terça-feira, 4 de março de 2014

Marinha da Rússia vai receber três novas corvetas mísseis até o final de 2015,

RIA Novosti) - A Marinha da Rússia vai receber três novas corvetas mísseis até o final de 2015, comandante da Marinha almirante Viktor Chirkov nesta quarta-feira.
"A Marinha está esperando a corveta Veliky Ustyug este ano e mais dois navios de guerra da mesma classe em 2015", disse Chirkov.
O Ministério da Defesa ordenou um total de nove Projeto 21631 (Buyan-M) corvetas para a Marinha, com pelo menos seis navios a serem atribuídos à Flotilha Cáspio.
As duas primeiras corvetas Buyan-M, o Grad Sviyazhsk eo Uglich, entrou em serviço com a flotilha, no início deste ano, disse Chirkov.
O estaleiro Zelenodolsk, com base na república da Rússia Tartaristão, começou a construção do sexto corveta da série, o Vyshny Volochek, em agosto do ano passado.
Uma corveta Buyan-M tem um deslocamento de 949 toneladas e uma velocidade máxima de 25 nós. Ele está armado com Kalibr (SS-N-27) mísseis anti-navio, de 100 mm e 30 mm de armas, bem como Igla-1M mísseis de defesa aérea.
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EB – ADQUIRE O MÍSSIL SAAB RBS 70 MKII

Nelson Düring
Editor-Chefe DefesaNet

Exécito Brasileiro deu o sinal liberando a  SAAB Dynamics de comunicar a  assinatura do contrato de venda do  sistema de míssil  MANPADS RBS 70 VSHORAD ( Sistema de Defesa Aaérea de  Curto Alcance - Very Short Range Air Defence System). O contrato alcança um valor de aproximadamente  U$D 12,5 milhões de Dóilares, incluindo os mísseis, lançadores de mísseis e os equipamentos associados como os sistemas de treinamento.

Os leitores de DefesaNet tiveram o privilégio de ter a notícia em primeira mão quando noticiamos a Reunião de Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea (Ver matéria Link).

 
O Contrato
 
A negociação entre o Exército Brasileiro e a SAAB Dynamics teve como pano de Fundo o então chamado Sistema Integrado de Artilharia Antiaérea do Exército Brasileiro (SIAAEB) posteriormente formatado no Projeto Estratégico do Exército - Defesa Antiaérea (PEEDAAe).

Era prevista para a Artilharia Antiaérea (AAe) de baixa altitude, até 3.000 metros um sistema integrado de mísseis e artilharia de tubo. Os mísseis dividiam-se em dois tipos guiados e não guiados.

Para o sistema de Baixa Altura Telecomandado foi escolhido o sistema sueco RBS 70 e para não guiado o russo IGLA.

A compra do RBS (Robotik System) 70 Mark II pelo Exército Brasileiro equivale à aquisição do Modelo Geração 3 Plus(+). A empresa SAAB Dynamics o chamou de RBS 70 MkII

O Míssil está baseado na 3ª Geração do RBS 70, produzidos entre 1990 e 2004, porém inclui upgrades, que também estão na última geração (5ª), o RBS NG.

Um dos detalhes é o visor termal BORC, que equipa o RBS70 NG, a única diferença é que no NG ele está incorporado ao dispositivo de disparo enquanto no RBR 70 MkII está montado de forma modular ao dispositivo de disparo.

O míssil também é aperfeiçoado. Incluso o sistema pode disparar o míssil de última geração, o BOLIDE.

O valor do contrato U$D 12,5 milhões de dólares inclui várias contrapartidas comerciais (Off Set), que excedem o valor da aquisição. Há vários itens oferecidos:

 
- Tecnologia de simuladores;
- Cursos de Manutenção;
- Visor Termal COND, entre outros.
 
A lista final dos itens das contrapartidas ainda serão definidos entre o Exército Brasileiro e a SAAB Dynamics. Nem o Exército Brasileiro definiu quais serão os interlocutores industriais da SAAB Dynamics.

O acordo compreende um número não revelado de lançadores portáteis de:  mísseis tipo RBS 70 Mk II, simuladores, 6 equipamentos de visão noturna , um conjunto de teste , ferramentas de manutenção , peças de reposição , equipamentos associados , e treinamento para operadores e mantenedores da arma. Nove militares do Exército já estão em treinamento na Suécia.

