sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Conheça o SABER M200

A empresa BRADAR, componente da Embraer Defesa & Segurança, anunciou durante a 3ª Mostra BID Brasil, realizada nas datas de 2 a 6 de setembro corrente, o seu radar de Abertura Sintética de arquitetura modular SABER M-200, como um produto disponível no próximo ano, 2015.
O radar SABER M200 é fruto do esforço da empresa BRADAR, antiga Orbisat, com intuito de oferecer as armas nacionais um instrumento superlativo em termos de detecção de ameaças aéreas, realizado com tecnologia e mão de obra nacional, impondo uma independência de fato a uma área sensível no ambiente militar. Para tanto, observou-se em sua concepção a modularidade e a compatibilidade de transporte com os meios aéreos já existentes na Força Aérea Brasileira, em dimensões e peso, ou seja, com a cabine de carga da aeronave Lockheed C-130H, o que vale dizer que o radar SABER M200 também o será com o seu substituto, Embraer KC-390, bem como com os meios de transporte terrestre, sendo facilmente portável em uma carreta porta – contêiner, visto que o sistema se encerra, totalmente, em um container padrão de 20 pés.
Com essa característica, o SABER M200 pode ser transportado por qualquer veículo que leve containers, e até mesmo ser camuflado como um container comum.A modularidade não se reflete como vantajosa apenas no que concerne ao transporte, mas também na manutenção e manejo do radar, ou seja, em sua operação, proporcionando ganhos de economia dos recursos empregados em logística, já que módulos defeituosos podem ser trocados em poucos minutos, facilitando as equipes operativas no que tange ao emprego do radar em situações de emergência, em locais distantes da cadeia logística.
Desenvolvido de maneira integral com tecnologia de estado sólido, o SABER M200 foi concebido com o objetivo de vigilância, varredura e orientação para sistemas antiaéreos, e possui a interessante característica de ser facilmente reconfigurado, isto a partir de uma rápida alteração dos parâmetros existentes em seu arquivo de configuração pelo simples fato de ser um radar definido por software. Além disso, o radar se comporta como uma unidade de processamento de considerável desempenho, por deter a capacidade de processamento de mais de 30T flops.
Possui em uma só estrutura as funções de radar primário e radar secundário SAR que gera imagens 3D com até 1 metro de resolução.O chamado Radar Primário possui como antenas painéis com faces retangulares dispostos em 360ª, e operam na Banda – S, ou seja, na Frequência de 2 a 4 GHz, com Comprimento de Onda de 7.5 a 1.5 cm.  já o Radar Secundário situa-se no topo do conjunto e funciona da maneira clássica, sendo recolhido quando em transporte, e extendido quando em operação.

Especificações Técnicas

Radar Primário

Característica física:
4 painéis fixos com feixe eletrônico.
Frequência:
Banda - S. (2 ~ 4 GHz).
Altura:
0 ~ 15 km.
Alcance (seção reta - radar de 2m)

Modo Vigilância:
170 km.
Modo Busca:
130 km.
Resolução em alcance:
75 m.
Precisão angular em azimute e elevação:
0,08°.
Ângulo de iluminação em elevação:
60°.
Potência máxima de pico:
83 kW por painel.
Contramedidas eletrônicas:
agilidade em frequência e escuta.
Polarização:
Circular.
Tempo de varredura:

Modo de Vigilância:
9 s.
Modo Busca:
1 s.


Radar Secundário

Modos:
1, 2, 3A e 4.
Alcance:
200 km.
Tecnologia InSAR:

Imagem:
3D.
Resulução
1 m.
FONTE  BRADAR..SEGURANÇA NACIONAL BLOG.SNB

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

SATÉLITE CBERS-4 FOI INTEGRADO AO VEICULO LANÇADOR

A coifa que abriga o satélite sino-brasileiro Cbers-4 foi acoplada ao veículo lançador Longa Marcha-4B na sexta-feira (28/11) na base de Taiyuan, na China. O lançamento está marcado para domingo (7).
As equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) realizam os últimos preparativos para o lançamento do quinto satélite do Programa Cbers (sigla para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
De acordo com o Inpe, o novo satélite terá exatamente as mesmas especificações técnicas que o Cbers-3. Serão quatro câmeras de videomonitoramento em resolução melhor do que as instaladas em modelos anteriores. Ao todo, o equipamento pesa mais de duas toneladas e tem vida útil programada para quatro anos.
Em órbita, o Cbers-4 margear o Brasil, China e países da América do Sul, mas também poderá fazer registros de outras regiões do planeta. Entre suas principais atribuições está o monitoramento do desmatamento na Amazônia.
O investimento neste quinto exemplar do programa Cbers deve permanecer o mesmo aplicado no Cbers-3, cerca de R$ 160 milhões. A participação na construção permanece dividida em 50% para a China e 50% para o Brasil.
Imagens e informações sobre o satélite, suas câmeras e aplicações, bem como os antecedentes da cooperação com a China, estão disponíveis nas páginas:

Fonte: CCS com informações do Inpe
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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

SATÉLITE CBERS-4 É ACOPLADO AO 3° ESTÁGIO DO LANÇADOR CHINÊS

 O satélite sino-brasileiro Cbers-4 foi instalado nesta quarta-feira (26) ao adaptador do terceiro estágio do lançador Longa Marcha-4B na base de Taiyuan, na China. Em seguida a coifa foi também montada junto ao adaptador do foguete.
O conjunto montado segue para a torre de lançamento e será acoplado aos demais estágios do foguete. O lançamento do satélite está previsto para o próximo dia 7 de dezembro.
As equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês) realizam os últimos preparativos para o lançamento do quinto satélite do Programa Cbers (sigla para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
Imagens e informações sobre o satélite, suas câmeras e aplicações, bem como os antecedentes da cooperação com a China, estão disponíveis nas páginas:

