terça-feira, 10 de dezembro de 2013

KRYPTUS - CRIPTO-PROCESSADOR SEGURO (CPS) EM S LÍCIO. embarcados brasileiros

Com aplicações desde a proteção de sistemas de comunicações até urnas eletrônicas e veículos não-tripulados, o CPS da Kryptus foi elaborado com tecnologia nacional, voltado para aplicações críticas onde a segurança contra ataques físicos e lógicos, assim como a confidencialidade e proteção de propriedade intelectual são estratégicos.

Desenvolvido a partir de recursos da FINEP, o CPS é um projeto inovador em nível mundial: que se tem conhecimento, apenas outros dois países no mundo possuem tecnologia similar (EUA e China) e recentemente foi realizado seu Registro de Topografia de Circuito Integrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Além das proteções contra ataques e cópias indevidas (todo o sistema operacional, BIOS e software são cifrados e assinados digitalmente, além de implementar um “Firewall em Hardware”) o CPS possui forte e inovador mecanismo anti-malware e anti-rootkit. Por possuir distintos núcleos de execução concorrentes, as funções de criptografia e auditoria são isoladas. O CPS permite com que o “kernel” do sistema operacional seja constantemente checado, para detectar modificações por algum software malicioso. Em caso de ataque, o CPS consegue restaurar a imagem do kernel em tempo real, garantindo assim a integridade do sistema.

Aplicações:

·  Sistemas embarcados onde a propriedade intelectual deve ser preservada, já que as memórias de programa e de dados são cifradas;
·  Computadores do tipo “PC” e servidores seguros, resistentes a ataques de malwares e ataques físicos;
·  Microchips para “Smartcards” com tecnologia 100% nacional (fase 2 do projeto);
·  Oferecer uma solução adequada para desenvolvimento de Urnas Eletrônicas seguras;
· Facilitar a implementação dos mecanismos de segurança e controle de conteúdo (DRM) do padrão de SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital);
·  Atendimento da demanda dos aparatos de Defesa e Inteligência Nacionais, por tecnologia soberana de segurança de comunicações e dados, equiparando o país aos demais componentes do BRIC. Nesse contexto, aplicações possíveis são:
-  Rádios criptográficos para tropas terrestres;
-  Proteção de equipamentos de comunicações digitais de naves da Defesa;
-  Dispositivos para comunicações diplomáticas, telefonia VoIP e PSTN (telefonia comutada convencional) segura, entre outros.

 

Estrurtura do Cripto-Processador Seguro (CPS)
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O PRESIDENTE FRANCÊS VISITA O BRASIL EM BUSCA DE CONTRATOS MILITARES

Três dias antes de sortear os grupos da Copa do Mundo na sexta-feira 6, a Fifa anunciou uma mudança de regras desenhada sob medida para a França. Dona da pior posição no ranking europeu, o país tinha 25% de chances de encarar o Brasil logo na primeira fase, em um supergrupo da morte, mas a alteração dos critérios dificultou o cruzamento. Embora os Azuis tenham saborosas lembranças de partidas contra a Seleção Canarinho em mundiais, é sempre bom fugir de um anfitrião, ou da maioria deles. E, como são nossos carrascos, os brasileiros não tinham do que reclamar da inesperada decisão da Fifa.

Se no futebol Brasil e França torcem para caminhar separados, na política e na diplomacia a história é outra. Os presidentes Dilma Rousseff e François Hollande têm cultivado uma relação próxima e querem os países unidos. Um ano atrás, a petista fez uma visita oficial a Paris, quando o socialista completava apenas sete meses no cargo. Agora chegou a hora da retribuição. Hollande está prestes a desembarcar no Brasil. Ele terá reuniões com a presidenta em Brasília na quinta-feira 12 e no dia seguinte encontrará empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, onde Dilma também é aguardada.
A visita tinha sido programada inicialmente para junho, mas, ao se concretizar agora, reveste-se de uma nova importância para os dois lados, o encontro, diz um diplomata brasileiro, procura compensar em parte o cancelamento da viagem de Dilma a Washington em novembro. Provocada pela descoberta da espionagem americana contra o Brasil, a suspensão da reunião com Barack Obama alimentou a crítica de que o Palácio do Planalto insiste em uma política externa "terceiromundista", sem interesse em aliados desenvolvidos ou em facilitar os negócios de brasileiros no exterior e de estrangeiros aqui.

E uma versão incômoda para um governo às voltas com a necessidade de aquecer a economia e com a delegação de bens e obras públicas ao capital privado. Mas que talvez seja neutralizada pelos laços com o sexto maior Produto Interno Bruto do mundo e quarto maior investidor no Brasil. É grande o apetite da França, como revelara exemplos recentes, A francesa Total integra o consórcio que na segunda-feira 2 assinou o primeiro contrato de exploração de petróleo do pré-sal, negócio de 400 bilhões de reais em investimentos. A conterrânea Areva selou, em novembro, com a Eletrobras um acordo de quase 5 bilhões de reais para o término da construção de um terceiro reator da usina nuclear de Angra 3.

Hollande, por sua vez, atravessa o pior momento desde sua posse, em maio de 2012, e espera que a viagem colabore para alguma recuperação. Ele assistiu, em outubro e novembro, a uma onda de protestos contra o governo. Seu ibope despencou, a exemplo do que ocorrera com Dilma depois das manifestações de junho. Com 24% de aprovação, conquistou o título de presidente mais impopular da história da V República, iniciada em 1958. Uma aproximação com o Brasil poderia ajudá-lo, principalmente se resultar em bons negócios.

E não só com o Brasil, mas com a América Latina, tradicionalmente vista com simpatia pelos franceses. Em 17 meses, Hollande teve mais contato com líderes da região do que o antecessor, o conservador Nicolas Sarkozy, em cinco anos de mandato. Abriu o Falais de L"Elysée a oito chefes de Estado latino-americanos, fará agora sua terceira visita à região e já marcou a próxima: vai ao México em abril de 2014. Todos as estrelas da política progressista na América Latina estiveram em Paris: além de Dilma Rousseff, Nicolás Maduro (Venezuela), Evo Mo rales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador).

