sexta-feira, 5 de maio de 2017

O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) vai revelar “o grande avanço tecnológico do Brasil”

O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) vai revelar “o grande avanço tecnológico do Brasil” e democratizar o acesso de todos os brasileiros à tecnologia. A avaliação é do presidente da República, Michel Temer, que acompanhou a operação ao lado dos ministros da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e da Defesa, Raul Jungmann, no Centro de Operações Aeroespaciais (Comae), em Brasília. Também estiveram presentes o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, e o presidente da Telebras, Antonio Loss.
“Devo dizer que, com o satélite, vamos democratizar o fenômeno digital, já que a banda larga vai atingir todos os recantos do Brasil. Ou seja, quem estiver lá no Amapá, no Amazonas ou outro canto do nosso país poderá ter acesso à banda larga. E, portanto, democratizaremos o sistema digital”, afirmou o presidente.
Lançado ao espaço a bordo de um foguete do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, o SGDC também terá importante papel social. Convênios assinados entre os ministérios da Educação e da Saúde e a Telebras vão permitir que pelo menos 7 mil equipamentos públicos municipais, estaduais e federais possam conectar-se à rede mundial de computadores. Na avaliação do ministro Gilberto Kassab, essas ações vão elevar a qualidade dos serviços públicos e melhorar as condições de cidadania da população.
“Isso é notável. Qualquer escola da região Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste terá, em poucos meses, acesso à banda larga, fazendo com que a educação seja de melhor qualidade. E, da mesma maneira, possibilitará, por meio desse satélite, levar a banda larga a qualquer equipamento de saúde pública do nosso país”, disse Kassab.
As Forças Armadas terão 30% da capacidade do SGDC dedicadas exclusivamente para o uso em comunicações estratégicas de defesa e do governo. Segundo o ministro Raul Jungmann, esta característica, aliada ao fato de o equipamento ser totalmente controlado por especialistas brasileiros, garante uma soberania nunca antes alcançada pelo país.
“Esse é um projeto de imenso sucesso que representa um grande passo no sentido da soberania, na medida em que é o primeiro satélite estritamente operado por brasileiros. E, evidentemente, também para o governo, pois as suas comunicações estratégicas estarão blindadas de qualquer tipo de tentativa de obter essas informações tão essenciais para os brasileiros e brasileiras”, enfatizou.
Próximos passos
Nos primeiros dias após o lançamento, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas passará pelas configurações finais para a entrada em operação. O processo de posicionamento orbital – a 36 mil quilômetros de altitude em relação à superfície da Terra – deve levar até dez dias. Depois, serão necessários mais 30 dias para que todos os subsistemas do equipamento sejam verificados, já na órbita final. A previsão é que o SGDC esteja em pleno funcionamento em meados de junho.
O governo brasileiro, porém, já trabalha em novos projetos. O ministro Gilberto Kassab revelou que o MCTIC e o Ministério da Defesa foram incumbidos pela Presidência da República de iniciar a preparação de uma série de novos satélites geoestacionários. “Por determinação do presidente Temer, os ministérios já estão envolvidos, junto com a Telebras, para que possamos iniciar o planejamento da continuidade desse programa.”
O satélite
O SGDC é o primeiro equipamento geoestacionário brasileiro de uso civil e militar. Fruto de uma parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa, recebeu R$ 2,7 bilhões em investimentos. Adquirido pela Telebras, tem uma banda Ka, que será utilizada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) – especialmente em áreas remotas –, e uma banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento, de uso exclusivo das Forças Armadas.
Além de assegurar a independência e a soberania das comunicações de defesa, o acordo de construção do satélite envolveu largo processo de absorção e transferência de tecnologia, com o envio de 50 profissionais brasileiros para as instalações da Thales Alenia Space, em Cannes e Toulouse, na França. São especialistas da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – entidades vinculadas ao MCTIC –, além do Ministério da Defesa e das empresas Visiona e Telebras.
Esses profissionais, engenheiros e técnicos, aprenderam a operar e controlar o equipamento em solo, um trabalho que será feito por militares a partir do 6o Comar e da Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro (RJ). Também há outros cinco gateways – estações terrestres com equipamentos que fazem o tráfego de dados do satélite – que serão instalados em Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Salvador (BA).
“Durante toda a construção do satélite, houve uma atuação coordenada dos engenheiros da Telebras e da Visiona que acompanharam o processo de construção do equipamento na França, além da transferência de tecnologia para as empresas nacionais que participaram desse processo. A partir da entrada em operação, os engenheiros capacitados terão todo o controle do equipamento nos centros de operação de Brasília e Rio de Janeiro”, afirmou o assessor de Assuntos Internacionais da Telebras, Luiz Fernando Ferreira Silva.
Processo
A aquisição do satélite da Thales Alenia Space ocorreu após uma competição internacional, via contrato com a Visiona, uma joint venture entre a Telebras e a Embraer. A criação da Visiona, em 2012, corresponde a uma das ações selecionadas como prioritárias no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) para atender aos objetivos e às diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE) e da Estratégia Nacional de Defesa (END).
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o equipamento ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. Ele tem capacidade de operação por até 18 anos.
Fonte: MCTIC

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Novo caça russo Sukhoi se tornará 'exterminador de navios' graças a novo míssil

O caça russo T-50 foi “ensinado” a eliminar navios, comunicou o jornal russo Izvestia.