Fonte: Inpe
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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Moscou vendeu para china sistemas antiaéreos S-400 Beijing

China Rússia vai receber, pelo menos, seis baterias de sistemas anti-aéreos de longo alcance S-400 ao abrigo de um contrato que Rosoboronexport grupo russo e do Ministério chinês da Defesa assinaram, em Setembro, escreve Vedomosti na quarta-feira.
O valor da transação excede 3.000 bilhões, disse o jornal citando um executivo da indústria de defesa nacional e um perto da cúpula do departamento de fonte militar russa. Porta-vozes Rosoboronexport e empresa Almaz-Antey, sistemas de mísseis S-400 desenhista, recusando-se a comentar a notícia agora.
Moscou e Pequim teve vários anos negociando a entrega dos S-400. O jornal Kommersantinformou anteriormente que a transação tem a aprovação do presidente Vladimir Putin.Enquanto isso, o chefe do gabinete presidencial, Sergei Ivanov, disse em julho que a China poderia se tornar o primeiro comprador estrangeiro da nova arma antiaérea.
O S-400 foi concebido a partir de um outro sistema de mísseis anti-aéreos de longo alcance, S-300P , que a Rússia forneceu nas últimas décadas para a Argélia, Azerbaijão, Belarus, China, Chipre, Cazaquistão e Vietnã.Egito e Venezuela recebido dos Russos diferentes sistemas, S-300V, cuja função é proteger as forças terrestres ataques aéreos.O contrato do S-300 ao Irã foi cancelado em 2010 devido às sanções internacionais e fornecer estas armas para a Síria foi suspensa por causa da guerra civil em curso desde 2011.
O diretor do Centro para a situação estratégica, Ivan Konovalov, acredita que o exército chinês poderia implantar o S-400, no sul de controlar o espaço aéreo sobre Taiwan e várias ilhas que se encontram nos mares adjacentes e estão sujeitos a disputas territoriais. Apesar de a indústria chinesa de militar tem aumentado o seu nível nos últimos 15 anos, de acordo com o especialista, em alguns segmentos ainda não foi capaz de demonstrar a sua capacidade.
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

25 de novembro de 2014 Empresa detecta supervírus espião e ‘indício de guerra cibernética’

A Symantec, uma das principais empresas de segurança da informação do mundo, anunciou no domingo ter descoberto um vírus de computador que pode ter sido desenvolvido para ataques cibernéticos contra servidores de governos.
Batizado de Regin, o vírus é, segundo a Symantec, o mais sofisticado programa invasor já visto. A empresa disse ainda que o Regin foi usado para ataques nos últimos anos contra uma variedade de alvos ao redor do mundo, entre organizações governamentais, empresas e usuários comuns.
Computadores na Rússia, Arábia Saudita, México, Irlanda e Índia foram os mais afetados, ao lado de Irã e Paquistão.

Usuários privados e pequenas empresas corresponderam a 48% dos ataques detectados, à frente de empresas de telecomunicações (28%).
Pesquisadores da Symantec disseram que o vírus pode ter levado anos para ser desenvolvido. Isso sugere que tenha sido “encomendado” por algum governo.
“O vírus parece ter vindo de alguma organização do Ocidente, em função do nível de habilidade requerido para o seu desenvolvimento em termos de investimento de tempo e recursos”, afirmou à BBC Sian Jenkins, especialista da Symantec.

Ele disse acreditar que o Regin foi usado “de forma sistemática para coletar informações e em operações de vigilância”.
A Symantec viu no Regin paralelos com o Stuxnet, vírus descoberto em junho de 2010 e supostamente criado a mando de autoridades americanas e israelenses para sabotar o programa nuclear do Irã.
Mas enquanto o Stuxnet atuava danificando equipamentos, o Regin parece ter sido criado para coletar informações: segundo a Symantec, o vírus pode capturar imagens de telas, roubar senhas ou mesmo recuperar arquivos apagados.
Segundo a Symantec, a principal faceta da sofisticação do Regin é a dificuldade de detecção mesmo com alguns dos mais sofisticados programas antivírus do mercado. Outro problema é que ainda não se conhece toda a capacidade do vírus.

FONTE: BBC
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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

COMPLETADA MAIS UMA FASE DE PREPARATIVOS PARA LANÇAR O CBERS-4

 A revisão de prontidão do satélite (SRR, na sigla em inglês), necessária para a autorização do enchimento dos tanques de combustível do satélite Cbers-4, foi concluída na terça-feira (18) pelos especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (npe) e da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast).
O satélite sino-brasileiro de sensoriamento remoto está na base chinesa de Taiyuan, de onde está previsto para ser lançamento em 7 de dezembro próximo.
“Os resultados dos testes elétricos realizados no satélite mostraram que não houve danos durante o seu transporte do centro espacial de Beijing para o Taiyuan Satellite Launch Center (TSLC). As atividades de preparação final do satélite e a instalação do painel solar foram realizadas com sucesso”, informa o coordenador do segmento espacial do Programa Cbers, Antonio Carlos de Oliveira Pereira Junior.
Após a operação de enchimento dos tanques, o satélite será instalado na coifa de proteção e transferido para a torre de lançamento. A seguir, será acoplado ao foguete Longa Marcha-4 para a realização dos testes de pré-lançamento.
O Cbers-4 é o quinto satélite do programa. Foram lançados com sucesso o Cbers-1 (1999), O Cbers-2 (2003) e o Cbers-2B (2007). Uma falha no lançador chinês impediu a colocação em órbita do Cbers-3, em dezembro de 2013.
Fonte: Inpe
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