domingo, 7 de dezembro de 2014

Satélite sino-brasileiro é lançado com sucesso e já orbita a Terra

O programa espacial brasileiro precisava de um pouco de boas notícias: no ano passado, um satélite de R$ 289 milhões caiu onze segundos antes de entrar em órbita; e a lembrança do acidente em Alcântara ainda ronda a memória das pessoas. Mas neste domingo, à 1h26 da manhã, foi lançado com sucesso o satélite sino-brasileiro CBERS-4. E o que ele vai fazer lá no espaço?
O mais novo satélite do programa CBERS (sigla em inglês para “satélite sino-brasileiro de recursos terrestres”) fará mapas de queimadas na Amazônia, ficará de olho no desflorestamento, na expansão agrícola, e também fará estudos de desenvolvimento urbano.
O satélite possui quatro câmeras – duas brasileiras, duas chinesas – que terão muitas finalidades, como explica a agência EFE:
Este novo aparelho é, como o anterior, também projetado para fotografar, rastrear e registrar atividades agrícolas, desmatamento das florestas, mudanças na vegetação, recursos hídricos e expansão urbana com uma resolução muito superior à dos satélites anteriores…
Desde 2010, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) tinha que usar imagens de satélites estrangeiros – como os americanos Modis e Landsat – porque o último satélite nacional com essa finalidade havia encerrado suas operações.
O CBERS-4 entrou em órbita doze minutos após o lançamento, a 778 km de altitude, conforme previsto. Ele foi levado por um foguete chinês que decolou da base de Taiyuan, no norte da China. Este é o 200º lançamento de satélite do país asiático (e o 188º bem-sucedido), desde quando seu programa espacial começou na década de 70.

Superando o fiasco

O engenheiro Antonio Carlos de Oliveira, coordenador no programa CBERS, disse à Folhaque “saiu um peso do peito” depois que o satélite entrou em órbita. É que, em dezembro de 2013, o foguete que levava o CBERS-3 sofreu uma falha no propulsor, fazendo o satélite caire ser destruído na atmosfera.
Segundo o Estadão, o problema foi uma falha em uma válvula no foguete chinês Longa Marcha 4B, que impediu ao satélite atingir a velocidade necessária. A propulsão do foguete deveria durar 16 minutos, mas foi interrompida aos 15 minutos e 49 segundos. Por isso, o CBERS-3 entrou em uma órbita instável e caiu na Terra.
Desde então, China e Brasil analisaram as causas da falha para que ela não ocorresse novamente; e a base de Taiyuan fez outros dois lançamentos bem-sucedidos. Devido ao acidente, o lançamento do CBERS-4 – antes previsto para dezembro de 2015 – foi adiantado em um ano. Ele não é um sucessor: na verdade, é igual ao CBERS-3.o Brasil fabricou a estrutura do novo satélite, o sistema de fornecimento de energia, o de coleta de dados ambientais e o gravador de dados digitais, além de duas câmeras a bordo do CBERS-4. Como o cronograma foi antecipado, a montagem do satélite foi feita na China; isso estava previsto para ser feito no Inpe, em São José dos Campos (SP).
O programa CBERS começou em 1988, quando Brasil e China uniram recursos para desenvolver e construir satélites de sensoriamento remoto. O CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B foram lançados com sucesso em 1999, 2003 e 2007, respectivamente. Eles tinham vida útil de três anos.
Brasil e China já planejam um novo satélite, o CBERS-4B, que deve ser levado ao espaço em 2016.

Mais satélites

E este não é o único satélite sendo planejado no país. O Amazônia-1, em desenvolvimento no INPE, tem por objetivo gerar imagens do planeta a cada quatro dias, e ficar de olho em tempo real no desmatamento da Amazônia, além de fornecer imagens das áreas agrícolas brasileiras. Seu lançamento estava inicialmente previsto para 2010, mas deve ocorrer só em 2016.
SGDC-1 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) terá dois objetivos: levar internet para a população de áreas remotas, e permitir que os setores civil e militar do governo se comuniquem de forma segura. Ele recebeu investimentos do Ministério da Defesa e da Telebrás. Seu lançamento estava inicialmente previsto para o final deste ano, mas ele deve ficar pronto só em 2016.
Lattes será o primeiro satélite brasileiro com fins astronômicos. Ele terá a missão de estudar os buracos negros, detectando e estudando fontes emissoras de raios X no universo. Ele também vai monitorar a região da atmosfera terrestre próxima à linha do Equador. Seu lançamento estava inicialmente previsto para 2017, mas deve ocorrer só em 2018.
Sabiá-Mar, por sua vez, é um projeto em cooperação com a Argentina para estudar os ecossistemas oceânicos, o ciclo do carbono, e realizar mapeamento do habitat marinho. Seu nome é uma sigla para “Satélite Argentino-Brasileiro de Informações Ambientais Marítimas”. Seu lançamento estava inicialmente previsto para 2018, mas deve ocorrer só em 2019.Satélites brasileiros a serem lançados ao espaço, de acordo com o Programa Nacional de Atividades Espaciais 2012-2021
Por que tantos atrasos? Bem, a AEB (Agência Espacial Brasileira) vem recebendo bem menos recursos do que o previsto. A agência espera contar com cerca de R$ 300 milhões no ano que vem, mesmo valor repassado este ano. No entanto, ela planejava receber cerca de R$ 770 milhões a cada ano – mais que o dobro.
No Programa Nacional de Atividades Espaciais 2012-2021, ainda constam mais dois satélites: o GEOMET-1, satélite meteorológico para ser usado em sistemas de previsão do tempo, a ser lançado em 2018; e o SAR/MAPSAR, para produzir imagens da Terra por meio de radares, a ser lançado em 2020.
[O Globo SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