A edição especifica que o avião de combate foi equipado com um novíssimo míssil tático KH-35UE, que é capaz de aniquilar quaisquer alvos marítimos, desde uma lancha de desembarque até um porta-aviões, bem como alvos no terreno, tais como praças fortes e equipamentos militares.O jornal Izvestia adianta que o míssil não pode ser interceptado pelos sistemas antimísseis, nem afetado por interferências radioeletrônicas.
De acordo com os peritos militares entrevistados pela edição, o KH-35UE converterá o T-50 não apenas em um caça, mas em um veículo de combate multifuncional.
O T-50 (elaborado no âmbito do projeto Sukhoi PAK FA) é um caça russo da 5ª geração que deve substituir o Su-27. O avião é equipado com um complexo de aviônica completamente novo e uma estação de radar com antenas Phase Array (antenas de fase orientáveis eletronicamente). Planeja-se que até 2020, os militares recebam 55 unidades de tais caças.

Sistema THAAD será incapaz de lidar com mísseis norte-coreanos?

O sistema antimíssil instalado na Coreia do Sul, THAAD, e o sistema de combate naval Aegis são praticamente inúteis na altura de neutralizar os mísseis norte-coreanos em caso de ataque, afirmou o vice-diretor do Instituto da Comunidade dos Estados Independentes, Vladimir Evseev, em uma entrevista à agência de notícias RNS.

O problema principal que o sistema antimíssil americano enfrenta é o pouco tempo de que dispõe para detectar os mísseis norte-coreanos, uma vez que sejam lançados, para traçar sua trajetória e dirigir até eles seus mísseis antibalísticos", disse Evseev à RNS.
O especialista também assegurou que, para que os EUA possam detectar o lançamento de um míssil balístico norte-coreano, primeiro seria necessário ter sistemas de vigilância aéreos conectados a seus sistemas antimíssil.
Além disso, para que seus satélites os detectem, estes teriam que estar a uma altura de mais de 100 quilômetros, assegura Evseev.Quanto ao Pukguksong-2, um míssil balístico de combustível sólido de médio alcance, sua fase de ascensão é bem curta, uns três minutos. Isto o converte em um alvo difícil para qualquer sistema antimíssil", afirmou o especialista em relação à instalação do sistema THAAD na Coreia do Sul.
Anteriormente, a NBC News comunicou que este sistema já estava operativo para interceptar os mísseis norte-coreanos, citando um funcionário americano. Nos finais de abril, o presidente dos EUA Donald Trump exigiu à Coreia do Sul para pagar 1.000 milhões de dólares pela respectiva instalação, o que Seul recusou, dizendo que as condições já tinham sido negociadas desde o princípio.

Corrida hipersônica: resultados da Rússia 'são melhores do que os dos EUA'

As tecnologias hipersônicas da Rússia ultrapassam as dos EUA, disse o especialista.

Cientistas russos ultrapassaram seus homólogos dos EUA em tecnologias hipersônicas avançadas, disse na quarta-feira o chefe da filial siberiana da Academia de Ciências da Rússia, Vasily Fomin.
Os resultados são melhores que os dos EUA", disse Fomin sobre o estudo de características aerodinâmicas dos misseis de cruzeiro que voam à velocidade cinco vezes maior do que a velocidade do som.
No dia 20 de abril, o vice-primeiro-ministro russo Dmitry Rogozin disse que o país está desenvolvendo as armas hipersônicas ao mesmo nível do que os EUA.
O Ministério da Defesa da Rússia, por seu lado, disse num comunicado, no dia 16 de abril, que as novas armas hipersônicas russas, bem como outras armas avançadas, serão fornecidas ao exército russo até 2025 no âmbito do programa governamental de armamento para os anos 2018-2025.

Brasil e México são as maiores potências aeronáuticas da região latino-americana

De 26 a 29 de abril, no México decorreu a feira aeroespacial conhecida como Famex. Trata-se da segunda edição do evento que começou em 2015. A Sputnik falou com Antonio Quevedo, participante de Famex 2017 e especialista em temas aeronáuticos, sobre a situação das forças aéreas na respectiva região.

