terça-feira, 9 de dezembro de 2014

INPE apresenta primeiras imagens do CBERS-4















As primeiras imagens da câmera multiespectral brasileira MUX, a bordo do satélite CBERS-4, foram obtidas nesta segunda-feira (8) pelos técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). As imagens foram tomadas sobre a região de Armação de Búzios (RJ).
A MUX é a primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil. Com 20 metros de resolução e multiespectral, registra imagens no azul, verde, vermelho e infravermelho, em faixas distintas, para uso em diferentes aplicações, principalmente no controle de recursos hídricos e florestais.
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EM FASE DE TESTES CBERS-4 ENVIA PRIMEIRAS IMAGENS A TERRA

O satélite sino-brasileiro Cbers-4, lançado ao espaço no domingo (7) da base espacial de Taiyuan, na China, enviou ontem (8) as primeiras imagens de teste à Terra. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pela produção do satélite no Brasil. Segundo o órgão, o Cbers funciona conforme o programado.
O diretor de Política Espacial e Investimentos Estratégicos da Agência Espacial Brasileira (AEB), Petrônio Noronha de Souza, explica que esta fase de testes, denominada de comissionamento, dura em torno de três meses, ao final da qual o satélite passa a enviar as fotos que são disponibilizadas aos usuários. Nesse período o Cbers-4 ainda fará ajustes de órbita.
O satélite é equipado com quatro câmeras de alta resolução, entre elas a MUX, primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil. “Uma imagem é gerada em apenas cinco minutos para uma base solicitante, como a de Cachoeira Paulista (SP), por exemplo”, diz João Vianei Soares, do Inpe, responsáveis pelas aplicações do satélite.
O Cbers tem capacidade de 15 minutos de gravação por dia e se desloca a uma velocidade de 4,2 km por segundo, informa Soares. O satélite dá 14 voltas no planeta por dia, completando cada órbita em 100 minutos.
As quatro câmeras do Cbers enviarão imagens de áreas que variam de 120 km a 860 km de extensão. Elas possibilitam o mapeamento de áreas agrícolas, geológicas e monitoramento de áreas de desmatamento de quase 90% do território da América do Sul e também da China.
Em função de acordos de parcerias governamentais, também são disponibilizadas, gratuitamente, imagens do continente africano para alguns países da África.
CCS-AEB com informações do Inpe
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Exército encomenda mais 20 viaturas do sistema de artilharia de saturação por foguetes e mísseis Astros 2020

 De acordo com publicação do Diário Oficial da União (DOU), o Exército Brasileiro, através do seu Comando Logístico, colocou a encomenda de mais 20 viaturas do sistema de artilharia de saturação por foguetes e mísseis Astros 2020 a Avibras Aeroespacial. Ainda não foram divulgados os valores ou a composição do lote de viaturas, mas a quantidade indica que será uma bateria completa com lançadoras, remuniciadoras, veículo de resgate e de comando, etc, de acordo com o previsto no Projeto Estratégico do Exército Astros 2020.
Ainda não são conhecidos detalhes do lote de armamentos a serem adquiridos para essa bateria, como os novos foguetes guiados de 40 km de alcance, ou os mísseis táticos de cruzeiro com 300 km de alcance, ambos produzidos pela Avibras. Recentemente, os Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil realizaram a sua primeira campanha de tiro real com os seus Astros 2020 no Campo de Tiro de Formosa, próximo a Brasília, capital federal.
“EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 86/2014 – UASG 160069 - Nº Processo: 64447015387201446 . Objeto: Aquisição de chassis, cabines, equipamentos eletromecânicos, equipamentos eletrônicos e componentes para 20 (vinte) viaturas do sistema ASTROS 2020. Total de Itens Licitados: 00006. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.
MARCO ANTONIO DE FARIAS. Comandante Logístico. Valor Global:R$ 177.582.190,00. CNPJ CONTRATADA : 00.435.091/0001-98 - AVIBRAS DIVISÃO AÉREA E NAVAL S.A.(SIDEC – 01/12/2014) 160069-00001-2014NE800019”.
Foto: Roberto Caiafa / Infodefensa.com
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Marinha do Brasil vai avaliar o navio de assalto anfíbio francês ‘Siroco’