Para além do valor diplomático e da política interna de cada nação, o encontro entre os dois servirá para discutir temas na ordem do dia de ambos os países. E o caso da espionagem dos Estados Unidos, das negociações de um acordo comercial entre o Mercosul e a União Européia, do programa Ciência sem Fronteiras, que tem na França o terceiro principal destino de estudantes bolsistas, de acordos de cooperação tecnológica e da bilionária compra de caças novos para a Força Aérea Brasileira.

Hollande vai a Brasil disposto a tocar no assunto "caças", pois a francesa Dassault integra a lista final de fornecedores selecionados pela FAB, ao lado da americana Boeing e da sueca Saab. A França reconhece, porém, ser esta uma decisão delicada a ser tomada pela presidenta
. A atual restrição orçamentária e a contestação popular contra as obras da Copa dificultam as justificativas para um gasto de 7 bilhões de dólares visto como secundário pela sociedade. E a mesma posição de diplomatas brasileiros. Não há, dizem, condições políticas para anunciar uma decisão antes da eleição de 2014.

De qualquer forma, ao abordar o tema, Hollande equilibrará um pouco a balança nessa disputa, que desde o início da gestão Dilma pendia para a Boeing, graças aos esforços do presidente Barack Obama. A negociação com os EUA foi congelada no mesmo instante do cancelamento da ida da presidenta a Washington após as revelações sobre a bisbilhotagem. A afronta à soberania nacional não impediu o prosseguimento do lobby americano, como deixou claro a presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak, em uma recente e discreta passagem por Brasília.

Pesam a favor da França a maior disposição para transferir tecnologia e o fato de ter um PIB semelhante ao brasileiro, o que reduz espaços para imposições. O país é hoje o principal sócio do Brasil em assuntos de defesa nacional, graças a uma parceria estratégica firmada em 2008. Estão em curso acordos de pesquisa, desenvolvimento e fabricação de cinco submarinos, inclusive um movido a energia nuclear, e 50 helicópteros. Tudo com transferência de tecnologia. Ou seja, os franceses contam seus segredos. "O que é especial nessa parceria é que são países iguais e que se permitem a transferência de tecnologia", reforça o embaixador francês, Denis Pietton.

A parceria tem tudo para ser ampliada durante a visita de Hollande. As vésperas do encontro, autoridades e técnicos dos países tentavam viabilizar a assinatura de dois acordos. sobre a compra pelo Brasil de um "supercomputador" fabricado pela francesa Bull, orçado em 116 milhões de reais. É um tipo de máquina capaz de realizar bilhões de cálculos complexos em segundos" útil por exemplo na Petrobras e nas Forças Armadas.

O outro refere-se à aquisição de um satélite de telecomunicações.
 O governo anunciou em agosto a disposição de adquiri-lo da Thales Alenia Space. E um contrato de 1,3 bilhão de reais, a incluir ainda o lançamento a partir da Guiana Francesa, em 2016, por outra companhia francesa, a Arianespace. Desde a privatização da Telebrás, nos anos 1990, a comunicação das Forças Armadas depende de satélites alugados por empresas privadas, inclusive estrangeiras, o que expõe o Brasil a ataques cibernéticos.

A espionagem dos EUA vai merecer um capítulo à parte nas conversas entre Dilma e Hollande. A exemplo do Brasil, a França também foi alvo do Tio Sam
. Por isso, não hesitou em apoiar um projeto apresentado em conjunto pela presidenta brasileira e pela premier alemã, Angela Merkel, às Nações Unidas em defesa da privacidade dos cidadãos e contra a arapongagem no ciberespaço. O texto não tem o poder de obrigar os países a tomar qualquer medida, mas, se aprovado pela Assembleia-Geral causará constrangimento internacional a quem o desrespeitar.

Hollande pretende declarar ainda apoio à realização no Brasil, em 2014, de uma conferência global para discutira regulação da internet, hoje totalmente em mãos americanas. A conferência é uma iniciativa brasileira e está marcada para abril, em São Paulo. Terá representantes de governos, de entidades da sociedade civil e da indústria de telecomunicações. Nutridos por uma simpatia mútua, Dilma e Hollande devem reforçar a parceria estratégica.

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Programa Espacial Brasileiro 1 desafios,A primeira matéria da série sob...

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Programa Espacial Brasileiro 2 problemas financeiros

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NOTA PARA A IMPRENSA,, AEB

Brasília 09 de Dezembro de 2013 - Às 11h26, hora de Beijing (1h26, hora de Brasília), desta segunda-feira 9/12, o satélite CBERS 3, desenvolvido conjuntamente por Brasil e China, foi lançado pelo veículo chinês Longa Marcha 4B, do Centro de Lançamentos de Satélites de Taiyuan, China.
Porém, houve uma falha de funcionamento do veículo lançador durante o voo e, consequentemente, o satélite não foi posicionado na órbita prevista. Avaliações preliminares sugerem que o CBERS 3 tenha retornado ao planeta.
Engenheiros chineses responsáveis pela construção do veículo lançador estão avaliando as causas do problema e o possível ponto de queda.
Os dados obtidos mostram que os subsistemas do CBERS 3 funcionaram normalmente durante a tentativa de sua colocação em órbita.
Para assegurar o cumprimento dos objetivos do programa CBERS, Brasil e China concordaram em iniciar imediatamente discussões técnicas visando a antecipação da montagem e lançamento do CBERS 4.
O programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS, na sigla em inglês) gera imagens da superfície do território brasileiro para aplicações diversas, tais como zoneamento agrícola, monitoramento de desastres naturais e acompanhamento de alterações da cobertura vegetal, com grande aplicação na região amazônica.
O CBERS 3 seria o quarto satélite do programa a entrar em órbita. Os três satélites anteriores operaram adequadamente e cumpriram suas missões.
Brasil e China alcançaram resultados frutíferos nos últimos 25 anos de cooperação na área espacial, e estão confiantes na continuidade desse êxito.
 Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
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Fracassou o lançamento satélite CBERS-3


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clima é de frustração na delegação brasileira