O aumento da quantidade de delegações comerciais e de representantes oficiais dos ministérios da Defesa e das forças armadas da região e do mundo converteu este evento em um dos mais importantes na área da aeronáutica na América Latina.
O México e o Brasil são os líderes regionais em matéria de aviação militar, não somente pela capacidade de combate e nível tecnológico de seus aviões, mas também porque têm uma indústria própria em pleno desenvolvimento que garante a soberania industrial aeronáutica e o abastecimento do mercado regional, substituindo os fornecedores tradicionais. As aeronaves peruanas, chilenas e venezuelanas também figuram entre as mais sofisticadas e preparadas da região.
A Rússia pretende avançar neste mercado, para o qual ela olha com cada vez mais interesse. Neste ano, o país se converteu em um dos centros de atração da Famex 2017 com seus modernos MiG-35 da geração 4,5, dado que o México talvez os adquira no futuro.
Para Quevedo, o Brasil é o país da região que conta com a melhor Força Aérea. Seu foco está em "desenvolver sua própria tecnologia para poder aceder no futuro a aviões como o F-35 americano ou o T-50 russo".
O avião mais sofisticado da região é o Gripen, que está sendo desenvolvido na Suécia e no Brasil e entrará em ação no ano de 2020. É uma nave tecnologicamente avançada que vai permitir que o gigante sul-americano se converta a curto prazo na potência aeronáutica militar da região", disse o analista de aviação militar à Sputnik Mundo.
O especialista militar mencionou que a Venezuela conta com uma flotilha de aviões Sukhoi Su-30, uma aeronave "muito potente que pôs seus vizinhos em alerta pela instabilidade que o país está sofrendo". Quevedo também assegurou que a Força Aérea do Chile possui o F16 Block 52 de produção norte-americana.
Este país apostou em ter um único tipo de aeronave e se inclinou para estas, que são umas das mais modernas. Por sua vez, ele comprou alguns aviões de segunda mão, os chamados LMU, que foram construídos na década de 80. Está é uma Força Aérea muito poderosa. A vantagem de ter um único avião de defesa é o maior controle de suas linhas logísticas de abastecimento e de reconstrução", indicou.
Em 20 de março, as forças aéreas do Brasil, Chile e Equador celebraram um memorando que permitirá um intercâmbio de informação técnica, logística e operativa de suas frotas de aviões de treinamento e de ataque ligeiro EMB-314 Super Tucano. Quanto a estas aeronaves, o especialista destacou que "são umas das mais completas, com sistemas de voo digitais e capacidade para contar com uma variedade de armamentos".
"Na região, a Argentina, Venezuela e Colômbia têm os aviões Tucano originais, enquanto o Chile e o Brasil contam com os Super Tucano. Isto permite que a América Latina tenha uma ação continental com a mesma aeronave e realize missões de ataque ao crime organizado: interceptar voos ilícitos e navios que efetuam o tráfico por água", disse.
O México tomou um caminho diferente com uma aeronave similar ao Tucano, o T6C Texan, e Argentina também está seguindo o mesmo caminho. "Há relatos de que eles [os argentinos] estarão comprando suas primeiras quatro aeronaves T6C Texan. São aviões que poderiam se complementar para combater o crime organizado nos países latino-americanos", assegurou.
No que trata da importância da Famex, Quevedo afirmou que é uma feira que permite ao México "ampliar as ofertas de investimento, incrementar sua força de trabalho e promover sua indústria aeronáutica".
No México, temos mais de 300 empresas do ramo em 18 estados do país. Pode-se destacar os clusters aeronáuticos de Baixa Califórnia, Chihuahua, Novo Leão, Querétaro e Sonora. A indústria aeroespacial mexicana criou 50 mil empregos de qualidade bem remunerados. […] O México também é o sexto fornecedor de peças de aeronáutica aos Estados Unidos e tem o 14º lugar a nível mundial", explicou o analista.
Além disso, ele indicou que a indústria russa está com os olhos postos na Famex 2017.
"Querem apresentar muitos dos seus desenvolvimentos, em aviões e helicópteros. A Rússia está oferecendo à Força Aérea mexicana seu avião mais moderno, o MiG-35, uma aeronave adaptável às necessidades mexicanas. Creio que a indústria russa deve apostar na América Latina, ter um centro de manutenção e um centro de montagem de seus aviões em algum país da região. Isto permitiria potenciar muitíssimo todos os avanços tecnológicos que a indústria russa pode oferecer", concluiu.

Montagem do sistema de propulsão do submarino nuclear avança em São Paulo

O Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) executa, atualmente, a montagem eletromecânica do Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (LABGENE), localizado no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP). A partir do LABGENE, sistemas navais para propulsão a vapor serão testados, principalmente na parte nuclear, o que é vital para o Submarino Nuclear Brasileiro.
Nesse programa de testes, incluiu-se a operação conjunta de diversos sistemas eletromecânicos, em escala 1:1, como turbinas a vapor saturado, condensadores, painéis elétricos, bombas de circulação, sistemas de controle e instrumentação associada. A maioria dos componentes ora em montagem foi projetada e construída no Brasil.
Atualmente, o LABGENE já conta com parte de suas edificações prontas, assim como outras em obras civis em andamento, as quais obedecem a requisitos técnicos avançados, dentro do processo de licenciamento nuclear junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear.
A montagem do condensador principal é mais um importante passo para o projeto e construção da planta nuclear de geração de energia e propulsão naval envolvendo militares e civis, contando inclusive com a participação da Amazul.
FONTE: MB

quinta-feira, 27 de abril de 2017

PF prende brasileiros envolvidos em assalto cinematográfico no Paraguai

Em uma operação conjunta entre várias forças de segurança do Brasil e do Paraguai dez brasileiros foram presos nesta terça-feira (25) envolvidos no assalto milionário a uma transportadora de valores na Ciudad del Este, no Paraguai.O assalto a empresa Prosegur, aconteceu a 4km da fronteira do Paraguai com Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, na madrugada de segunda-feira (24). A quadrilha conseguiu roubar cerca de US$ 40 milhões, o equivalente a R$ 120 milhões. Na ação cinematográfica, que resultou no maior assalto da história do Paraguai, os bandidos realizaram explosões, incendiaram quinze veículos pela cidade e usaram três rotas de fuga.

De acordo com a Polícia Federal, além dos presos, três suspeitos foram mortos durante confronto com as forças de segurança na segunda-feira (24).  Um policial paraguaio também morreu na troca de tiros. Quatro civis paraguaios ficaram feridos. 
Na ação, os agentes ainda apreenderam  2 barcos, sete veículos, sete quilos de explosivos, munições e armamento pesado, além de seis fuzis, sendo um deles calibre ponto 50, capaz de derrubar pequenas aeronaves e ultrapassar carros blindados.Os criminosos foram localizados a partir de informações do setor de inteligência, após 10 horas de buscas. Parte do material apreendido estava escondido em uma mansão que servia como base da quadrilha na Ciudad del Este.De acordo com o delegado da Polícia Civil, em Foz do Iguaçu, Geraldo Evangelista, a ação pode ter sido coordenada por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), a maior facção criminosa do Brasil.
O modus operandi foi um pouco repetido, já aconteceu no Brasil. Uma quadrilha capitaneada, infelizmente, por brasileiros. Muito provavelmente isso não foi um serviço de amadores. É um roubo que precisa de um planejamento grande", afirmou o delegado.
O ministro do interior do Paraguai, Lorenzo Lezcano destacou o poder bélico usado pelos brasileiros na ação, contra policiais paraguaios que entraram no confronto usando apenas pistolas, pois a delegacia onde estava o armamento mais pesado tinha sido tomada pelos criminosos. "Sempre estiveram fazendo disparos dispersivos contra o pessoal, com fuzis de alto poder de fogo. Com isso, a polícia praticamente teve que recuar."
As forças de segurança do Brasil e do Paraguai seguem com as investigações para tentar localizar e prender a outra parte da quadrilha que conseguiu fugir para o Brasil após o assalto.