A MB enviará comitiva coordenada pelo CMG (EN) Luiz Carlos Delgado, outros 5 oficiais superiores e um Engenheiro de Tecnologia Militar, todos lotados na DEN, que embarcarão para Toulon, no dia 13.12.2014, para realizar visita técnica ao navio de assalto anfíbio (LPD) Siroco (L9012), da classe “Foudre”.
O objetivo é avaliar as condições do navio e a possibilidade de a MB vir a operá-lo. Caso a avaliação seja positiva, ele deverá ser adquirido.
A avaliação ocorrerá entre os dias 16 e 18 de dezembro.
FONTE PODER NAVAL ,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

SAAB E EMBRAER SERÃO PARCEIRAS NAS VENDAS MUNDIAIS DO GRIPEN

A Embraer e a sueca Saab vão explorar conjuntamente as oportunidades de vendas globais do caça Gripen NG, que será produzido no Brasil para a Força Aérea Brasileira (FAB). O vice-presidente de parcerias industriais da divisão aeronáutica da Saab, Jan Germudsson, disse que a empresa estima um mercado potencial de três mil caças nos próximos 20 anos.
"Nosso objetivo é capturar entre 10% e 15% desse volume, algo em torno de 300 a 400 aeronaves", disse o executivo durante entrevista na fábrica onde é produzido o Gripen, em Lindköping.
A ideia da Saab, segundo ele, é que a Embraer participe junto com a companhia das vendas, estimadas em mais de US$ 30 bilhões. O mercado total no segmento de caças, de acordo com o executivo, é projetado em cinco mil unidades, mas parte disso se refere às aeronaves chinesas e russas.
A Embraer e a Saab já assinaram um memorando de entendimento que atesta a posição de liderança da fabricante brasileira no programa de desenvolvimento do caça. A participação da brasileira envolve a coordenação das atividades de produção e entrega das versões monoposto e biposto (dois lugares) do caça, assim como desenvolvimento de sistemas, integração, testes em voo, montagem final e entregas.
As duas empresas também negociam a formação de uma parceria estratégica para a promoção das vendas do Gripen NG no mercado global.
Além da Embraer, a Mectron, do grupo Odebrecht Defesa& Tecnologia; Akaer; Inbra Aerospace; Ael Sistemas; e Atech, controlada pela Embraer, foram selecionadas pela Saab para serem as principais parceiras industriais no desenvolvimento do Gripen NG.
A Inbra foi escolhida pela Saab para a produção de partes estruturais do caça em material composto. A empresa será sócia majoritária, com 60% de participação, da fábrica de aeroestruturas (SBTA), que está construindo em São Bernardo do Campo em conjunto com a Saab. A companhia sueca fará investimento inicial de US$ 150 milhões no empreendimento.
O vice-presidente da sueca, Jan Germudsson, disse que o valor será aplicado na construção da fábrica, treinamento de mão de obra e preparação para a produção. A previsão é que a empresa inicie a produção de peças em 2017. O contrato assinado pela Saab com o governo brasileiro prevê que as entregas dos 36 caças comecem a partir de 2019.
O executivo da Saab acredita que a SBTA tenha potencial para faturar entre US$ 40 milhões e US$ 60 milhões por ano, mas este valor não inclui apenas o Gripen. "A empresa será capacitada para se tornar uma fornecedora de aeroestruturas de nível um e desta forma poderá acessar a cadeia aeronáutica global e exportar produtos."
Em entrevista recente ao Valor, o presidente da Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave), brigadeiro do ar José Augusto Crepaldi Affonso, disse que as empresas brasileiras se beneficiarão do programa dos caças tanto no aspecto tecnológico, pois terão a possibilidade de participar do desenvolvimento de um sistema aeroespacial no limite da tecnologia, como no comercial, uma vez que serão subcontratadas para realizar atividades no âmbito dos contratos de venda do caça.
Assinado no dia 24 de outubro, o contrato de compra de 36 caças da Saab pela FAB está avaliado em US$ 5,4 bilhões. Os primeiros pagamentos, segundo a Copac, serão feitos no ano de 2015, conforme consta no projeto de lei orçamentária, que prevê a liberação de R$ 1 bilhão.
A fábrica da Saab em Lindköping tem capacidade para produzir até 30 caças por ano, informou o diretor de produção, Hans Häggrot. A parceria com as empresas brasileiras, de acordo com o executivo, prevê a vinda de 100 a 200 engenheiros para a Suécia a partir de 2015 para iniciar o trabalho de treinamento e capacitar as equipes para produzir os caças no Brasil.
A montagem final de 15 caças será feita na fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto. O Gripen NG possui cerca de 23 mil peças e componentes. Mais de 90% do avião é feito de alumínio e o restante de material composto.
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Satélite brasileiro em parceria com a China reduzirá dependência dos EUA


A apenas dois dias de completar um ano do fracasso do lançamento do satélite CBERS-3, o Brasil e a China se preparam para lançar na madrugada deste domingo (7), o CBERS-4, o quinto do programa de sensoriamento remoto resultante da parceria sino-brasileira, que existe desde 1988. Caso a operação tenha êxito, o Brasil voltará a produzir imagens próprias da Terra e do seu território. Desde o começo de 2010, com o fim das operações do CBERS-2B, o Brasil não possui um satélite próprio para esse fim e por isso compra algumas das imagens registradas pelos Landsats das agências norte-americanas, segundo informações da Agência Espacial Brasileira (AEB).
O lançamento -- que estava previsto inicialmente para dezembro de 2015, mas foi antecipado devido ao incidente com o CBERS-3 -- deve acontecer entre 10h30 e 11h30 (0h30 e 1h30 do mesmo dia no horário de Brasília), no Centro de Lançamento de Satélites de Taiyuan, na província de Shanxi, a 760 quilômetros a sudoeste de Pequim, capital da China. A missão poderá ser acompanhada pela internet através de um link no site no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Segundo a AEB, ter um satélite próprio é de extrema importância para o monitoramento do desmatamento da Amazônia, das fronteiras e para colher informações sobre expansão agrícola e desenvolvimento urbano. As imagens do CBERS podem ser acessadas gratuitamente por qualquer usuário na internet.
Sobre as imagens disponibilizadas pelos Landsats, a agência não soube informar qual o custo para os cofres públicos e, através de sua assessoria de imprensa, afirmou que o governo brasileiro adquire as imagens através de uma cooperação com o governo norte-americano.A geóloga e professora do programa de pós-graduação em sensoriamento remoto da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Silvia Beatriz Alves Rolim, explica que algumas das imagens disponibilizadas são gratuitas. "Inspirados no exemplo brasileiro de disponibilizar gratuitamente as imagens, o governo norte-americano também não cobra por algumas delas. Eles têm uma gama de satélites, por isso algumas imagens mais exclusivas são mais caras e por isso cobradas."
Os investimentos feitos pelo Brasil para lançar os satélites CBERS-3 e 4 foram da ordem de US$ 320 milhões (o equivalente a R$ 830 milhões). Os dois países dividem igualmente os custos do programa. Antes dos CBERS-3 e 4 foram lançados com sucesso o CBERS-1 (1999), CBERS-2 (2003) e CBERS-2B (2007).
O foguete que tem a missão de colocar o CBERS-4 em órbita (a uma altitude de 778 quilômetros da Terra) é o Longa-Marcha 4B, o mesmo modelo chinês usado no ano passado para o lançamento da versão 3 do satélite, cuja uma falha na propulsão foi a causa do fracasso da missão. A Agência Espacial Brasileira garante, no entanto, que todos os testes necessários foram feitos por técnicos brasileiros e chineses para que o lançamento deste ano seja um sucesso.O CBERS-4 tem tecnologia parecida com a versão 3 e está equipado com um conjunto sofisticado formado por quatro câmeras: WFI (Imageador de Amplo Campo de Visada), MUX (Imageador de Média Resolução), IRS (Imageador Infravermelho) e PAN (Imageador de Alta Resolução). O MUX é uma das principais inovações desta versão do CBERS, por ser a primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil, capaz de registrar imagens no azul, verde, vermelho e infravermelho, em faixas distintas.
A professora Silvia Beatriz Alves Rolim conta que o sucesso da missão significa autonomia para o Brasil no mapeamento e monitoramento dos recursos naturais renováveis e não renováveis, na proteção e monitoramento das fronteiras, no planejamento urbano e territorial, no monitoramento de mudanças climáticas, além de autonomia do desenvolvimento de satélites e de tecnologia de mapeamento e monitoramento.
"Quando dependemos de um satélite de outro país, dependemos do país. Se os Estados Unidos não quiserem, ou não puderem mais disponibilizar as imagens, ficamos à mercê dessa possibilidade. Quando, por exemplo, há um acontecimento meteorológico importante, como um furacão, é natural que eles direcionem seus equipamentos para esse tema e não nos disponibilizem as imagens com a frequência que precisamos. Por isso, nos tornamos reféns", afirma.
O professor de Física e Astronomia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Walmir Cardoso, corrobora essa explicação. "O Brasil tem uma das maiores florestas do mundo, é uma região gigante, e monitorar essa área é fundamental para nós. Precisamos ter satélites porque eles colhem informações que nos interessam diretamente. Além disso, esse tipo de tecnologia necessária para a fabricação de satélites não se compra. Quem tem não vende e nem repassa essa tecnologia. Então, cabe aos países desenvolvê-la", afirma.
A geóloga da UFRGS é otimista quanto ao futuro do sensoriamento remoto e das pesquisas nessa área no Brasil. "O cenário é bem positivo. Temos capacitação e condições de desenvolver parcerias com outros países. O governo tem investido nessa área, mas toda ajuda é bem vinda, pois essa é uma área estratégica para o Brasil. Acredito que estamos no caminho certo",
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domingo, 7 de dezembro de 2014

Satélite sino-brasileiro é lançado com sucesso e já orbita a Terra

O programa espacial brasileiro precisava de um pouco de boas notícias: no ano passado, um satélite de R$ 289 milhões caiu onze segundos antes de entrar em órbita; e a lembrança do acidente em Alcântara ainda ronda a memória das pessoas. Mas neste domingo, à 1h26 da manhã, foi lançado com sucesso o satélite sino-brasileiro CBERS-4. E o que ele vai fazer lá no espaço?
O mais novo satélite do programa CBERS (sigla em inglês para “satélite sino-brasileiro de recursos terrestres”) fará mapas de queimadas na Amazônia, ficará de olho no desflorestamento, na expansão agrícola, e também fará estudos de desenvolvimento urbano.
O satélite possui quatro câmeras – duas brasileiras, duas chinesas – que terão muitas finalidades, como explica a agência EFE:
Este novo aparelho é, como o anterior, também projetado para fotografar, rastrear e registrar atividades agrícolas, desmatamento das florestas, mudanças na vegetação, recursos hídricos e expansão urbana com uma resolução muito superior à dos satélites anteriores…
Desde 2010, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) tinha que usar imagens de satélites estrangeiros – como os americanos Modis e Landsat – porque o último satélite nacional com essa finalidade havia encerrado suas operações.
O CBERS-4 entrou em órbita doze minutos após o lançamento, a 778 km de altitude, conforme previsto. Ele foi levado por um foguete chinês que decolou da base de Taiyuan, no norte da China. Este é o 200º lançamento de satélite do país asiático (e o 188º bem-sucedido), desde quando seu programa espacial começou na década de 70.

