quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Inovação militar: China testa míssil com 10 ogivas nucleares

A China realizou testes do seu novo míssil DF-5C de longo alcance equipado com 10 ogivas.

O lançamento do DF-5C com uma ogiva que consiste em 10 blocos e guiamento individual foi efetuado neste mês de janeiro sob supervisão de militares dos EUA, revela The Washington Free Beacon ao citar fontes norte-americanas.
Os testes realizados são um sinal de que a China está reforçando de maneira ativa o seu arsenal de ogivas (anteriormente, chegava às 250 unidades).
Destaca-se que, caso os chineses aumentem o número de ogivas, os EUA poderão recorrer ao uso de suas ogivas nucleares complementares. A medida de Pequim significa uma grande alteração das políticas nucleares estratégicas chinesas.
Vale lembrar que o último relatório anual do Pentágono destacou a modernização das forças nucleares e desenvolvimento de sistemas de mísseis móveis da China. Conforme o documento, a China dispõe de 75 a 100 mísseis balísticos intercontinentais, incluindo DF-5, mísseis com várias ogivas DF-5B, mísseis de combustível sólido instalados em sistemas de lançamento móveis DF-31 e mísseis de curto alcance DF-4.
Segundo The Washington Free Beacon, os testes de mísseis com dez ogivas estão relacionados às crescentes tensões entre EUA e China.

Casa Branca emite alerta sem precedentes para o Irã

O Conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos EUA, Michael Flynn, alertou Teerã em resposta aos recentes testes com mísseis balísticos.Durante o briefing diário para a imprensa na Casa Branca, o general Michael Flynn "condenou" as ações "provocativas" do Irã nos últimos dias. Geralmente apenas o porta-voz da administração conversa com os repórteres neste tipo de ocasião.

"Hoje estamos oficialmente alertando o Irã", declarou Flynn, sem especificar a que se refere o alerta.
"As recentes ações do Irã, incluindo o provocador lançamento de um míssil balístico, bem como o ataque a um navio militar saudita, realizado por militantes houthis, apoiados por Irã, demonstra aquilo que a comunidade internacional já deveria ter entendido. O Irã, com suas ações, desestabiliza a situação em todo o Oriente Médio", disse Flyn.
O vídeo abaixo mostra o ataque dos rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã, contra um navio da Royal Saudi Arabian. O conselheiro de Trump afirmou que as administrações presidenciais passadas foram pouco incisivas no combate aos grupos terroristas.

Opinião: o mundo se prepara para confronto entre EUA e China

A eventual escalada do conflito entre China e EUA na região do Círculo Pacífico representa um perigo muito maior do que as relações entre Rússia e OTAN.Eis o que escreve Theo Sommer, colunista do jornal Die Zeit.

Nesse assunto, o autor se refere ao recente artigo do ex-presidente soviético, Mikhail Gorbachev, que compartilhou suas preocupações com tendências geopolíticas atuais.
Sommer concorda que a nova corrida armamentista entre Rússia e OTAN seja motivo de preocupação.
"A doutrina fundamental da Guerra Fria não foi esquecida nem por Moscou, nem por Washington: quem dispara primeiro, morre segundo. Vários incidentes são prováveis, mas ninguém quer uma guerra total, nem Vladimir Putin, nem Donald Trump, com toda a sua imprevisibilidade", destaca o colunista.
O colunista acredita que a retirada dos EUA do Acordo da Associação Transpacífico (TPP) representa uma tentativa de diminuir a influência da China.Sommer analisa atenciosamente o mar do Sul da China onde os chineses se reforçam ao criar ilhas artificiais. Na opinião de Sommer, a ideia mais perigosa de Trump está relacionada ao questionamento das reclamações chinesas nesta região. A reação de Pequim era previsível, acha o autor do artigo, a postura do novo presidente dos EUA poderá provocar um confronto destrutivo.
Por sua vez, o jornal chinês Global Times deixou claro que, caso Trump e sua equipe não alterem suas políticas em relação a Pequim, eles deverão se preparar para confronto militar.
Afinal, Trump se opõe à política Uma só China que significa o reconhecimento da independência de Taiwan. Se o presidente dos EUA pôr em dúvida esse curso, Pequim promete dar resposta, conclui Sommer.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Sistema antimíssil de Moscou é capaz de proteger capital de qualquer ataque