Rússia equipa sua Guarda Nacional com novas armas termobáricas

A Guarda Nacional russa prevê adquirir lança-foguetes individuais com munições termobáricas, classificados como lança-chamas na Rússia.

O portal russo de contratos públicos indica a compra de 200 lança-chamas POR-A Shmel, a serem fornecidos a uma unidade militar situada perto de Moscou. O POR-A Shmel é a arma utilizada nas zonas urbanas, em terreno aberto ou em áreas montanhosas. Estas armas são capazes de destruir pequenas fortificações e veículos blindados ligeiros. Elas são produzidas pela empresa KBP na cidade industrial russa de Tula. 
A Guarda Nacional russa foi formada em 2016 para executar missões contra o terrorismo e contra o crime organizado. 
As tropas da Guarda Nacional protegem as áreas sensíveis do país, interagindo com o FSB (Serviço Federal da Segurança) na questão da proteção das fronteiras, lutando contra o tráfico de armas e outras missões importantes. 

Estado-Maior do Exército russo visita Brasil em junho, diz Raul Jungmann

O ministro da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira que o Estado-Maior do Exército russo aceitou o convite de visitar o Brasil em junho.

No mesmo mês, a Rússia receberá o presidente brasileiro Michel Temer. O convite foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, em março deste ano.
De acordo com Jungmann, que está em Moscou para a VI Conferência Internacional de Segurança, foi possível atingir certos acordos com o governo russo, sendo o primeiro deles o convite feito ao ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, para visitar o Brasil.Durante esta visita ao Brasil, os Estados-Maiores dos dois países levarão a cabo uma segunda rodada de negociações no âmbito militar. Há a perspectiva de um intercâmbio de militares entre os Exércitos dos dois países, cujos detalhes não foram mencionados por Jungmann.
Já o ministro russo se mostrou satisfeito com as conversações desta terça-feira em Moscou.
“Uma confirmação disso é a nossa intensa pauta de negociações. O evento central dela será a visita do presidente [Temer] a Moscou em junho deste ano”, afirmou Shoigu.A autoridade russa ainda destacou a cooperação entre russos e brasileiros em várias esferas internacionais.O que nos une são as abordagens semelhantes sobre um leque de assuntos internacionais. Estamos trabalhando com sucesso em vários formatos multilaterais que são a ONU, o G20 e o BRICS”.A conferência sobre segurança internacional em Moscou foi organizada pelo Ministério da Defesa da Rússia. A Síria foi o assunto principal da sessão.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Visão científica: O que aconteceria se extraterrestres contatarem com a Terra?

Cientistas avisam que a resposta às civilizações extraterrestres pode levar à destruição completa da Terra.

Andrew Siemion, diretor científico do projeto Breakthrough Listen, acrescentou que está pensando muito sobre a possibilidade de contato com os extraterrestres. Durante cinco ou dez minutos por dia antes de ir para a cama penso o que podemos fazer se detetarmos um sinal. É muito difícil prever como o mundo vai reagir. Mas acho que vai mostrar a reação muito positiva. Acho que vai ser o momento da unificação", acrescentou Siemion, comunica o The IndependentEntretanto, Stephen Hawking, que também participou do Projeto Breakthrough Listen, acha que, se os humanos responderem a contatos de extraterrestres, isso levar à aniquilação da vida na Terra.Pessoalmente acho que é uma questão que deve envolver todo o planeta", acrescentou ele. Academia da Astronáutica Internacional (IAA) tem uma série de protocolos para as pessoas que estão envolvidas na busca de vida extraterrestre que estipula que quem encontrar algum sinal extraterrestre deve informar todo o mundo sem responder a ele. O mundo potencialmente habitável fora do nosso Sistema Solar é o Proxima b, que fica a 4,2 anos-luz da Terra mas provavelmente não tem nenhuma forma de vida extraterrestre. 
Vários cientistas afirmam ter interceptado sinais que podem ter origem extraterrestre. O Breakthrough Listen classificou estes resultados como "promissores". O projeto publicou os resultados iniciais na semana passada em que apontou ter recebido 11 sinais que podem ser originários de mundos extraterrestre. 

Por que é preciso temer pelas armas nucleares britânicas?

A afirmação do ministro das Relações Exteriores britânico sobre o país ter direito a um ataque nuclear preventivo é destinada à Rússia, opinou o cientista político Mikhail Smolin no ar do serviço russo da Rádio Sputnik.

