sábado, 18 de março de 2017

O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) está previsto para ser lançado no dia 21 de março, entre 17h30 e 20h — horário oficial de Brasília —  no Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa.
O SGDC, satélite brasileiro, tem como objetivo prover — como parte do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) — cobertura de serviços de Internet a 100% do território nacional de forma a promover a inclusão digital para todos os cidadãos brasileiros, além de fornecer um meio seguro e soberano para as comunicações estratégicas do governo federal.
O uso dual da plataforma vai habilitar a implementação de um sistema de comunicações por satélite seguro para o Governo Brasileiro e as Forças Armadas, ao mesmo tempo reduzindo a divisão digital e tecnológica no Brasil.
A missão, designada Vôo VA236, vai contar com o lançador Ariane 5, da fabricante Arianespace, que é referência mundial na categoria de grandes lançadores. Com um elevado grau de precisão em suas missões — e uma taxa de confiabilidade de 98.7% — o Ariane 5 é capaz de transportar cargas úteis com peso superior a 10 toneladas para órbitas geoestacionárias (GTO) e mais de 20 toneladas para órbitas baixas (LEO).
Esse vai ser o quarto lançamento do ano e a segunda missão do lançador Ariane 5 em 2017 no Centro Espacial de Kourou na Guiana Francesa. Nele, a Arianespace vai lançar dois satélites em órbita: o SGDC para o Brasil, e o KOREASAT-7, para a Coréia do Sul.
Com 5 metros de altura e pesando 5,8 toneladas, o SGDC é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa. O satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da Terra, cobrindo todo o território nacional e parte do oceano Atlântico. Ele vai operar nas bandas X e Ka, destinadas respectivamente ao uso militar — que representa 30% da capacidade total do equipamento — e ao uso cívico-social, provendo banda larga às regiões mais remotas do Brasil — que representa os outros 70% da capacidade total do equipamento.
Para saber mais sobre a missão que vai levar o SGDC ao espaço, clique aqui.
Para assistir o lançamento do satélite ao vivo, clique aqui.

sexta-feira, 17 de março de 2017

São revelados segredos dos caças russos de 8ª geração

Os engenheiros da Corporação Aeronáutica Unida da Rússia (OAK) estão prontos para começar o projeto de aviões de combate de oitava geração, escreve Sergei Ptichkin, especialista em defesa.

Em seu artigo para o jornal russo Rossiiskaya Gazeta o autor indica que se pretende "criar um sistema aeronáutico de combate multifuncional com inteligência técnica muito avançada".
Não obstante, atualmente, é bastante difícil distinguir a diferença entre os caças de quinta geração e de geração 4++, conforme explica Ptichkin. Por conseguinte, "uma nova geração de aviões" é um termo bastante difuso.
Responder aos desafios do século XXI
A OAK planeja criar um grupo de trabalho composto por engenheiros e técnicos altamente especializados.[O grupo] se encarregará do desenvolvimento de um sistema de caça integrado capaz de responder a todos os desafios do século XXI, incluindo combates no espaço próximo", indicou Ptichkin.Assim, haverá dois projetos alternativos do novo caça russo: tripulado e não tripulado. Além disso, podem vir a ser desenvolvidos bombardeiros leves, de médio porte ou monomotores.
Também mudará o conceito de missões de combate. Um caça tripulado vai participar de combates rodeado de drones da mesma configuração.
Drones na guerra eletrônica
"Os drones vão abrir o caminho e proteger o avião tripulado dos bombardeiros inimigos e dos sistemas de defesa aérea", detalha Ptichkin.
Além disso, o novo drone realizará missões de reconhecimento aéreo tático e lançará ataques em ambientes hostis de alta intensidade de ameaças com todo o sistema de armas a bordo. Terá a possibilidade de ser reprogramado para novos alvos.
Tanto os caças tripulados quanto os drones contarão com sistemas de guerra eletrônica do mais alto nível. Assim, um grupo de simuladores virtuais em tamanho real protegerá o esquadrão aéreo de qualquer ameaça.
Entre outras novidades, figura o sistema de deteção de longo alcance para o modo de radar, de radiação infravermelha e ultravioleta, que proporcionará uma visão esférica permanente com intercâmbio contínuo entre as aeronaves.Os caças da oitava geração estarão equipados com mísseis, instalados tanto no interior quanto no exterior da aeronave.
Sua velocidade será supersônica e permitirá agregar de forma rápida um grande número de aviões de combate em um espaço aéreo perigoso.
Além disso, caso o inimigo lance um ataque, os drones desempenharão um papel protetor ao atrair o fogo para si mesmos.
Capacidades espaciais
Os sistemas de combate serão incluídos no espaço de informação bordo-bordo, bordo-terra, terra-bordo, e até mesmo bordo-espaço-terra-bordo, explica o autor. Isso permite responder rapidamente às ameaças e reorientar os esquadrões de aviões.
Se os novos caças forem armados com mísseis hipersônicos, serão capazes de atingir alvos no espaço próximo. Seus propulsores hipersônicos permitirão realizar missões em órbita e retornar à Terra.
Desta forma, apesar de ainda não se saber como será o seu design exterior, é muito provável que os novos caças russos se assemelhem aos bombardeiros espaciais da saga Star Wars.
Pode parecer fantástico, porque costumamos pensar que as guerras espaciais estão longe de se tornar realidade. Não obstante, persiste a ameaça de asteroides e meteoritos.
"Assim, o sistema de combate dos caças do futuro da OAK pode proteger toda a civilização, e não apenas países individuais", conclui Ptichkin.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Guarda Revolucionária Iraniana bota navio espião dos EUA para 'correr'

