sábado, 16 de agosto de 2014

Iniciativa fomenta desenvolvimento do setor aeroespacial

Empresas dos setores aeroespacial e de defesa vão receber, neste ano, incentivo para o desenvolvimento de projetos e produtos. Valores beneficiarão estudos, absorção de tecnologias, sistemas de vigilância e supervisão de bordo.
A iniciativa faz parte de um projeto do ministério da defesa de apoiofinanceiro a projetos por meio de instituições de fomento. O objetivo é impulsionar a produtividade e competitividade do setor. 
Entre as instituições apoiadas estão a Embraer, Avibras, Odebrecht e Imbel. Algumas delas conseguiram as duas linhas de financiamento: pela Finep e BNDES. As empresas aguardam a aprovação desses órgãos de fomento para terem acesso aos recursos e darem continuidade a projetos que também beneficiarão as Forças Armadas.
Estão previstas propostas sobre comunicações submarinas e sonar nacional; visão multiespectral para veículos blindados; radares; desenvolvimento de fibra de carbono; e bateria de uso militar.
Para acompanhar o desenvolvimento dessas tecnologias, os departamentos de ciência e tecnologia das Forças Armadas vão trabalhar em conjunto com as empresas contratadas. Além disso, as instituições beneficiadas precisarão enviar relatórios de prestações de contas para a Finep e o BNDES.
A Finep está em fase de conclusão das análises dos projetos para posterior aprovação. Os próximos passos preveem assinatura dos contratos e início dos convênios. A financiadora estabeleceu como meta o foco em empresas mais estruturadas, aumento no volume de contratações, aquisição de novos clientes e integração de instrumentos e políticas de governo.
Sobre o programa
O programa de apoio foi instituído em maio de 2013, com a assinatura de protocolo de intenções entre os ministérios da Defesa; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e o da Ciência, Tecnologia e Inovação. A iniciativa tem vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado por igual período. 
A proposta é dividida em quatro linhas temáticas: aeroespacial, defesa, segurança e materiais especiais. Nesse contexto, podem ser beneficiados projetos acerca de plataformas espaciais, foguetes, sensores, sistemas de identificação biométrica, armas não letais, ligas metálicas, resinas, tubos e propelentes sólidos.
Fonte:
Ministério da Defesa,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,SNB

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A-DARTER PRÓXIMO DA CERTIFICAÇÃO E FABRICAÇÃO NO BRASIL

Nelson Düring
Editor-Chefe DefesaNet

A contratação da certificação e produção do míssil A-DARTER pela indústria nacional deve ocorrer nos próximos meses. É o que consideram a MECTRON, controlada pelaODEBRECHT Defesa e Tecnologia (ODT), e suas parceiras no projeto (AVIBRAS e OPTOELETRÔNICA).

Enquanto o programa caminha para a fase final do desenvolvimento na África do Sul, com ensaios em voo contra alvo em diferentes condições de lançamentos do míssil, pelo lado brasileiro as empresas aguardam as negociações para a próxima fase do programa (Fase 4), que envolverá a industrialização do míssil e a certificação do processo produtivo.
A avaliação que se faz hoje é que as equipes brasileiras estão em estágio de conhecimento tecnológico similar ao dos sul-africanos. “Os resultados são altamente satisfatórios, ainda mais se considerando que é uma parceria tecnológica entre países e empresas com diferentes culturas, metodologias de desenvolvimento, processos de trabalho etc.”, afirma o engenheiro Thomaz Tavares, Diretor de Contrato na MECTRON.

Tavares também esclarece que até agora foi garantida a transferência de tecnologia e puderam demonstrar a capacidade das empresas brasileiras envolvidas de mobilizar a indústria nacional para a fabricação deste sistema. “Estamos prontos para dar o próximo passo. A contratação da fase de industrialização é fundamental para a consolidação do programa no Brasil e para que possamos fornecer o A-DARTER em larga escala para a futura geração de caças da FAB. A falta de continuidade no processo esfriará a prontidão da indústria nacional”.

De origem sul-africana, conduzido pela empresa DENEL Dynamics, o programa do A-DARTER consiste no desenvolvimento de um míssil ar-ar de quinta geração, cujas principais características são uma avançada capacidade de detecção e rastreio de alvos através de imageamento infravermelho e alta capacidade de manobra através de empuxo vetorado.

Em 2006, com base num acordo governamental entre o Brasil e a África do Sul, a Força Aérea Brasileiradecidiu investir no desenvolvimento deste míssil, passando a participar ativamente no projeto, tendo direitos industriais sobre ele e contratando empresas brasileiras para participar do programa, como a MECTRON, responsável pela seção de controle e guiamento, incluindo seu autodiretor, sua eletrônica embarcada e sua espoleta de proximidade por radiofrequência. Esse programa gera um grande investimento na capacitação e fortalecimento da indústria nacional de defesa.

A MECTRON entrou no programa em janeiro de 2008 atuando com uma equipe que passou a trabalhar na África do Sul, participando ativamente do desenvolvimento do míssil. Outra equipe foi alocada no Brasil para dar prosseguimento ao processo de capacitação tecnológica e materialização do produto no país. Esta etapa foi alcançada em 2013 com a finalização da montagem e testes da seção frontal do míssil nas instalações da empresa em São José dos Campos/SP. No total, mais de 50 integrantes da MECTRON participaram deste processo.