O primeiro vice-presidente do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação russo, Frants Klintsevich, apelou a que seja dada uma resposta dura à afirmação do ministro da Defesa da Grã-Bretanha, Michael Fallon, sobre o direito de Londres a realizar um ataque nuclear preventivo.Klintsevich sublinhou, que se a Grã-Bretanha está pronta para atacar um Estado com armas nucleares, então ele mesma, "não possuindo um território grande", será "reduzida praticamente a nada por um ataque de resposta". E se o ataque for lançado contra uma potência não nuclear, isso será igual ao bombardeamento nuclear pelos EUA das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Na segunda-feira (24), em entrevista ao canal televisivo BBC Four, Michael Fallon disse que a premiê Theresa May estava disposta a usar mísseis balísticos Trident em "condições extremas", admitindo ele a possibilidade de um ataque preventivo.
As armas nucleares da Grã-Bretanha compreendem quatro submarinos nucleares Vanguard, cuja base de origem fica na Escócia. Cada submarino pode levar até 16 mísseis balísticos Trident.
O politólogo e PhD em História Mikhail Smolin acha que as afirmações do ministro britânico são dirigidas, principalmente, à Rússia.As declarações de Londres devem ser consideradas como um sinal de que as armas britânicas estão apontadas em direção à Rússia, e não a outro lado, por eles não terem outros inimigos potenciais. Acho que tudo isso está sendo feito apenas para ver nossa reação, e que não temos de reagir exageradamente, porque a mídia está cheia de anúncios desse tipo", disse o cientista em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.De acordo com Smolin, as armas nucleares britânicas podem mesmo representar uma ameaça, mas sobretudo por causa do estado lamentável da frota.
"Claro que as armas nucleares da Grã-Bretanha representam uma grande ameaça, levando em conta a condição lamentável da Marinha inglesa, inclusive dos submarinos equipados com armas nucleares. Ou seja, podemos nos preocupar com o destino dessas armas. Ultimamente, o exército e a marinha britânicos têm desempenhado um papel pouco significativo, sendo sua dimensão demasiado pequena para realizar quaisquer operações de grande escala. Assim, acredito que as ações do governo são apenas uma tentativa de se alinharem pela política norte-americana", concluiu o politólogo.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

DCNS contratada para construir 5 fragatas de tamanho médio

O programa de fragata de tamanho médio: a DCNS tem o prazer de ter sido informada pelo Ministério da Defesa francês de uma atribuição de contrato.

O Ministério da Defesa francês anunciou a atribuição à DCNS de um contrato para o desenvolvimento e construção de cinco fragatas de tamanho médio (FTIs) destinadas à Marinha Francesa. A DCNS irá propor uma versão francesa da sua nova fragata BELH@RRA. A primeira das cinco fragatas deste programa gerido pela Agência Francesa de Defesa (DGA) deve ser entregue em 2023, com uma entrada em serviço ativo em 2025.
Uma fragata digital de última geração para a Marinha Francesa
A nova fragata BELH@RRA será projetada e desenvolvida pela DCNS, em gerenciamento de projetos conjuntos com a THALES para o desenvolvimento do radar de nova geração com o qual estará equipada.
O lançamento do programa FTI beneficiará as reservas de empregos do Grupo DCNS, sendo a principal delas o site da DCNS Lorient e os seus parceiros subcontratantes: a concepção das fragatas BELH@RRA representa cerca de dois milhões de horas de trabalho para os escritórios de projeto da DCNS. Para todo o Grupo DCNS, a construção de uma fragata BELH@RRA representa, em média, dois milhões de horas de trabalho, das quais trezentas mil horas para os escritórios de design.
Hervé Guillou, Presidente e CEO da DCNS afirma que: “A DCNS tem o orgulho de contribuir, ao lado da THALES, para a renovação das forças navais francesas graças a um novo navio que responde às necessidades de uma marinha de classe mundial. É um componente chave da nossa gama de navios militares e a atribuição deste contrato também nos permite desenvolver uma fragata que atenda às expectativas de um mercado internacional dinâmico”.
Uma fragata de classe mundial de um deslocamento de 4.000 toneladas destinadas à guerra antissubmarino, a versão francesa da BELH@RRA foi projetada para responder às várias necessidades nacionais francesas. Será dotada de capacidades alargadas de projeção de auto-defesa e forças especiais. Por último, mas não menos importante, integrará o novo radar de antena plana THALES SEA FIRE e será equipada com os mísseis Aster 30 da MBDA.A primeira fragata para “nativos digitais”
Desenvolvida para tripulações que assumirão o comando em torno de 2020, as fragatas BELH@RRA irão se beneficiar das mais recentes tecnologias digitais. Elas serão, em particular, equipadas com um sistema de combate de última geração. Isso trará maior rapidez para análise tática, tomada de decisão e emprego de armas.
A integração das mais recentes tecnologias digitais irá garantir que o navio será capaz de evoluir ao longo de um período de quase quarenta anos. Os sistemas de processamento de informação serão modernizados gradualmente para serem adaptados às mudanças no contexto operacional, à emergência de ameaças futuras e aos ciclos de renovação curtos para as novas tecnologias.
Com a fragata BELH@RRA, a DCNS pretende continuar o sucesso das fragatas de classe La Fayette, uma referência no mercado da defesa naval com mais de vinte unidades vendidas em todo o mundo. A DCNS completa sua linha de produtos ao posicionar esta nova fragata entre o segmento de fragatas FREMM de 6.000 toneladas e a das corvetas Gowind de 2.500 a 3.000 toneladas.
Sobre a DCNS
A DCNS é líder europeia em defesa naval e um dos principais protagonistas nas energias renováveis ​​marinhas. Como empresa internacional de alta tecnologia, a DCNS utiliza seu extraordinário know-how, recursos industriais exclusivos e capacidade para organizar parcerias estratégicas inovadoras para atender às necessidades de seus clientes. O Grupo projeta, constrói e suporta submarinos e navios de superfície. Também fornece serviços a estaleiros navais e bases navais. Além disso, o Grupo oferece uma vasta gama de soluções de energia renovável marinha. Atenta à responsabilidade social corporativa, a DCNS adere ao Pacto Global das Nações Unidas. O Grupo registou receitas de 3,19 bilhões de euros e tem uma força de trabalho de 12.779 colaboradores (dados de 2016). 

sábado, 22 de abril de 2017

novo UAV FT-empresa pionneira brasileira no segmento de UAVs.