Nota,,,SNB,,  frustração na delegação brasileira  com o laçamento  do  satélite CBERS-3,Inicialmente, as informações eram de que tudo ocorrera bem. Mas cerca de uma hora depois do lançamento, os responsáveis chineses informaram que o satélite não entrou em órbita.isso praticamente, acaba com o programa espacial  brasileiro neste setor de satélite resta agora quasse nada do programa espacial, brasileiro que já estava falido por, falta de verba,, isso é para se pensar porque, nosso pais.. não desenvolveu, seu próprio lançador de, satélite .ficando dependente dos Chinese para essa parceria que favorece a penas a china que fica no controle do lançamento por falta do brasil não ter tecnologia para lançar seu Próprio foguete lançador de satélite 40 ano para desenvolver um foguete ate agora nada isso é uma vergonha nacional,, fracasso totalmente brasileiro por dependência de lacador da  china se o brasil já tivesse  um lançador de satélite seria, lançado aqui na  

Base de Alcântara 

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Fracassa Lançamento de Satélite Brasileiro em Parceria Com a China

MARCELO NINIO
ENVIADO ESPECIAL A KELAN (CHINA 
Fracassou nesta segunda-feira a tentativa de colocar em órbita o satélite CBERS-3, o quarto lançado pelo programa de observação da Terra que o Brasil mantém em parceria com a China.

Informações preliminares apontam uma falha no foguete que efetuou o lançamento. Ainda não se sabe o que provocou o problema.

O lançamento, realizado na base de Taiyuan, no sul da China, aconteceu no horário previsto, à 1h26 desta segunda-feira, no horário de Brasília.

Inicialmente, as informações eram de que tudo ocorrera bem. Mas cerca de uma hora depois do lançamento, os responsáveis chineses informaram que o satélite não entrou em órbita.

O clima é de frustração na delegação brasileira que viajou para acompanhar o lançamento. Entre eles, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp.

O custo do lançamento foi de US$ 15 milhões. O modelo do foguete chinês utilizado foi o Longa Marcha 4B. Esse modelo já fez 34 lançamentos de satélites com 100% de sucesso.
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Satélite sino-brasileiro CBERS-3 será lançado nesta segunda

Brasil e China realizam na madrugada desta segunda-feira (9), o lançamento do satélite CBERS-3, construído através de uma parceria entre os dois países. O lançamento será da base de Taiyuan Satellite Launch Center, na China, e está previsto para acontecer às 1h26 (no horário de Brasília; 11h26 em Pequim), segundo informou em nota em seu site o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.No Brasil, a entrada em órbita do satélite será acompanhada pelos técnicos do Centro de Controle e Rastreio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos.
Da China, todas as etapas do lançamento do satélite sino-brasileiro serão informadas por meio de teleconferência pelo diretor do INPE, Leonel Perondi, e pelo coordenador do segmento espacial do Programa CBERS, Antonio Carlos de Oliveira Pereira Junior, ao chefe do Centro de Controle e Rastreio, Pawel Rozenfeld.
O satélite é o quarto desenvolvido pelo Programa CBERS (sigla para China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), parceria com a China que garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra.
No Brasil, o programa é desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Na China, pela Chinese Academy of Space Technology (CAST).
O Cbers-3, que deveria ter sido lançado em 2011, irá substituir o Cbers-2B, que já teve sua vida útil encerrada. O novo satélite irá ajudar no controle de desmatamento e queimados, monitoramento recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano, ocupação do solo, educação e inúmeras outras funcções. O INPE fornecerá imagens gratuitamente aos usuários.
Programa CBERS
Satélites de sensoriamento remoto são uma poderosa ferramenta para monitorar o território de países de extensão continental, como o Brasil e a China. Por meio da parceria entre o INPE e a CAST, três satélites já foram lançados (CBERS-1, em 1999; CBERS-2, em 2003; e CBERS-2B, em 2007).
O CBERS é importante indutor da inovação no parque industrial brasileiro, que se qualifica e moderniza para atender aos desafios do programa espacial. A política industrial adotada pelo INPE permite a qualificação de fornecedores e contratação de serviços, partes, equipamentos e subsistemas junto a empresas nacionais. Assim, além de exemplo de cooperação binacional em alta tecnologia, o CBERS se traduz na criação de empregos especializados e crescimento econômico.
O INPE distribui as imagens de satélite, pela internet, sem custo ao usuário. Os dados CBERS são usados no monitoramento de florestas, mapeamentos de áreas agrícolas e do crescimento urbano, entre outros. A disponibilidade dos dados resulta na criação de novas aplicações, com reflexos no desenvolvimento socioeconômico do país.
Matéria produzida com informações do INPE
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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Nave espacial chinesa entra na órbita da Lua

A nave espacial chinesa Chang'e-3 com um rover lunar a bordo entrou em órbita do satélite natural da Terra, informou o centro de controle da missão em Pequim.

O dispositivo, que transporta o primeiro rover chinês, batizado de Yutu (Coelho de Jade), foi lançado na passada segunda-feira à noite a partir do cosmódromo de Xichang, no sudoeste do país. A Chang'e-3 deve realizar um pouso suave na superfície lunar em meados deste mês.

Exército russo irá testar drone árabe (vídeo)

Em fevereiro de 2014, os Emirados Árabes Unidos fornecerão à Rússia para testes um veículo aéreo não tripulado (VANT) United 40. Os dois países assinaram um acordo preliminar sobre a possível compra de um lote experimental desses drones.

Se o United 40 satisfazer os requisitos dos militares russos, pode-se esperar que a produção destes sistemas seja implantada no território da Rússia.
O United 40 Block 5 é um VANT de combate de média altitude e grande autonomia de voo. O comprimento do aparelho supera 11 m, a envergadura da asa é de 20 m. A arma principal são mísseis guiados de classe ar-superfície. A versão naval do VANT é capaz de transportar torpedos.