F-X2 e Gap Filler
O míssil A-DARTER deverá ser o míssil de média distância da FAB. Assim no RFP (Request for Proposal) do F-X2 consta como requisito a integração do sistema à aeronave. As negociações atualmente em curso para ter como o caça Gripen C/D,  como GAP Filler (preencher a necessidade de caça e servir de treinamento para pilotos e equipes de terra) traz uma outra vantagem ao Míssil A-DARTER.

Todos os ensaios aviônicos foram concluídos na aeronave Gripen C/D, inclusive o teste de envelope da aeronave com o míssil e disparo deste. Haveria grande reaproveitamento da integração que já ocorreu na África do Sul.

Era prevista a integração no caça A-1M (AMX). Mas não é conhecido se os planos da FAB permanecem estes ou focará os esforços no Gripen NG.

É importante a entrada da 4ª Fase do Projeto A-Darter, pois no momento em que a configuração for estabelecida com o encerramento do desenvolvimento, a MECTRON e suas parceiras levariam cerca dois anos para se estruturarem e entregarem as primeiras unidades do míssil.

Assim a FAB teria não só uma aeronave de caça, o Gripen C/D, como GAP FIller, e o futuro Gripen NG já compartilhando o  sistema de arma, o míssil de 5ª Geração A-DARTER com importantes ganhos de operacionalidade, logística e escala industrial
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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Institutional - Embraer Defesa & Segurança


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FUTURO AVIÃO DE COMBATE DA EMBRAER


IMAGINANDO A 3ª GUERRA MUNDIAL

Se a próxima guerra mundial acontecer, ela mais provavelmente será na Ásia e será um choque entre a potência hegemônica atual, os EUA, e sua principal desafiante, a China. A boa nova é que a China não deseja uma guerra agora ou no futuro previsível, antes de mais nada porque Pequim sabe perfeitamente que as chances não estão a seu favor. Mas se olharmos para daqui a 20 anos, em 2034, as circunstâncias terão mudado de maneira significativa.
Há três razões para a improbabilidade de uma guerra no curto prazo. Primeiro, apesar do crescimento anual de dois dígitos em seu orçamento de defesa, a capacidade militar chinesa ainda está significativamente atrás da americana. A China precisará de 15 a 20 anos para alcançar a paridade ou quase paridade com as forças aliadas de EUA e Japão na litoral da Leste Asiático. Segundo, como a maioria de suas importações de commodities chega por mar, a China seria extremamente vulnerável a um bloqueio naval, que provavelmente seria montado pelos EUA.

Em terceiro lugar, a China teria de enfrentar não somente os EUA, mas também seus aliados asiáticos, entre os quais o Japão, a Austrália e, talvez, a Índia. Por isso, ela precisa do pelo menos uma grande potência aliada e alguns aliados menores.Se a China ousar fazer umu desafio sério aos EUA, isso dependerá, em grande medida, de Pequim e Moscou formarem um bloco geopolítico eurasiano.

Em suma, nos próximos 15 a 20 anos uma grande guerra na Ásia é altamente improvável. Por volta de 2030, porém, o equilíbrio deverá sofrer mudanças consideráveis, se a China conseguir: 1. zerar a distância militar dos EUA; 2. deixar sua economia menos dependente de mercados ocidentais e matérias-primas do exterior; 3. formar sua própria estrutura de alianças.

Imaginemos o cenário das próximas décadas: A China - que há quatro anos completou a reunificação com Taiwan - está cada vez mais preocupada como crescimento do poder da Índia. Em 2030, a Índia superou a China tornando-se o país mais populoso do planeta. Ainda mais significativo, a Índia, com sua população muito mais jovem e economia dinâmica, já cresce mais depressa que a China.

Com a rivalidade China-Índia, um cenário é que Pequim resolva atacar primeiro - antes que Nova Délhi tenha a chance de eliminara diferença. Isso se parece à maneira como, em 1914, temores alemães com a firme ascensão da capacidade estratégica da Rússia contribuíram para a decisão de Berlim pela guerra na esteira da crise em Sarajevo. Havia uma crença na liderança alemã de que, por volta de 1917, a Rússia completaria seus programas de modernização militar e a janela de oportunidades se fecharia.

Citando a interferência indiana no Tibete e invasões da disputada fronteira do Himalaia, forças chinesas partem para a ofensiva nas áreas fronteiriças e atacam bases aéreas e navais indianas. O ataque à índia significa guerra com o Japão, já que Tóquio e Nova Délhi firmaram um tratado de defesa mútua em 2031. Simultaneamente ao ataque à Índia, a Marinha da China toma as Ilhas Senkaku/Diaoyu.

Em 2032, os americanos retiram suas forças do território japonês, esperando que o pacto Japão-Índia e o fato de o Japão ter-se tornado, em 2029, um Estado com armas nucleares seriam suficientes para dissuadir a China. Os chineses, por sua vez, apostaram que os EUA, parecendo estar em um novo modo isolacionista, não interviriam em favor do Japão. Mas, depois de alguma hesitação, os EUA entram na guerra. Surge dessa maneira a coalizão Indo-Pacífica de EUA, Índia, Japão, e outros aliados contra a China.

A China não está sozinha nessa guerra. Em 2025, China, Rússia, Bielo-Rússia, Casaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turcomenistão e Paquistão assinaram o Tratado Eurasiano - um pacto de defesa coletiva que se tornou um braço político-militar da Organização de Cooperação de Xangai. A Mongólia foi obrigada a se juntar ao pacto em 2033.