Após quatro anos de desenvolvimento tecnológico dedicado, com investimentos superiores a US $ 3 milhões, a FT Sistemas, parceira de longa data das Forças Armadas Brasileiras em pesquisa, inovação, operações e suporte logístico de veículos aéreos não tripulados, apresenta os 200FH.

O novo UAV tem capacidade de transporte, autonomia e resistência que respondem a situações de campo que exigem exigências específicas para maior versatilidade e facilidade operacional. O novo produto pode ser usado para realizar aplicações de defesa, segurança e mercado civil. O 200FH é um sistema multifuncional de alto desempenho, um helicóptero não tripulado que pode atingir mais de 100 km com autonomia superior a 10 horas de vôo, podendo transportar até 50 kg de carga útil.
O uso de UAVs militares e de segurança interna é fundamental para combater organizações criminosas envolvidas em atividades ilegais no território, incluindo centros urbanos e fronteiras. A tecnologia 200FH permite uma coleta de dados mais rápida, precisa, eficiente e confiável para a tomada de decisões.
A 200FH traz tecnologias avançadas em aeronáutica, micromecânica e sistemas propulsores, e está incorporada com sofisticada tecnologia de sensores de alto desempenho, possuindo sistemas exclusivos de navegação e piloto automático. A tecnologia desenvolvida pela FT Sistemas é resultado de vários anos de pesquisa e desenvolvimento para atender aos requisitos das Forças Armadas Brasileiras e clientes particulares.
O desenvolvimento de projetos mais ambiciosos e tecnológicos, como o 200FH, só é possível com o apoio do Ministério da Defesa. Além de ser o principal apoiante, o Ministério da Defesa é uma referência importante para outras organizações e para o mercado internacional. Prevemos oportunidades para comercializar os 200H nos países das Américas, Norte da África e Oriente Médio ", disse Nei Brasil, Fundador e CEO da FT Sistemas. "Como um veículo versátil, o 200FH pode operar em vários segmentos, com grande potencial para aplicações em instalações industriais, agronegócios e setores de energia e infra-estrutura ".

Carra força e coragem

Um boa noite para todos os policias do CARRA de Osasco e de são paulo  em defesa do cidadão de SP
Um forte Abraço 

Moment N Korea announces H-bomb test - BBC News

Discovery Channel - Ultimates - Explosions - Tsar bomb segment

Como funciona a Bomba H, a arma que a Coreia do Norte diz ter no arsenal (VÍDEOS)

Verdade ou mito? A dúvida existe quando o assunto é a possibilidade da Coreia do Norte ter em seu arsenal a chamada bomba de hidrogênio – ou Bomba H –, que pode chegar a um poder 4 mil vezes maior do que a bomba atômica que explodiu em Hiroshima, ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Em janeiro do ano passado, o regime de Kim Jong-un anunciou ter realizado um teste com uma bomba de hidrogênio, mas a comunidade internacional recebeu a notícia com ceticismo e desconfiança, já que nenhuma amostragem de abalos sísmicos endossou a alegação de Pyongyang.
Contudo, a escalada das tensões com os Estados Unidos reascende o temor de quais armamentos os norte-coreanos poderiam lançar mão em um eventual conflito contra as forças norte-americanas e suas aliadas. Assim, não há certeza absoluta sobre a existência ou não da Bomba H no arsenal do país asiático.
Como funciona a Bomba H?
Em uma bomba de hidrogênio ou de fusão nuclear vários núcleos atômicos de carga similar (neste caso particular, de hidrogênio) se unem para formar um núcleo mais pesado que desprende também enormes quantidades de energia.
Porém, para que se produza essa reação é necessária uma quantidade considerável de energia que só pode ser fornecida pela detonação inicial de uma bomba de fissão, esta funcionando como o detonador.
O impacto da Bomba H é muito mais devastador do que o de uma bomba atômica – ou bomba de fissão nuclear – que, por sua vez, baseia a sua operação sobre a divisão de um núcleo atômico em dois ou mais núcleos, que geram uma reação em cadeia com a libertação de grandes quantidades de energia, como energia cinética e radiação gama.
Em comparação com as bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão, ao final da Segunda Guerra Mundial, uma Bomba H teria um impacto e um grau de destruição muito maior, até por ser na verdade duas bombas em uma: a atômica como parte primária e a outra de hidrogênio como secundária.
A bomba de hidrogênio mais potente a ser testada foi a soviética Bomba Tsar, detonada em 30 de outubro de 1961 acima do Ártico. A explosão gerou uma energia de 57 megatons (1 megaton equivale a 1 milhão de toneladas de dinamite), quase 4 mil vezes mais do que a bomba de Hiroshima.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

IAI assina contratos com Índia no valor de quase US$ 2 bilhões

A Israel Aerospace Industries (IAI) anunciou que a empresa foi agraciada com contratos na Índia totalizando US$ 2 bilhões. Em um megacontrato de US$ 1,6 bilhão, considerado o maior contrato da história da indústria de defesa de Israel, a IAI proverá ao Exército indiano o sistema avançado de defesa aérea e antimíssil MRSAM. A empresa também proporcionará sistemas de defesa aérea e antimíssil LRSAM adicionais para o primeiro porta-aviões indiano construído na Índia.
 