Suécia ajudou EUA na espionagem de líderes russos

Da Agência Estado

A Suécia ajudou os serviços de inteligência americanos a espionar os líderes russos, informou o canal público sueco SVT, com base em documentos revelados pelo ex-consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA) americana Edward Snowden.
Os documentos destacam que a NSA considera a Autoridade de Rádio Defesa (FRA) sueca uma "aliada principal" na vigilância das telecomunicações e da internet, principalmente da Rússia.
"A FRA proporcionou à NSA uma coleção única de objetivos russos de alta prioridade", afirma um documento com data de 18 de abril de 2013 e repassado ao SVT pelo jornalista americano Glenn Greenwald, que divulgou os detalhes de vários arquivos da NSA vazados por Snowden.
Fredrik Wallin, porta-voz da FRA, se negou a confirmar que a Suécia espionou dirigentes russos e disse que a sugestão de que a Suécia teve um papel principal é algo "muito lisonjeiro".
O ministro da Defesa sueco, Karin Enstroem, disse ao SVT que não é surpreendente que o país coopere com outros serviços de inteligência.
"A Suécia trabalha sua segurança ao lado de outros", declarou.
"Mas os países e os métodos que utilizamos não são informação pública", completou.a", completou.
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Brasil centímetros mais perto para as ambições navais

  • A crise de financiamento gerou dúvidas sobre o futuro do elemento fragata da PROSUPER e outras grandes aquisições
  • Algumas aquisições notáveis ​​para o MB não deixam avançar
A Marinha do Brasil (Marinha do Brasil - MB), apesar das restrições orçamentárias, manteve alguns investimentos abrangentes destinadas a melhorar consideravelmente o seu poder por meio de aquisições de frotas de navios, helicópteros, mísseis, armaduras e outros equipamentos.
Junto com a salvaguarda dos recursos naturais do Brasil e 3,5 milhões km 2 de domínio marítimo, o serviço naval também está trabalhando para expandir sua influência regional e se tornar um jogador mais ativo internacionalmente - a posição das vistas do governo como encaixe para a sexta maior economia do mundo.
Assim, a Marinha implantou o PAEMB (Plano de Articulação e Equipamentos da Marinha do Brasil) esforço de modernização, como parte de estratégia de defesa nacional mais amplo do país.
PROSUPER marca um dos maiores elementos do plano de modernização da Marinha - que compraria cinco fragatas de 6.000 toneladas, cinco de 1.800 toneladas navios de patrulha offshore (OPVs), e um de 20.000 toneladas navio de apoio logístico de que valeria a pena EUR5-6 bilhões ( USD7-8 bilhões).
Líderes políticos brasileiros estão analisando propostas apresentadas por Navantia, Fincantieri, DCNS, DSME, Damen Escalda da construção naval militar, TKMS e BAE Systems. Os navios são para ser construído localmente através de um acordo significativo de transferência de tecnologia. Brasil espera receber primeiro os navios de patrulha, em seguida, o navio de apoio e, finalmente, as fragatas.
Em última análise, a Marinha disse que poderia, no futuro, considerar requisitar muito mais fragatas, sete OPVs adicionais e mais quatro navios de logística - no entanto, o financiamento para PROSUPER foi recentemente posta em causa por ritmo mais lento do Brasil de crescimento econômico e as perspectivas de curto prazo para este aquisição não são claras.
No entanto, até agora três OPV da classe Amazonas foram recebidas BAE Systems ao longo dos últimos dois anos, seguindo uma ordem em 2011. Dois classe Macaé 500 toneladas navios de patrulha costeira foram recebidas INACE e mais cinco devem ser entregues pela EISA, para um total de 46 navios que deverão ser encomendado a partir de estaleiros locais (incluindo 20 navios que podem ser adquiridos por meio de um esquema de leasing) .
Dois LPR40 Mk 2 barcos patrulha, destinados a patrulhar o rio Amazonas, devem ser recebidos até o início de 2014 a partir de COTECMAR da Colômbia. Construção local do primeiro dos quatro planejados corvetas 2.400 toneladas está prevista para começar no final de 2014, com um concurso que em breve será apresentada para o desenvolvimento do projeto.
No longo prazo, o Brasil pretende adquirir dois porta-aviões de 50.000 toneladas no âmbito do programa PRONAE trifásica. Funcionários teriam abordado Navantia, Fincantieri, a BAE Systems, e Gibbs & Cox para obter informações sobre este esforço.
Enquanto isso, como parte de seu programa PROANF, o Brasil deverá adquirir uma licença para construir dois navios anfíbios de 10.000 toneladas que seriam compatíveis com o padrão MARPOL. San Giusto, Juan Carlos I, Foudre e Roterdão projetos estão sendo analisados ​​para este projeto.
Como parte do programa PROSUB já financiados no Brasil, quatro SB-R submarinos de ataque diesel-elétricos estão no fim da DCNS com o primeiro programado para entrar em serviço por volta de 2017 ea última em 2021. Além disso, um único submarino de propulsão nuclear SN-BR está prevista para ser construída no local e entrar em serviço em 2025 com propulsão nuclear brasileiro desenvolvido, e uma base naval e estaleiro está sendo construído em Itaguaí, perto do Rio de Janeiro.Além do PROSUB, cinco submarinos U209-1400 cinco submarinos U209-1400 foram atualizados com a Lockheed Martin BYG-501 Mod 1 sistemas de combate e Raytheon mk48 Mod 6AT torpedo pesado entre outras tecnologias.
Para os esforços de vigilância ao longo 8,500 km costa do Brasil, a Marinha criou o programa SisGAAz, uma rede integrada destinado a centralizar todas as informações recolhidas por navios, sensores e satélites.
Para reforçar a cobertura aérea da Marinha está em processo de receber 16 helicópteros Eurocopter EC 725 (oito UH-15 e oito plataformas UH-15A), bem como oito Sikorsky S-70B Seahawks (designada localmente MH-16). Doze aviões de ataque AF-1/1A Skyhawk estão sendo atualizados pela Embraer Defesa e Segurança, e quatro ex-Marinha dos EUA C-1A avião utilitário Trader estão sendo atualizados pela Marsh Aviation para a configuração KC-2 Turbo Trader.
Kongsberg Defence Sistemas Pinguim Mc 2 mod 7 mísseis anti-navio foram adquiridos para os Seahawks S-70B, MBDA Exocet AM39 Block 2 Mod 2 são esperados para ser recebido para o UH-15As e Exocet SM39 Block 2 Mod 2 para armar o novo submarinos. Torpedos pesados ​​F21 e Contralto-S sistemas anti-torpedo também estão na ordem do DCNS para armar os novos submarinos.
Para impulsionar ainda mais o poder de fogo da marinha, organizações locais e da indústria estão cooperando para desenvolver um míssil MANSUP superfície-superfície, e Exocet MM40 Bloco 1 e Aspide mísseis foram reequipados. Um míssil de superfície-para-ar é entendido como também ser um programa de desenvolvimento de potencial.
Para operações anfíbias, o Corpo de Fuzileiros Navais está recebendo um terceiro lote de 18 Piranha IIIC 8x8 veículos blindados que foram encomendados em outubro de 2008 da General Dynamics European Systems Land (GDELS) e veículos adicionais poderiam ser adicionados a esta compra.
Israel Military Industries está auxiliando na atualização local 30 veículos na família M113 e Veículos 26 legados BAE Systems Amphibious Assault (AAVs) devem ser atualizados e outros 26 AAVs são para ser comprado. Dezessete tanques GDELS Sk105A2S Kürassier estão a receber melhorias e um novo tanque de luz é esperado para ser comprado.
Quanto a artilharia, os fuzileiros são esperados para adquirir 155 sistemas de Howitzer mm para substituir M114A1s envelhecimento, eo serviço também pode receber em breve os primeiros elementos de uma bateria de ASTROS FN sistema foguete de lançamento múltiplo que foi comprado de Avibras em dezembro de 2011.Enquanto isso, o MSS 1.2 anti-blindados mísseis guiados foram recebidas Mectron, e uma bateria de sistema de defesa aérea móvel KBP Instrument Design Bureau Pantsir-S1 está sendo adquirido.
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Submarino japonês gigante soviéticos encontrados nas proximidades Hawaii

RIA Novosti) - EUA pesquisadores mergulho na costa do Havaí descobriram um submarino japonês afundado afundado pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, a fim de manter a tecnologia avançada do barco para fora das mãos da União Soviética.
A descoberta do maciço submarino I-400 de profundidade nas águas ao largo da costa da ilha havaiana de Oahu resolvido um mistério época da Guerra Fria sobre o paradeiro do navio depois que as forças norte-americanas intencionalmente fez desaparecer em 1946, a Universidade do Havaí em Manoa , disse em um comunicado esta semana.
"Foi o primeiro de seu tipo de apenas três construída, por isso é um submarino único e muito histórico", Terry Kerb, diretor de operações e piloto submarino-chefe para Hawaii Undersea Research Laboratory da universidade, disse no comunicado. "Encontrá-lo onde fizemos foi totalmente inesperado. Toda a nossa pesquisa apontou para ele ser mais para o mar ".
Com um comprimento de 400 pés (122 metros), o I-400 foi o maior submarino já construído até submarinos nucleares foram introduzidas na década de 1960.
Poderia viajar ao redor do mundo uma vez e meia sem reabastecer e contou com tecnologia de ponta para a época que os Estados Unidos temiam poderia ser explorada pelos soviéticos durante a Guerra Fria.
Ele poderia levar até três bombardeiros floatplane que poderiam ser lançados do submarino quase que imediatamente depois que vieram à tona, cada um dos quais era capaz de transportar uma bomba de 1.800 libras (816 quilos), que podem ser ser lançada sobre os EUA continental, de acordo com pesquisadores envolvidos na descoberta.
"A inovação da capacidade de ataque aéreo a partir de submarinos de longo alcance representou uma mudança tática na doutrina submarino", James Delgado, diretor do programa de herança marítima da Atmospheric Administration, que participou nos mergulhos EUA National Oceanic and, disse no comunicado.
Gigante hangar à prova d'água do navio era um avanço tecnológico na direção do desenvolvimento final das capacidades de lançamento de mísseis balísticos para submarinos norte-americanos no início da era nuclear, Delgado acrescentou.
O I-400 - conhecida como uma classe de submarinos Sen-Toku - foi um dos cinco submarinos japoneses capturados por forças norte-americanas no final da Segunda Guerra Mundial e levado para Pearl Harbor, no Havaí para inspeção. Os soviéticos exigiu acesso aos navios, em 1946, sob os termos do tratado que pôs fim à guerra, mas os EUA Marinha afundou os submarinos e disse Moscou que não sabia onde os barcos foram localizados.
Os pesquisadores descobriram o submarino em mais de 2.300 pés (700 metros) de água em agosto, mas só anunciou a descoberta segunda-feira, após consultas com o Departamento de Estado dos EUA e funcionários do governo japonês, disse que a universidade no comunicado.
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Rússia testar EAU-Feito Drone Próximo ano

RIA Novosti) - As forças armadas da Rússia vai realizar voos de teste de um avião-robô dos Emirados Árabes Unidos no início do próximo ano, a fabricante disse.
O não-tripulado United 40 Bloco 5 de longo alcance veículo de reconhecimento será testado para avaliar se ele atende às necessidades operacionais dos militares. O zangão de médio altitude pode ficar no ar por mais de 100 horas e também pode ser equipado com Namrod ar-superfície mísseis guiados.
Ali Al Dhaheri, executivo-chefe e chefe de designer da fabricante, Sistemas ADCOM, disse que o primeiro robô seria entregue à Rússia em fevereiro. Tinha sido alcançado um acordo preliminar para vender mais veículos de teste para as forças armadas, dependendo dos resultados dos primeiros vôos.
A United 40 Bloco 5 fez seu vôo de estréia internacional em show aéreo MAKS deste ano perto de Moscou. Especialista militar Denis Fedutinov disse RIA Novosti que os Sistemas ADCOM tinha mostrado "grande interesse no mercado russo".
"Se este sistema satisfaz os requisitos do exército russo, pode-se esperar que ... a compra original será seguido por um contrato para a implantação", disse Fedutinov.
O ministro da Defesa, Sergei Shoigu disse em junho que aviões teleguiados sendo desenvolvidos na Rússia para os militares eram inferiores aos modelos similares estrangeiros. Rússia compra 12 aviões de Israel Aerospace Systems em Israel em 2009, em um 53 milhões dólar, que atraiu muitas críticas na época.
A United 40 Bloco 5 é de 11 metros (36,5 pés) de comprimento e tem dois conjuntos de asas com uma extensão de 17,53 metros (53 pés), de acordo com as especificações do fabricante. Ele pode voar a uma altura de 8.000 metros (26.000 pés) e tem uma velocidade de cruzeiro de 120-200 quilômetros por hora.
O zumbido pode transportar uma carga útil de até 100 kg (220 libras) em cada uma de suas quatro asas.
Militar da Rússia começou a procurar sistemas de reconhecimento avançado após o breve conflito com a Geórgia vizinho em agosto de 2008, quando a eficácia das operações de terra foi severamente prejudicada pela falta de informações confiáveis.
Vários especialistas estimam que as forças armadas da Rússia precisam de até 100 aeronaves drones não tripulados e pelo menos 10 sistemas de guiamento e controlo para garantir o reconhecimento do campo de batalha eficaz.
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

SATÉLITE CBERS-3 VAI PARA A TORRE DE LANÇAMENTO

Brasília 03 de Dezembro de 2013 – O Cbers-3, quarto satélite do programa Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, foi instalado ao adaptador do terceiro estágio do foguete lançador Longa Marcha 4B, na base de Taiyuan, na China.
O conjunto, formado pelo estágio, pelo satélite e a coifa, na qual ele está acondicionado, será transportado para a torre de lançamento para acoplamento aos demais estágios do foguete. A previsão para lançamento do Cbers-3 é a próxima segunda-feira (9).
As informações são da equipe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que, ao lado de técnicos da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast, na sigla em inglês), realizam os últimos preparativos para o lançamento do satélite.
Mais informações sobre o Programa Cbers em: http://www.cbers.inpe.br
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB) com informações do Inpe
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Monserrat - A Era dos Pequenos, Micros e Nano satélites II

osé Monserrat Filho
Chefe da Assessoria de Cooperação Internacional da AEB,
VP da Associação Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial,
e diretor honorário do Instituto Internacional de Direito Espacial, membro pleno da Academia Internacional de Astronáutica.

Menores, mais rápidos, melhores e mais baratos (M-MR-M-MB). Assim são vistos hoje os pequenos satélites, sejam quais forem seus nomes - microsat, cubesat, cansat, nanosat, picosat etc. Suas vantagens não deixam qualquer dúvida. Eles podem ser desenvolvidos com infraestrutura simples e de baixo custo. Você gasta bem pouco para montar seu próprio pequeno satélite. Esse benefício não tem preço. As forças armadas de inúmeros países já sabem disso faz tempo. Os países em desenvolvimento também. Muitas universidades do mundo inteiro, idem. Pequenas e médias empresas, idem, idem. Jovens estudantes, inclusive de graduação e em especial os de engenharia, talvez tenham sido os primeiros a projetarem e lançarem pequenos satélites, não importando as dificuldades enfrentadas.
Estamos assistindo à invasão do espaço por enxames de pequenos satélites. Já se faz um único lançamento com dezenas deles. Eis alguns exemplos recentes:
Em 19/11/2013, 29 satélites, sendo 28 pequenos, foram lançadospor um foguete Minotauro-1, dos EUA, a partir da base de Wallops. Um deles efetua missão de comunicação para a Força Aérea norte-americana. O lançamento custou 28,8 milhões de dólares - menos de um milhão por satélite, em média.
Dos 28 pequenos satélites, 11 eram de pesquisas incentivadas pela Nasa, entre eles o TJ3Sat, projetado por alunos do ensino médio da Escola Superior Thomas Jefferson para a Ciência e a Tecnologia, de Alexandria, Virgínia, EUA. Trata-se de um módulo sintetizador de voz que lê textos em voz alta e envia a gravação ao satélite para serem baixados pela Internet. A Escola Superior Thomas Jefferson, por sinal, oferece um curso especializado em nano satélites, junto com engenheiros da indústria espacial. Os 11 satélites têm forma cúbica com 10 cm de cada lado e volume de 0,95 litros. Pesam 1,36kg, no máximo, e cumprem missões científicas, tecnológicas ou educativas.
A iniciativa faz parte da 4ª missão "Decolagem Educativa de Nano Satélites", da Nasa. Dela participaram nove universidades norte-americanas (Alabama, Drexel, Florida, Hawai, Kentucky, Louisiana at Lafayette, New Mexico, St. Louis, Thomas Jefferson High School e Vermont) e o Centro de Pesquisa Ames da Nasa.
"Os avanços da comunidade de pequenos satélites estão permitindo acelerar o desenvolvimento das tecnologias de voo, que serão transferidos à indústria espacial", frisou Jason Crusan, diretor da divisão de Sistemas Avançados de exploração da Nasa e supervisor do programa. E anunciou: "Nossas futuras missões se apoiarão no trabalho desta comunidade". Para Leland Melvin, diretor associado de Educação da Nasa, tais satélites oferecem às "melhores e mais brilhantes mentes jovens" a chance "de descobrir a emoção da exploração espacial e, ao mesmo tempo, enfrentar os desafios tecnológicos e de engenharia".
Um dia depois desse lançamento múltiplo, seu recorde foi batido pela Rússia. Em 21/11, um foguete Dnepr lançou 32 satélites, a maioria deles cubesats, de carona com o satélite DubaiSat-2, de observação da Terra de 300kg, produzido pelo Instituto de Ciência e Tecnologia Avançadas dos Emirados Árabes Unidos.
Entre os cubesats, estavam os britânicos Funcube-1, de 1kg e 10 cm de altura, e os KHUSat 1 and 2, além de um cubesat peruano com um sensor de temperatura de 8 cm de altura e 97 gramas - o sensor de bolso (Pocket-PUCP), considerado o menor satélite funcional jamais posto em órbita da Terra.
O Funcube-1, criado pela Amsat-UK (Radio Amater Satellite Corporation do Reino Unido), leva a bordo um transponder que transmite sinais capazes de ser captados por escolares usando um simples receptor USB.
Detalhe curioso: o Funcube-1, ante as dificuldades de obter licença de acesso ao espaço no Reino Unido, só logrou voar graças às facilidades da lei dos Países Baixos. É como se fosse uma nave de bandeira holandesa. O uso de bandeira alheia, comum na marinha mercante, começa a chegar ao espaço. Os juristas espaciais tendem a rejeitar tal solução, pois ela pode confundir a definição do Estado Lançador que deve responder por eventuais danos causados a terceiros.
Os cubesats KHUS-1 e -2 (também chamados de Cinema-2 e -3) resultam da parceria entre três Universidades: da Califórnia, Berkeley, EUA; Kyung Hee, Coreia do Sul; e Imperial College, Reino Unido. Os satélites têm a missão de estudar o ambiente próximo da Terra e sua interação com o Sol. O famoso Imperial College, de Londres, contribuiu com um mini magnetômetro, batizado com o nome de "Mágico", que registra as condições na magnetosfera - as bolhas de linhas do campo magnético que envolvem o planeta e desviam muito da matéria lançada pelo Sol em nossa direção. O Cinema-1 foi lançado em setembro de 2012, o que significa que o projeto já tem mais de um ano.
Na Ásia, há também forte interesse pelos pequenos, micro e nano satélites. Não por acaso, a APSCO (Asia Pacific Space Cooperation Organization - Organização de Cooperação Espacial da Ásia Pacífico) promoveu em setembro passado, na capital da Mongólia, Ulan Bator, um curso sobre o estado d'arte dos pequenos, micros e nano satélites e suas tendências futuras, visando promover o desenvolvimento, a inovação e as aplicações desses satélites nos países membros - Bangladesh, China, Indonésia, Irã, Mongólia, Paquistão, Peru, Tailândia e Turquia.
Na África, cabe destacar o trabalho em curso na área dos pequenos satélites realizado na Nigéria, África do Sul, Marrocos, Egito, Gana, Sudão, entre outros.
Na América Latina, a Agência Espacial Brasileira (AEB) vem de propor na reunião de Bogotá, realizada em 29 e 30 de outubro passado entre agências espaciais da região, a criação da Aliança Latino-Americana de Agências Espaciais (ALAS), para coordenar programas e projetos de interesse comum, inclusive um de cooperação entre universidades da região para a construção de pequenos, micros e nano satélites.
A Organização das Nações Unidas (ONU), através de seu Escritório de Assuntos Espaciais, com sede em Viena, Áustria, tem sido muito ativa no apoio à formação de especialistas em tecnologias de pequenos, micros e nano satélites nos países em desenvolvimento. Desde 1971, há mais de 40 anos, portanto, o Programa de Aplicações Espaciais da ONU organiza workshops, seminários, simpósios e encontros de peritos, com caráter prático, para beneficiar o mundo mais carente.
Em 2009, o Escritório da ONU lançou a Iniciativa de Tecnologia Espacial Básica (Basic Space Technology Initiative - BSTI), para atender à demanda de pessoal especializado no desenvolvimento de pequenos, micro e nano satélites, inclusive com planos de criação da necessária infraestrutura de construção e testes, bem como o incremento da cooperação internacional e do conhecimento do direito que regulamenta tais atividades.
O mais recente simpósio da BSTI teve lugar na Universidade Zayed, na Cidade Acadêmica de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de 20 a 23 de outubro deste ano, e tratou de um tema que fala por si: "Missões de Pequenos Satélites para as Nações em Desenvolvimento". O evento conheceu 27 trabalhos, de 15 países, inclusive do Brasil - Fernando Stancato abordou o desenvolvimento de pequenos satélites no INPE.
"Os recursos naturais da floresta amazônica no Brasil, sobretudo os minerais e os de propriedades medicinais (ervas, cascas de árvores, seivas e raízes diversas), podem ser explorados com o emprego de micro e nano satélites" - afirmou Muhammad Shadab Khan, engenheiro indiano, no Simpósio sobre "Aplicações Inteligentes e Economicamente Eficazes de Micro e Nano Satélites nos Países em Desenvolvimento", organizado pela ONU e pelo Japão, em Tóquio, em 2012. Já pensamos nisso?
Nano lançadores à vista? O norte-americano Garrett Skrobot, considerado um pioneiro dos cubesats, confidenciou ao jornal "Space News" que, estimulado pelo "boom" dos micro e nano satélites, ele vem trabalhando com o Programa de Inovação em Pequenos Negócios da Nasa na busca de tecnologias para viabilizar nano lançadores. "Se tivermos nosso próprio sistema de lançamento, podemos programar lançamentos em pontos específicos no tempo requerido" - prevê Skrobot.
Vale notar que os países em desenvolvimento já começam a sentir a necessidade de contar com lançador próprio para seus pequenos, micro e nano satélites.

Mas esse é assunto para um próximo artigo desta série. Até lá.
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AEB PROMOVE WORKSHOP SOBRE CONSTRUÇÃO E APLICAÇÃO DE NANOSSATÉLITES

 A Agência Espacial Brasileira (AEB) realiza entre os dias 2 e 5 de dezembro em sua sede, em Brasília (DF), o 1º Workshop do Programa Sistema Espacial para Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites (Serpens).
O objetivo principal é qualificar engenheiros da instituição, estudantes, docentes e pesquisadores brasileiros vinculados aos cursos de Engenharia Aeroespacial para iniciar o desenvolvimento de satélites de pequeno porte e baixo custo.
Especialistas de instituições de ensino superior internacionais com destaque e renome na área de nanossatélite como a Universidade de Vigo (Espanha), California Polytechnic State University (EUA), Università di Roma Sapienza (Itália) e Morehead State University (EUA) participarão do processo de transferência de tecnologia trabalhando ao lado de profissionais e estudantes brasileiros.
Professores dos cursos de Engenharia Aeroespacial das universidades federais de Santa Catarina (UFSC), de Minas Gerais (UFMG), do ABC paulista (SP), de Brasília (UnB), do Instituto Federal Fluminense (IFF), dos Laboratórios de Sistemas Integráveis Tecnológicos (LSITC), entre outras entidades, receberão treinamentos para concepção e desenvolvimento de nanossatélite.
Além de compartilhar conhecimentos tecnológicos, o programa Serpens também objetiva despertar o interesse dos estudantes para este segmento de aplicação e incentivar as instituições nacionais a criarem seus próprios projetos. A AEB espera apoiar missões semelhantes projetadas por institutos de pesquisas e universidades.
A proposta da primeira missão do programa é testar tecnologias que poderão ser utilizadas no Sistema Brasileiro de Coleta de Dados (SBCD).
O Serpens atende as prioridades do Programa Espacial Brasileiro de domínio de tecnologias críticas com participação da indústria, universidades e institutos de pesquisa para o setor espacial.
Coordenação de Comunicação Social (CCS-AEB)
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Após 3 anos de atraso, Brasil lança satélite na China

HERTON ESCOBAR - O Estado de S.Paulo
Dia 9 de dezembro, 11h26 no horário de Pequim, 1h26 em Brasília. Enquanto a maioria dos brasileiros estiver dormindo, um seleto grupo de engenheiros, cientistas, empresários e autoridades estará atento a uma contagem regressiva no Centro de Lançamento de Taiyuan, na China, sonhando acordado com o futuro do programa espacial brasileiro.
Se tudo correr bem, e a meteorologia colaborar, um foguete de 45 metros, modelo Chang Zheng 4B, deverá subir aos céus no horário indicado, levando a bordo o novo Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres, conhecido como CBERS-3. Metade construído no Brasil, metade na China.
As expectativas são as maiores possíveis. Um fracasso na missão poderá significar um golpe quase que fatal para o já fragilizado programa espacial brasileiro, que luta para se manter vivo e relevante em meio a uma série de limitações financeiras, tecnológicas e estruturais.
O programa CBERS (pronuncia-se "sibers") é uma das poucas coisas que já deram certo para o Brasil na área espacial. Apesar do número 3 no sobrenome, este será o quarto satélite da série, depois dos CBERS-1, 2 e 2B - o último dos quais parou de funcionar em maio de 2010, o que significa que o País está há 3,5 anos cego no espaço, dependendo exclusivamente das imagens de satélites estrangeiros para observar seu próprio território.
O plano original acertado com a China era lançar o CBERS-3 até 2010, no máximo, mas uma série de problemas levou a sucessivos adiamentos. O último deles, de ordem tecnológica, envolveu a detecção de falhas nos conversores elétricos usados na metade brasileira do projeto, quando o satélite já estava quase pronto para ser lançado, no final de 2012.
As peças defeituosas foram retiradas e agora, após mais um ano de testes e revisões, o CBERS-3 parece estar finalmente pronto para entrar em órbita. Posicionado a 778 quilômetros de altitude, ele terá quatro câmeras para observar a superfície do planeta: duas construídas pelo Brasil e duas pela China, com diferentes resoluções e características espectrais.
"São câmeras extremamente sofisticadas, que representam um salto tecnológico significativo em relação aos satélites anteriores", disse ao Estado o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Leonel Perondi. "É o projeto espacial mais sofisticado que já produzimos."
Uma das câmeras brasileiras, chamada MuxCam, vai observar uma faixa de terra de 120 quilômetros de largura, permitindo escanear toda a superfície do planeta a cada 26 dias, com 20 metros de resolução. A outra, chamada WFI, terá uma resolução menor (de 64 m), mas enxergará uma faixa muito maior (de 866 km), o que permitirá observar qualquer ponto da Terra repetidamente a cada cinco dias.
"É como se tivéssemos um supermercado de imagens", diz o coordenador do Segmento de Aplicações do Programa CBERS no Inpe, José Carlos Epiphanio. "Poderemos optar por uma câmera ou outra, dependendo do tipo de fenômeno que queremos observar, em maior ou menor grau de detalhe."
Apesar de trabalhar com satélites, Epiphanio é engenheiro agrônomo por formação, o que serve como um bom exemplo da variedade de empregos que se pode dar ao CBERS. A aplicação mais famosa é a de monitoramento de florestas, principalmente na Amazônia, mas há muitas outras, incluindo o monitoramento de atividades agrícolas e ocupações urbanas, processos de erosão, uso de recursos hídricos, desastres naturais e até vazamentos de petróleo.
As imagens produzidas pelo CBERS-2B, por exemplo, foram baixadas por mais de 50 mil usuários, de mais de 5 mil instituições, em mais de 50 países. "Não tem uma universidade, um órgão de governo no Brasil que não seja usuário do CBERS", destaca Epiphanio. Todas as imagens geradas pelo programa são distribuídas gratuitamente na internet pelo Inpe desde 2004.
Ainda que as imagens de satélites estrangeiros também estejam disponíveis gratuitamente, Epiphanio diz que o País não pode abrir mão de ter seu próprio equipamento no espaço. "Vale a pena investir em satélites? Sem dúvida nenhuma. O Brasil não pode ficar sem isso."
A fabricação do CBERS-3 custou cerca de US$ 125 milhões para cada país.
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

TREINAMENTO – Operação Minerva II capacita militares em Engenharia de Campanha

A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza até o dia 13 deste mês, por meio da Diretoria de Engenharia (DIRENG), a Operação Minerva II na sede da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA), em Belém. O treinamento reúne 40 integrantes de organizações militares que compõem o Sistema de Engenharia da Aeronáutica de vários estados brasileiros. 
 
O objetivo é capacitar os militares nas técnicas da doutrina de Engenharia de Campanha e, também, na padronização de procedimentos utilizados em situação de treinamento ou emprego real, em localidades isoladas ou desprovidas de recurso. Além disso, pretende preparar os militares para atuar em uma Unidade Celular de Engenharia (UCE) ou Unidade Móvel de Engenharia (UME).
 
Durante o exercício operacional, os alunos têm aulas teóricas e práticas de matérias como operação de máquinas, descontaminação de ambientes, contra-incêndio, resgate, reparo rápido de pistas e balizamento de emergência.
A Operação Minerva faz parte de um programa de restabelecimento da Engenharia de Campanha da FAB e conta com a participação de equipes da própria DIRENG, do Serviço Regional de Engenharia de quase todos os Comandos Aéreos Regionais, do Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA), da Base Aérea de Belém e da COMARA, que, além de ceder o espaço onde o exercício ocorre, forneceu parte dos equipamentos que estão sendo utilizados nas aulas práticas.
Bases de desdobramento

Em operações e exercício, como a Ágata ou a CRUZEX, a Força Aérea Brasileira monta bases de desdobramentos em localidades isoladas. Além de apoiar as atividades aéreas, essas bases podem servir como apoio para um Hospital de Campanha, por exemplo. Todo o material necessário é transportado a bordo de carretas ou de aviões de carga.
Assista abaixo ao vídeo sobre uma base de desdobramento montada durante a Operação Ágata 6:
Fonte: COMARA,,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB