quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Radar da Corveta Tamandaré












O programa de construção das futuras corvetas Classe Tamandaré, em curso pela Marinha do Brasil, alcançou uma nova etapa com o anúncio da BAE Systems, trabalhando em parceria com a brasileira BRADAR, para o desenvolvimento de um novo modelo de radar naval baseado na tecnologia do sensor Artisan 3D (Advanced Radar Target Indication Situational Awareness and Navigation). O anúncio aconteceu durante a Euronaval 2014, no estande da BAE Systems, e foi realizado pelo diretor-geral do Material da Marinha do Brasil, almirante de esquadra Luiz GuO radar Type 997 Artisan 3D apresenta alcance nominal de 200 km (110 milhas náuticas), sendo creditada a ele a capacidade de traquear (buscar) mais de 800 alvos (retornos de sinal) por vez. A BAE Systems desenvolveu esse sistema para ser capaz de detectar alvos do tamanho de pequenos pássaros ou bolas de tênis viajando a velocidades superiores a Mach 3 (três vezes a velocidade do som) ao mesmo tempo em que oferece avançadas capacidades de baixa detectabilidade de emissão e alta proteção eletrônica contra sistemas de jameamento (interferência eletrônica)ilherme Sá de Gusmão, e pelo vice-presidente para a América Latina e Canada da BAE Systems, Dr Llyr Jones.
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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Saab e Embraer vão vender juntas o caça Gripen NG

 A Embraer e a empresa sueca Saab vão explorar conjuntamente as oportunidades de vendas globais do caça Gripen NG, que será produzido no Brasil para a Força Aérea Brasileira (FAB). O vice-presidente de parcerias industriais da divisão aeronáutica da Saab, Jan Germudsson, disse que a empresa vislumbra um mercado potencial para a venda de três mil caças nos próximos 20 anos.
“Nosso objetivo é capturar entre 10% e 15% desse volume, algo em torno de 300 a 400 aeronaves”, disse o executivo durante entrevista na fábrica onde é produzido o Gripen, em Lindköping. A ideia da Saab, segundo ele, é que a Embraer participe junto com a companhia dessas vendas, estimadas em mais de US$ 30 bilhões.
A Embraer e a Saab já assinaram um memorando de entendimento que atesta a posição de liderança da fabricante brasileira no programa de desenvolvimento do caça. A participação da Embraer envolve a coordenação das atividades de produção e entrega das versões monoposto e biposto (dois lugares) do caça, assim como desenvolvimento de sistemas, integração, testes em voo, montagem final e entregas.
As duas empresas também negociam a formação de uma parceria estratégica para a promoção das vendas do Gripen NG no mercado global.
FONTE: Valor Econômico
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Exército testa novo fuzil que substituirá o adotado há 50 anos

O Exército está testando um novo fuzil que irá substituir o FN FAL (fuzil automático leve), de projeto belga, usado pelos militares desde 1964. Considerado o primeiro totalmente desenvolvido e produzido pela indústria nacional, o IA2 foi desenhado pela Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil, vinculada ao Ministério da Defesa), possui 85 centímetros e pesa 3,34 quilos – mais leve que o atual.
São 1.500 unidades que foram distribuídas em 2014 a 15 quartéis em 11 estados para serem submetidas a tiros diários em diversas condições e ambientes, da caatinga à selva amazônica, nas tropas de operações especiais e também em saltos de paraquedas.
G1 acompanhou um teste de tiro da arma no 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército em Osasco, na Grande São Paulo (veja vídeo acima), que recebeu 100 fuzis IA2. O modelo foi usado pelo quartel durante a Copa do Mundo para fazer a segurança de autoridades que desembarcavam no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Segundo o capitão Leonardo de Mello Barbosa, a fase de avaliação do novo fuzil deve ser finalizada entre novembro e dezembro, para que, a partir de então, ele passe a ser gradualmente comprado e distribuído nos quartéis do Exército. Cerca de 70% de todos os FAL devem ser trocados, afirma o Exército.Com 4,4 kg e 1,10 m de comprimento, o FAL foi desenvolvido após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), época em que os combatentes ficavam distantes um do outro, explica o capitão Barbosa. O FAL foi desenvolvido para atingir alvos a até 600 metros. “A guerra mudou, agora o combate é aproximado e em áreas urbanas, exigindo um fuzil mais prático, flexível. Nosso alvo é para até 300 metros com o IA2″, acrescenta ele.
Cada exemplar do IA2 custa cerca de R$ 5.500 e também será utilizado pela Marinha e pela Aeronáutica, que pediram mudanças de cor (a parte superior do cano da arma no modelo do Exército é verde, enquanto a Aeronáutica prefere azul e a Marinha, preta). Alguns países africanos, além de Uruguai, Nova Zelândia e Austrália, também demonstraram interesse em adquirir a arma.
O novo fuzil é considerado mais maleável por permitir acoplar mais acessórios que o FAL, como punhos táticos, lanternas, lunetas, miras e equipamentos de visão noturna.
“O FAL é armamento que temos no Exército até hoje, estamos acostumados já. Mas o IA2 chegou para mostrar que veio para substituir o FAL. É uma mais leve e precisa”, diz o sargento Reginaldo Pereira Barbosa, de 44 anos, e há 25 anos no Exército.O sistema interno de funcionamento dos dois fuzis também é diferente: o FAL tem um ferrolho (conjunto que trava o disparo) de forma basculante, como de pistolas, enquanto que no IA2, a peça possui um trancamento bem mais leve.
Desde que o Exército começou a testar o IA2, militares passaram orientações e críticas para modificar algumas peças, como a rusticidade da tampa da caixa da culatra (que introduz a munição na câmara para o disparo). Soldados acabavam quebrando a tampa ao desmontar o novo modelo para manutenção, o que exigiu que o material fosse reforçado. Também foram feitas mudanças na proteção do botão que abria o carregador e que no FAL poderia provocar acidentes.
Uma chapa protetora também foi colocada internamente na área por onde sai o disparo para evitar o superaquecimento após o fuzil dar mais de 60 tiros, algo que gerava reclamações. A peça que prende a bandoleira (alça que prende a arma ao soldado), que ficava semi-solta e fazia barulho no FAL, é totalmente presa ao IA2 e facilita o manuseio.
Os técnicos da Imbel ainda querem fazer outras melhorias para os soldados e uma versão de calibre 7.62 está em fase de desenvolvimento para ser testado pela tropa em 2015. Uma das ideias é fazer uma coronha (a parte que fixa o fuzil no ombro do militar) que possa ser estendida ou reduzida, de acordo com a vontade do militar, segundo o técnico em armas José Ricardo de Souza.
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FOGUETE QUE LANÇARÁ O SATÉLITE CBERS-4 JÁ ESTÁ PRONTO

 O foguete chinês Longa Marcha-4B, que colocará em órbita em dezembro próximo o Cbers-4, quinto exemplar do programa de satélites sino-brasileiro de sensoriamento remoto, será transportado para o Centro de Lançamento de Taiyuan (TSLC), na terça-feira (11).
Fabricado pela Academia Shanghai de Tecnologia de Voos Espaciais (Sast) o LM-4B teve seu projeto totalmente revisado após a falha no motor do terceiro estágio ocorrida em dezembro de 2013 e que acarretou na perda do Cbers-3.
Este ano o foguete já foi usado para o lançamento de quatro satélites da China e de outros países a partir de agosto último, todos com sucesso. Até hoje a família Longa Marcha foi empregada em 197 missões.
Na base de Taiyuan o foguete será montado e passará por uma série de testes até ter acoplado o Cbers-4 na primeira semana de dezembro.
Fonte: Corporação Chinesa de Ciência e Tecnologia Aeroespacial 
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domingo, 2 de novembro de 2014

Guerreiros de Selva - 24 horas de treinamento em 120 segundos


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Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro realiza Load-In do Submarino “Tamoio”

Submarino “Tamoio” é transportado para o interior da Oficina de Construção de Submarinos para passar pelo Período de Manutenção Geral
No dia 27 de outubro, o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJrealizou a Operação “Load-In” do Submarino “Tamoio”primeiro submarino fabricado no Brasil. A operação teve comoobjetivo retirar o submarino da água e colocá-lo no interior da Oficina de Construção deSubmarinosonde passará por um Período de Manutenção Geral (PMG).
A retirada do submarino da água foi feita por uma balsa e seu transporte até o galpão, ponto clímax da missão, por conta da complexidade da manobra, foi realizado por pontes de Load-In, que fazem a ligação entre a balsa e o cais. Essas pontes foram projetadas e fabricadas exclusivamente para a operação, o que garantiu o sucesso da missão, por se adaptarem perfeitamente ao vão criado entre a balsa e o cais.