O MRSAM é um sistema avançado e inovador de defesa aérea e antimíssil que oferece proteção máxima contra uma variedade de ameaças aéreas. Na versão atual, o MRSAM se encontra em operação na Força Aérea indiana, na Marinha indiana e nas forças de defesa de Israel.  O sistema inclui um avançado radar de fases, comando e controle, lançadores móveis e de míssil com rastreadores avançados RF. O MRSAM encomendado pelo Exército indiano foi desenvolvido conjuntamente pela IAI e pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) da Índia em colaboração com a RAFAEL e a  IAI/Elta, e com participação de várias empresas indianas, incluindo BEL, L&T, BDL e outras empresas privadas.Joseph Weiss, presidente e CEO da IAI, afirma: “Nós últimos 25 anos, a IAI tem trabalhado com a indústria de defesa e forças armadas indianas em muitas áreas como parte de nossa parceria estratégica. Os contratos em curso representam uma grande prova de confiança do governo da Índia na capacidade e tecnologias avançadas da IAI que estão sendo desenvolvidas com parceiros locais como parte da política do governo indiano de “produzir na Índia”. Nós continuamos a nos manter com nossos parceiros da Índia na vanguarda tecnológica para a defesa e segurança de ambos os países”. Weiss acrescenta que “esse contrato também reconhece o profissionalismo da indústria de defesa de Israel. Nós da IAI estamos orgulhosos de liderar esse projeto de destaque depois de um longo processo de desenvolvimento conjunto”.

 
Boaz Levi, vice-presidente executivo e gerente geral do Grupo de Sistemas, Mísseis e Espaço, declara: “Com nossa parceira Índia, vamos prover ao Exército indiano um sistema avançado, sofisticado e inovador que proporcionará a melhor solução operacional. Esse complexo projeto reflete inovação tecnológica, criatividade, visão e admirável dedicação pessoal de todos os envolvidos no desenvolvimento do sistema tanto em Israel como na Índia”.A IAI Ltd. é a maior empresa aeroespacial e de defesa de Israel. Líder em tecnologia e inovação com reconhecimento mundial, especializa-se no desenvolvimento e fabricação de sistemas de tecnologia de ponta para utilização no ar, espaço, mar, terra, segurança cibernética e segurança nacional.

Desde 1953, a empresa tem fornecido soluções avançadas para governos e clientes em todo o mundo, incluindo: satélites, mísseis, sistemas de armas e munições, sistemas não-tripulados e robóticos, radares e C4ISR, além de outros. A IAI também projeta e fabrica jatos executivos e aeroestruturas, realiza revisão e manutenção de aviões comerciais, e converte aviões de passageiros em aeronaves de reabastecimento e de carga.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Antivírus Brasileiro! Utilizado pelo Exército Brasileiro

O único Firewall UTM a posuir a mesma engine do AVWARE - Antivírus Brasileiro!
Utilizado pelo Exército Brasileiro, o AVWARE é o único antivírus nacional. Solução também produzida pela BluePex®, 100% brasileira e certificada mundialmente.

Para dar mais proteção a sua rede corporativa o AVWARE possui a função de monitorar a navegação dos usuários bloqueando as ameças instaladas nas páginas dos sites, repositórios e downloads.
Esta versão e para civil rede domestica mais tem a mesma capacidade de defesa do exercito brasileiro 

MAN-SUP, terrível nome para o Míssil Anti-Navio

Por último mas nem por isso o pior, temos o MAN-SUP, terrível nome para o Míssil Anti-Navio de Superfície. Definitivamente deveriam contratar o cara que dá nome de operações da Polícia Federal para batizar o bicho.
Desenvolvido pela Avibrás, Marinha, MECTRON e outras, o Man-Sup é o primeiro míssil anti-navio criado no Brasil. Esse tipo de tecnologia não é exatamente exportável, então temos que cuidar de todo o trabalho pesado. E cuidamos.
O Man-Sup é um projeto que começou efetivamente em 2008. A idéia era ter independência tecnológica, depois que a fabricante dos Exocet disse que não daria mais manutenção nos mísseis que a gente tinha, e ficamos chupando dedo (detalhes completos
Com alcance de 70 km e ogiva de 300 kg, o Man-Sup é acima de tudo uma escola. O objetivo: descobrir se conseguiríamos construir um míssil equivalente ao Exocet, inclusive no que se refere ao hardware de lançamento. Aparentemente fomos bem-sucedidos, o Man-Sup está em fase final de testes.
Não vi nenhum datilógrafo no stand da Avibras, isso talvez explique o sucesso do programa.

Saiba em que fase está o SISFRON

19 de abril, Dia do Exército

multimissão EMBRAER KC-390

Pedro Paulo Rezende
Fotos Lucas Lacaz Ruiz
A ênfase nos detalhes é a melhor característica da aeronave de transporte multimissão EMBRAER KC-390. O projeto inclui uma série de itens que tornarão a vida do usuário mais fácil, permitindo maior precisão nos lançamentos de carga e pessoal e facilitando as operações de embarque. Outro ponto visível é a extrema robustez da célula.