Conexão FAB mostra lançamentos de mísseis


SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

CBERS-4 ENTRA EM ÓRBITA E ENVIA SINAIS PARA A TERRA

 Lançado da base de Taiyuan, na China, às 1h26 (horário de Brasília), o satélite sino-brasileiros de sensoriamento remoto Cbers-4 enviou os primeiros dados orbitais às 2h quando atingiu 742,5 quilômetros de altitude.
O satélite de sensoriamento remoto completa uma órbita em torno da Terra a cada 90 minutos e sua primeira passagem sobre o Brasil é prevista por volta das 10h de hoje (7), quando será monitorado pela estação de rastreio do Centro de Lançamento de Alcântara (MA).
Com duas toneladas de peso e equipado com quatro câmaras o Cbers-4 dará 14 voltas no planeta por dia. Em baixa resolução ele imagea toda superfície em cinco dias, em média resolução esse tempo é de 26 dias e em alta resolução de 52 dias.
Suas imagens, que são distribuídas gratuitamente para milhares de usuários, têm diversas aplicações na área de monitoramento ambiental, agrícola e planejamento urbano. A vida útil do Cbers-4 é estimada para três anos.
Sequência – A abertura do painel solar do satélite ocorreu cerca de 20 minutos após o lançamento. Em seguida a câmara MUX entrou no modo stand by, as câmaras PAN e IRS entraram em operação e o painel solar indicou estar com corrente nominal.
Após esses procedimentos o satélite passou a fazer ajuste de órbita utilizando seus próprios motores. Sua inclinação em relação à Terra é de 98,6 graus, dentro do esperado.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

IAE realiza a Pré-Campanha da Operação São Lourenço

Nas semanas de 23 de Novembro a 06 de Dezembro, estão sendo realizadas as atividades da Pré-campanha da Operação São Lourenço no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) em Parnamirim-RN. 
A Operação São Lourenço prevê o lançamento e o rastreio do veículo VS-40M em um voo suborbital, com a finalidade de testar e recuperar sua carga útil, o Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA). 
Nesta fase de desenvolvimento, deverão ser testados em voo os subsistemas estrutural, das redes elétricas, de recuperação e o módulo de experimentação do SARA.

A equipe do IAE que trabalha nesta Pré-Campanha tem por objetivo realizar as seguintes atividades:
- Montagem das placas, trilhos e abraçador, específicos para o VS-40M/ SARA, no Lançador de 12 t do CLBI;
- Verificar as condições operacionais do Lançador;
- Integração mecânica do SARA e teste do desplugamento dos umbilicais;
- Integração de um Mock-up do veículo VS-40M/ SARA utilizando os recursos do CLBI;
- Testar o transporte e os procedimentos de integração e posicionamento deste Mock-up no Lançador; e
- Elaborar um procedimento final de integração do veículo e seu posicionamento no Lançador. 

Todas as atividades previstas nesta Pré-campanha têm sido realizadas com sucesso, concluindo desta forma, mais uma importante etapa nos preparativos para o lançamento do VS-40M/ SARA, a partir do CLBI.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

SATÉLITE SINO-BRASILEIRO CBERS-4 SERÁ LANÇADO NO DOMINGO (7)