Superando o fiasco

O engenheiro Antonio Carlos de Oliveira, coordenador no programa CBERS, disse à Folhaque “saiu um peso do peito” depois que o satélite entrou em órbita. É que, em dezembro de 2013, o foguete que levava o CBERS-3 sofreu uma falha no propulsor, fazendo o satélite caire ser destruído na atmosfera.
Segundo o Estadão, o problema foi uma falha em uma válvula no foguete chinês Longa Marcha 4B, que impediu ao satélite atingir a velocidade necessária. A propulsão do foguete deveria durar 16 minutos, mas foi interrompida aos 15 minutos e 49 segundos. Por isso, o CBERS-3 entrou em uma órbita instável e caiu na Terra.
Desde então, China e Brasil analisaram as causas da falha para que ela não ocorresse novamente; e a base de Taiyuan fez outros dois lançamentos bem-sucedidos. Devido ao acidente, o lançamento do CBERS-4 – antes previsto para dezembro de 2015 – foi adiantado em um ano. Ele não é um sucessor: na verdade, é igual ao CBERS-3.o Brasil fabricou a estrutura do novo satélite, o sistema de fornecimento de energia, o de coleta de dados ambientais e o gravador de dados digitais, além de duas câmeras a bordo do CBERS-4. Como o cronograma foi antecipado, a montagem do satélite foi feita na China; isso estava previsto para ser feito no Inpe, em São José dos Campos (SP).
O programa CBERS começou em 1988, quando Brasil e China uniram recursos para desenvolver e construir satélites de sensoriamento remoto. O CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B foram lançados com sucesso em 1999, 2003 e 2007, respectivamente. Eles tinham vida útil de três anos.
Brasil e China já planejam um novo satélite, o CBERS-4B, que deve ser levado ao espaço em 2016.

Mais satélites

E este não é o único satélite sendo planejado no país. O Amazônia-1, em desenvolvimento no INPE, tem por objetivo gerar imagens do planeta a cada quatro dias, e ficar de olho em tempo real no desmatamento da Amazônia, além de fornecer imagens das áreas agrícolas brasileiras. Seu lançamento estava inicialmente previsto para 2010, mas deve ocorrer só em 2016.
SGDC-1 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) terá dois objetivos: levar internet para a população de áreas remotas, e permitir que os setores civil e militar do governo se comuniquem de forma segura. Ele recebeu investimentos do Ministério da Defesa e da Telebrás. Seu lançamento estava inicialmente previsto para o final deste ano, mas ele deve ficar pronto só em 2016.
Lattes será o primeiro satélite brasileiro com fins astronômicos. Ele terá a missão de estudar os buracos negros, detectando e estudando fontes emissoras de raios X no universo. Ele também vai monitorar a região da atmosfera terrestre próxima à linha do Equador. Seu lançamento estava inicialmente previsto para 2017, mas deve ocorrer só em 2018.
Sabiá-Mar, por sua vez, é um projeto em cooperação com a Argentina para estudar os ecossistemas oceânicos, o ciclo do carbono, e realizar mapeamento do habitat marinho. Seu nome é uma sigla para “Satélite Argentino-Brasileiro de Informações Ambientais Marítimas”. Seu lançamento estava inicialmente previsto para 2018, mas deve ocorrer só em 2019.Satélites brasileiros a serem lançados ao espaço, de acordo com o Programa Nacional de Atividades Espaciais 2012-2021
Por que tantos atrasos? Bem, a AEB (Agência Espacial Brasileira) vem recebendo bem menos recursos do que o previsto. A agência espera contar com cerca de R$ 300 milhões no ano que vem, mesmo valor repassado este ano. No entanto, ela planejava receber cerca de R$ 770 milhões a cada ano – mais que o dobro.
No Programa Nacional de Atividades Espaciais 2012-2021, ainda constam mais dois satélites: o GEOMET-1, satélite meteorológico para ser usado em sistemas de previsão do tempo, a ser lançado em 2018; e o SAR/MAPSAR, para produzir imagens da Terra por meio de radares, a ser lançado em 2020.
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Conexão FAB mostra lançamentos de mísseis