Durante a LAAD 2017, integrantes da imprensa tiveram acesso ao mais ambicioso projeto da indústria aeronáutica nacional. Estacionado no Campo dos Afonsos, marco histórico da aviação de combate brasileira, o KC-390 estava próximo a um Lockheed C-130H que integra o acervo do Museu Aeroespacial (MUSAL). O contraste era evidente. O avião norte-americano, conhecido pela robustez, parecia mirrado e frágil diante do produto brasileiro.

Concebido a partir de requisitos da Força Aérea Brasileira, o KC-390 veio para preencher um nicho vazio no mercado. Ele se insere entre o Airbus Group A-400M e o Antonov An-178 e supera em todos os aspectos o C-130J, a mais nova versão do veterano da LockheedMartin o Hercules C-130 (com mais de 50 anos desde o seu primeiro voo). Potencialmente, disputa um mercado com mais de 1 mil unidades de aviões em processo de obsolescência, como o Antonov An-12, Hercules e outras aeronaves.

Ele carrega 26 toneladas (no centro de gravidade), contra 37 toneladas do avião europeu e 18 toneladas da proposta ucraniana e 20 toneladas no Hércules C-130J. Durante sua concepção, buscou-se imprimir o máximo de simplicidade com o uso de soluções já testadas. Esta foi a principal razão para a escolha do motor International Aero Engines (IAE) V-2500, empregado em vários modelos da aviação civil, entre eles o Airbus A320, em lugar de um complexo motor propfan, como o TP-400 usado no A-400, que necessita de 20 computadores para gerenciar todos os seus parâmetros de uso.

O volume interno também impressiona, facilitando o embarque de cargas pesadas, como os lança-foguetes ASTROS 2020, da AVIBRAS. No Hercules C-130 H, da FAB a viatura lançadora de foguetes precisa ser desmontada. O KC-390 permite que a viatura seja transportada completa pronta para emprego operacional. A importância desta capacidade transcende ao mero transporte tornando o ASTROS 2020 um vetor estratégico.

Também transporta viaturas blindadas de oito rodas (o avião foi projetado para receber um blindado tipo o alemão Boxer 8x8, de 26 toneladas).

Para minimizar a ingestão de objetos (FOD), os motores estão localizados a mais de dois metros de altura e adiante do trem de pouso. A concorrência alega que a escolha de um turbofan foi arriscada, mas outros aviões, como o Antonov An-74, já empregaram configuração semelhante com sucesso em ambientes agressivos, como pistas não preparadas e sobre neve.
Aliás, o avião já cumpriu quase todas as fases do processo de homologação com sucesso, excetuando missões na Amazônia e na neve (o KC-390 será empregado em apoio à Base Comandante Ferraz na Antártida) e o reabastecimento de helicópteros.

Já foram realizados contatos secos (sem transferência de combustível) com caças F-5EM.

O emprego do Boeing C-17 Globemaster III americano pousando em pistas semipreparadas, nas campanhas do Iraque e Afeganistão, validou o emprego do turbofan no KC-390.  

Gestão de carga facilitada

O cuidado aos detalhes começa nos métodos de carregamento. O sistema de piso usa módulos reversíveis. De um lado é plano e serve para receber veículos e homens.
 
Do outro, há roletes que facilitam o recebimento de paletes. O sistema funciona por encaixe e pode ser modificado em questão de segundos pelo operador. Mal comparando, é como uma peça de lego gigante.

No piso, há dois tipos de presilha. Os externos servem para a fixação de cargas leves. Os internos, mais fortes, para segurar veículos. Isto facilita o gerenciamento no momento de lançamento e descargas a baixa altitude. O mestre de carga está localizado no cockpit, logo atrás da posição do copiloto.

Ele dispõe de um computador de bordo equipado com um sistema que facilita a disposição do lançamento. O software analisa a velocidade e a altitude do aparelho, o peso da carga e a posição geográfica (por meio de GPS) e fornece a solução mais adequada para um lançamento preciso. O mesmo sistema também serve para gerenciar o reabastecimento em voo de aviões de combate e helicópteros, facilitando o trabalho da tripulação.

O Cockpit de Alta Tecnologia

A EMBRAER Defesa & Segurança fez uma aposta de alto risco em adotar sistemas aviônicos avançados e controles de voo de última geração.  

Ao contrário dos outros aviões da categoria, o KC-390 emprega sidesticks similares aos usados em aviões da Airbus e nos caças F-16. Que acionam sistemas de atuadores elétricos. A aviônica é praticamente igual à utilizada no Boeing 787 Dreamliner. Esta característica facilita a adaptação de tripulações de países como os Estados Unidos e a Suécia, onde é comum o serviço temporário de pilotos civis que integram a reserva da força aérea ou a Guarda Nacional.

Junto à porta de acesso lateral há mais um item que prova o cuidado dos projetistas da EMBRAER no desenvolvimento do KC-390: defletores são acionados automaticamente quando ela é aberta, diminuindo o fluxo de ar dirigido contra o paraquedista, facilitando sua saída durante o salto. Foram realizados testes de lançamento de carga e de paraquedistas, na Base Aérea de Campo Grande.
Nas laterais da rampa, também há paredes que diminuem a turbulência nos lançamentos de carga. Por último, um conforto adicional exclusivo do avião brasileiro: um lavatório igual ao empregado na aviação comercial. Localizado logo atrás do cockpit, fornece privacidade aos tripulantes e paraquedistas em missão (no Hercules C-130 é aberto e não faz parte dos equipamentos padronizados de fábrica).
A primeira aeronave KC-390 para a Força Aérea Brasileia já está em produção nas instalações da EMBRAER Defesa & Segurança, em Gavião Peixoto (SP). Deverá ser entregue à FAB no segundo semestre de 2018.