 O lançamento do satélite Cbers-4, quinto exemplar do programa de satélites de sensoriamento remoto desenvolvido em parceria entre Brasil e China, está programado para 1h26 (no horário de Brasília, 11h26 em Pequim) deste domingo (7) a partir do Taiyuan Satellite Launch Center, na China.
O evento será acompanhado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, pelo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi, e outras autoridades brasileiras.
Iniciado nos anos 1980, o programa Cbers (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) é coordenado pela AEB e desenvolvido pelo Inpe. O Cbers-4 é o quinto satélite do Programa, exemplo bem-sucedido de cooperação em alta tecnologia e um dos pilares da parceria estratégica entre o Brasil e a China.
Seu lançamento, inicialmente programado para dezembro de 2015, foi antecipado em um ano devido à falha ocorrida com o foguete chinês Longa Marcha-4, que causou a perda do Cbers-3, em dezembro de 2013. Antes, foram lançados com sucesso o Cbers-1 (1999), Cbers-2 (2003) e Cbers-2B (2007).
A antecipação significou um desafio a mais para as equipes de especialistas dos dois países, que demonstraram ampla competência na preparação do Cbers-4 em conformidade com as rígidas especificações técnicas de um projeto espacial desse porte.
As atividades iniciaram em janeiro com o envio para a China da estrutura de carga útil do satélite, que antes estava no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe, em São José dos Campos (SP).
Além dos processos de montagem e integração, a impossibilidade de conserto em órbita tornam imprescindíveis os rigorosos testes para simular em Terra todas as condições que o satélite enfrentará desde o seu lançamento até o fim de sua vida útil no espaço.
Tecnologia - Satélites de sensoriamento remoto são uma poderosa ferramenta para monitorar o território de países de extensão continental, como o Brasil e a China. As imagens obtidas a partir dos satélites da série Cbers permitem uma vasta gama de aplicações – desde mapas de queimadas e monitoramento do desflorestamento da Amazônia, da expansão agrícola, até estudos na área de desenvolvimento urbano.
O Cbers também é importante indutor da inovação no parque industrial brasileiro, que se qualifica e moderniza para atender aos desafios do programa espacial. A política industrial adotada para o programa permite a qualificação de fornecedores e contratação de serviços, partes, equipamentos e subsistemas junto a empresas nacionais. Assim, além de exemplo de cooperação binacional em alta tecnologia, o Cbers se traduz na criação de empregos especializados e crescimento econômico.
Graças à política de acesso livre às imagens, uma iniciativa pioneira do Inpe, as imagens do Cbers são distribuídas gratuitamente a qualquer usuário pela internet, o que contribuiu para a popularização do sensoriamento remoto e para o crescimento do mercado de geoinformação nacional.
O Inpe distribui cerca de 700 imagens por dia para centenas de instituições (mais de 70 mil usuários) ligadas a meio ambiente, uma contribuição efetiva ao desejado cenário de responsabilidade ambiental – um dos grandes desafios deste século.
O satélite está equipado com sofisticado conjunto de câmeras, com desempenhos geométricos e radiométricos melhorados em relação aos Cbers-1, 2 e 2B. São quatro câmeras: Imageador de Amplo Campo de Visada (WFI), Imageador de Média Resolução (MUX), Imageador Infravermelho (IRS) e Imageador de Alta Resolução (PAN).
Uma importante inovação consiste na MUX, a primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil. Com 20 metros de resolução e multiespectral, a MUX câmera registra imagens no azul, verde, vermelho e infravermelho, em faixas distintas. Essas bandas espectrais têm funções bem calibradas visando seu uso em diferentes aplicações, principalmente no controle de recursos hídricos e florestais.
Projeto espacial dos mais sofisticados realizados no país, a MUX exigiu análises minuciosas e rigorosas, pois a câmera precisa suportar o tempo de vida necessário no ambiente hostil do espaço.
O histórico da cooperação espacial com a China, detalhes sobre o satélite e suas câmeras, exemplos de imagens e outras informações estão disponíveis nas páginas:
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