O sistema de defesa contra mísseis de Moscou e da região industrial central tem capacidade de defender a capital de qualquer tipo de mísseis do inimigo, disse neste sábado (28) representante da Força Aeroespacial da Rússia, Ilgar Taguiev, no ar da rádio Ekho Moskvy.

"Hoje, o nosso sistema é o único realmente capaz, que permite garantir a defesa de Moscou e da região industrial central dos ataques de todos os tipos de mísseis balísticos de alcance médio e intercontinental com projéteis balísticos dissimulados", afirmou Taguiev.
Os princípios que estiveram na base do desenvolvimento deste sistema permitem garantir intercepção de tais alvos difíceis com uma "probabilidade de quase 100%", frisou o perito.
O sistema está em alerta máximo permanente e, no caso de um verdadeiro lançamento, vai lidar com tarefas extremamente complicadas em regime automatizado: detectar alvos, destacar os blocos de misseis balísticos reais de uma grande quantidade dos alvos falsos, interceptá-los e eliminá-los a grandes altitudes e distâncias, especificou o representante da Força Aeroespacial da Rússia.
Hoje em dia estamos realizando trabalhos para melhorar as caraterísticas técnicas do sistema antimíssil. Está terminando a passagem a uma base de equipamentos moderna. Daqui a 2-3 anos o sistema será completamente modernizado", assegurou.
Taguiev fez lembrar que neste ano o sistema da defesa antimíssil russo festejou 55 anos de vida, sendo que neste período passou por várias etapas de modernização.
Porém, já se estão sendo realizados trabalhos para criar um sistema mais moderno, de 3ª geração, com novas caraterísticas e capacidades.
"Em particular, o funcionamento do sistema antimíssil [de Moscou] é importante para garantir segurança da Estação Espacial Internacional caso ocorram algumas situações de emergência nas aeronaves em órbita", sublinhou.

National Interest revela o verdadeiro perigo dos mísseis de cruzeiro Kalibr

Mísseis de cruzeiro Kalibr se tornaram a principal arma de longo alcance da Marinha russa e dão à Rússia vantagens que causam grande preocupação aos EUA, aponta a edição The National Interest.

Segundo a fonte, a gama de mísseis Kalibr possui mais de dez modelos com características diferentes, tais como método de lançamento, alcance, caráter dos alvos e velocidade, entre outras.
Mísseis de cruzeiro Kalibr, que têm de seis a nove metros de comprimento, podem ser equipados com ogivas convencionais ou nucleares. Esses mísseis, que se destinam à destruição de alvos terrestres, não perdem para os Tomahawk americanos, enquanto os mísseis antinavio, que são capazes de alcançar velocidades supersônicas na fase final de voo, superam seus análogos americanos em vários parâmetros, escreve The National Interest.
Os mísseis de cruzeiro Kalibr são usados como armamento nos submarinos russos dos projetos Paltus/Varshavyanka e nos mais modernos como o Akula, Lada e Yasen. Além disso, mísseis Kalibr estão instalados em navios-patrulha. Um navio da classe Gepard, por exemplo, tem oito mísseis Kalibr, e um contratorpedeiro com mísseis guiados já possui dezenas de mísseis deste tipo, segundo o autor do artigo publicado.
Ao mesmo tempo, o programa dos EUA que prevê a desconcentração do poder de fogo com uso de navios de combate litorâneo enfrentou sérias dificuldades já na sua etapa inicial. As fragatas costeiras americanas não têm mísseis tão poderosos como os Kalibr, que podem ser instalados até em pequenos navios-patrulha, conclui a edição.

Dream Chaser - Orbiter Space Flight Simulator 2010

NASA assina fora em navios de carga do "sonho Chaser"

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