Durante o PMG, o casco do submarino será seccionado e o mesmo terá os motores, sensores e sistemas reparados. 
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sábado, 1 de novembro de 2014

SMX OCEAN by DCNS


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PRIMEIRO CUBESAT NACIONAL PRONTO PARA LANÇAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS

Brasília, 29 de outubro de 2014 – O satélite de pequeno porte CubeSat AESP-14, primeiro CubeSat projetado e desenvolvido no Brasil por alunos de graduação e pós graduação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), foi entregue à Japan Aerospace Exploration Agency (Jaxa ) na sexta-feira (24) no Tsukuba Space Center, no Japão.
Esta foi a última etapa antes do lançamento, que está previsto para dezembro próximo nos Estados Unidos pelo lançador SpaceX-5.
A equipe do Projeto AESP-14 realizou testes funcionais após removê-lo do contêiner de transporte enviado do Brasil ao Japão, que demonstraram que o sistema manteve-se em perfeitas condições. Após os testes o CubeSat foi integrado na interface japonesa de lançamento J-SSOD.
CCS, com informações da Jaxa
Foto: Divulgação:Jaxa/Jamss/AEB – Testes funcionais do cubeSat AESP-14
Foto: Divulgação: Jaxa/Jamss/AEB – Equipe AESP-14
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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Defesa indica criação do Comando e da Escola de Defesa Cibernética

A partir do próximo ano, o Exército Brasileiro começa a dispor de duas novas estruturas para fortalecer a política de segurança cibernética do país: o Comando de Defesa Cibernética e a Escola Nacional de Defesa Cibernética. Por meio da Portaria Normativa nº 2777, de 27 de outubro de 2014, publicada ontem (28) no Diário Oficial da União (DOU), o ministro da Defesa, Celso Amorim, estabelece a diretriz “para implantação de medidas visando à potencialização da Defesa Cibernética Nacional”.
No documento, o Ministério da Defesa define as atribuições do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), da Secretaria-Geral da pasta e do Exército para dar formato às propostas do Comando e da Escola de Defesa Cibernética.
Segundo o texto, cabe ao EMCFA supervisionar a implantação das medidas necessárias para criar o Comando e a Escola de Defesa Cibernética na Estrutura Regimental do Comando do Exército. O documento informa também que as duas estruturas são para o exercício dos militares das três Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica), cabendo ao Estado-Maior Conjunto “as atividades de coordenação nos casos de operações” que envolvam as Forças Armadas juntas, “especificando-se, em atos próprios, os aspectos inerentes ao controle operacional”.
A portaria determina à Secretaria-Geral que adote “providências relativas à disponibilização de recursos orçamentários e de pessoal para a viabilização das medidas e para evitar a descontinuidade de projetos”, além de elaborar proposta de criação de infraestruturas de apoio ao pessoal que irá compor os quadros de trabalho do setor cibernético e enquadrar as tecnologias do setor cibernético dentre as prioritárias no âmbito da pasta. O documento, por fim, estabelece que cabe ao Exército “tomar providências necessárias para ativação” dos Núcleos do Comando de Defesa Cibernética e da Escola Nacional de Defesa Cibernética, além de coordenar e propor a estrutura organizacional e demais providências com o objetivo de implantar as duas entidades. A expectativa do Ministério da Defesa é de que as estruturas comecem a se consolidar em 2015.
FONTE: Ministério da Defesa
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Programa ‘Artémis’: início das entregas de torpedos F21 em 2016