Embora o foco primeiro sejam os grandes eventos, tais  como: a  Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016   Os sistemas tem o uso final no  programa PROTEGER  (Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres), do Exército Brasileiro.

Par a Copa do Mundo, fonte consultada por DefesaNet,  informou que o número a ser recebido será o suficiente para atender, conforme as necessidades estratégicas, as 12 sedes dos jogos.

O Sistema RBS 70 MkII

O  RBS 70 (Robotik System 70), foi adquirido por 19 países localizados em todos os cinco continentes, com mais de 1.600 sistemas  RBS 70, incluindo mais de 17.000 mísseis vendidos. Capacidades únicas do sistema, confiabilidade e  muito baixo custo do ciclo de vida são muito apreciados por todos os usuários em diferentes países..

Com um sistema de guia por feixe de raios laser o  RBS 70 MkII pode ser aplicado a múltiplas configurações de sistemas que variam desde o clássico sistema MANPADS (Sistema de Defesa Aérea Portátil), para uso por infantaria, como  integrado em veículos ou sistema de defesa aérea local baseado em um radar de alerta como o BRADAR SABER 60  com o  Centro de Operações de Artilharia Antiaérea (COAAe), bem como sistemas de defesa aérea de navios integrados operando remotamente.

As várias configurações de sistema tornam o RBS 70 MkII altamente adequado para a proteção de defesa aérea estática de infraestrutura importantes , proteção de unidades móveis ou para a proteção de eventos. Sua operação telecomandada e a opção de autodestruição o tornam compatível para operação em áreas urbanizadas.
 
Características
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O RBS 70 foi desenvolvido como um completo sistema de mísseis, com o potencial de ser integrado na maioria dos veículos sobre rodas ou sobre lagartas.

O RBS 70 é superior a outros mísseis portáteis de defesa de aérea competidores, devido à sua capacidade de engajar todos os tipos de alvo, longo alcance de interceptação, superior a 7km, e cobertura de altitude desde o solo a mais de 4.000m.

O exclusivo guiamento  por feixe de laser permite utilização em qualquer ambiente, sem qualquer interferência (jamming) sobre o guiamento do míssil.

A Espoleta pode funcionar tanto por impacto como proximidade e também emprega raios laser,o que a torna imune a contramedidas.

A 3ª geração Plus  do sistema RBS 70 tem transmissores laser não resfriados, minimizando tanto o tempo de reação, quanto o suporte logístico. O sistema de nova geração incorpora:

- míssil para qualquer alvo Aéreo;
- imageador térmico de encaixe BORC;
- integração para operar com alertas antecipados;
- interrogador IFF digital;
- Sistema de guia com acuracidade aperfeiçoada;
- simulador de treinamento baseado em PC, e,
- fonte externa de energia para treinamento.
 
Características:

- Guiagem míssil por feixe Laser
- Alcance efetivo  250 – 7.000 m
- Altitude:  0 – 4.000 m
- Preparação para o combate: 30 segundos
- Recarga menos de 6 segundos (MANPADS)
- Velocidade Máx Mach 2 (similar a do Bolide)
- Aceleração p/ Velocidade Máx 4 segundos
O Míssil
O míssil tem característica dual, tanto pode ser empregado contra alvos aéreos como terrestres, sendo efetivo contra todos os Armoured Personnel Carriers( APCs) atuais: M2/3 Bradley, Marder, BMP, Patria, Piranha, etc.

A vida útil do Míssil adquirido é de 15 anos.

Alcança Mach 2 (cerca de 2.400 km/h), em 4 segundos.
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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Assalto Tático Operador Luz Suit ( TALOS ) Simulação de Combate


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Homem de Ferro: exército norte-americanoiniciará testes da armadura TALOS

Há algum tempo já circula na rede a informação de que o exército dos Estados Unidos está trabalhando em uma nova vestimenta para os seus soldados. Conhecida como TALOS (ou Tactical Assault Light Operator Suit), ela terá seus primeiros protótipos prontos para teste no terceiro trimestre deste ano. 
A informação foi dada por William McRaven, almirante da marinha, durante uma conferência realizada em Washington na última terça-feira (11). A ideia é que, caso tudo siga de acordo com os planos, ela esteja pronta para uso dos soldados em agosto de 2018. 
“Essa vestimenta, se feita corretamente, vai introduzir uma melhoria revolucionária em sobrevivência e capacidade para operações especiais”, explicou McRaven. 
Atualmente há 56 corporações, 16 agências do governo, 13 universidades e 10 laboratórios nacionais trabalhando na vestimenta. Caso tudo funcione corretamente, ela terá como principal característica a possibilidade de permitir que seu usuário caminhe na direção de algumas balas sem ser atingido.
Fonte: The Verge
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

POLICIAIS MILITARES VIRAM ‘ROBOCOPS’ PARA CONTER VIOLÊNCIA EM PROTESTOS

Vera Araújo
Se alguém se deparar com um “Robocop” por aí nos próximos dias, não se trata de um folião fantasiado para o carnaval, mas de um policial do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE). A parafernália que PMs vão usar para se proteger em manifestações pesa dez quilos.

O Equipamento de Proteção Individual (EPI) foi comprado para a Copa do Mundo, mas já está pronto para ser usado em protestos em que houver violência, como a praticada por black blocs. Os policiais terão um capacete que resiste à penetração de objetos pontiagudos, um colete que protege as costas, o tórax e os ombros, além de caneleiras que envolvem ainda os joelhos e os pés. Tudo feito de um material plástico super-resistente, mas não à prova de balas.
Segundo o comandante do BPGE, tenente-coronel Wagner Villares, o equipamento absorve fortes impactos como, por exemplo, de rojões e pedras. Há também protetores de mãos resistentes a chamas de até 427 graus. No cinto, é possível guardar duas pistolas: a .40 e a de choque (Taser). Mas, nos protestos, só oficiais e sargentos podem portar armas letais.

O batalhão, onde estão lotados 600 policiais, conta com 200 desses equipamentos. Assim como as fardas, eles terão letras e números para identificar os policiais. Os agentes do Batalhão de Choque também vão usar os protetores.
Segundo o tenente-coronel Villares, além do material de proteção, os treinamentos estão sendo intensificados. O batalhão é formado por homens vindos de outras unidades da PM, além de policiais recém-formados.
— No momento, todos estão fazendo cursos de aperfeiçoamento e treinamento. Vamos começar um curso específico para aprimorar técnicas de abordagem em situações de tumulto — detalhou Villares.
Técnicas de artes marciais
A exemplo da PM de São Paulo, a polícia do Rio também está aumentando a carga horária na prática de artes marciais.
— Temos instrutores altamente qualificados. Professores de artes marciais estão dando instruções para o uso mínimo da força. A ideia é imobilizar e conter os mais exaltados, usando a energia necessária, porém sem violência. Fala-se muito em uso gradual de proporção da força, mas temos que ir além disso. Observamos que, se nós ficarmos trocando bombas com os manifestantes, isso só alimenta um confronto — disse o comandante.
Para Villares, o equipamento especial fará com que seus homens se aproximem dos manifestantes mais exaltados, além de reduzir o número de lesões nos policiais. O único inconveniente é que, durante um protesto, o policial anda, em média, de dez a 15 quilômetros. Com mais equipamentos, a mobilidade do PM fica um pouco prejudicada. Apesar de máscaras antigás terem sido adquiridas, a corporação pretende não usá-las com frequência:
— Do treinamento do policial também consta o aumento da tolerância ao gás. Nossa ideia é chegar à conciliação, mas as revistas vão continuar, pois elas são importantes. Não vamos permitir que ataquem o patrimônio público e privado, nem que queimem ônibus ou atinjam policiais e pessoas de bem.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

DEFESA – CORTES ORÇAMENTÁRIOS CRIAM PÂNICO NA BASE INDUSTRIAL DE DEFESA

úlio Ottoboni
Com colaboração de Nelson Düring


O anúncio do corte entre R$ 3,5 a 4,5 bilhões no orçamento dos projetos ligados ao setor de defesa e a possível extinção do PAC do setor pelo governo federal criou uma onda de pânico no polo aeroespacial de São José dos Campos.  A informação dada na última semana com o plano de economizar cerca de R$ 44 bilhões dos cofres públicos e atingindo em cheio o Ministério da Defesa, que sequer sabe quais serão os projetos e programas a serem afetados.

A indefinição associada ao anúncio brusco ampliou a maré de incertezas no empresariado. Os boatos que isso aconteceria já rondavam as empresas, entretanto eram constantemente desmentidos por integrantes do Governo Federal. A grande maioria dos contratos firmados pelo polo aeroespacial de São José, SP,  é com a governo federal ou tem o aval direto dele, como empréstimos e ações de financiamento de compra e venda.

A falta de transparência no processo gerou inúmeras versões e possibilidades, que passam agora a constar nas análises futuras deste segmento.  O orçamento da pasta da Defesa foi sumariamente cortado de R$ 14,7 bilhões para algo próximo a casa dos R$ 10 bilhões. O valor se manteve neste patamar - ainda considerado alto para muitos -  pelos gastos previstos com a Copa do Mundo, evento esse sob constantes ameaças e possibilidades reais de intervenção das armadas numa provável avalanche de protestos nas ruas do país.

Diante do quadro, os dirigentes das empresas optaram novamente pelo silêncio ou por reclamar apenas entre os pares. Nada público ou que possa desagradar o governo de Dilma Rousseff, principalmente em ano de eleição, mesmo sob as inconstâncias em manter uma política sólida para o setor de defesa. Até mesmo o início da transferência de tecnologia do caças do programa F-X2 está sob suspense.

Ainda se aguarda algum tipo de pronunciamento do Ministério da Defesa, que estuda quando e como fará os cortes. Dos projetos prioritários, de acordo com o próprio governo federal, três dos maiores envolvem companhias do polo do Vale do Paraíba.

O primeiro deles é o SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), sob custódia do Consórcio TERPRO que é formado por um consórcio de empresas lideradas pela EMBRAER Defesa e Segurança. Sua parcela dentro do orçamento lhe remete a soma de R$ 213 milhões para esse ano, de um total de R$ 850 milhões.

Sem isso, o monitoramento da fronteira do Mato Grosso do Sul com áreas problemáticas do Paraguai e Bolívia serão prejudicados. Já o cargueiro Embraer, o KC-390, que será destinado a Força Aérea Brasileira, teria um aporte de R$ 960 milhões. O que também tornou-se uma grande incógnita.

Para a desesperada AVIBRAS, que tem enfrentado uma interminável crise nas últimas décadas, seriam liberados cerca de R$ 90 milhões de um total de R$ 1,2 bilhão para o programa Astros 2020, destinado ao Exército Brasileiro e com boas perspectivas de recolocar a empresa novamente no cenário mundial como exportadora de armamentos convencionais. Também incluído o Míssil Tático TM-300, fundamental para o futuro da empresa.

Ainda para aumentar a ansiedade da Embraer, na previsão orçamentária do ministério se encontra R$320 milhões para a modernização de aviões, como os que servem o SIVAM, e sistemas embarcados para modernizar aparelhos que estão em uso pela FAB.

O Programa de Modernização do caça A-1 (AMX) foi interrompido pela EMBRAER Defesa e Segurança (EDS), já no ano de 2013, pelo descompasso no fluxo de recursos. É prevista a modernização de 43 aeronaves (33 monopostos e 10 bipostos).

Porém, a situação já vinha deteriorando-se desde 2012. O repasse e empenho de recursos para muitos programa sofre contínuo atraso. O caso do A-1 com a radical medida tomada pela EDS não é único no âmbito dos projetos militares.

 O escritório  da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate,mais conhecido pela sua sigla  COPAC  manteve TODAS as suas equipes de contrato em prontidão até o dia 31 de Dezembro na esperança de que as verbas contingenciadas, durante 2013,  fossem liberadas pela área econômica do Governo. Um  processo usual ao longo de muitos anos com a liberação dos recursos ao apagar das luzes do ano.

Há o sentimento de que o Governo Federal ficou ressabiado com a eficiência no empenho dos recursos  dos escritórios de projetos militares, tanto da COPAC, como do Exército e da Marinha. A liberação que era para ser de mentirinha para a maioria dos Ministérios pela inércia burocrática em realizar os empenhos, para os militares é realidade concreta.

A maior penalização está imposta às empresa que investiram em estrutura industrial e aumentaram sua base de assalariados: em especial a EDS, HELIBRAS e o Consórcio do PROSUB.

Como o governo menciona cortes de 7 Bilhões de reais no PAC, não sabe-se qual o impacto sobre os programas ali constantes, tais como : KC-390, ASTROS 2020, PROSUB,  H-XBR e o blindado Guarani.

Contatados por DefesaNet três dirigentes das empresas com programas no PAC, estavam à cata de informações concretas e enfrentavam uma mudez tanto pelo Ministério da defesa como da Área Econômica.

A ABIMDE, entidade que engloba as empresas do setor de Defesa e Segurança não emitiu pronunciamento. O COMDEFESA da FIESP procurava mais detalhes para posicionar-se.
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Programa de R$ 21 bilhões Submarino Nuclear sai até 2023

O primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear deverá estar pronto em 2023, segundo o almirante-de-esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld, coordenador-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), criado em 2008 a partir de um acordo de cooperação e transferência de tecnologia entre o Brasil e a França. Hirschfeld deu a informação durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa 
Nacional (CRE). Além do submarino nuclear, o programa sob a responsabilidade da Marinha do Brasil prevê ainda a construção de quatro submarinos de propulsão convencional (diesel-elétricos).
Encontram-se em obras na atualidade uma base naval e um estaleiro, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, para atender a esse planejamento. Com custo estimado em cerca de R$ 21 bilhões, em todas as suas etapas, o Prosub tem amplo potencial para irradiar conhecimentos e capacitação em favor dos centros de pesquisa, das universidades e da indústria brasileira. Até a sua conclusão, o Prosub deverá gerar 9 mil empregos diretos e outros 32 mil indiretos. Os investimentos projetados para o Prosub no orçamento federal de 2014, quase R$ 2,5 bilhões de reais, estão um pouco aquém do necessário, mas fontes da Marinha se mostram confiantes de que o governo fará as complementações necessárias.
O secretário-geral do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso, também participou da audiência. Ao reconhecer a necessidade de mais recursos para o setor, ele ressaltou os esforços do atual governo. De 2003 até 2007, "antes da aprovação da Estratégia Nacional de Defesa, as necessidades do setor foram atendidas em 35% do que foi solicitado". No período de 2008 a 2013, no entanto, esse percentual foi aumentado para 65% evidenciando, de acordo com Ari Matos, o empenho do governo para aumentar os investimentos em projetos como o Prosub.
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Veja o novo Astros


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FORÇA AÉREA BRASILEIRA RECEBE VANT DA ESPANHA

O Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA), órgão vinculado ao Ministério da Defesa espanhol, informou hoje que entregou para a Força Aérea Brasileira dois aviões não tripulados "Diana".
A entrega faz parte de um acordo com a empresa brasileira Equipaer Ind Aeronáutica para a transferência de tecnologia, que tem como objetivo fazer com que a companhia fabrique e comercialize o dispositivo na América do Sul para aplicações de defesa.
Por meio do acordo, o INTA fornece ao governo brasileiro duas unidades "Diana", composto por um sistema de controle em terra e um segmento terrestre, composto por um lançador comercial e um carro adaptador.
Além disso, concede uma licença em regime de exclusividade e com limites de tempo, área geográfica e aplicação para a fabricação e exploração comercial da tecnologia "Diana", e proporciona a formação e o suporte necessários para a fabricação, manutenção e operação dos sistemas.
Em um ato realizado na sede do INTA, nos arredores de Madri, foi assinado um convênio de colaboração entre o instituto e a Airbus Defence and Space para o Projeto de Offset requerido pelo Brasil.
O INTA atua como Offset Partner de Airbus Defence and Space, empresa obrigada a conceder compensações industriais à Força Aérea Brasileira pela aquisição por parte desta de produtos de defesa a Airbus Defence and Space.
O Brasil é um dos principais clientes de Airbus Defence and Space na região da América Latina.
Na atualidade, a Força Aérea Brasileira tem em operação um total de 12 aviões C-295, assim como oito P-3 Orion modernizados pela companhia.
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