Conheça o SABER M200

A empresa BRADAR, componente da Embraer Defesa & Segurança, anunciou durante a 3ª Mostra BID Brasil, realizada nas datas de 2 a 6 de setembro corrente, o seu radar de Abertura Sintética de arquitetura modular SABER M-200, como um produto disponível no próximo ano, 2015.
O radar SABER M200 é fruto do esforço da empresa BRADAR, antiga Orbisat, com intuito de oferecer as armas nacionais um instrumento superlativo em termos de detecção de ameaças aéreas, realizado com tecnologia e mão de obra nacional, impondo uma independência de fato a uma área sensível no ambiente militar. Para tanto, observou-se em sua concepção a modularidade e a compatibilidade de transporte com os meios aéreos já existentes na Força Aérea Brasileira, em dimensões e peso, ou seja, com a cabine de carga da aeronave Lockheed C-130H, o que vale dizer que o radar SABER M200 também o será com o seu substituto, Embraer KC-390, bem como com os meios de transporte terrestre, sendo facilmente portável em uma carreta porta – contêiner, visto que o sistema se encerra, totalmente, em um container padrão de 20 pés.
Com essa característica, o SABER M200 pode ser transportado por qualquer veículo que leve containers, e até mesmo ser camuflado como um container comum.A modularidade não se reflete como vantajosa apenas no que concerne ao transporte, mas também na manutenção e manejo do radar, ou seja, em sua operação, proporcionando ganhos de economia dos recursos empregados em logística, já que módulos defeituosos podem ser trocados em poucos minutos, facilitando as equipes operativas no que tange ao emprego do radar em situações de emergência, em locais distantes da cadeia logística.
Desenvolvido de maneira integral com tecnologia de estado sólido, o SABER M200 foi concebido com o objetivo de vigilância, varredura e orientação para sistemas antiaéreos, e possui a interessante característica de ser facilmente reconfigurado, isto a partir de uma rápida alteração dos parâmetros existentes em seu arquivo de configuração pelo simples fato de ser um radar definido por software. Além disso, o radar se comporta como uma unidade de processamento de considerável desempenho, por deter a capacidade de processamento de mais de 30T flops.
Possui em uma só estrutura as funções de radar primário e radar secundário SAR que gera imagens 3D com até 1 metro de resolução.O chamado Radar Primário possui como antenas painéis com faces retangulares dispostos em 360ª, e operam na Banda – S, ou seja, na Frequência de 2 a 4 GHz, com Comprimento de Onda de 7.5 a 1.5 cm.  já o Radar Secundário situa-se no topo do conjunto e funciona da maneira clássica, sendo recolhido quando em transporte, e extendido quando em operação.

Especificações Técnicas

Radar Primário

Característica física:
4 painéis fixos com feixe eletrônico.
Frequência:
Banda - S. (2 ~ 4 GHz).
Altura:
0 ~ 15 km.
Alcance (seção reta - radar de 2m)

Modo Vigilância:
170 km.
Modo Busca:
130 km.
Resolução em alcance:
75 m.
Precisão angular em azimute e elevação:
0,08°.
Ângulo de iluminação em elevação:
60°.
Potência máxima de pico:
83 kW por painel.
Contramedidas eletrônicas:
agilidade em frequência e escuta.
Polarização:
Circular.
Tempo de varredura:

Modo de Vigilância:
9 s.
Modo Busca:
1 s.


Radar Secundário

Modos:
1, 2, 3A e 4.
Alcance:
200 km.
Tecnologia InSAR:

Imagem:
3D.
Resulução
1 m.
FONTE  BRADAR..SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

SATÉLITE CBERS-4 FOI INTEGRADO AO VEICULO LANÇADOR

A coifa que abriga o satélite sino-brasileiro Cbers-4 foi acoplada ao veículo lançador Longa Marcha-4B na sexta-feira (28/11) na base de Taiyuan, na China. O lançamento está marcado para domingo (7).
As equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) realizam os últimos preparativos para o lançamento do quinto satélite do Programa Cbers (sigla para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
De acordo com o Inpe, o novo satélite terá exatamente as mesmas especificações técnicas que o Cbers-3. Serão quatro câmeras de videomonitoramento em resolução melhor do que as instaladas em modelos anteriores. Ao todo, o equipamento pesa mais de duas toneladas e tem vida útil programada para quatro anos.
Em órbita, o Cbers-4 margear o Brasil, China e países da América do Sul, mas também poderá fazer registros de outras regiões do planeta. Entre suas principais atribuições está o monitoramento do desmatamento na Amazônia.
O investimento neste quinto exemplar do programa Cbers deve permanecer o mesmo aplicado no Cbers-3, cerca de R$ 160 milhões. A participação na construção permanece dividida em 50% para a China e 50% para o Brasil.
Imagens e informações sobre o satélite, suas câmeras e aplicações, bem como os antecedentes da cooperação com a China, estão disponíveis nas páginas:

Fonte: CCS com informações do Inpe
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

SATÉLITE CBERS-4 É ACOPLADO AO 3° ESTÁGIO DO LANÇADOR CHINÊS

 O satélite sino-brasileiro Cbers-4 foi instalado nesta quarta-feira (26) ao adaptador do terceiro estágio do lançador Longa Marcha-4B na base de Taiyuan, na China. Em seguida a coifa foi também montada junto ao adaptador do foguete.
O conjunto montado segue para a torre de lançamento e será acoplado aos demais estágios do foguete. O lançamento do satélite está previsto para o próximo dia 7 de dezembro.
As equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) realizam os últimos preparativos para o lançamento do quinto satélite do Programa Cbers (sigla para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
Imagens e informações sobre o satélite, suas câmeras e aplicações, bem como os antecedentes da cooperação com a China, estão disponíveis nas páginas:

Fonte: Inpe
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Moscou vendeu para china sistemas antiaéreos S-400 Beijing