A partir de 2016, os dez submarinos da Marinha Francesa (todos de propulsão nuclear, sendo seis de ataque e quatro lançadores de mísseis balísticos) começarão a ser equipados com o novo torpedo F21, desenvolvido no programa de armamento Artémis. A DGA francesa (Direção Geral de Armamento) confiou à companhia DCNS a concepção e produção do torpedo que tem como função destruir ou neutralizar navios de superfície e submarinos adversários. O diretor do programa Artémis, Jean-Mard Daubin, afirmou que o F21 é, provavelmente, um dos torpedos de melhor desempenho e com integração das tecnologias mais avançadas da atualidade. O programa Artémis está sendo exposto na feira Euronaval 2014.
O torpedo F21 substituirá o modelo F17 filoguiado atualmente em serviço na Marinha Francesa. Apesar das dimensões serem as mesmas, com seis metros de comprimento, 533 milímetros de diâmetro e propulsão com dois hélices, no interior nada se assemelha. O fio de guiagem (que conecta a arma ao submarino para atualização das informações do alvo) agora é de fibra óptica ao invés de um fio elétrico de cobre, o que aumenta a quantidade de informações trocadas entre o torpedo e o submarino lançador. O F21 também é dotado de um avançado sistema de autoguiagem acústica para detecção dos alvos de forma autônoma e de carga de bateria elétrica que permite um alto desempenho, com velocidade de 50 nós (acima de 90km/h), além de um alcance superior a 50kmO desenvolvimento do F21 começou em 2008 e a entrega dos primeiros torpedos está prevista para 2016. Os ensaios com um protótipo no Mediterrâneo começaram em 2013 e, no total, o programa compreende a entrega de 93 torpedos F21 a partir de 2016.
FONTE PODER NAVAL 
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

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PEDRO J D SILVA

Brazil Military Power 2015: Strategic Projects - Projetos Estratégicos


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MBDA - CVS302 Hoplite Land/Naval-Launched Precision UAV Missile


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DCNS apresenta o SMX®-Océan, um novo submarino convencional de águas azuis


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DCNS apresenta o SMX®-Océan, um novo submarino convencional de águas azuis

A DCNS está apresentando na Euronaval 2014 um novo submarino de ataque de propulsão convencional (SSK) batizado de SMX®-Océan. O novo SSK é baseado no novo submarino de ataque francês de propulsão nuclear “Suffren” ou “Barracuda”, com inovações que proporcionam excelente desempenho.
Líder mundial em defesa naval e inovador em energia, o Grupo DCNS e seus 13.600 funcionários estão empenhados em aplicar o seu avançado know-how para ajudar a manter os oceanos seguros e protegidos. A especialização internacionalmente aclamada do Grupo é perfeitamente ilustrada pelo projeto SMX®-Océan.
Desempenho excepcional
Este inovador conceito de navio promete capacidades de autonomia e de desdobramento submersos que são sem precedentes para um submarino de propulsão-convencional. Com autonomia de até três meses, o SMX®-Océan poderia atravessar o Atlântico seis vezes sem emergir. Sua velocidade de trânsito é de até 14 nós.
Para atingir esse nível de desempenho, as equipes da DCNS desenvolveram e combinaram uma série de inovações, incluindo um sistema de propulsão independente do ar (AIP) de alta performance, utilizando células de combustível de segunda geração para autonomia submersa de até três semanas.
O SMX®-Océan é equipado com o mesmo sistema de combate e provisão para missões de forças especiais e o arranjo geral do SSN Barracuda.
Poder de fogo 4D: efetivo contra ameaças sob a água, na superfície e em terraCom um total de 34 armas incluindo torpedos, minas, mísseis antinavio, mísseis de cruzeiro e antiaéreos, o poder de fogo do SMX®-Océan será sem precedentes para um SSK. O conceito do SMX®-Océan também inclui lançadores verticais, outra grande inovação no design de um SSK, para fornecer uma capacidade de salva para ataques com mísseis de cruzeiro contra alvos terrestres.
Um submarino multifunção reconfigurávelO SMX®-Ocean oferece mais capacidades multifunção do que qualquer outro submarino de seu tipo. Ele pode operar sozinho ou como parte de um grupo de ataque ou outro desdobramento naval, e será o único submarino convencional com a capacidade de enviar forças especiais, mergulhadores de combate, veículos não tripulados subaquáticos (UUVs) e veículos aéreos não tripulados (UAVs).
Escolta de grupo de navio-aeródromoEquipado com datalinks táticos atendendo às normas internacionais, o SMX®-Ocean é ideal para papéis de escolta de grupo de porta-aviões em apoio às operações da coalizão em qualquer teatro de operações.Dados técnicos
Comprimento: 100 m
Altura: 15,5 m
Boca: 8.8 m
Deslocamento: 4.750 t
Máxima profundidade de operação: 350 m
Máxima velocidade, submerso: 20 nós
DIVULGAÇÃO: DCNS
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