russos receberão novo sistema de pontaria 'espacial'

Os helicópteros de assalto russos Ka-52 Alligator receberão um novo sistema de controle de tiro, desenvolvido com uso de tecnologias "espaciais", que corresponde aos padrões de qualidade aplicados aos foguetes espaciais, comunicou na quarta-feira (24) a assessoria de imprensa do grupo Rossiyskie Kosmicheskie Sistemy (Sistemas Espaciais Russos).O Rossiyskie Kosmicheskie Sistemy [RKS, sigla em russo], no âmbito da cooperação com o consórcio Vertolyoty Rossii (Helicópteros da Rússia), desenvolverá um novo sistema de controle de tiro para o helicóptero de ataque Ka-52 Alligator… Ao desenhar o sistema de medições para a artilharia do helicóptero, os especialistas do Instituto Nacional de Pesquisa Física utilizam métodos aplicados na criação de foguetes espaciais", diz o comunicado da assessoria.

Destaca-se que "todos os produtos, usados na indústria de construção de helicópteros russa, correspondem completamente aos requisitos aplicados às peças das espaçonaves e foguetes, no que diz respeito à confiabilidade e precisão.
O sistema desenvolvido pelo Instituto deverá assegurar um aumento considerável da precisão em atingir os alvos graças ao bloco de indicação de alvos incorporado no sistema de controle do canhão.Este bloco vai receber uma informação mais exata sobre a posição do cano. O comunicado sublinha que isso permitirá ao canhão do helicóptero ter a precisão necessária com velocidades elevadas, em condições de forte vibração e com deslocamentos significativos das posições relativas do helicóptero e do alvo.
O Ka-52 Alligator é uma modificação do helicóptero de ataque Ka-50 Tubarão Negro. Ele foi projetado para detecção e reconhecimento de diferentes alvos terrestres, móveis e estacionários, destruição de veículos blindados e de helicópteros e aviões inimigos voando a reduzida altitude e com baixa velocidade.

Drones iranianos sobrevoam porta-aviões americano

Aparecimento de drones iranianos por cima do grupo de porta-aviões americano no Golfo Pérsico atualmente já é uma coisa cotidiana. Como informa o capitão do porta-aviões USS George H. W. Bush, os drones do Irã se aproximam do navio praticamente todos os dias.

Americanos usam este porta-aviões para atacar os terroristas do Daesh (proibido na Rússia e outros países) na Síria e Iraque, enquanto os iranianos, através dos seus drones, monitorizam cuidadosamente todas as operações americanas. Este fato irrita os 
militares dos EUA, mas eles não podem fazer nada: tudo acontece em águas internacionais.
Drones irritantes
Os primeiros voos de drones iranianos por cima de navios americanos foram registrados em 2012. Naquela altura, perto do porta-aviões voavam não só drones, mas também aviões de patrulhamento P-3F da força aérea do Irã, que podem transportar armamento antinavio.
Will Pennington, capitão do porta-aviões USS George H.W. Bush, informou, uma semana atrás, que os aborrecidos drones iranianos não são "brinquedos teleguiados", mas genuínos aparelhos de espionagem.
Cada vez que aparecem drones, o porta-aviões aumenta a prontidão de combate e aperfeiçoam cada vez mais os procedimentos de proteção do navio.
Sem dúvida, quase ninguém crê que os EUA vão abrir fogo contra os drones iranianos, ou que o Irã os vá utilizar para atacar os navios americanos. Além disso, com a filmagem de um drone, mesmo a uma distância próxima, os iranianos na realidade não podem receber nenhuma informação secreta e importante.
Em 2014, o Irã anunciou que recebeu como equipamento drones-camicase Raad, recheados de explosivos, que deviam se tornar em "bombas móveis" para atacar alvos terrestres e navais. Este drone não pode afundar um navio, mas pode perfeitamente danificar o convés do porta-aviões, o resultará em problemas para a decolagem e pouso das aeronaves. Esse é o cenário que os americanos mais receiam.
Os programas não-tripulados iranianos
O primeiro drone-espião iraniano Abadil apareceu no ar em 1986. Pouco mais tarde, durante a guerra Irã-Iraque se juntou a ele o drone Mohajer. De acordo com alguns dados, ele podia lançar granadas de RPG, o que fez do Mohajer um dos primeiros drones de ataque.
O Irã trabalha muito ativamente nessa direção. No ano passado, nas exibições aeroespaciais foi apresentado o helicóptero não-tripulado Nazzer. O brigadeiro da força aeroespacial do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica Amir Ali Hajizadeh destacou, que o Irã entra nos quatro países com as tecnologias de drones mais desenvolvidas.
Atualmente, o Irã fornece seus drones aos grupos Hezbollah e Hamas, às autoridades da Síria, aos houthis no Iêmen e ao Sudão. A Venezuela cria seus drones se baseando nos iranianos.
Em 2017, o comandante das forças terrestres do Irã Kioumars Heydari declarou que no Irã entendem a importância das tecnologias não-tripuladas no mundo moderno, e no exército do Irã vão ser usados por toda a parte, bem como vão aparecer destacamentos especiais responsáveis pela aplicação de drones durante operações noturnas e voos a longas distâncias.
Os analistas ocidentais preveem que, depois da anulação das sanções, o Irã irá ativar ainda mais a procura das tecnologias mais recentes e procurar parceiros em primeiro lugar na Rússia, Bielorrússia, República Tcheca, Índia e China.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Canção da Infantaria - Versão Metal

Atividade extraterrestre: Astrônomos captam sinal misterioso da constelação de Leão

Os astrônomos da Austrália registraram o sinal muito estranho proveniente da constelação do Leão.

Uma equipa de pesquisadores australianos encabeçada por Keith Bannister identificou um impulso de rádio FRB proveniente da constelação de Leão e que levou seis bilhões de anos até chegar ao nosso planeta, anunciou a Organização Federal de Pesquisa Científica e Industrial (CSIRO). De acordo com Bannister, o telescópio ASKAP recebeu este sinal de rádio no momento em que todas as suas 36 antenas estavam ligadas. 
Os impulsos FRB são raios de ondas de rádio que duram milissegundos. A sua origem ainda não foi identificada. Os pesquisadores registaram pela primeira vez este tipo de sinais em 2007.  Após isso, foram captados cerca de 20 sinais semelhantes. Mas o último, batizado de FRB170107, é o mais brilhante e mais potente. 
Segundo Bannister, os pesquisadores utilizam cerca de 12 antenas para ampliar o espaço dos pesquisadores.

Ministro revela como será modernizado 'escudo defensivo' da Rússia nos próximos anos

Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, fala dos planos da Rússia na área de defesa e segurança nacional.

O ministro russo declarou que a Rússia planeja equipar navios de guerra com mísseis de cruzeiro Kalibr, aumentando o número de submarinos estratégicos nucleares para 13. Atualmente a Marinha russa dispõe de nove submarinos deste tipo.
"As forças navais nucleares da Rússia têm na sua composição nove submarinos estratégicos que garantem uma patrulha permanente. Para além disso, a Marinha da Rússia planeja aumentar o número de submarinos estratégicos nucleares para 13", informou o ministro.
Falando da Força Aeroespacial, Shoigu comunicou que anualmente os militares recebem de 150 a 250 novas aeronaves.
Os caças de quinta geração T-50 entrarão no serviço das Forças Armadas russas em 2019, os complexos S-500, por sua vez, em 2020.
"O fornecimento às tropas, a partir de 2019, do complexo aéreo da aviação tática T-50 e do complexo S-500 aumentará a eficiência da luta contra meios de ataque aeroespacial", explicou Shoigu.
O ministro também se referiu ao problema da Síria, frisando que o apoio da Rússia fez com que mais de 108 mil refugiados conseguissem voltar às suas casas.
Shoigu sublinhou que a Rússia e os EUA estão em contato permanente sobre a Síria.
Nós nunca paramos os contatos com eles [EUA] sobre a interação. Isto se realiza em regime de vinte e quatro horas", disse o ministro.
Ele expressou o desejo de que em junho se realize mais um encontro em Astana, onde será discutida criação de corredores de segurança.
Falando sobre a Síria, Shoigu afirmou que a Rússia sabe quem dispõe de armas químicas nesta região.
"Quando nós temos informações de que o Daesh e a Frente al-Nusra [grupos terroristas, proibidas na Rússia], possuem componentes de armas químicas e sabemos concretamente onde, quem nos garante que amanhã elas [as armas químicas] não aparecerão em qualquer outro país?", disse Shoigu.