Mas o envolvimento russo direto no teatro Indo-Pacífico é mínimo. Moscou esta mais preocupado com a Europa Oriental, particularmente a Ucrânia, onde forças pró-ocidentais apoiadas pela UE e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tentaram retomar o controle sobre a Ucrânia oriental e meridional que, antes da eclosão da guerra na Ásia, haviam sido zonas de influência da Rússia. A Rússia e a UE/Otan, embora não formalmente em hostilidades, estão envolvidas numa guerra par procuração na Ucrânia.

A Coréia, que desde 2027 vem sendo uma confederação de Norte e Sul, permanece não alinhada. Os países do Sudeste Asiático (exceto as Filipinas) também declaram a sua neutralidade, assim como Estados africanos, latino-americanos e do Oriente Médio.

Em termos militares, a 3ª Guerra será muito diferente das grandes conflagrações do século 20. Em primeiro lugar, os principais combatentes serão potências nucleares. Conscientes de que o uso real de armas atômicas resultará no extermínio mútuo, as partes beligerantes se absterão de empregá-las. Isso não será diferente da 2ª Guerra, quando os beligerantes tinham grandes estoques de armas químicas, mas não as usaram pelo temor de retaliações. Mar, ar, áreas montanhosas desérticas, além do espaço exterior e ciberespaço, são os principais campos de batalha da 3ª Guerra.

O que testemunharemos talvez possa ser chamado de uma "guerra mundial light". Neste sentido, ela talvez não requeira a mobilização total de recursos materiais e humanos. Nisso, a 3ª Guerra poderá se assemelhar mais às Guerras ele Sucessão Espanhola e dos Sete Anos no século 18 do que às guerras mundiais "totais" do século passado.

O fato de que a guerra envolverá um nível comparativamente limitado de baixas e não necessitará uma mobilização completa de recursos poderá ter o efeito indesejado de prolongá-la, em comparação com as guerras que só podiam ser lutadas por alguns anos porque os recursos se esgotavam rapidamente.
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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

brasileira-vence-concorrencia-para-exportar-drone

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS  -  A Flight Technologies, credenciada como empresa estratégica de defesa, venceu uma concorrência internacional para exportar algumas unidades do seu veículo aéreo não tripulado (vant) Horus FT-100 para um país da África. O contrato é a primeira exportação brasileira de vants.
O Ministério da Defesa informou que detalhes como a data de envio das primeiras unidades do vant ou o nome do país africano que receberá as aeronaves não podem ser revelados por causa do sigilo obrigatório nesse tipo de transação.
O veículo, segundo o Ministério da Defesa, é capaz de realizar o aerolevantamento de até quatro mil hectares por voo. Também pode ser utilizado em operações especiais de busca de alvos e de suporte ao deslocamento de tropas.
Em nota, o gerente do Departamento de Produtos de Defesa  Deprod), do MD, coronel Hilton Grossi, afirmou que a conquista deste contrato pela Flight fortalece a indústria nacional de defesa e comprova a importância do esforço do governo em apoiar o setor. O contrato de fornecimento dos vants para o governo da África, segundo o gerente do Deprod, foi intermediado pelo Ministério da Defesa do Brasil.
A Flight Technologies informou em seu site que as primeiras unidades serão entregues até o segundo semestre de 2014, com a possibilidade de novas encomendas em 2015. A tecnologia do produto da empresa foi originalmente desenvolvida em cooperação com o exército brasileiro, marinha e aeronáutica.
O Horus FT-100 foi projetado em conjunto com o Instituto Militar de Engenharia e do Centro Tecnológico do Exército. O veículo, segundo a Flight, também pode ser usado para aquisição de alvos, reconhecimento, segurança de perímetro, apoio às ações de infiltração e exfiltração.
Sistema da FAB
Especialistas da Força Aérea Brasileira (FAB) estarão reunidos, nas próximas semanas, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos, para definir os requisitos conjuntos para o Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (Sarp), que será adotado para as três Forças Armadas.
Com os requisitos em mãos, a FAB, encarregada de coordenar o processo para as três Forças, pretende publicar o pedido de proposta às empresas interessadas em fornecer o equipamento que será utilizado pela Marinha, Aeronáutica e Exército.
“Já definimos os requisitos operacionais do sistema e agora entramos na fase de discussão dos requisitos técnicos, logísticos e industriais e, por último, faremos a análise de viabilidade, que será apresentada para a aprovação pelo Ministério da Defesa”, explicou o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), da Aeronáutica.
O sistema de aeronave remotamente pilotada (Sarp), também conhecida como veículo aéreo não tripulado (vant), é uma designação para as aeronaves que voam sem a necessidade de um piloto à bordo para guiá-las. O controle é feito à distância, por computador.
No Brasil, ainda não existe uma regulamentação para o uso comercial de vants e por este motivo só são permitidos voos experimentais ou para fins de esporte ou lazer. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está finalizando uma proposta que servirá de base para a homologação dos equipamentos que serão utilizados de forma profissional no espaço aéreo brasileiro.
A concorrência para a escolha do Sarp brasileiro vai movimentar as empresas que atuam neste mercado no país. Uma das empresas que se destacam neste segmento no país é a Harpia, joint venture formada entre a Embraer Defesa e Segurança, Avibras e AEL Sistemas, subsidiária do grupo israelense Elbit Systema.
Pelo acordo firmado entre as três empresas, a AEL detém 40% da composição acionária, enquanto a Embraer é acionista majoritária, com 51% das ações e a Avibras tem 9%.
A Avibras trouxe para a Harpia o projeto do veículo Falcão, de sua autoria, que está sendo desenvolvido para atender às necessidades das Forças Armadas brasileiras. O veículo foi projetado para realizar missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio à direção de tiro, avaliação de danos, vigilância terrestre e marítima.
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SUÉCIA QUER PARTICIPAÇÃO NO PROJETO DO KC-390 DA EMBRAER

A Suécia pode participar do projeto do cargueiro militar KC-390, em desenvolvimento pela Embraer, sediada em São José dos Campos.
A ministra da Defesa da Suécia, Karin Enströn, vai visitar a fábrica da Embraer, durante a sua estadia no Brasil, na próxima semana.
A empresa confirmou a visita, mas não forneceu mais detalhes.
A visita pode ser o primeiro passo de uma cooperação maior com o país escandinavo na área de defesa.
A Embraer foi escolhida para ser a empresa líder no Brasil do projeto F-X2, para a compra de 36 caças supersônicos Gripen NG, da sueca Saab, para a FAB (Força Aérea Brasileira).
A Suécia teria interesse no projeto do KC-390 porque desejaria trocar a sua frota de aeronaves Hércules C-130 por modelos mais modernos tecnologicamente.
O KC-390 é um jato de última geração na sua classe, com condições para operar em situações adversas, como pousar e decolar de pistas não pavimentadas.
Interesse. Anteriormente, a Saab já havia sinalizado interesse em participar do programa do KC-390, caso fosse a vencedora para o fornecimento dos Gripen NG para a FAB.
A ministra deve chegar ao Brasil na próxima terça-feira. Desembarca em Brasília, onde terá encontro reservado com o seu colega de pasta Celso Amorim.
Na pauta, ampliação do intercâmbio e cooperação entre os dois países, além da área de defesa.
Para Expedito Bastos, especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), se realmente for efetivada a participação da Suécia no programa do KC-390, será um passo importante para o Brasil.
“A Suécia pode ser a porta de entrada dessa aeronave no mercado europeu, que está aberto”, disse o especialista.
Segundo Expedito, diversos países da Europa possuem Hércules C-130 em sua frota de aeronaves.
“Além disso, a Suécia tem grande conhecimento tecnológico, não só na área de defesa, mas em outros campos, como TI (Tecnologia da Informação)”, pontuou.
Voo. O primeiro protótipo do cargueiro militar nacional está em fase de montagem final, na unidade da Embraer, em Gavião Peixoto, interior paulista.
A previsão é que o primeiro voo do jato ocorra provavelmente em outubro.
A FAB já encomendou 28 unidades do jato para renovar a sua frota de avião de transporte , formada por Hércules C-130.
Saiba mais
Visita 
Ministra da Defesa da Suécia vai visitar a Embraer na próxima semana
Interesse
O país escandinavo teria interesse em participar do programa do cargueiro militar KC-390
Oportunidade
Para especialistas, seria a oportunidade de o Brasil colocar esse produto novo no mercado europeu
Caça
A visita da ministra também marcará aproximação entre os dois países por causa da escolha do caça Gripen NG para renovar a frota da Força Aérea Brasileira
Brasil e Suécia estudam acordos
Esta semana, representantes dos ministério da Defesa dos dois países se reuniram em Brasília para tratar da ampliação de cooperação entre os dois países. Durante a reunião, foram identificadas possíveis áreas de cooperação bilateral, tais como: Defesa Cibernética, Espacial, e Produtos de Defesa, entre outros segmentos analisados.
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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

ANGOLA: QUER COMPRAR O NOVO SISTEMA ASTROS DA AVIBRAS

O ministro da Defesa angolano, João Lourenço, conclui nesta quinta-feira (07AGO14), visita de trabalho ao Brasil, iniciada no domingo, para reforço da cooperação bilateral na área militar e de segurança. João Lourenço manteve conversações com o ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, visitou instalações militares e uma unidade da Embraer, fabricante de aviões civis e militares.

Um dos focos de Angola é o novo sistema ASTROS 2020, da AVIBRAS Aeroespacial, e também os aviões Super Tucanos, nos padrões dos usados pelo SIVAM. O desenvolvimento de munições guiadas torna o Sistema ASTROS 2020 um vetor interessante, e com custo-performance, muito interessante para países com requisitos operacionais e recursos mais limitados. Além da grande mobilidade do sistema.

Uma comitiva do Ministério da Defesa de Angola visitou a empresa AVIBRAS e conheceu detalhes referentes ao sistema ASTROS 2020.

Angola encomendou um lote de seis aeronaves  A-29 Super Tucano, que começou a receber em 2013. Agora procura um lote adicional. A Força Aérea Nacional de Angola foi a primeira do continente africano a encomendar e receber o Super Tucano.

Durante o encontro com Celso Amorim, em Brasília, foi reafirmado o acordo de parceria estratégia entre os dois países e o desenvolvimento de programas de cooperação naval, aeronáutica e entre exércitos, ensino e treinamento e indústria de defesa. Amorim convidou o ministro angolano a estar presente na Mostra da Base Industrial de Defesa do Brasil, que se realizará em setembro, em Brasília.

João Lourenço visitou uma exposição de armamento de fabricação brasileira no Quartel General do Exército e o Hospital das Forças Armadas em Brasília. Luanda e Brasília têm procurado estreitar relações na área da Defesa que levaram recentemente à criação do Comitê Interino Conjunto de Defesa, instalado no âmbito do acordo de parceria estratégica.

Em maio último, o comitê esteve reunido em Luanda, com uma pauta dedicada à formação de quadros, operações especiais, missões de paz e saúde militar. Várias empresas do setor de defesa e da construção civil de infra-estruturas têm se aproximado ao governo angolano para instalar escritórios e base de produção avançadas no país, tido com uma boa porta de entrada para o mercado africano.
DECLARAÇÃO CONJUNTA DOS MINISTROS DA DEFESA
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
E DA REPÚBLICA DE ANGOLA

A convite do Governo brasileiro, o Ministro da Defesa da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, manteve reunião de trabalho com o Ministro da Defesa da República Federativa do Brasil, Celso Amorim, em 5 de agosto de 2014, na cidade de Brasília.

Os Ministros da Defesa do Brasil e de Angola reafirmaram seu compromisso no contínuo fortalecimento da cooperação em matéria de defesa entre os dois países, de forma a dar consistência à Parceria Estratégica bilateral.

Os Ministros fizeram um balanço positivo da cooperação bilateral já desenvolvida. Entre outros, citaram os programas de cooperação em defesa nas áreas de:

- extensão da plataforma continental de Angola, concluída em 2012, e cujo Relatório de Submissão à ONU foi apresentado por Angola em 2013;
- saúde militar, objeto de um Memorandum de Entendimento firmado em 2013; - previdência militar e inserção social; e
-lançamento das bases de uma futura indústria de defesa em Angola, objeto de uma Declaração de Intenções, assinada em 2013.

Saudaram o reforço do arcabouço institucional da cooperação bilateral em defesa entre Brasil e Angola, por meio da criação de um Comitê Interino Conjunto de Defesa, em 2013, cuja primeira reunião se realizou em Luanda em maio de 2014. Notaram com satisfação as tratativas para o fortalecimento da cooperação em matéria de defesa nas áreas de fomiação acadêmica, saúde militar, Operações Especiais, Missões de Paz, Operações de Selva, Operações de Garantia da Lei e da Ordem e Simuladores. Neste contexto, o Ministro da Defesa do Brasil apontou com agrado a visita a ser realizada pela comitiva angolana ao Hospital das Forças Armadas do Brasil, na tarde do dia 5 de agosto.

Os Ministros referiram-se, ainda, à estreita cooperação entre Angola e Brasil no tocante à revitalixação da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS), bem como no âmbito da cooperação em defesa na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Citaram a realização do exerdcio Atlanlic Tidings em Angola em 2014-2015, bem como o exercício Felino, da CPLP, a realizar-se igualmente em Angola.

Os Ministros reiteraram a importância da contribuição dos dois países nos esforços regionais africanos em prol da segurança marítima no Golfo da Guiné.

A partir dessa sólida base, os Ministros expressaram sua visão sobre a importância do contínuo reforço da cooperação bilateral em defesa, em particuixr nos seguintes eixos:

COOPERAÇÃO NAVAL

Os Ministros saudaram a culminação das consultas e negociações sobre a cooperação brasileira, por meio da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), da Marinha do Brasil, na implementação do Programa de Desenvolvimento do Podo Naval de Angola (PRONAVAL).

Nesse cenário, a parte brasileira procedeu à entrega de projeto de Memorando de Entendimento Técnico no âmbito da cooperação sobre o PRONAVAL, para posterior pronunciamento de Angola. O instrumento inclui cooperação relativa à:

- aquisição de seis navios-patrulha de 500, - construção de estaleiros navais;
 - capacitação de recursos humanos para a construção, manutenção e operação dos navios, estaleiros e sistema de vigilância; e,
- implementação de um sistema de vigilância marítima.

COOPERAÇÃO AERONÁUTICA

O Ministro da Defesa do Brasil convidou Angola a participar, com o envio de observadores A próxima edição, em 2015, do exercício aéreo multinacional CRUZEX, organizado pela Força Aérea Brasileira.

COOPERAÇÃO ENTRE EXÉRCITOS

A parte brasileira expôs elementos do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), em desnvolvimento pelo Exército Brasileiro, tendo o Ministro da Defesa de Angola expressado interesse  em conhecer mais de perto o sistema.

ENSINO E TREINAMENTO

Os Ministros consideram prioritário, no âmbito dos próximm passos da cooperação bilateral em defesa, reforçar o intercâmbio de alunos e instrutores — nos três ramoslforças militares (Exército, Marinha, Aeronáutica).

INDÚSTRIA DE DEFESA

O Ministro Celso Amorim convidou seu homólogo angolano a comparecer à Mostra da Base Industrial de Defesa, em setembro de 2014, em Brasília. Ao acolher o convite, o Ministro João Manuel Gonçalves Lourenço expressou interesse em aproveitar a oportunidade para auscultar as empresas da base industrial de defesa do Brasil sobre oportunidades do instalar-se em Angola, no quadro da implementação da indústria de defesa nacional angolana.

OPERAÇÕES MILITARES DE INTERESSE CíVICO-SOCIAL

Os Ministros concordaram que, , ocasião das próximas operações Ágata, no Brasil, comitiva angolana será acolhi. com vistas a observar a realização das chamadas "Ações Cívico-Sociais", em benefício das populaçdes civis em zonas inóspitas.
Julio Ottoboni
Exclusivo DefesaNet
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MILITARES EVITAM PARCEIROS PRIORITÁRIOS DA DIPLOMACIA PETISTA

Alguém pode perguntar por que os parceiros estrangeiros preferenciais da Assessoria Internacional da Presidência da República e da parcela do Itamaraty acumpliciada aobolivarianismo sul-americano, não conseguem se afirmar como sócios confiáveis das Forças Armadas e dos industriais brasileiros do setor de Defesa.

Nessa área há certa cooperação com a Rússia (bem menos do que Moscou gostaria) e uma notável indiferença em relação aos programas militares de China e Índia. A colaboração mais promissora é com a África do Sul – concentrada, hoje, no setor de desenvolvimento de mísseis.

A opção do governo chavista pela aquisição de tecnologias militares russa, chinesa e iraniana, produziu um afastamento natural entre os aparatos de Defesa do Brasil e da Venezuela.

Entre os bolivarianos, Argentina e Equador se afiguram como clientes potenciais da Base Industrial de Defesa, mas a capacidade de investimento deles é tão limitada – e sujeita a tantas intercorrências (como a que acontece nesse momento, produto da crise financeira platina) –, que o futuro dos relacionamentos com Buenos Aires e Quito não empolga.

A liderança ideológica exercida pelo historiador Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da presidenta Dilma, e pelo ex-embaixador em Caracas Antônio Ferreira Simões – atual chefe dos assuntos relativos às Américas do Sul, Central e Caribe dentro do Ministério das Relações Exteriores – gostaria imensamente que as alardeadas parcerias de Brasília com o BRICS (grupo dos países de economia emergente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e com o Bolivarianismo pudessem reproduzir ambientes de cooperação como os que unem os militares brasileiros à França, Suécia e Estados Unidos. Mas, apesar do empenho pessoal do Ministro da Defesa, Celso Amorim, tal expectativa não encontra amparo na realidade.

Na verdade, o que se verifica é quase um cabo-de-guerra. Os diplomatas e assessores do Executivo petista puxam para um lado; os militares e industriais da área de Defesa puxam para outro.

É isso que explica o desinteresse da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo caça multifunção Tejas – que se encontra em fase final de homologação pela aviação militar indiana –, ou a indiferença da Embraer e suas associadas pelo supersônico de combate sino-paquistanês JF-17 e os projetos dele derivados – ou ainda a prudente distância que a Marinha do Brasil guarda da indústria naval russa.

Oficiais da FAB foram convidados a conhecer o programa Tejas, e não ficaram bem impressionados. O aparelho foi oficialmente incorporado ao componente de combate da Força Aérea da Índia em 2013, mas ainda não é completamente operacional. Diferentes testes e avaliações indicaram a conveniência de os militares indianos aguardarem uma versão mais aperfeiçoada da aeronave, que incluirá modificações na capacidade de manobra (em alta performance) do aparelho.

A indústria bélica indiana, que se caracterizou, nas últimas décadas, por implantar programas a partir de projetos russos, tem a fama de apresentar resultados queimando etapas, em busca de uma redução no tempo de desenvolvimento dos seus produtos. Essa metodologia causou sérios problemas durante a construção do “Arihant”, primeiro submarino nuclear do país, e também na fase de acabamento do “Vikramadytia”, um porta-aviões obtido por 942 milhões de dólares junto à esquadra da Rússia. O navio ainda está em fase de aceitação, mas seu custo já cruzou o marco dos 2,5 bilhões de dólares.

Atualmente os indianos tentam vender à Marinha do Brasil o míssil mar-mar BrahMos, que possui uma versão terra-mar, de defesa costeira. O projeto não empolga os chefes navais brasileiros (concentrados em modelos similares fabricados pelo Ocidente), mas é o sonho de alguns almirantes venezuelanos, que gostariam de ver o míssil instalado em seus navios de patrulha oceânica recebidos, na década de 2000, do estaleiro espanhol Navantia.

Em Brasília, militares em postos importantes do Ministério da Defesa não escondem sua predileção pelas tecnologias européia e americana, ainda que elas sejam mais difíceis de se obter, e muito mais caras de se adquirir. O que faz a diferença é o resultado operacional. E o exemplo disso está bem perto de nós. 

Após três anos de decepções, o Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador finalmente decidiu comprar no Ocidente radares de defesa aptos a substituir os modelos CETC-YLC/2V-3D e YLC-18, comprados por 60 milhões de dólares na China, que nunca funcionaram perfeitamente.

A própria aquisição dos helicópteros russos Mi-35, de ataque, pela FAB, gerou, de parte dos compradores brasileiros, muitas reclamações referentes a atrasos na entrega das aeronaves e a um comportamento dos vendedores que, no Brasil, é educadamente resumido como um “pós-venda sofrível”.

A postura das autoridades do Exército e da Força Aérea tem sido a de optar pelo produto russo somente quando não há esperança de o Ocidente fornecer produto similar a preços competitivos – caso da importação já feita dos mísseis antiaéreos Igla, e da negociação em curso para a encomenda de baterias antiaéreas Pantsir S1.

De resto, é preciso ter em mente que, nos últimos cinco anos, o investimento feito pelo segundo governo Lula e pela administração Dilma no reequipamento das Forças Armadas, distanciaram o aparato de Defesa brasileiro dos seus congêneres argentino e venezuelano. Ainda que, nos últimos 12 anos, Caracas tenha incinerado cerca de 14 bilhões de dólares na substituição de equipamentos de origem americana por produtos russos e chineses, além de investir em áreas de pesquisa (para combustível de mísseis e explosivos de alta potência) que contam com o respaldo iraniano. Hoje as Forças Armadas da Venezuela possuem um dos maiores arsenais das Américas, mas, em Brasília, isso não é interpretado, de forma automática, como elevação do nível de preparo militar.

Os caças supersônicos Sukhoi SU-30MK2 comprados pelos venezuelanos à Rússia na década de 2000, ainda requerem manutenção de uma missão técnica russa em território venezuelano, e a entrada em funcionamento dos chamados centros integrados de defesa regional apresentam problemas.

Foi isso que se observou, por exemplo, na terça-feira, 18 de março deste ano, quando um monomotor Cessna 210 suspeito de estar a serviço do narcotráfico invadiu o espaço aéreo venezuelano (procedente de Honduras), foi perseguido por dois caças F-16 e mesmo assim conseguiu escapar.

De nada valeram os esforços do contra-almirante Edglis Herrera Balza, comandante daZona Operativa de Defensa Integral de Falcón (ZODI-Falcón), no norte do país, que acionou um helicóptero Super Puma e embarcações da Guarda Costeira local.

Durante quatro horas a torre de controle do Aeroporto Internacional de Las PiedrasJosefa Camejo e o centro de defesa aérea sediado em Caracas se esforçaram por rastrear o aviãozinho – um modelo com tecnologia da década de 1980 e grande sucesso, por sua simplicidade, entre proprietários rurais. Voando a muito baixa altitude, o Cessna misturou sua silhueta ao relevo e às copas das árvores, conseguindo evadir-se.

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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mídia: hackers russos invadiram os 500 milhões de endereços de e-mail

Hacker
RIA Novosti empresa americana Segure Segurança, especializada em segurança de computadores, disse que um grupo de hackers da Rússia cortou mais de 500 milhões de endereços de e-mail, escreveu em uma quarta-feira o jornal New York Times .

De acordo com a empresa de pesquisa, cerca de uma dúzia de jovens de uma pequena cidade no sul da Rússia estabeleceram uma rede de computadores infectados com o que fez o maior roubo conhecida de dados sobre endereços de e-mail. Os nomes dos supostos hackers e da cidade em que vivem, a empresa não informa. No final da investigação Segure Segurança pretende fornecer informações sobre o alegado agressor à aplicação da lei.

Segundo a empresa, os hackers foram coletados 4,5 bilhões de pares de registros (username e password). Eliminando a duplicação de registros, os pesquisadores têm 1,2 bilhões de pares de forma "username - password", ou seja, 510 milhões comprometidos endereços de email.
De acordo com Segure segurança, os hackers usam esses dados para enviar spam. No entanto, os pesquisadores estão preocupados que os dados podem ser usados ​​para roubar suas informações de cartão de crédito e cortando pessoal. Tendo em conta que muitos usuários usam as mesmas senhas em contas diferentes, os atacantes também pode rachar o grande número de contas bancárias, de acordo com Segure Segurança.

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Soldado russo do futuro: o equipamento entregue ao exército em outubro

Soldado russo do futuro: o equipamento entregue ao exército em outubro
O sistema de armas indivíduo Ratnik será entregue ao exército russo em outubro próximo, disse terça-feira em Moscou Romaniouta Alexander, chefe do Comando Central do Exército russo.
"Os testes Ratnik em fase de conclusão. Esperemos que todos os elementos do sistema será entregue ao Exército em outubro", disse M.Romaniouta.
De acordo com Dmitry Semizorov, Diretor Geral do Instituto russo Central de Mecânica de Precisão (TSNIITOCHMASH) de Klimovsk (Moscow Region), Ministério da Defesa russo receberá 50 mil equipamentos futuro soldado por ano.
O sistema de armas modular "Future Soldier" Ratnik inclui cinquenta elementos - armas de infantaria, munições, um colete à prova de balas, meios de comunicação e navegação, outros dispositivos que dependem fortemente à alta tecnologia.
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terça-feira, 29 de julho de 2014

(VBR 8x8-MR), uma nova série Iveco "Guarani"

O Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro (DCTEx) está finalizando os detalhes do anúncio deve ser enviado para o mês de agosto uma RFP (Request for Proposal) para a aquisição de um sistema de armas de 105 mm e sua torre, destinado a equipar o futuro Oriente Veículo Blindado de Reconhecimento Rodas (VBR 8x8-MR), uma nova série Iveco "Guarani".Provavelmente um contrato para a compra de um lote piloto pode ser assinado este ano entre este Ministério do Exército e uma das quatro empresas que responderam ao pedido de informações (RFI).Eles foram CMI (Bélgica), Rheinmetall (Alemanha), Oto Melara (Itália) e Nexter (França). O documento, publicado em maio de 2013, procurou "Reunir informações de empresas que estão interessadas em fornecer um sistema de armas equipadas com um canhão de calibre 105 milímetros, de alta pressão, com referência aos recursos exigidos pelo padrão da OTAN STANAG 4458, para ser integrado em um protótipo de Veículo Blindado de Reconhecimento de mídia Rodas (VBR-MR). " Oto Melara tem vasta experiência de trabalho com a Iveco em projetos como a torre 8x8 Centauro armado com 105 milímetros L / 52 Hitfact e adoptado pelo exército italiano. CMI Defence / Cockerill tem uma história de cooperação industrial de sucesso com o Exército Brasileiro na produção de torres, armados com canhões de 90 milímetros Mk3M-A1 de baixa pressão para EE-9 VBR Cascavel, fabricados na década de setenta e oitenta por Engesa falta e Mk.4 Cockerill 90 milímetros tanques de alta pressão M-41UR, a empresa paulista Bernardini modernizado no "80 para o Exército uruguaio. empresa oferece belgas entretanto para VBR versão 8x8 Brasileiro de torre moderna Cockerill XC-8 105hp projetado para uso em veículos como o BAE Systems CV-90. Nexter, entretanto, está começando a produzir acordos sistemas de artilharia ou componentes pela Avibras brasileira. (Javier Bonilla)
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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Novo satélite brasileiro será lançado este ano

Rio Branco - Os trabalhos de montagem do novo satélite sino-brasileiro, CBERS-4, estão caminhando bem e o plano é lançá-lo da China por volta do dia 7 de dezembro, um ano após a perda do seu antecessor, o CBERS-3."O cronograma de trabalho está sendo cumprindo rigorosamente, sem nenhum problema até o momento", disse o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, em entrevista exclusiva ao Estado na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na semana passada no Acre. "Estamos fazendo um esforço gigantesco com os chineses para que tudo funcione na hora certa, e por enquanto está funcionando dessa forma."
O CBERS-3 foi perdido em 9 de dezembro de 2013, após uma falha no foguete de lançamento chinês, modelo Longa Marcha 4B. Um dos motores do foguete parou de funcionar alguns segundos antes da hora, de modo que o satélite não atingiu a velocidade mínima necessária de 8 km/s para permanecer em órbita e, depois de ser liberado do foguete, começou imediatamente a perder altitude e caiu de volta na Terra - sendo completamente destruído durante a reentrada na atmosfera.
Coelho, que estava na China para assistir ao lançamento junto com o então ministro da Ciência e Tecnologia Marco Antônio Raupp, contou ao Estado como foi receber a notícia da perda do satélite, que carregava com ele enormes expectativas para o programa espacial brasileiro - dentro do qual o CBERS é peça absolutamente fundamental. "Foi um baque muito pesado para nós", disse. "Todo mundo ficou muito abatido; muita gente chorando."
Foi a primeira falha no lançamento de um Longa Marcha 4B registrada pelos chineses, que têm hoje talvez o programa espacial mais dinâmico e avançado do mundo. "Eles também ficaram bastante abalados e assumiram na hora a responsabilidade pela falha", contou Coelho.
Detritos
A investigação do acidente, segundo ele, revelou que o problema foi causado por um acúmulo de detritos na linha de combustível de um dos dois motores do foguete, que causou uma obstrução parcial da linha. A pressão aumentou demais por conta disso e o motor desligou automaticamente, para impedir uma explosão.
Depois disso, os chineses mandaram abrir e inspecionar os motores e linhas de combustível de todos os seus foguetes, para ter certeza de que o problema não acontecerá novamente.
Já no dia seguinte ao acidente, Coelho convocou uma reunião em Pequim e propôs adiantar o lançamento do CBERS-4 em um ano (inicialmente, seria lançado no final de 2015). "Eles trouxeram estudos preliminares mostrando que era possível, mas que seria muito difícil; exigiria providências enormes dos dois lados."
Por fim, ficou decidido que o lançamento seria adiantado, mas que o satélite precisaria ser montado e integrado na própria China, e não no Brasil (no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, em São José dos Campos), como estava programado.
O CBERS-4 é um irmão gêmeo do CBERS-3, e suas peças já estavam todas na China para servirem de "sobressalentes", no caso de algum problema de última hora surgir antes do lançamento. Assim, em vez de trazer as peças de volta para o Brasil para montar o satélite e depois ter de enviá-lo de volta para a China, optou-se por montá-lo lá mesmo, com a participação dos engenheiros e técnicos brasileiros.
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domingo, 27 de julho de 2014

FLIGHT TECH CONQUISTA CONTRATO NA ÁFRICA

Flight Tech conquistou um contrato para o fornecimento do Mini-VANT Horus FT-100 e apoio logístico associado a um país na África. As primeiras unidades serão entregues até o segundo semestre de 2014, com a possibilidade de novas encomendas em 2015.

O contrato é a primeira exportação Brasileira de VANTs. Os VANTs Táticos Leves da empresa e suas tecnologias são originalmente concebidos em cooperação com o Exército Brasileiro, com a Marinha e com a Força Aérea. Horus FT-100 foi projetado em conjunto com o Exército Brasileiro, por intermédio do Instituto Militar de Engenharia (IME) e do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), ambas instituições do Departamento de Ciência e Tecnologia, para ser usado em aplicações típicas de curto alcance realizados por pelotões, companhias ou mesmo batalhões.

Ele pode ser usado de forma eficiente para a aquisição de alvos, reconhecimento, segurança de perímetro, apoio à ações de infiltração e exfiltração. No setor privado, pode ser usado para aerolevantamento em diferentes aplicações, em geral, por clientes que exigem flexibilidade e mobilidade para as operações a distâncias curtas.

A Flight Tech é certificada pelo Ministério da Defesa do Brasil como uma Empresa Estratégica de Defesa e atua no desenvolvimento, produção e suporte de VANTs Táticos Leves para fins civis e de defesa.
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