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CBERS-4 ENTRA EM ÓRBITA E ENVIA SINAIS PARA A TERRA

 Lançado da base de Taiyuan, na China, às 1h26 (horário de Brasília), o satélite sino-brasileiros de sensoriamento remoto Cbers-4 enviou os primeiros dados orbitais às 2h quando atingiu 742,5 quilômetros de altitude.
O satélite de sensoriamento remoto completa uma órbita em torno da Terra a cada 90 minutos e sua primeira passagem sobre o Brasil é prevista por volta das 10h de hoje (7), quando será monitorado pela estação de rastreio do Centro de Lançamento de Alcântara (MA).
Com duas toneladas de peso e equipado com quatro câmaras o Cbers-4 dará 14 voltas no planeta por dia. Em baixa resolução ele imagea toda superfície em cinco dias, em média resolução esse tempo é de 26 dias e em alta resolução de 52 dias.
Suas imagens, que são distribuídas gratuitamente para milhares de usuários, têm diversas aplicações na área de monitoramento ambiental, agrícola e planejamento urbano. A vida útil do Cbers-4 é estimada para três anos.
Sequência – A abertura do painel solar do satélite ocorreu cerca de 20 minutos após o lançamento. Em seguida a câmara MUX entrou no modo stand by, as câmaras PAN e IRS entraram em operação e o painel solar indicou estar com corrente nominal.
Após esses procedimentos o satélite passou a fazer ajuste de órbita utilizando seus próprios motores. Sua inclinação em relação à Terra é de 98,6 graus, dentro do esperado.
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

IAE realiza a Pré-Campanha da Operação São Lourenço

Nas semanas de 23 de Novembro a 06 de Dezembro, estão sendo realizadas as atividades da Pré-campanha da Operação São Lourenço no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) em Parnamirim-RN. 
A Operação São Lourenço prevê o lançamento e o rastreio do veículo VS-40M em um voo suborbital, com a finalidade de testar e recuperar sua carga útil, o Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA). 
Nesta fase de desenvolvimento, deverão ser testados em voo os subsistemas estrutural, das redes elétricas, de recuperação e o módulo de experimentação do SARA.

A equipe do IAE que trabalha nesta Pré-Campanha tem por objetivo realizar as seguintes atividades:
- Montagem das placas, trilhos e abraçador, específicos para o VS-40M/ SARA, no Lançador de 12 t do CLBI;
- Verificar as condições operacionais do Lançador;
- Integração mecânica do SARA e teste do desplugamento dos umbilicais;
- Integração de um Mock-up do veículo VS-40M/ SARA utilizando os recursos do CLBI;
- Testar o transporte e os procedimentos de integração e posicionamento deste Mock-up no Lançador; e
- Elaborar um procedimento final de integração do veículo e seu posicionamento no Lançador. 

Todas as atividades previstas nesta Pré-campanha têm sido realizadas com sucesso, concluindo desta forma, mais uma importante etapa nos preparativos para o lançamento do VS-40M/ SARA, a partir do CLBI.
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SATÉLITE SINO-BRASILEIRO CBERS-4 SERÁ LANÇADO NO DOMINGO (7)