China Rússia vai receber, pelo menos, seis baterias de sistemas anti-aéreos de longo alcance S-400 ao abrigo de um contrato que Rosoboronexport grupo russo e do Ministério chinês da Defesa assinaram, em Setembro, escreve Vedomosti na quarta-feira.
O valor da transação excede 3.000 bilhões, disse o jornal citando um executivo da indústria de defesa nacional e um perto da cúpula do departamento de fonte militar russa. Porta-vozes Rosoboronexport e empresa Almaz-Antey, sistemas de mísseis S-400 desenhista, recusando-se a comentar a notícia agora.
Moscou e Pequim teve vários anos negociando a entrega dos S-400. O jornal Kommersantinformou anteriormente que a transação tem a aprovação do presidente Vladimir Putin.Enquanto isso, o chefe do gabinete presidencial, Sergei Ivanov, disse em julho que a China poderia se tornar o primeiro comprador estrangeiro da nova arma antiaérea.
O S-400 foi concebido a partir de um outro sistema de mísseis anti-aéreos de longo alcance, S-300P , que a Rússia forneceu nas últimas décadas para a Argélia, Azerbaijão, Belarus, China, Chipre, Cazaquistão e Vietnã.Egito e Venezuela recebido dos Russos diferentes sistemas, S-300V, cuja função é proteger as forças terrestres ataques aéreos.O contrato do S-300 ao Irã foi cancelado em 2010 devido às sanções internacionais e fornecer estas armas para a Síria foi suspensa por causa da guerra civil em curso desde 2011.
O diretor do Centro para a situação estratégica, Ivan Konovalov, acredita que o exército chinês poderia implantar o S-400, no sul de controlar o espaço aéreo sobre Taiwan e várias ilhas que se encontram nos mares adjacentes e estão sujeitos a disputas territoriais. Apesar de a indústria chinesa de militar tem aumentado o seu nível nos últimos 15 anos, de acordo com o especialista, em alguns segmentos ainda não foi capaz de demonstrar a sua capacidade.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

25 de novembro de 2014 Empresa detecta supervírus espião e ‘indício de guerra cibernética’

A Symantec, uma das principais empresas de segurança da informação do mundo, anunciou no domingo ter descoberto um vírus de computador que pode ter sido desenvolvido para ataques cibernéticos contra servidores de governos.
Batizado de Regin, o vírus é, segundo a Symantec, o mais sofisticado programa invasor já visto. A empresa disse ainda que o Regin foi usado para ataques nos últimos anos contra uma variedade de alvos ao redor do mundo, entre organizações governamentais, empresas e usuários comuns.
Computadores na Rússia, Arábia Saudita, México, Irlanda e Índia foram os mais afetados, ao lado de Irã e Paquistão.

Usuários privados e pequenas empresas corresponderam a 48% dos ataques detectados, à frente de empresas de telecomunicações (28%).
Pesquisadores da Symantec disseram que o vírus pode ter levado anos para ser desenvolvido. Isso sugere que tenha sido “encomendado” por algum governo.
“O vírus parece ter vindo de alguma organização do Ocidente, em função do nível de habilidade requerido para o seu desenvolvimento em termos de investimento de tempo e recursos”, afirmou à BBC Sian Jenkins, especialista da Symantec.

Ele disse acreditar que o Regin foi usado “de forma sistemática para coletar informações e em operações de vigilância”.
A Symantec viu no Regin paralelos com o Stuxnet, vírus descoberto em junho de 2010 e supostamente criado a mando de autoridades americanas e israelenses para sabotar o programa nuclear do Irã.
Mas enquanto o Stuxnet atuava danificando equipamentos, o Regin parece ter sido criado para coletar informações: segundo a Symantec, o vírus pode capturar imagens de telas, roubar senhas ou mesmo recuperar arquivos apagados.
Segundo a Symantec, a principal faceta da sofisticação do Regin é a dificuldade de detecção mesmo com alguns dos mais sofisticados programas antivírus do mercado. Outro problema é que ainda não se conhece toda a capacidade do vírus.

FONTE: BBC
 SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

COMPLETADA MAIS UMA FASE DE PREPARATIVOS PARA LANÇAR O CBERS-4

 A revisão de prontidão do satélite (SRR, na sigla em inglês), necessária para a autorização do enchimento dos tanques de combustível do satélite Cbers-4, foi concluída na terça-feira (18) pelos especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (npe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast).
O satélite sino-brasileiro de sensoriamento remoto está na base chinesa de Taiyuan, de onde está previsto para ser lançamento em 7 de dezembro próximo.
“Os resultados dos testes elétricos realizados no satélite mostraram que não houve danos durante o seu transporte do centro espacial de Beijing para o Taiyuan Satellite Launch Center (TSLC). As atividades de preparação final do satélite e a instalação do painel solar foram realizadas com sucesso”, informa o coordenador do segmento espacial do Programa Cbers, Antonio Carlos de Oliveira Pereira Junior.
Após a operação de enchimento dos tanques, o satélite será instalado na coifa de proteção e transferido para a torre de lançamento. A seguir, será acoplado ao foguete Longa Marcha-4 para a realização dos testes de pré-lançamento.
O Cbers-4 é o quinto satélite do programa. Foram lançados com sucesso o Cbers-1 (1999), O Cbers-2 (2003) e o Cbers-2B (2007). Uma falha no lançador chinês impediu a colocação em órbita do Cbers-3, em dezembro de 2013.
Fonte: Inpe
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

ACORDO DE COOPERAÇÃO TEM COMO FOCO A INDÚSTRIA ESPACIAL

 O acordo de cooperação técnica firmado hoje (20) pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, e pela presidente substituta da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Maria Luisa Campos Machado Leal, tem como um de seus principais vetores o fortalecimento de mecanismos e ações que contribuam para a consolidação de uma base industrial aeroespacial para o país.
A cooperação, prevista pelo acordo com vigência de três anos, ocorrerá por meio da realização conjunta de estudos, pesquisas, intercâmbio de informações, planejamento, estruturação e coordenação, eventos e reuniões, bem como publicações de documentos, entre ações de interesse comum.
Braga Coelho destacou ser uma “grande satisfação para a AEB esse enlace com a ABDI, cuja relevância e experiência de seu quadro técnico nos auxilia a consolidar a capacidade industrial do segmento espacial como lhe dar sustentação não só para o atendimento à demanda interna, mas também ao mercado externo”.
O presidente frisou ainda a importância do esforço conjunto entre as duas agências em se voltar à questão industrial do setor, “que já tem capacidade de desenvolver tecnologia, mas não tem volume de encomendas necessárias à sua sustentabilidade”.
Percepção – Por sua vez, Maria Luisa lembrou que “o desenvolvimento científico e tecnológico é fator obrigatório para o avanço de qualquer nação e o segmento espacial ai se insere como fundamental”. Ela disse ver com satisfação o fato de que vários órgãos governamentais hoje se certificaram de que o desenvolvimento espacial tem muito a contribuir para equacionar várias de suas necessidades.
Os dois dirigentes ainda destacaram a relevância do segmento espacial no atendimento de necessidades de várias áreas como a de defesa, telecomunicações, ambiental, agrícola e planejamento, entre outras.
Integram as iniciativas do plano preliminar de trabalho estudo de viabilidade econômica-comercial do foguete suborbital VSB-30 e sua transferência tecnológica para a indústria nacional; estudo analítico sobre o Índice de Competitividade Espacial (SCI) da Futron; mapeamento do Complexo da Indústria Espacial; estudos sobre impacto das tecnologias do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), a partir da transferência de sua tecnologia para a indústria nacional; estudo do potencial de mercado para pequenos satélites e tendências tecnológicas e implementação de observatório das Políticas e Tecnologias Espaciais.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
Foto: Valdivino Jr/AEB – O presidente José Raimundo Braga Coelho (D) e a presidente substituta da ABDI, Maria Luisa Leal assinam o acordo de cooperação.
Foto: Valdivino Jr/AEB – Diretores das duas agências participaram da solenidade na sede da AEB.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras - SISFRON


SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

Vídeo: Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron)

O Brasil possui cerca de 17.000 km de fronteiras terrestres, estendendo-se do Amapá até o Rio Grande do Sul. Essa distância, em linha reta, é maior que o dobro da distância de Paris a Pequim. A área de responsabilidade contígua à essa faixa de fronteira equivale a mais de 2,5 milhões de Km², o que corresponde a 27% do território nacional.
Para proteger esse patrimônio e todas as riquezas naturais dessa região, o Exército Brasileiro está desenvolvendo o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras – o SISFRON.
Para a implantação do SISFRON são necessários investimentos diretos de 12 bilhões de reais. Esses recursos permitirão às empresas nacionais da Base Industrial de Defesa uma janela de oportunidades que possibilitará, ao Brasil, aumentar o grau de sustentabilidade tecnólogica e a criação de cerca de 5.000 empregos diretos e indiretos.
O SISFRON, com os objetivos de monitorar, controlar e atuar na Faixa de Fronteira, fortalecerá a presença do Estado Brasileiro nos limites territoriais do nosso país, empregando um efetivo de mais de 15.000 homens e mulheres, treinados para reagir às ameaças transnacionais que ponham em risco a segurança de todos os brasileiros e ainda proporcionar a ajuda humanitária em situações de catástrofes. É o Braço Forte e a Mão Amiga em todos os pontos do Brasil!
Idéias-força:
  • 17.000 km de fronteiras;
  • 2,5 milhões de Km²;
  • Mais de 15.000 participantes;
  • 12 bilhões de reais em investimentos;
  • 27% do território nacional; e
  • 5.000 empregos diretos e indiretos.
DIVULGAÇÃO: EB
SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

