quinta-feira, 27 de abril de 2017

PF prende brasileiros envolvidos em assalto cinematográfico no Paraguai

Em uma operação conjunta entre várias forças de segurança do Brasil e do Paraguai dez brasileiros foram presos nesta terça-feira (25) envolvidos no assalto milionário a uma transportadora de valores na Ciudad del Este, no Paraguai.O assalto a empresa Prosegur, aconteceu a 4km da fronteira do Paraguai com Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, na madrugada de segunda-feira (24). A quadrilha conseguiu roubar cerca de US$ 40 milhões, o equivalente a R$ 120 milhões. Na ação cinematográfica, que resultou no maior assalto da história do Paraguai, os bandidos realizaram explosões, incendiaram quinze veículos pela cidade e usaram três rotas de fuga.

De acordo com a Polícia Federal, além dos presos, três suspeitos foram mortos durante confronto com as forças de segurança na segunda-feira (24).  Um policial paraguaio também morreu na troca de tiros. Quatro civis paraguaios ficaram feridos. 
Na ação, os agentes ainda apreenderam  2 barcos, sete veículos, sete quilos de explosivos, munições e armamento pesado, além de seis fuzis, sendo um deles calibre ponto 50, capaz de derrubar pequenas aeronaves e ultrapassar carros blindados.Os criminosos foram localizados a partir de informações do setor de inteligência, após 10 horas de buscas. Parte do material apreendido estava escondido em uma mansão que servia como base da quadrilha na Ciudad del Este.De acordo com o delegado da Polícia Civil, em Foz do Iguaçu, Geraldo Evangelista, a ação pode ter sido coordenada por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), a maior facção criminosa do Brasil.
O modus operandi foi um pouco repetido, já aconteceu no Brasil. Uma quadrilha capitaneada, infelizmente, por brasileiros. Muito provavelmente isso não foi um serviço de amadores. É um roubo que precisa de um planejamento grande", afirmou o delegado.
O ministro do interior do Paraguai, Lorenzo Lezcano destacou o poder bélico usado pelos brasileiros na ação, contra policiais paraguaios que entraram no confronto usando apenas pistolas, pois a delegacia onde estava o armamento mais pesado tinha sido tomada pelos criminosos. "Sempre estiveram fazendo disparos dispersivos contra o pessoal, com fuzis de alto poder de fogo. Com isso, a polícia praticamente teve que recuar."
As forças de segurança do Brasil e do Paraguai seguem com as investigações para tentar localizar e prender a outra parte da quadrilha que conseguiu fugir para o Brasil após o assalto.

Rússia equipa sua Guarda Nacional com novas armas termobáricas

A Guarda Nacional russa prevê adquirir lança-foguetes individuais com munições termobáricas, classificados como lança-chamas na Rússia.

O portal russo de contratos públicos indica a compra de 200 lança-chamas POR-A Shmel, a serem fornecidos a uma unidade militar situada perto de Moscou. O POR-A Shmel é a arma utilizada nas zonas urbanas, em terreno aberto ou em áreas montanhosas. Estas armas são capazes de destruir pequenas fortificações e veículos blindados ligeiros. Elas são produzidas pela empresa KBP na cidade industrial russa de Tula. 
A Guarda Nacional russa foi formada em 2016 para executar missões contra o terrorismo e contra o crime organizado. 
As tropas da Guarda Nacional protegem as áreas sensíveis do país, interagindo com o FSB (Serviço Federal da Segurança) na questão da proteção das fronteiras, lutando contra o tráfico de armas e outras missões importantes. 

Estado-Maior do Exército russo visita Brasil em junho, diz Raul Jungmann

O ministro da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, disse nesta quarta-feira que o Estado-Maior do Exército russo aceitou o convite de visitar o Brasil em junho.

No mesmo mês, a Rússia receberá o presidente brasileiro Michel Temer. O convite foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, em março deste ano.
De acordo com Jungmann, que está em Moscou para a VI Conferência Internacional de Segurança, foi possível atingir certos acordos com o governo russo, sendo o primeiro deles o convite feito ao ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, para visitar o Brasil.Durante esta visita ao Brasil, os Estados-Maiores dos dois países levarão a cabo uma segunda rodada de negociações no âmbito militar. Há a perspectiva de um intercâmbio de militares entre os Exércitos dos dois países, cujos detalhes não foram mencionados por Jungmann.
Já o ministro russo se mostrou satisfeito com as conversações desta terça-feira em Moscou.
“Uma confirmação disso é a nossa intensa pauta de negociações. O evento central dela será a visita do presidente [Temer] a Moscou em junho deste ano”, afirmou Shoigu.A autoridade russa ainda destacou a cooperação entre russos e brasileiros em várias esferas internacionais.O que nos une são as abordagens semelhantes sobre um leque de assuntos internacionais. Estamos trabalhando com sucesso em vários formatos multilaterais que são a ONU, o G20 e o BRICS”.A conferência sobre segurança internacional em Moscou foi organizada pelo Ministério da Defesa da Rússia. A Síria foi o assunto principal da sessão.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Visão científica: O que aconteceria se extraterrestres contatarem com a Terra?

Cientistas avisam que a resposta às civilizações extraterrestres pode levar à destruição completa da Terra.

Andrew Siemion, diretor científico do projeto Breakthrough Listen, acrescentou que está pensando muito sobre a possibilidade de contato com os extraterrestres. Durante cinco ou dez minutos por dia antes de ir para a cama penso o que podemos fazer se detetarmos um sinal. É muito difícil prever como o mundo vai reagir. Mas acho que vai mostrar a reação muito positiva. Acho que vai ser o momento da unificação", acrescentou Siemion, comunica o The IndependentEntretanto, Stephen Hawking, que também participou do Projeto Breakthrough Listen, acha que, se os humanos responderem a contatos de extraterrestres, isso levar à aniquilação da vida na Terra.Pessoalmente acho que é uma questão que deve envolver todo o planeta", acrescentou ele. Academia da Astronáutica Internacional (IAA) tem uma série de protocolos para as pessoas que estão envolvidas na busca de vida extraterrestre que estipula que quem encontrar algum sinal extraterrestre deve informar todo o mundo sem responder a ele. O mundo potencialmente habitável fora do nosso Sistema Solar é o Proxima b, que fica a 4,2 anos-luz da Terra mas provavelmente não tem nenhuma forma de vida extraterrestre. 
Vários cientistas afirmam ter interceptado sinais que podem ter origem extraterrestre. O Breakthrough Listen classificou estes resultados como "promissores". O projeto publicou os resultados iniciais na semana passada em que apontou ter recebido 11 sinais que podem ser originários de mundos extraterrestre. 

Por que é preciso temer pelas armas nucleares britânicas?

A afirmação do ministro das Relações Exteriores britânico sobre o país ter direito a um ataque nuclear preventivo é destinada à Rússia, opinou o cientista político Mikhail Smolin no ar do serviço russo da Rádio Sputnik.

O primeiro vice-presidente do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação russo, Frants Klintsevich, apelou a que seja dada uma resposta dura à afirmação do ministro da Defesa da Grã-Bretanha, Michael Fallon, sobre o direito de Londres a realizar um ataque nuclear preventivo.Klintsevich sublinhou, que se a Grã-Bretanha está pronta para atacar um Estado com armas nucleares, então ele mesma, "não possuindo um território grande", será "reduzida praticamente a nada por um ataque de resposta". E se o ataque for lançado contra uma potência não nuclear, isso será igual ao bombardeamento nuclear pelos EUA das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Na segunda-feira (24), em entrevista ao canal televisivo BBC Four, Michael Fallon disse que a premiê Theresa May estava disposta a usar mísseis balísticos Trident em "condições extremas", admitindo ele a possibilidade de um ataque preventivo.
As armas nucleares da Grã-Bretanha compreendem quatro submarinos nucleares Vanguard, cuja base de origem fica na Escócia. Cada submarino pode levar até 16 mísseis balísticos Trident.
O politólogo e PhD em História Mikhail Smolin acha que as afirmações do ministro britânico são dirigidas, principalmente, à Rússia.As declarações de Londres devem ser consideradas como um sinal de que as armas britânicas estão apontadas em direção à Rússia, e não a outro lado, por eles não terem outros inimigos potenciais. Acho que tudo isso está sendo feito apenas para ver nossa reação, e que não temos de reagir exageradamente, porque a mídia está cheia de anúncios desse tipo", disse o cientista em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.De acordo com Smolin, as armas nucleares britânicas podem mesmo representar uma ameaça, mas sobretudo por causa do estado lamentável da frota.
"Claro que as armas nucleares da Grã-Bretanha representam uma grande ameaça, levando em conta a condição lamentável da Marinha inglesa, inclusive dos submarinos equipados com armas nucleares. Ou seja, podemos nos preocupar com o destino dessas armas. Ultimamente, o exército e a marinha britânicos têm desempenhado um papel pouco significativo, sendo sua dimensão demasiado pequena para realizar quaisquer operações de grande escala. Assim, acredito que as ações do governo são apenas uma tentativa de se alinharem pela política norte-americana", concluiu o politólogo.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

DCNS contratada para construir 5 fragatas de tamanho médio

O programa de fragata de tamanho médio: a DCNS tem o prazer de ter sido informada pelo Ministério da Defesa francês de uma atribuição de contrato.

O Ministério da Defesa francês anunciou a atribuição à DCNS de um contrato para o desenvolvimento e construção de cinco fragatas de tamanho médio (FTIs) destinadas à Marinha Francesa. A DCNS irá propor uma versão francesa da sua nova fragata BELH@RRA. A primeira das cinco fragatas deste programa gerido pela Agência Francesa de Defesa (DGA) deve ser entregue em 2023, com uma entrada em serviço ativo em 2025.
Uma fragata digital de última geração para a Marinha Francesa
A nova fragata BELH@RRA será projetada e desenvolvida pela DCNS, em gerenciamento de projetos conjuntos com a THALES para o desenvolvimento do radar de nova geração com o qual estará equipada.
O lançamento do programa FTI beneficiará as reservas de empregos do Grupo DCNS, sendo a principal delas o site da DCNS Lorient e os seus parceiros subcontratantes: a concepção das fragatas BELH@RRA representa cerca de dois milhões de horas de trabalho para os escritórios de projeto da DCNS. Para todo o Grupo DCNS, a construção de uma fragata BELH@RRA representa, em média, dois milhões de horas de trabalho, das quais trezentas mil horas para os escritórios de design.
Hervé Guillou, Presidente e CEO da DCNS afirma que: “A DCNS tem o orgulho de contribuir, ao lado da THALES, para a renovação das forças navais francesas graças a um novo navio que responde às necessidades de uma marinha de classe mundial. É um componente chave da nossa gama de navios militares e a atribuição deste contrato também nos permite desenvolver uma fragata que atenda às expectativas de um mercado internacional dinâmico”.
Uma fragata de classe mundial de um deslocamento de 4.000 toneladas destinadas à guerra antissubmarino, a versão francesa da BELH@RRA foi projetada para responder às várias necessidades nacionais francesas. Será dotada de capacidades alargadas de projeção de auto-defesa e forças especiais. Por último, mas não menos importante, integrará o novo radar de antena plana THALES SEA FIRE e será equipada com os mísseis Aster 30 da MBDA.A primeira fragata para “nativos digitais”
Desenvolvida para tripulações que assumirão o comando em torno de 2020, as fragatas BELH@RRA irão se beneficiar das mais recentes tecnologias digitais. Elas serão, em particular, equipadas com um sistema de combate de última geração. Isso trará maior rapidez para análise tática, tomada de decisão e emprego de armas.
A integração das mais recentes tecnologias digitais irá garantir que o navio será capaz de evoluir ao longo de um período de quase quarenta anos. Os sistemas de processamento de informação serão modernizados gradualmente para serem adaptados às mudanças no contexto operacional, à emergência de ameaças futuras e aos ciclos de renovação curtos para as novas tecnologias.
Com a fragata BELH@RRA, a DCNS pretende continuar o sucesso das fragatas de classe La Fayette, uma referência no mercado da defesa naval com mais de vinte unidades vendidas em todo o mundo. A DCNS completa sua linha de produtos ao posicionar esta nova fragata entre o segmento de fragatas FREMM de 6.000 toneladas e a das corvetas Gowind de 2.500 a 3.000 toneladas.
Sobre a DCNS
A DCNS é líder europeia em defesa naval e um dos principais protagonistas nas energias renováveis ​​marinhas. Como empresa internacional de alta tecnologia, a DCNS utiliza seu extraordinário know-how, recursos industriais exclusivos e capacidade para organizar parcerias estratégicas inovadoras para atender às necessidades de seus clientes. O Grupo projeta, constrói e suporta submarinos e navios de superfície. Também fornece serviços a estaleiros navais e bases navais. Além disso, o Grupo oferece uma vasta gama de soluções de energia renovável marinha. Atenta à responsabilidade social corporativa, a DCNS adere ao Pacto Global das Nações Unidas. O Grupo registou receitas de 3,19 bilhões de euros e tem uma força de trabalho de 12.779 colaboradores (dados de 2016).