 O lançamento do satélite Cbers-4, quinto exemplar do programa de satélites de sensoriamento remoto desenvolvido em parceria entre Brasil e China, está programado para 1h26 (no horário de Brasília, 11h26 em Pequim) deste domingo (7) a partir do Taiyuan Satellite Launch Center, na China.
O evento será acompanhado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, pelo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi, e outras autoridades brasileiras.
Iniciado nos anos 1980, o programa Cbers (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) é coordenado pela AEB e desenvolvido pelo Inpe. O Cbers-4 é o quinto satélite do Programa, exemplo bem-sucedido de cooperação em alta tecnologia e um dos pilares da parceria estratégica entre o Brasil e a China.
Seu lançamento, inicialmente programado para dezembro de 2015, foi antecipado em um ano devido à falha ocorrida com o foguete chinês Longa Marcha-4, que causou a perda do Cbers-3, em dezembro de 2013. Antes, foram lançados com sucesso o Cbers-1 (1999), Cbers-2 (2003) e Cbers-2B (2007).
A antecipação significou um desafio a mais para as equipes de especialistas dos dois países, que demonstraram ampla competência na preparação do Cbers-4 em conformidade com as rígidas especificações técnicas de um projeto espacial desse porte.
As atividades iniciaram em janeiro com o envio para a China da estrutura de carga útil do satélite, que antes estava no Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe, em São José dos Campos (SP).
Além dos processos de montagem e integração, a impossibilidade de conserto em órbita tornam imprescindíveis os rigorosos testes para simular em Terra todas as condições que o satélite enfrentará desde o seu lançamento até o fim de sua vida útil no espaço.
Tecnologia - Satélites de sensoriamento remoto são uma poderosa ferramenta para monitorar o território de países de extensão continental, como o Brasil e a China. As imagens obtidas a partir dos satélites da série Cbers permitem uma vasta gama de aplicações – desde mapas de queimadas e monitoramento do desflorestamento da Amazônia, da expansão agrícola, até estudos na área de desenvolvimento urbano.
O Cbers também é importante indutor da inovação no parque industrial brasileiro, que se qualifica e moderniza para atender aos desafios do programa espacial. A política industrial adotada para o programa permite a qualificação de fornecedores e contratação de serviços, partes, equipamentos e subsistemas junto a empresas nacionais. Assim, além de exemplo de cooperação binacional em alta tecnologia, o Cbers se traduz na criação de empregos especializados e crescimento econômico.
Graças à política de acesso livre às imagens, uma iniciativa pioneira do Inpe, as imagens do Cbers são distribuídas gratuitamente a qualquer usuário pela internet, o que contribuiu para a popularização do sensoriamento remoto e para o crescimento do mercado de geoinformação nacional.
O Inpe distribui cerca de 700 imagens por dia para centenas de instituições (mais de 70 mil usuários) ligadas a meio ambiente, uma contribuição efetiva ao desejado cenário de responsabilidade ambiental – um dos grandes desafios deste século.
O satélite está equipado com sofisticado conjunto de câmeras, com desempenhos geométricos e radiométricos melhorados em relação aos Cbers-1, 2 e 2B. São quatro câmeras: Imageador de Amplo Campo de Visada (WFI), Imageador de Média Resolução (MUX), Imageador Infravermelho (IRS) e Imageador de Alta Resolução (PAN).
Uma importante inovação consiste na MUX, a primeira câmera para satélite inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil. Com 20 metros de resolução e multiespectral, a MUX câmera registra imagens no azul, verde, vermelho e infravermelho, em faixas distintas. Essas bandas espectrais têm funções bem calibradas visando seu uso em diferentes aplicações, principalmente no controle de recursos hídricos e florestais.
Projeto espacial dos mais sofisticados realizados no país, a MUX exigiu análises minuciosas e rigorosas, pois a câmera precisa suportar o tempo de vida necessário no ambiente hostil do espaço.
O histórico da cooperação espacial com a China, detalhes sobre o satélite e suas câmeras, exemplos de imagens e outras informações estão disponíveis nas páginas:
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Conheça o SABER M200

A empresa BRADAR, componente da Embraer Defesa & Segurança, anunciou durante a 3ª Mostra BID Brasil, realizada nas datas de 2 a 6 de setembro corrente, o seu radar de Abertura Sintética de arquitetura modular SABER M-200, como um produto disponível no próximo ano, 2015.
O radar SABER M200 é fruto do esforço da empresa BRADAR, antiga Orbisat, com intuito de oferecer as armas nacionais um instrumento superlativo em termos de detecção de ameaças aéreas, realizado com tecnologia e mão de obra nacional, impondo uma independência de fato a uma área sensível no ambiente militar. Para tanto, observou-se em sua concepção a modularidade e a compatibilidade de transporte com os meios aéreos já existentes na Força Aérea Brasileira, em dimensões e peso, ou seja, com a cabine de carga da aeronave Lockheed C-130H, o que vale dizer que o radar SABER M200 também o será com o seu substituto, Embraer KC-390, bem como com os meios de transporte terrestre, sendo facilmente portável em uma carreta porta – contêiner, visto que o sistema se encerra, totalmente, em um container padrão de 20 pés.
Com essa característica, o SABER M200 pode ser transportado por qualquer veículo que leve containers, e até mesmo ser camuflado como um container comum.A modularidade não se reflete como vantajosa apenas no que concerne ao transporte, mas também na manutenção e manejo do radar, ou seja, em sua operação, proporcionando ganhos de economia dos recursos empregados em logística, já que módulos defeituosos podem ser trocados em poucos minutos, facilitando as equipes operativas no que tange ao emprego do radar em situações de emergência, em locais distantes da cadeia logística.
Desenvolvido de maneira integral com tecnologia de estado sólido, o SABER M200 foi concebido com o objetivo de vigilância, varredura e orientação para sistemas antiaéreos, e possui a interessante característica de ser facilmente reconfigurado, isto a partir de uma rápida alteração dos parâmetros existentes em seu arquivo de configuração pelo simples fato de ser um radar definido por software. Além disso, o radar se comporta como uma unidade de processamento de considerável desempenho, por deter a capacidade de processamento de mais de 30T flops.
Possui em uma só estrutura as funções de radar primário e radar secundário SAR que gera imagens 3D com até 1 metro de resolução.O chamado Radar Primário possui como antenas painéis com faces retangulares dispostos em 360ª, e operam na Banda – S, ou seja, na Frequência de 2 a 4 GHz, com Comprimento de Onda de 7.5 a 1.5 cm.  já o Radar Secundário situa-se no topo do conjunto e funciona da maneira clássica, sendo recolhido quando em transporte, e extendido quando em operação.