Conheça a ‘versão personalizada’ do caça sueco que o Brasil comprou

“Secreto”. Esta é a palavra que mais se ouve dos executivos da indústria sueca Saab quando o assunto são os detalhes do contrato assinado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 caças Gripen NG (New Generation), por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,9 bilhões). Mesmo assim, muitos detalhes sobre o jato que só serão entregues a partir de 2019 começam a ser revelados.
Segundo o CEO e presidente da Saab, Hakan Buskne, “basicamente [o preço subiu] devido aos pedidos do cliente. Nós oferecemos algo e eles fizeram novos pedidos, como o Wide Area Display [WAD, um display panorâmico]”, disse ele a jornalistas brasileiros na capital sueca na última semana. O display não existe em nenhuma das versões do jato que a companhia desenvolve desde 1980.
As mudanças são a justificativa para a elevação em US$ 900 milhões do valor da compra, em relação à proposta final apresentada em 2009 durante a concorrência da qual participaram também o F-16* (sic), da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault.
No display estarão reunidos todos os dados captados pelos sensores em uma única tela grande e central na cabine, permitindo que o piloto tome a decisão de forma mais rápida ao obter diretamente todas as informações. O modelo atual do Gripen possui três visores, que fornecem informações diferenciadas.
Para ter uma ideia do que o display panorâmico representa, apenas um avião de combate no mundo, o norte-americano F-35 Lightning II, possui uma tela como a exigida pelo Brasil, e que será desenvolvida pela empresa AEL, do Rio Grande do Sul.Segundo Bjorn Johansson, engenheiro-chefe do novo caça, outros diferenciais da versão brasileira do Gripen serão:
  • um novo sistema de comunicação com encriptação e rádios duplos
  • especificações na pressão interna do cockpit, buscando permitir à aeronave operar em altitudes elevadas por muito tempo sem causar mal estar ao piloto pela descompressão.
  • rede avançada de guerra eletrônica: ações e sensores que podem identificar, interceptar ou destruir mensagens de interferência
  • sensores de infravermelho de busca e salvamento
  • sistema resistente a interferências, além da ligação por datalink (transmite informações de dados e voz) que fará a comunicação entre caças e também com torres de controle em terra e outros tipos de aviões militares brasileiros.
  • a capacidade de integrar armas produzidas nacionalmente
  • o Helmet Mounted (HMD), um óculos acoplado ao capacete que serve também como monitor e a partir do qual o piloto pode atacar e reconhecer alvos
  • e uma saída para minimizar a “assinatura radar” do avião, que impeça a identificação pelos inimigos.
“Introduzir o display panorâmico pedido pela FAB irá requerer mudanças na fuselagem e adaptações no sistema aviônico do avião e na interface entre o homem e a máquina. Nós não achamos que isso será difícil de resolver, mas irá solicitar mais trabalho do que se tívessemos o mesmo modelo de display nas versões do Gripen suecas e brasileiras”, afirma o engenheiro da Saab em entrevista exclusiva ao G1.
A decisão de incluir o display panorâmico no novo avião ocorreu com o objetivo de promover o desenvolvimento da indústria nacional de defesa, “favorecendo a manutenção do ciclo de vida” do avião, informou a FAB, acrescentando que a Saab não relutou em aceitar a mudança com medo de atrasar o projeto. Segundo a Força Aérea Brasileira, o aumento do valor do contrato também se deve, além dos novos requisitos, à atualização de valores da proposta após cinco anos de tramitação.
O trabalho geral de produção dos caças no Brasil será coordenado pela Embraer, e a montagem dos aviões, realizada na fábrica da empresa em Gavião Peixoto (SP). A Saab comprou 15% da empresa de engenharia Akaer, que receberá parte da transferência da tecnologia exigida pela FAB e investiu outros US$ 150 milhões em uma fábrica em parceria com o Grupo Inbra, em São Bernardo do Campo, onde serão produzidas pequenas peças metálicas e aeroestruturas.
Em uma conferência em Londres nesta semana, o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), afirmou que a FAB estuda adquirir um total de 108 caças para substituir a frota atual de aviões de combate.A Suécia é o maior operador do Gripen no mundo, possuindo atualmente 100 unidades do modelo C (um posto) e D (dois postos, para treinamento), que serão trocadas por 60 aeronaves do modelo E, nenhum com o display panorâmico, afirma Bydén. Pilotos suecos ouvidos pelo G1 dizem que não confiam em um display único para voar e que, por isso, a decisão é manter o projeto antigo.