Um navio espião dos Estados Unidos passou por uma experiência desagradável perto do Golfo Pérsico no último final de semana. Escoltado pela Marinha Real Britânica, o USNS Invincible foi forçado a mudar sua rota após a aproximação rápida e inesperada de navios de ataque da Guarda Revolucionária Iraniana.

Fontes militares ouvidas pela CBS afirmaram que o Invincible navegava tranquilamente pelo estreito de Ormuz, entre os golfos Pérsico e de Omã, quando foi surpreendido pelas embarcações do Irã, que não teriam respondido às tentativas da Marinha dos EUA de se comunicar por rádio para discutir sua posição.
Para evitar conflitos, o navio americano, que é equipado com sonares para rastrear submarinos e radares para monitorar testes de mísseis, desistiu de continuar sua viagem naquela direção. 
Segundo o Daily Mirror, os navios iranianos chegaram a ficar a menos de 600 metros da formação naval anglo-americana, o que as Forças Armadas dos Estados Unidos consideraram uma manobra insegura e pouco profissional. 
O incidente internacional, ocorrido no sábado passado, foi o segundo entre EUA e Irã em menos de 48 horas. Na última quinta-feira, uma fragata iraniana já tinha se aproximado e navegado ao lado do USNS Invincible no Golfo de Omã, a uma distância de 140 metros. Essa abordagem também foi considerada pouco profissional por Washington, mas não insegura, já que as embarcações estavam em posições paralelas no momento da aproximação. 

terça-feira, 7 de março de 2017

Submarinos nucleares Antey vão receber mísseis Kalibr

Cruzadores submarinos nucleares do projeto 949A Antey vão ser rearmados, durante sua profunda modernização nos estaleiros Zvezda no Extremo Oriente, com o sistema de mísseis Kalibr, disse aos jornalistas o vice-ministro da Defesa, Yury Borisov.

Anteriormente, o ministro da Defesa Sergei Shoigu disse que, no futuro, as armas de alta precisão, tais como o sistema de mísseis Kalibr, serão um importante elemento dissuasor para os agressores potenciais.
Os estaleiros Zvezda estão realizando a profunda modernização dos submarinos nucleares do projeto 949A, incluindo a substituição do sistema de armas pelo sistema de mísseis Kalibr, bem como dos sistemas de navegação, suporte de vida e outros", disse Borisov durante sua visita ao estaleiro.
Os submarinos do projeto 949A Antey têm um deslocamento de 24.000 toneladas, comprimento de 154 metros, boca de mais de 18 metros, são capazes de desenvolver velocidade em imersão de até 32 nós e submergir a uma profundidade de 600 metros. O principal objetivo desses submarinos é a destruição de porta-aviões inimigos. Os submarinos Antey estão armados com mísseis de cruzeiro Granit e também possuem seis tubos de torpedos.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Força Militar na Amazônia| Centro de Instrução de Guerra na Selva| Parte 1

Motivacional Exército Brasileiro#2017 História de um Conscrito

ESPIRITOS DA GUERRA - CANÇÕES DE TFM

Coração de Aço

Esse é o 20º Batalhao de Infantaria Blindado

20º Batalhão de Infantaria Blindado - 75 anos

COMEÇA SEGUNDA ETAPA DE PREPARAÇÃO PARA O LANÇAMENTO DO SGDC

O lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) entrou na segunda fase de preparação com o carregamento dos elementos combustíveis do equipamento, que deve ir à órbita em 21 de março, a partir do Centro Espacial de Kouru, na Guiana.
“O procedimento ficou a cargo da Arianespace. Está correndo tudo bem”, afirma o gerente de Engenharia e Operações de Satélites da Telebras, Sebastião Nascimento, que acompanha as atividades no centro de Kouru.
Nos próximos dias, o SGDC passará pela fase final de preparação para o lançamento ao espaço. O satélite brasileiro será acoplado ao veículo lançador Ariane VA 236, junto com um equipamento sul-coreano que será levado no mesmo módulo.
O primeiro satélite geoestacionário do Brasil terá uso civil e militar. O equipamento deve ampliar a oferta de banda larga em todo o território nacional, principalmente em regiões remotas do país, e garantir a segurança das comunicações na área de defesa.
O SGDC vai operar nas bandas X e Ka. A primeira é uma faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, correspondendo a 30% da capacidade total do satélite. Já a banda Ka, que representa 70%, será usada para ampliar a oferta de banda larga pela Telebras.
Parceria
O Satélite Geoestacionário é uma parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Ministério da Defesa e conta com investimentos no valor de R$ 2,1 bilhões. O processo de construção e lançamento do SGDC também envolve engenheiros e especialistas da Telebras e da Agência Espacial Brasileira (AEB), além da empresa Visiona.
Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o equipamento ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. Ele será operado por dois centros de controle, em Brasília e no Rio de Janeiro. Também há outros cinco gateways – estações terrestres com equipamentos que fazem o tráfego de dados do satélite – que serão instalados em Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Salvador (BA).
Fonte: MCTIC

domingo, 5 de março de 2017

Iran S300 Air Defense Test

Documentos desclassificados: ex-piloto desvenda mistério dos OVNIs

Enquanto a mídia prefere zombar dos OVNIS, Jean-Gabriel Greslé, ex-piloto e hoje ufólogo, explicou em uma entrevista este fenômeno inexplicável, após ter estudado vários documentos desclassificados dos serviços secretos norte-americanos e franceses.

Antigo piloto de caça francês formado pela Força Aérea dos EUA, e comandante de bordo da Air France durante mais de 20 anos, Jean-Gabriel Greslé, que sempre se interessou por OVNIs, falou ao grupo Vice Media. 
Nos anos cinquenta, graças ao estatuto de jovem piloto da Força Aérea dos EUA, Greslé conseguiu consultar todos os documentos classificados como altamente secretos disponíveis na biblioteca da base aérea da Carolina do Sul. Segundo o interlocutor do Vice Media, se trata essencialmente de documentos datados dos anos 1940-1960 e provenientes dos arquivos norte-americanos.
Assim ele teve acesso a grande número de documentos franceses e norte-americanos onde se falava de "objetos desconhecidos" ou de "corpos não humanos".  Segundo Greslé, enquanto cientistas continuam céticos sobre o assunto, os serviços secretos afirmam que estes "objetos" e "corpos" existem e que eles "não são de origem terrestre". O número de informações e dados que podem comprovar a presença extraterrestre era enorme. 
Uma vez, ele estava a ouvir a emissão da música clássica com colegas, quando a emissão foi interrompida por mensagem de urgência.
"Senhoras e senhores, interrompemos as emissões em todo o território norte-americano porque acontecem as coisas muito graves. Objetos desconhecidos sobrevoaram o Pentágono e a Casa Branca", dizia o locutor
Segundo Greslé, a situação se normalizou após 30 minutos, mas os instrutores confirmaram que dois objetos voadores não identificados foram avistados sobre duas zonas proibidas para todos os pilotos. 
"A partir deste momento já sabia que havia algo único", diz ele.
Após a introdução da lei Freedom of Information and Protection of Privacy Act (Lei sobre a Liberdade de Informação) adotada em 1966, as agências federais foram obrigadas a permitir que seus documentos secretos fossem consultados por quem os solicitasse. Assim foi que mais de 1600 páginas de documentos desclassificados caíram nas mãos de Greslé.  Enquanto a maioria dos documentos respeitava aos EUA, Greslé não se esquecia da França. Mas aí a situação no que se refere a consultar tais documentos é muito mais complicada.
Sabemos que as leis do nosso país são muito mais restritivas do que as leis dos EUA em questões da divulgação de informações sensíveis", confirmou ele à mídia, acrescentando que os serviços secretos também se interessaram pelo fenômeno dos OVNIs.
Segundo Greslé, os dados secretos mostram que os OVNIs sobrevoavam as fábricas norte-americanas onde eram produzidas armas e bombas atômicas. 
O fato de que estas unidades eram sobrevoadas indica que todos os segredos atômicos eram conhecidos e constituíam o ponto de dissuasão", acrescentou Greslé. Ele acrescentou que tais zonas secretas constituíam a maior parte das estruturas de interesse dos OVNIS. Todos os fatos são apresentados em 231 relatórios.  

sexta-feira, 3 de março de 2017

Como novo drone poderá ajudar China a conquistar mercados militares internacionais?

A China espera aumentar cada vez mais a sua presença no mercado de armas do Oriente Médio e Ásia Central.

O país acabou de realizar um voo de teste do seu novo drone de nova geração produzido pela corporação industrial CAIG.
Vasily Kashin, especialista russo em questões militares, comentou à Sputnik China que a China é o segundo país, após os EUA, que é capaz de produzir uma grande variedade de drones de média altitude e longa duração de voo (medium altitude long endurance – MALE).
Por agora os drones americanos da classe MALE ultrapassam seus rivais chineses em termos técnicos. Mas há condições que limitam a sua exportação, já que o comprador de armas americanas deve sempre corresponder a certas exigências políticas e até ideológicas.
É por isso que um número cada vez maior de países do Oriente Médio, África e Ásia Central preferem drones chineses aos seus análogos americanos, considera o especialista. A China já se consolidou nos mercados do Uzbequistão, Cazaquistão, Turcomenistão, Iraque e de vários outros países. No entanto, a China deverá seguir aumentando o nível tecnológico dos seus drones.
O drone Wing Loong II é um grande passo em frente na comparação com sua versão anterior Wing Loong I, pois o aparelho possui uma capacidade de carga útil superior em 200 quilos, uma reserva de combustível de mais 300 litros e dispõe de equipamentos eletrônicos avançados. Porém, até agora o modelo não consegue alcançar o nível do seu análogo americano MQ-9, acredita Kashin.
Segundo ele, o Wing Loong II é capaz de portar até 480 quilos de armas com uma altitude máxima de 9 mil metros e duração de voo de 20 horas à velocidade de 370 quilômetros por hora. Já o MQ-9 possui uma massa de carga útil equivalente a 1.700 quilos, altitude de voo de 15 mil metros e duração de voo de 24 horas, destaca Kashin.
Assim, a China ainda precisa de realizar um trabalho bem considerável para aumentar o nível de seus drones e se aproximar dos EUA. Mas a China também tem um lado forte, porque o país é capaz de oferecer para os aparelhos uma vasta escolha de meios aéreos de destruição e de reconhecimento, conclui o especialista russo.

Sérvia apresenta novo míssil com potência suficiente para reduzir cidades a cinzas (VÍDEO

A Sérvia apresentou um míssil comparado ao chinês WS-2 e se tornou a principal produtora de armas no sudeste da Europa.

Eis o que contou Miroslav Lazanski, especialista sérvio em questões militares, ao jornal Politika, de Belgrado, ao resumir os resultados da exposição militar em Abu Dhabi.Em entrevista à Sputnik Sérvia, Lazanski comentou que, "se alguém tivesse a ideia louca de conceder espaço aéreo de outro país para atacar a Sérvia, o país dispõe de um míssil capaz de responder aos alvos estratégicos da região, ou seja, atingir todas as grandes cidades ao redor"
Além do míssil, a Sérvia pode oferecer a clientes estrangeiros um vasto leque de produtos militares, inclusive drones, veículos blindados e artilharia, destacou Lazanski.
Na opinião do especialista, trata-se de uma espécie de 'comeback' do complexo militar-industrial sérvio depois de 1999, depois de tudo o que a OTAN fez ao bombardear a Jugoslávia.
Durante a exposição, o míssil Sumadija atraiu muito a atenção dos visitantes. O míssil pertence à classe terra-terra e possui raio de alcance de até 300 quilômetros.
O míssil á capaz de funcionar em temperaturas entre 30 e 50 graus e pode portar uma ogiva nuclear de fragmentação ou termobárica. O tempo necessário para preparo de lançamento é de 12 minutos. Pela sua ficha técnica, o Sumadija é comparado ao chinês WS-2.