Especificações Técnicas

Radar Primário

Característica física:
4 painéis fixos com feixe eletrônico.
Frequência:
Banda - S. (2 ~ 4 GHz).
Altura:
0 ~ 15 km.
Alcance (seção reta - radar de 2m)

Modo Vigilância:
170 km.
Modo Busca:
130 km.
Resolução em alcance:
75 m.
Precisão angular em azimute e elevação:
0,08°.
Ângulo de iluminação em elevação:
60°.
Potência máxima de pico:
83 kW por painel.
Contramedidas eletrônicas:
agilidade em frequência e escuta.
Polarização:
Circular.
Tempo de varredura:

Modo de Vigilância:
9 s.
Modo Busca:
1 s.


Radar Secundário

Modos:
1, 2, 3A e 4.
Alcance:
200 km.
Tecnologia InSAR:

Imagem:
3D.
Resulução
1 m.
FONTE  BRADAR..SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

SATÉLITE CBERS-4 FOI INTEGRADO AO VEICULO LANÇADOR

A coifa que abriga o satélite sino-brasileiro Cbers-4 foi acoplada ao veículo lançador Longa Marcha-4B na sexta-feira (28/11) na base de Taiyuan, na China. O lançamento está marcado para domingo (7).
As equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) realizam os últimos preparativos para o lançamento do quinto satélite do Programa Cbers (sigla para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
De acordo com o Inpe, o novo satélite terá exatamente as mesmas especificações técnicas que o Cbers-3. Serão quatro câmeras de videomonitoramento em resolução melhor do que as instaladas em modelos anteriores. Ao todo, o equipamento pesa mais de duas toneladas e tem vida útil programada para quatro anos.
Em órbita, o Cbers-4 margear o Brasil, China e países da América do Sul, mas também poderá fazer registros de outras regiões do planeta. Entre suas principais atribuições está o monitoramento do desmatamento na Amazônia.
O investimento neste quinto exemplar do programa Cbers deve permanecer o mesmo aplicado no Cbers-3, cerca de R$ 160 milhões. A participação na construção permanece dividida em 50% para a China e 50% para o Brasil.
Imagens e informações sobre o satélite, suas câmeras e aplicações, bem como os antecedentes da cooperação com a China, estão disponíveis nas páginas:

Fonte: CCS com informações do Inpe
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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

SATÉLITE CBERS-4 É ACOPLADO AO 3° ESTÁGIO DO LANÇADOR CHINÊS

 O satélite sino-brasileiro Cbers-4 foi instalado nesta quarta-feira (26) ao adaptador do terceiro estágio do lançador Longa Marcha-4B na base de Taiyuan, na China. Em seguida a coifa foi também montada junto ao adaptador do foguete.
O conjunto montado segue para a torre de lançamento e será acoplado aos demais estágios do foguete. O lançamento do satélite está previsto para o próximo dia 7 de dezembro.
As equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) realizam os últimos preparativos para o lançamento do quinto satélite do Programa Cbers (sigla para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
Imagens e informações sobre o satélite, suas câmeras e aplicações, bem como os antecedentes da cooperação com a China, estão disponíveis nas páginas:

Fonte: Inpe
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