“Estamos acostumados com três visores. Se eu perder um, tenho os demais de backup. Eu não confiaria em um só”, diz o coronel Lundquist, que realizou missões com o Gripen no Mali e na Líbia.
“É um costume, vemos com mais naturalidade comandar o avião em três displays. Historicamente, pilotamos o Gripen assim e os pilotos, em geral, são resistentes a mudanças”, acredita o chefe dos pilotos de teste do Gripen, Richard Ljunberg.
Jonas Jakobsson, outro piloto de teste da Saab, tem a mesma visão. “Acredito que seja questão de tradição. A Força Aérea sueca voa em Gripen com três displays desde 1997″, acrescenta.
No Gripen atual e na versão do Gipen E da Suécia, o piloto tem na tela principal, ao meio, o mapa da região que sobrevoa, explica Ljunberg. Nela estão dados do GPS, altitude e também a localização de aeronaves amigas e inimigas. No monitor à esquerda, estão as informações dos sistemas de combate, eletrônicos e de auto-defesa. No da direita, são visíveis os dados recebidos pelos radares e sensores, como localização de aviões inimigos e aviões, dentre outros. Se o piloto perde um dos visores, ele pode pedir ao software que apresente os dados nos demais, afirma.
O engenheiro da Saab Bjorn Johansson, que já atuou como piloto de teste do Gripen, afirma, contudo, que os brasileiros não precisam ter medo de perder as informações. Segundo ele, o próprio painel WAD terá uma divisão interna que, caso metade dele se apague, a outra será mantida. “Eu acredito que, quando o wide display estiver pronto, os suecos também vão querer para seus caças. É como um brinquedo novo”, brinca.
A escolha da gaúcha AEL para a produção do WAD ocorreu após uma concorrência da qual participou também uma companhia norte-americana, diz o diretor da Saab no Brasil, Bengt Jáner. “A Saab recomendou a escolha da AEL, por trazer junto outras capacidades desejadas, mas a escolha final foi da FAB”, afirma.
Contrato
O contrato da FAB com a Saab prevê a compra de 28 Gripens do modelo E (com um assento) e 8 Gripen F (com dois assentos), que ainda são projetos e serão construídos de forma conjunta entre os dois países. A versão biposto será desenvolvida em parceria com a Embraer, pois o contrato exige transferência de tecnologia para que o Brasil possa aprender a fazer um avião. O primeiro avião só deve chegar ao Brasil em 2019, e o último, em 2024.
A Saab também atualizou o custo da hora de voo do Gripen do Brasil, antes estimado em US$ 4,7 mil e agora corrigido para “cerca de US$ 5 mil”, segundo Bengt Jáner, diretor da Saab no Brasil. Na Suécia, a hora de voo da versão C, sem armamento, para a aula dos pilotos, é de cerca de 3,5 mil euros (US$ 4,4 mil), segundo o coronel Michael Lundquist, comandante da escola sueca de formação dos pilotos de caça.
Já no operacional, o valor da hora de voo de um Gripen hoje chega a 50 mil coroas suecas (US$ 6.745), afirma o comandante da Força Aérea sueca, o major-general Micael Bydén.  Cada unidade do Gripen, conforme o vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab Aeronáutica, Jan Germundsson, custa cerca de US$ 100 milhões.
Desde 1970, voavam nos céus brasileiros os caças franceses Mirage, cujo projeto é da década de 60 e podia atingir até 2.2 vezes a velocidade do som. As últimas unidades foram aposentadas em dezembro de 2013 e substituídas por F-5, que foram modernizados pela Embraer, mas possuem menor capacidade de reação que o antigo Mirage.**O novo Gripen terá ainda uma capacidade de armazenar combustível 50% superior à versão atual do jato com a mudança da posição do trem de pouso principal, o que permitirá alcançar distâncias de até 1.300 km, além de sistemas de alerta de aproximação de mísseis e um radar com antena de varredura eletrônica ativa (com procura automática em todos os ângulos).
Outro fator que interferiu na escolha do sueco em comparação com os demais concorrentes no processo FX-2, segundo a Aeronáutica, foi a facilidade de manutenção.
O contrato logístico assinado com a Saab terá duração de 5 anos, a partir do início da entrega da primeira aeronave operacional, e prevê suporte em todos os sistemas. O Brasil, de acordo com a FAB, também comprou “todas as peças necessárias para operação por 5 anos”, além de dois simuladores completos, que serão instalados na base de Anápolis (Goiás), que formará um esquadrão para receber o avião.
FONTE /G-1SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB