quinta-feira, 7 de agosto de 2014

ANGOLA: QUER COMPRAR O NOVO SISTEMA ASTROS DA AVIBRAS

O ministro da Defesa angolano, João Lourenço, conclui nesta quinta-feira (07AGO14), visita de trabalho ao Brasil, iniciada no domingo, para reforço da cooperação bilateral na área militar e de segurança. João Lourenço manteve conversações com o ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, visitou instalações militares e uma unidade da Embraer, fabricante de aviões civis e militares.

Um dos focos de Angola é o novo sistema ASTROS 2020, da AVIBRAS Aeroespacial, e também os aviões Super Tucanos, nos padrões dos usados pelo SIVAM. O desenvolvimento de munições guiadas torna o Sistema ASTROS 2020 um vetor interessante, e com custo-performance, muito interessante para países com requisitos operacionais e recursos mais limitados. Além da grande mobilidade do sistema.

Uma comitiva do Ministério da Defesa de Angola visitou a empresa AVIBRAS e conheceu detalhes referentes ao sistema ASTROS 2020.

Angola encomendou um lote de seis aeronaves  A-29 Super Tucano, que começou a receber em 2013. Agora procura um lote adicional. A Força Aérea Nacional de Angola foi a primeira do continente africano a encomendar e receber o Super Tucano.

Durante o encontro com Celso Amorim, em Brasília, foi reafirmado o acordo de parceria estratégia entre os dois países e o desenvolvimento de programas de cooperação naval, aeronáutica e entre exércitos, ensino e treinamento e indústria de defesa. Amorim convidou o ministro angolano a estar presente na Mostra da Base Industrial de Defesa do Brasil, que se realizará em setembro, em Brasília.

João Lourenço visitou uma exposição de armamento de fabricação brasileira no Quartel General do Exército e o Hospital das Forças Armadas em Brasília. Luanda e Brasília têm procurado estreitar relações na área da Defesa que levaram recentemente à criação do Comitê Interino Conjunto de Defesa, instalado no âmbito do acordo de parceria estratégica.

Em maio último, o comitê esteve reunido em Luanda, com uma pauta dedicada à formação de quadros, operações especiais, missões de paz e saúde militar. Várias empresas do setor de defesa e da construção civil de infra-estruturas têm se aproximado ao governo angolano para instalar escritórios e base de produção avançadas no país, tido com uma boa porta de entrada para o mercado africano.
DECLARAÇÃO CONJUNTA DOS MINISTROS DA DEFESA
DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
E DA REPÚBLICA DE ANGOLA

A convite do Governo brasileiro, o Ministro da Defesa da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, manteve reunião de trabalho com o Ministro da Defesa da República Federativa do Brasil, Celso Amorim, em 5 de agosto de 2014, na cidade de Brasília.

Os Ministros da Defesa do Brasil e de Angola reafirmaram seu compromisso no contínuo fortalecimento da cooperação em matéria de defesa entre os dois países, de forma a dar consistência à Parceria Estratégica bilateral.

Os Ministros fizeram um balanço positivo da cooperação bilateral já desenvolvida. Entre outros, citaram os programas de cooperação em defesa nas áreas de:

- extensão da plataforma continental de Angola, concluída em 2012, e cujo Relatório de Submissão à ONU foi apresentado por Angola em 2013;
- saúde militar, objeto de um Memorandum de Entendimento firmado em 2013; - previdência militar e inserção social; e
-lançamento das bases de uma futura indústria de defesa em Angola, objeto de uma Declaração de Intenções, assinada em 2013.

Saudaram o reforço do arcabouço institucional da cooperação bilateral em defesa entre Brasil e Angola, por meio da criação de um Comitê Interino Conjunto de Defesa, em 2013, cuja primeira reunião se realizou em Luanda em maio de 2014. Notaram com satisfação as tratativas para o fortalecimento da cooperação em matéria de defesa nas áreas de fomiação acadêmica, saúde militar, Operações Especiais, Missões de Paz, Operações de Selva, Operações de Garantia da Lei e da Ordem e Simuladores. Neste contexto, o Ministro da Defesa do Brasil apontou com agrado a visita a ser realizada pela comitiva angolana ao Hospital das Forças Armadas do Brasil, na tarde do dia 5 de agosto.

Os Ministros referiram-se, ainda, à estreita cooperação entre Angola e Brasil no tocante à revitalixação da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS), bem como no âmbito da cooperação em defesa na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Citaram a realização do exerdcio Atlanlic Tidings em Angola em 2014-2015, bem como o exercício Felino, da CPLP, a realizar-se igualmente em Angola.

Os Ministros reiteraram a importância da contribuição dos dois países nos esforços regionais africanos em prol da segurança marítima no Golfo da Guiné.

A partir dessa sólida base, os Ministros expressaram sua visão sobre a importância do contínuo reforço da cooperação bilateral em defesa, em particuixr nos seguintes eixos:

COOPERAÇÃO NAVAL

Os Ministros saudaram a culminação das consultas e negociações sobre a cooperação brasileira, por meio da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), da Marinha do Brasil, na implementação do Programa de Desenvolvimento do Podo Naval de Angola (PRONAVAL).

Nesse cenário, a parte brasileira procedeu à entrega de projeto de Memorando de Entendimento Técnico no âmbito da cooperação sobre o PRONAVAL, para posterior pronunciamento de Angola. O instrumento inclui cooperação relativa à:

- aquisição de seis navios-patrulha de 500, - construção de estaleiros navais;
 - capacitação de recursos humanos para a construção, manutenção e operação dos navios, estaleiros e sistema de vigilância; e,
- implementação de um sistema de vigilância marítima.

COOPERAÇÃO AERONÁUTICA

O Ministro da Defesa do Brasil convidou Angola a participar, com o envio de observadores A próxima edição, em 2015, do exercício aéreo multinacional CRUZEX, organizado pela Força Aérea Brasileira.

COOPERAÇÃO ENTRE EXÉRCITOS

A parte brasileira expôs elementos do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), em desnvolvimento pelo Exército Brasileiro, tendo o Ministro da Defesa de Angola expressado interesse  em conhecer mais de perto o sistema.

ENSINO E TREINAMENTO

Os Ministros consideram prioritário, no âmbito dos próximm passos da cooperação bilateral em defesa, reforçar o intercâmbio de alunos e instrutores — nos três ramoslforças militares (Exército, Marinha, Aeronáutica).

INDÚSTRIA DE DEFESA

O Ministro Celso Amorim convidou seu homólogo angolano a comparecer à Mostra da Base Industrial de Defesa, em setembro de 2014, em Brasília. Ao acolher o convite, o Ministro João Manuel Gonçalves Lourenço expressou interesse em aproveitar a oportunidade para auscultar as empresas da base industrial de defesa do Brasil sobre oportunidades do instalar-se em Angola, no quadro da implementação da indústria de defesa nacional angolana.

OPERAÇÕES MILITARES DE INTERESSE CíVICO-SOCIAL

Os Ministros concordaram que, , ocasião das próximas operações Ágata, no Brasil, comitiva angolana será acolhi. com vistas a observar a realização das chamadas "Ações Cívico-Sociais", em benefício das populaçdes civis em zonas inóspitas.
Julio Ottoboni
Exclusivo DefesaNet
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MILITARES EVITAM PARCEIROS PRIORITÁRIOS DA DIPLOMACIA PETISTA

Alguém pode perguntar por que os parceiros estrangeiros preferenciais da Assessoria Internacional da Presidência da República e da parcela do Itamaraty acumpliciada aobolivarianismo sul-americano, não conseguem se afirmar como sócios confiáveis das Forças Armadas e dos industriais brasileiros do setor de Defesa.

Nessa área há certa cooperação com a Rússia (bem menos do que Moscou gostaria) e uma notável indiferença em relação aos programas militares de China e Índia. A colaboração mais promissora é com a África do Sul – concentrada, hoje, no setor de desenvolvimento de mísseis.

A opção do governo chavista pela aquisição de tecnologias militares russa, chinesa e iraniana, produziu um afastamento natural entre os aparatos de Defesa do Brasil e da Venezuela.

Entre os bolivarianos, Argentina e Equador se afiguram como clientes potenciais da Base Industrial de Defesa, mas a capacidade de investimento deles é tão limitada – e sujeita a tantas intercorrências (como a que acontece nesse momento, produto da crise financeira platina) –, que o futuro dos relacionamentos com Buenos Aires e Quito não empolga.

A liderança ideológica exercida pelo historiador Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da presidenta Dilma, e pelo ex-embaixador em Caracas Antônio Ferreira Simões – atual chefe dos assuntos relativos às Américas do Sul, Central e Caribe dentro do Ministério das Relações Exteriores – gostaria imensamente que as alardeadas parcerias de Brasília com o BRICS (grupo dos países de economia emergente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e com o Bolivarianismo pudessem reproduzir ambientes de cooperação como os que unem os militares brasileiros à França, Suécia e Estados Unidos. Mas, apesar do empenho pessoal do Ministro da Defesa, Celso Amorim, tal expectativa não encontra amparo na realidade.

Na verdade, o que se verifica é quase um cabo-de-guerra. Os diplomatas e assessores do Executivo petista puxam para um lado; os militares e industriais da área de Defesa puxam para outro.

É isso que explica o desinteresse da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo caça multifunção Tejas – que se encontra em fase final de homologação pela aviação militar indiana –, ou a indiferença da Embraer e suas associadas pelo supersônico de combate sino-paquistanês JF-17 e os projetos dele derivados – ou ainda a prudente distância que a Marinha do Brasil guarda da indústria naval russa.

Oficiais da FAB foram convidados a conhecer o programa Tejas, e não ficaram bem impressionados. O aparelho foi oficialmente incorporado ao componente de combate da Força Aérea da Índia em 2013, mas ainda não é completamente operacional. Diferentes testes e avaliações indicaram a conveniência de os militares indianos aguardarem uma versão mais aperfeiçoada da aeronave, que incluirá modificações na capacidade de manobra (em alta performance) do aparelho.

A indústria bélica indiana, que se caracterizou, nas últimas décadas, por implantar programas a partir de projetos russos, tem a fama de apresentar resultados queimando etapas, em busca de uma redução no tempo de desenvolvimento dos seus produtos. Essa metodologia causou sérios problemas durante a construção do “Arihant”, primeiro submarino nuclear do país, e também na fase de acabamento do “Vikramadytia”, um porta-aviões obtido por 942 milhões de dólares junto à esquadra da Rússia. O navio ainda está em fase de aceitação, mas seu custo já cruzou o marco dos 2,5 bilhões de dólares.

Atualmente os indianos tentam vender à Marinha do Brasil o míssil mar-mar BrahMos, que possui uma versão terra-mar, de defesa costeira. O projeto não empolga os chefes navais brasileiros (concentrados em modelos similares fabricados pelo Ocidente), mas é o sonho de alguns almirantes venezuelanos, que gostariam de ver o míssil instalado em seus navios de patrulha oceânica recebidos, na década de 2000, do estaleiro espanhol Navantia.

Em Brasília, militares em postos importantes do Ministério da Defesa não escondem sua predileção pelas tecnologias européia e americana, ainda que elas sejam mais difíceis de se obter, e muito mais caras de se adquirir. O que faz a diferença é o resultado operacional. E o exemplo disso está bem perto de nós. 

Após três anos de decepções, o Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador finalmente decidiu comprar no Ocidente radares de defesa aptos a substituir os modelos CETC-YLC/2V-3D e YLC-18, comprados por 60 milhões de dólares na China, que nunca funcionaram perfeitamente.

A própria aquisição dos helicópteros russos Mi-35, de ataque, pela FAB, gerou, de parte dos compradores brasileiros, muitas reclamações referentes a atrasos na entrega das aeronaves e a um comportamento dos vendedores que, no Brasil, é educadamente resumido como um “pós-venda sofrível”.

A postura das autoridades do Exército e da Força Aérea tem sido a de optar pelo produto russo somente quando não há esperança de o Ocidente fornecer produto similar a preços competitivos – caso da importação já feita dos mísseis antiaéreos Igla, e da negociação em curso para a encomenda de baterias antiaéreas Pantsir S1.

De resto, é preciso ter em mente que, nos últimos cinco anos, o investimento feito pelo segundo governo Lula e pela administração Dilma no reequipamento das Forças Armadas, distanciaram o aparato de Defesa brasileiro dos seus congêneres argentino e venezuelano. Ainda que, nos últimos 12 anos, Caracas tenha incinerado cerca de 14 bilhões de dólares na substituição de equipamentos de origem americana por produtos russos e chineses, além de investir em áreas de pesquisa (para combustível de mísseis e explosivos de alta potência) que contam com o respaldo iraniano. Hoje as Forças Armadas da Venezuela possuem um dos maiores arsenais das Américas, mas, em Brasília, isso não é interpretado, de forma automática, como elevação do nível de preparo militar.

Os caças supersônicos Sukhoi SU-30MK2 comprados pelos venezuelanos à Rússia na década de 2000, ainda requerem manutenção de uma missão técnica russa em território venezuelano, e a entrada em funcionamento dos chamados centros integrados de defesa regional apresentam problemas.

Foi isso que se observou, por exemplo, na terça-feira, 18 de março deste ano, quando um monomotor Cessna 210 suspeito de estar a serviço do narcotráfico invadiu o espaço aéreo venezuelano (procedente de Honduras), foi perseguido por dois caças F-16 e mesmo assim conseguiu escapar.

De nada valeram os esforços do contra-almirante Edglis Herrera Balza, comandante daZona Operativa de Defensa Integral de Falcón (ZODI-Falcón), no norte do país, que acionou um helicóptero Super Puma e embarcações da Guarda Costeira local.

Durante quatro horas a torre de controle do Aeroporto Internacional de Las PiedrasJosefa Camejo e o centro de defesa aérea sediado em Caracas se esforçaram por rastrear o aviãozinho – um modelo com tecnologia da década de 1980 e grande sucesso, por sua simplicidade, entre proprietários rurais. Voando a muito baixa altitude, o Cessna misturou sua silhueta ao relevo e às copas das árvores, conseguindo evadir-se.

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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Mídia: hackers russos invadiram os 500 milhões de endereços de e-mail

Hacker
RIA Novosti empresa americana Segure Segurança, especializada em segurança de computadores, disse que um grupo de hackers da Rússia cortou mais de 500 milhões de endereços de e-mail, escreveu em uma quarta-feira o jornal New York Times .

De acordo com a empresa de pesquisa, cerca de uma dúzia de jovens de uma pequena cidade no sul da Rússia estabeleceram uma rede de computadores infectados com o que fez o maior roubo conhecida de dados sobre endereços de e-mail. Os nomes dos supostos hackers e da cidade em que vivem, a empresa não informa. No final da investigação Segure Segurança pretende fornecer informações sobre o alegado agressor à aplicação da lei.

Segundo a empresa, os hackers foram coletados 4,5 bilhões de pares de registros (username e password). Eliminando a duplicação de registros, os pesquisadores têm 1,2 bilhões de pares de forma "username - password", ou seja, 510 milhões comprometidos endereços de email.
De acordo com Segure segurança, os hackers usam esses dados para enviar spam. No entanto, os pesquisadores estão preocupados que os dados podem ser usados ​​para roubar suas informações de cartão de crédito e cortando pessoal. Tendo em conta que muitos usuários usam as mesmas senhas em contas diferentes, os atacantes também pode rachar o grande número de contas bancárias, de acordo com Segure Segurança.

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Soldado russo do futuro: o equipamento entregue ao exército em outubro

Soldado russo do futuro: o equipamento entregue ao exército em outubro
O sistema de armas indivíduo Ratnik será entregue ao exército russo em outubro próximo, disse terça-feira em Moscou Romaniouta Alexander, chefe do Comando Central do Exército russo.
"Os testes Ratnik em fase de conclusão. Esperemos que todos os elementos do sistema será entregue ao Exército em outubro", disse M.Romaniouta.
De acordo com Dmitry Semizorov, Diretor Geral do Instituto russo Central de Mecânica de Precisão (TSNIITOCHMASH) de Klimovsk (Moscow Region), Ministério da Defesa russo receberá 50 mil equipamentos futuro soldado por ano.
O sistema de armas modular "Future Soldier" Ratnik inclui cinquenta elementos - armas de infantaria, munições, um colete à prova de balas, meios de comunicação e navegação, outros dispositivos que dependem fortemente à alta tecnologia.
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terça-feira, 29 de julho de 2014

(VBR 8x8-MR), uma nova série Iveco "Guarani"

O Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro (DCTEx) está finalizando os detalhes do anúncio deve ser enviado para o mês de agosto uma RFP (Request for Proposal) para a aquisição de um sistema de armas de 105 mm e sua torre, destinado a equipar o futuro Oriente Veículo Blindado de Reconhecimento Rodas (VBR 8x8-MR), uma nova série Iveco "Guarani".Provavelmente um contrato para a compra de um lote piloto pode ser assinado este ano entre este Ministério do Exército e uma das quatro empresas que responderam ao pedido de informações (RFI).Eles foram CMI (Bélgica), Rheinmetall (Alemanha), Oto Melara (Itália) e Nexter (França). O documento, publicado em maio de 2013, procurou "Reunir informações de empresas que estão interessadas em fornecer um sistema de armas equipadas com um canhão de calibre 105 milímetros, de alta pressão, com referência aos recursos exigidos pelo padrão da OTAN STANAG 4458, para ser integrado em um protótipo de Veículo Blindado de Reconhecimento de mídia Rodas (VBR-MR). " Oto Melara tem vasta experiência de trabalho com a Iveco em projetos como a torre 8x8 Centauro armado com 105 milímetros L / 52 Hitfact e adoptado pelo exército italiano. CMI Defence / Cockerill tem uma história de cooperação industrial de sucesso com o Exército Brasileiro na produção de torres, armados com canhões de 90 milímetros Mk3M-A1 de baixa pressão para EE-9 VBR Cascavel, fabricados na década de setenta e oitenta por Engesa falta e Mk.4 Cockerill 90 milímetros tanques de alta pressão M-41UR, a empresa paulista Bernardini modernizado no "80 para o Exército uruguaio. empresa oferece belgas entretanto para VBR versão 8x8 Brasileiro de torre moderna Cockerill XC-8 105hp projetado para uso em veículos como o BAE Systems CV-90. Nexter, entretanto, está começando a produzir acordos sistemas de artilharia ou componentes pela Avibras brasileira. (Javier Bonilla)
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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Novo satélite brasileiro será lançado este ano

Rio Branco - Os trabalhos de montagem do novo satélite sino-brasileiro, CBERS-4, estão caminhando bem e o plano é lançá-lo da China por volta do dia 7 de dezembro, um ano após a perda do seu antecessor, o CBERS-3."O cronograma de trabalho está sendo cumprindo rigorosamente, sem nenhum problema até o momento", disse o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, em entrevista exclusiva ao Estado na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na semana passada no Acre. "Estamos fazendo um esforço gigantesco com os chineses para que tudo funcione na hora certa, e por enquanto está funcionando dessa forma."
O CBERS-3 foi perdido em 9 de dezembro de 2013, após uma falha no foguete de lançamento chinês, modelo Longa Marcha 4B. Um dos motores do foguete parou de funcionar alguns segundos antes da hora, de modo que o satélite não atingiu a velocidade mínima necessária de 8 km/s para permanecer em órbita e, depois de ser liberado do foguete, começou imediatamente a perder altitude e caiu de volta na Terra - sendo completamente destruído durante a reentrada na atmosfera.
Coelho, que estava na China para assistir ao lançamento junto com o então ministro da Ciência e Tecnologia Marco Antônio Raupp, contou ao Estado como foi receber a notícia da perda do satélite, que carregava com ele enormes expectativas para o programa espacial brasileiro - dentro do qual o CBERS é peça absolutamente fundamental. "Foi um baque muito pesado para nós", disse. "Todo mundo ficou muito abatido; muita gente chorando."
Foi a primeira falha no lançamento de um Longa Marcha 4B registrada pelos chineses, que têm hoje talvez o programa espacial mais dinâmico e avançado do mundo. "Eles também ficaram bastante abalados e assumiram na hora a responsabilidade pela falha", contou Coelho.
Detritos
A investigação do acidente, segundo ele, revelou que o problema foi causado por um acúmulo de detritos na linha de combustível de um dos dois motores do foguete, que causou uma obstrução parcial da linha. A pressão aumentou demais por conta disso e o motor desligou automaticamente, para impedir uma explosão.
Depois disso, os chineses mandaram abrir e inspecionar os motores e linhas de combustível de todos os seus foguetes, para ter certeza de que o problema não acontecerá novamente.
Já no dia seguinte ao acidente, Coelho convocou uma reunião em Pequim e propôs adiantar o lançamento do CBERS-4 em um ano (inicialmente, seria lançado no final de 2015). "Eles trouxeram estudos preliminares mostrando que era possível, mas que seria muito difícil; exigiria providências enormes dos dois lados."
Por fim, ficou decidido que o lançamento seria adiantado, mas que o satélite precisaria ser montado e integrado na própria China, e não no Brasil (no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, em São José dos Campos), como estava programado.
O CBERS-4 é um irmão gêmeo do CBERS-3, e suas peças já estavam todas na China para servirem de "sobressalentes", no caso de algum problema de última hora surgir antes do lançamento. Assim, em vez de trazer as peças de volta para o Brasil para montar o satélite e depois ter de enviá-lo de volta para a China, optou-se por montá-lo lá mesmo, com a participação dos engenheiros e técnicos brasileiros.
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domingo, 27 de julho de 2014

FLIGHT TECH CONQUISTA CONTRATO NA ÁFRICA

Flight Tech conquistou um contrato para o fornecimento do Mini-VANT Horus FT-100 e apoio logístico associado a um país na África. As primeiras unidades serão entregues até o segundo semestre de 2014, com a possibilidade de novas encomendas em 2015.

O contrato é a primeira exportação Brasileira de VANTs. Os VANTs Táticos Leves da empresa e suas tecnologias são originalmente concebidos em cooperação com o Exército Brasileiro, com a Marinha e com a Força Aérea. Horus FT-100 foi projetado em conjunto com o Exército Brasileiro, por intermédio do Instituto Militar de Engenharia (IME) e do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), ambas instituições do Departamento de Ciência e Tecnologia, para ser usado em aplicações típicas de curto alcance realizados por pelotões, companhias ou mesmo batalhões.

Ele pode ser usado de forma eficiente para a aquisição de alvos, reconhecimento, segurança de perímetro, apoio à ações de infiltração e exfiltração. No setor privado, pode ser usado para aerolevantamento em diferentes aplicações, em geral, por clientes que exigem flexibilidade e mobilidade para as operações a distâncias curtas.

A Flight Tech é certificada pelo Ministério da Defesa do Brasil como uma Empresa Estratégica de Defesa e atua no desenvolvimento, produção e suporte de VANTs Táticos Leves para fins civis e de defesa.
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terça-feira, 22 de julho de 2014

MARINHA LANÇA EDITAL PARA RECONSTRUÇÃO DA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ

A partir da próxima quarta-feira (23), empresas nacionais e internacionais poderão ter acesso ao edital para a reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), que teve parte de sua estrutura destruída após um incêndio em 2012.
O valor máximo das obras de reconstrução é de US$ 110,5 milhões, e a licitação busca seleção e contratação por menor preço de empresa especializada.
De acordo com o secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, contra-almirante Marcos Silva Rodrigues, diversas empresas nacionais e estrangeiras já demonstraram interesse em participar da reconstrução.
Ele explica que, apesar de nenhuma proposta ter sido apresentada na primeira concorrência, restrita a empresas nacionais, a expectativa agora é positiva, já que o estudo geotécnico do projeto foi refeito e abre a possibilidade de participação de consórcios integrados por concorrentes internacionais.
Segundo o contra-almirante, empresas de países como China, Inglaterra, Espanha e o próprio Brasil demonstraram interesse pelo projeto. Ele acredita que, apesar de as empresas brasileiras não terem experiência com construções na Antártica, elas possuemexpertise de obras em locais inóspitos, o que pode colocá-las em pé de igualdade na concorrência.

Ele lembra que, mesmo sem experiência específica nesse tipo de operação, o Brasil fez um grande esforço, depois do incêndio, para retirar as estruturas danificadas do local, sem interromper as pesquisas que vinham sendo feitas ao longo dos anos na Estação.
De acordo com o contra-almirante Silva Rodrigues, o trabalho feito pela Marinha brasileira recebeu elogios dos países signatários do Tratado de Antártica, que se mostraram impressionados com o comprometimento e a eficácia da operação ao realizarem uma inspeção no local.
“Era um momento difícil em que precisávamos dar uma resposta à comunidade internacional. Fizemos uma verdadeira operação de guerra, sempre em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, e conseguimos mostrar totais condições de resposta”, explica ele.
A Antártica é considerada um dos continentes mais importantes do planeta por suas riquezas minerais e por concentrar 76% de toda a água doce do planeta. Desde o início do Programa Antártico Brasileiro (Proantar), em 1982, o Brasil vem desenvolvendo importantes pesquisas nas áreas de Oceanografia, Biologia, Biologia Marinha, Glaciologia e Geologia, entre outras.
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sexta-feira, 18 de julho de 2014

CHINESES ACEITAM PROPOSTA BRASILEIRA DE CONSTRUÇÃO DO CBERS-4A

 O ministro da Ciência, Tecnologia e Indústria de Defesa da República Popular da China, Xu Dazhe, afirmou nesta quarta-feira (16) que seu país concorda com a proposta brasileira de construção do exemplar 4A do Satélite Sino-Brasileiro de Sensoriamento Remoto (Cbers, na sigla em inglês).
O assunto foi tratado com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, e com o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), José Raimundo Braga Coelho, nas visitas que o dirigente chinês fez a AEB e ao MCTI. Dazhe também disse que a continuidade do programa Cbers, com a produção dos satélites 5 e 6, deve ser incluída no Plano Decenal firmado entre Brasil e China e que será discutido em reunião até o final do ano.
Quanto ao Cbers-4, o ministro chinês disse seu processo de integração, compartilhado por técnicos dos dois países, está dentro do cronograma e o lançamento programado para 7 de dezembro próximo. Na oportunidade, Dazhe convidou o ministro Campolina a ir à China acompanhar o lançamento.
Na parte da manhã, quando visitou a AEB, o ministro chinês ainda manifestou interesse no programa Ciência sem Fronteiras Espacial (CsF-Espacial) afirmando que seu país tem interesse em aumentar as oportunidades para bolsistas brasileiros em suas instituições de ensino. Disse também que há o manifestou interesse de cientistas da China em desenvolver estudos junto com grupos de pesquisas em unidades brasileiras.
Dazhe destacou que a China também tem interesse na presença brasileira no plano de desenvolvimento de infraestrutura espacial para alta tecnologia em formatação pelo país. Manifestou ainda a satisfação para os chineses em ter uma presença mais ampla de brasileiros na sexta unidade do Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (Unoosa), que será instalada na China em novembro deste ano. Hoje, existem duas representações na África, uma na América Latina, da qual o Brasil já faz parte, uma na Ásia e uma no Pacífico.
Além do presidente da AEB também participaram do encontro na sede da instituição os diretores Petrônio Noronha de Souza, de Política Espacial e Investimentos Estratégicos, Marco Antônio de Rezende, de Transporte Espacial e Licenciamento, e o chefe da Assessoria de Cooperação Internacional, José Monserrat Filho.
Nesta quinta-feira (17) o presidente da Agência Espacial participou de solenidade no Palácio do Planalto, quando assinou Memorando de entendimento entre a AEB e a Administração Nacional Espacial da China (CNSA) sobre cooperação em dados e aplicações de sensoriamento remoto por satélite.
Cooperação – O Unoosa é o órgão das Nações Unidas (ONU) responsável pela promoção da cooperação internacional nos usos pacíficos do espaço exterior estando ligado as atividades do Comitê das Nações Unidas para o Uso Pacífico do Espaço Exterior (Copuos).
Por meio do Programa das Nações Unidas sobre Aplicações Espaciais, o Unoosa promove workshops internacionais, cursos de formação e projetos-piloto sobre temas que incluem sensoriamento remoto, navegação por satélite, meteorologia por satélite, tele-educação e ciências espaciais básicas para o benefício dos países em desenvolvimento.
Ele também mantém uma linha direta 24 horas como o ponto focal das Nações Unidas para os pedidos de imagens de satélite durante desastres e gerencia a Plataforma das Nações Unidas para a informação baseada em Espaço de Gestão de Desastres e Resposta de Emergência (ONU-Spider).
* A série do próximo Cbers é 4A e não 4B como anteriormente informado.
Fonte: Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
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Bater de Boeing Putin insiste em uma investigação objetiva (Kremlin)

Em uma conversa telefônica com o primeiro-ministro holandês Mark Rutte, o presidente russo, Vladimir Putin, sublinhou a necessidade de conduzir uma investigação completa e objetiva sobre o acidente do Boeing Malásia no leste da Ucrânia, anunciou sexta-feira Kremlin em um comunicado.
"O chefe do Estado russo ressaltou a importância de uma investigação internacional objetiva e abrangente sobre as causas e circunstâncias do acidente de avião. Neste contexto, a necessidade de um cessar-fogo imediato e incondicional em sudeste da Ucrânia é cada vez mais urgente ", lemos, em substância, no comunicado.
Vladimir Putin também ofereceu suas condolências ao acidente de avião que a Malásia tem muitas vítimas, a maioria dos quais são holandeses.
De acordo com o ministro dos Transportes da Malásia Liow Tiong Lai, 173 holandeses, malaios 44, 27 australianos, nove indonésios, New Britain, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos, um canadense e um neozelandês estavam a bordo do vôo MH17 que garantiu a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur.
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