segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cargueiro da Embraer voa em 2014

O gigante está trancado em uma sala grande como ele mesmo, um prédio inteiro para acomodar com folga o corpo de 35 metros. O modelo em escala real do novo jato da Embraer, o cargueiro militar KC-390, criado para cumprir várias missões, fica isolado na reservada unidade de Eugênio de Melo, a 20 quilômetros da sede da empresa em São José dos Campos. O jato em modelagem ainda está sem as asas – seriam necessários outros 35 metros.
Do mesmo local, há pouco menos de 40 anos, o Brasil influenciou guerras travadas no Oriente Médio e no norte da África, armou Exércitos latinos e equipou ex-colônias portuguesas. Em certa época, o complexo de Eugênio de Melo abrigou a extinta Engesa – de onde saíram os blindados batizados com nomes de serpentes brasileiras, Urutu e Cascavel.
O tempo é outro e a influência está regida pelo mercado. O KC-390 é uma iniciativa focada na ampla demanda internacional detectada pela Embraer – cerca de 700 aeronaves desse tipo serão negociadas em dez anos por US$ 50 bilhões. “Acreditamos que poderemos entrar na disputa por alguma coisa como 15% desse total, na faixa de 105 unidades”, diz o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.
Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento – o PAC da presidente Dilma Rousseff -, o cargueiro e reabastecedor vai custar R$ 4,9 bilhões até a fase de construção dos 2 protótipos de desenvolvimento. A propriedade intelectual é da FAB. A etapa de encomendas pode chegar a mais R$ 3 bilhões – ao longo de 12 anos, estima o Ministério da Defesa.
O programa já acumula 60 cartas de intenção de compra emitidas por seis diferentes governos: Brasil (28 jatos), Colômbia (12), Chile (6), Argentina (6), Portugal (6) e República Checa (2). “Penso que, mais uma vez, chegamos na hora certa em um segmento restrito, não atendido pelas ações tradicionais”, diz Aguiar.
De fato, o nicho está virtualmente vago. O principal concorrente é nobre: o poderoso Hércules C-130J, o mais recente arranjo da Lockheed-Martin, para o seu quadrimotor turboélice. A primeira versão voou faz 60 anos. Até 2010, haviam sido entregues 2.500 deles para 70 clientes.
O KC-390 leva vantagem em quase tudo, a começar pelo fato de estar saindo agora das telas dos engenheiros de projeto. Mais que isso, transporta 23 toneladas contra os 20 mil quilos do C-130. Voa a 860 km/hora, mais alto, a 10,5 mil metros, e a um custo significativamente menor.
A concorrência de outras fontes é rarefeita e não se encaixa exatamente no mesmo viés, como é o caso do japonês Kawasaki C-2, em teste desde 2010, ou do europeu A-400M. Os dois são maiores e têm valor de aquisição elevado, de US$ 120 milhões a US$ 180 milhões. O modelo da Embraer fica na faixa pouco superior a US$ 80 milhões. E carrega tecnologia embarcada de última geração.
Os motores, por exemplo, permitem a operação nas pistas não pavimentadas e sem acabamento. As turbinas V-2500 da americana International Aero Engines não estão sujeitas à sucção de detritos. Todo o projeto utiliza conceitos avançados.
O pessoal. Na Embraer, o grupo de profissionais que trabalha no desenvolvimento do cargueiro e avião-tanque para reabastecimento em voo, é conhecido como “o pessoal do KC”.
Jovens quase todos, como o engenheiro Rodrigo Salgado, de 34 anos. Formado na escola de Itajubá, sul de Minas, trabalha na empresa há 11 anos. No programa, cuida dos aviônicos e da integração dos sistemas. Considera a possibilidade de conviver com o produto ainda por muito tempo, decorrência “do desenvolvimento contínuo e da atualização das funções”.
De olho na impressionante cabine, repleta de telas digitais, terminais móveis e painéis de instrumentos que dão ao módulo ares de ônibus espacial, um piloto de ensaios da Força Aérea torcia para estar na equipe dos testes, previstos para o primeiro semestre de 2015. Combatente, “com mais de 2 mil horas de voo” em supersônicos, e contemplado com um curso de especialização de custo estimado em US$ 1,2 milhão, o oficial avalia o advento do KC-390 na Aeronáutica “pelo valor estratégico: a aviação militar do País será capaz de se manter no ar, em quaisquer condições, com aeronaves de abastecimento, de ataque, transporte e inteligência, todas de projeto e fabricação próprios”.
O gigante da Embraer é parte de um acordo de cooperação entre a EDS e a Boeing. A composição abrange o compartilhamento de conhecimento tecnológico e avaliação conjunta de mercados. É um bom modelo. A Boeing produz transportadores de carga e reabastecedores em voo há não menos de 45 anos. A Embraer é inovadora e imbatível em redução de custos. Conforme Luiz Aguiar, a análise dos mercados potenciais incluirá clientes que não haviam sido considerados nas projeções iniciais para o KC-390. É uma forma cuidadosa de dizer que os alvos passam a incluir países como a Itália e, talvez, mesmo os Estados Unidos.O diretor do Programa KC-390 trabalha na Embraer há 13 anos – e desde 2005, depois de um longo período na área de inteligência de mercado, atua na definição dos conceitos que levaram ao maior avião produzido pela empresa. Paulo Gastão é engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), turma de 1976.
Como nasceu o programa KC-390?
No começo, aí por 2005, a ideia era outra, era a de usar partes do modelo civil 190, integradas a uma nova fuselagem com rampa traseira, e um ou outro ajuste. Era muito menor e mais leve. Ele foi revelado como C-390, apenas cargueiro, em 2007. Ao longo de 2008, a FAB, que já tinha entrado na história, revelou parâmetros do que seria o avião que serviria à Força. Redefinimos do zero. Trabalhamos em um avião completamente novo. O contrato foi assinado em abril de 2009. Assim foi a gênese.
Houve dificuldades, claro.
Ah, sim. Cada fase tem algo difícil. A primeira foi convencer as pessoas que vinham da outra ideia, a migrar para o novo avião. Depois tem o momento em que se diz “Será que vai dar certo? Nunca fizemos nada desse tamanho…”. Foi a etapa do ganho de credibilidade. Hoje, temos 1.500 pessoas trabalhando no KC-390.
O avião sairá da fábrica de Gavião Peixoto, a 300 km de São Paulo. Que tamanho terá o hangar de produção?
O pavilhão maior, da montagem final, é imenso, tem 13 mil metros quadrados com pé direito de 22 metros, cerca de sete andares de altura. O vão livre para movimentar o avião tem de ter 18 metros. Fica pronto nas próximas semanas. O módulo por onde passará o KC-390 é um hangar de 40 por 60 metros.
Em relação ao mercado mundial, em que regiões o KC pode prosperar?
É um mercado muito espalhado, tem potencial em toda parte, não depende de poucos e grandes clientes. Nosso estudo de mercado endereçado indica demanda por 700 aeronaves em 80 países (menos Estados Unidos, Rússia e China) em 10, 15 anos. A gente quer disputar pelo menos 15% disso.
Quais são os concorrentes do 390?
Há um projeto conjunto da Índia e da Rússia, mas em fase preliminar. Os chineses falam do Y-9, um turboélice. Ainda indefinido. O japonês Kawasaki está focado na necessidade interna. Tem quem pergunte sobre o A-400M, da Airbus. É uma outra classe de carga, alcance maior, preço bem maior. Sobra o C-130J. Não é pouco. A Embraer encara todo concorrente com muito respeito.
Haverá uma versão de ataque ao solo como o Hércules Spectre/Stinger II, armados com canhões, mísseis, foguetes e bombas?
Não está no portfólio e depende de haver um cliente que eventualmente queira essa versão. Acho difícil.
FONTE: O Estado de São Paulo,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB

Primeiros caças navais MiG-29 entram em serviço na Marinha russa

Os quatro primeiros jatos embarcados MiG-29K e MiG-29KUB de fabricação comercial entraram em serviço na aviação naval russa. Segundo é programado, até 2015, a Marinha russa terá de receber 24 caças MiG-29K/KUB.

Os caças embarcados MiG-29K e MiG-29KUB são os aviões multiuso de geração 4++, destinados a cumprir missões de defesa antiaérea de unidades de belonaves e destruir alvos de superfície no mar e em terra, de dia e de noite e em quaisquer condições meteorológicas, utilizando armas de precisão dirigíveis.
 O primeiro voo do MiG-29KUB de fabricação comercial foi realizado em outubro de 2013.

China testa novo drone invisível

A China iniciou os testes de voo de um novo veículo aéreo não tripulado (VANT) Lijian, desenvolvido em cooperação pelas empresas Shenyang e Hongdu com implementação extensiva da tecnologia stealth.

No contexto do ensaio, o VANT permaneceu no ar durante cerca de 20 minutos e efetuou a aterrissagem. O primeiro voo foi considerado um sucesso.
 Os testes de solo do Lijian iam sendo realizados na China desde o final de junho de 2013. Detalhes sobre o projeto do dispositivo em questão são praticamente desconhecidos. O Lijian é desenvolvido como parte de um programa mais amplo de criação da família de drones AVIC 601-S, que está sendo executado sob a chefia da Shenyang.
VOZ DA RUSSIA ,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB

Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_11_21/China-testa-novo-drone-invis-vel-0490/

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

HAITI – Pelotão de infantaria da FAB embarca para missão de paz na próxima terça-feira (26)

O sexto pelotão de infantaria da Força Aérea Brasileira (FAB) embarca na próxima terça-feira (26/11), na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, rumo ao Haiti para integrar a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH). O efetivo vai compor o 19º Contingente do Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força de Paz (BRABAT 19) e deve permanecer no país da América Central por seis meses. Outros quatro oficiais também farão parte do Estado-Maior do BRABAT 19.
Os 29 militares que compõem o pelotão integram os batalhões de Infantaria Especial da Aeronáutica sediados no Rio de Janeiro, (BINFAE-RJ, BINFAE-GL e  BINFAE–AF), além do Batalhão de Infantaria da Base Aérea de Santa Cruz. Eles se deslocam do Rio de Janeiro para São Paulo na segunda-feira (25/11) e no dia seguinte seguem para Porto Príncipe, capital haitiana, a bordo de uma aeronave fretada pela ONU.
A preparação iniciou-se em junho, na cidade de Lins, interior de São Paulo,  entre os dias 8 de setembro e 12 de outubro. O grupo participou de exercícios com o objetivo de  alinhar o nível de conhecimento sobre os equipamentos e o modo de conduzir as patrulhas na missão, entre outras instruções. Além disso, ocorreu a integração entre os militares da FAB e os demais integrantes do BRABAT.Depois o pelotão seguiu para Campinas, interior de São Paulo, entre os dias 14 de outubro e 1 de novembro, para participardos Cursos Básico e Avançado de Operações de Paz , promovidos na 11ª Brigada de Infantaria Leve do Exército. O treinamento foi coordenado pelo Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB),organização militar sediada na cidade do Rio de Janeiro, que apoia a preparação de militares, policiais e civis brasileiros e de nações amigas para missões de paz e desminagem humanitária.
Durante o estágio, foram simuladas situações que poderão ocorrer no período em que estiverem no Haiti. “Eles estão muito motivados e conscientes. A expectativa é grande em poder representar bem a FAB e o Brasil nessa missão”, explica o Major de Infantaria da FAB Manoel Gomes da Silva Neto Queiroz, que coordenou o preparo do pelotão.
No Haiti, os militares da Aeronáutica vão realizar patrulhas a pé e motorizada, escolta de comboio e controle de distúrbios. “Iremos atuar na área do Palácio Nacional. É uma região onde ocorre grande parte das manifestações de rua”, explica o comandante do Pelotão da FAB, Tenente de Infantaria Carlos Eduardo Pessanha Novoa. Na viagem de reconhecimento que o militar realizou há alguns meses, verificou que os desafios são grandes para o país que é considerado um dos mais pobres da América. "Vi muita probreza. Para nós, é gratificante ter a oportunidade de colocar mais um tijolo no trabalho que está sendo feito ao longo desses anos para ajudar a população haitiana", avalia o comandante do pelotão da FAB. 
De acordo com o Tenente Novoa, um grande diferencial para essa missão é a coesão do grupo. “Estamos bastante unidos e cientes da nossa responsabilidade no Haiti”, ressalta o militar. “No pelotão temos atiradores, socorristas e até militares que fizeram estágio para aprender o creole, língua falada no país. Tudo isso será muito importante para desempenhar bem as nossas atividades”, complementa o oficial.
Para um dos integrantes do pelotão, o Cabo Oliveira de Souza, a missão será um grande aprendizado. "Participar de uma missão de paz sempre foi um objetivo para minha carreira", afirma o militar que trabalha há nove anos na FAB. Noivo, Oliveira já tem planos quando retornar ao Brasil. "O apoio da família é fundamental. Pretendo casar quando voltar", conclui.
Retrospecto - Este é o sexto pelotão da Aeronáutica a participar da Missão de Paz no Haiti. O primeiro foi composto por militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial do Recife (BINFAE-RF), enviado ao Haiti em fevereiro de 2011. O segundo Pelotão da Aeronáutica a integrar a MINUSTAH foi formado por militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Manaus (BINFAE-MN). Também foram enviados para o Haiti efetivos do BINFAE-BR, de Brasília, PINFA 17, de Natal, e da Guarnição de São Paulo. Veja na reportagem como é a rotina dos militares brasileiros no Haiti:
Fonte: Agência Força Aérea,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG..SNB

FAB TV – Veja imagens inéditas do emprego de armamento do helicóptero de ataque da FAB

Conexão FAB deste mês apresenta o poder bélico do primeiro helicóptero de ataque da Força Aérea Brasileira (FAB). As imagens inéditas foram captadas durante o exercício de treinamento Zarabatana IV, quando o Esquadrão Poti (2º/8º GAV), sediado em Porto Velho (RO), empregou armamento no estande de tiro aéreo de Cachimbo (PA).
Nesta edição você também vê o balanço final do maior exercício de combate aéreo da América Latina, a CRUZEX Flight 2013. Realizado pela FAB a partir das Bases Aéreas de Natal e Recife, entre os dias 04 e 15 de novembro, o evento reuniu mais de 90 aeronaves. 
Veja o programa:
Fonte: Agência Força Aérea,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,,SNB

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Brazilian Air Force - Full HD


SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB

CRUZEX – Mais de 100 profissionais de imprensa realizaram a cobertura do exercício

A CRUZEX Flight 2013 foi encerrada oficialmente na última sexta-feira (15/11) com o recorde de participação de aeronaves de oito países. Mas pessoas de todos os continentes já podem conhecer o exercício realizado no Brasil por meio da divulgação proporcionada pelos 116 profissionais de mídia que acompanharam o movimento das aeronaves a partir das Bases Aéreas de Natal e do Recife.

Além de embarcarem em voo para tomadas aéreas de caças, os fotógrafos e cinegrafistas tiveram acesso a pontos privilegiados para a captura de imagens, como ao lado das pistas de pouso. Todos representam veículos de comunicação do Brasil e de inúmeros países do exterior, como África do Sul, Alemanha, Argentina, Bélgica, Bulgária, Canadá, China, Estados Unidos, Espanha, Grécia, Holanda, Itália, Japão, Suíça, Portugal, Reino Unido e República Tcheca.


Fonte: Agência Força Aérea,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Desenvolvimento de novo avião bombardeiro causa controvérsia

 Andrêi Kisliakov, especial para Gazeta Russa
Segundo a mídia russa, a corporação de construção aeronáutica Tupolev está prestes a começar a desenvolver um novo bombardeiro estratégico para substituir os aviões Tu-95 e Tu-160, atualmente a serviço das Forças Armadas russas.As Forças Armadas russas seguem melhorando suas armas estratégicas. O próximo passo será o desenvolvimento e a construção de um novo bombardeiro avançado de longo alcance (o Pak Da). Os céticos, porém, dizem que o projeto de novo avião estratégico não tem nada de novo e que o próprio avião não passará de uma réplica do bombardeio estratégico "invisível" norte-americano B-2.
Segundo a mídia russa, a corporação de construção aeronáutica Tupolev está prestes a começar a desenvolver um novo bombardeiro estratégico para substituir os aviões Tu-95 e Tu-160, atualmente a serviço das Forças Armadas russas. A ideia é construir um avião-asa subsônico com um equipamento de camuflagem avançado.
"Os trabalhos de desenvolvimento de um bombardeiro avançado de longo alcance destinado a substituir os bombardeiros estratégicos Tu- 95 MS e Tu-160 começarão em 2014", disse o chefe do Estado-Maior, general Valéri Guerrássimov. A produção em série da nova aeronave deve começar em 2020.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério da Defesa russo disse que o novo bombardeiro será equipado com todos os tipos de armas de alta precisão avançadas, incluindo as hipersônicas.  Já o diretor-geral de uma empresa de construção de mísseis, Boris Obnosov, disse que um míssil hipersônico para o novo bombardeiro estratégico "já existe, mas voa apenas por breves instantes".
O próprio avião, porém, representará um veículo lançador de mísseis subsônico, compacto e quase invisível aos radares em todas as faixas de frequência, ou uma aeronave hipersônica, capaz de romper a Defesa Antiaérea devido à sua alta velocidade.
Todavia, hoje em dia, não há soluções tecnológicas que permitam construir um bombardeiro estratégico bastante grande com a visibilidade mínima aos radares, capaz de voar a velocidades hipersônicas. Já um pequeno avião subsônico, capaz de pousar em pequenos aeródromos e armado com mísseis hipersônicos, poderá ser usado para o patrulhamento de uma região e atingir alvos com munições de alta velocidade em um curto espaço de tempo. Foi por isso que os norte-americanos decidiram construir o bombardeiro B-2.Será que o Pak Da russo e o B-2 norte-americano são mesmo parecidos? Do ponto de vista tecnológico, quando os engenheiros são desafiados a resolver problemas semelhantes, as soluções por eles propostas também são semelhantes. Mas por mais semelhantes externamente que sejam os projetos russo e americano, eles apresentam toda uma série de diferenças internas que irão determinar, no final das contas, a superioridade tecnológica de uma das duas aeronaves.
Em outros tempos, poucos se viram descontentes com o fato de o Tu-144 russo e o Concord terem tido aparência semelhante. Além disso, os aviões F-15 e Su-27 utilizam um esquema aerodinâmico semelhante, mas o Su-27 russo possui indubitavelmente uma célula muito melhor.
Vale ressaltar que os norte-americanos devem sua tecnologia stealth ao cientista soviético Peter Ufimtsev. Em abril de 1975, o departamento de projetos promissores da corporação Lockheed tomou conhecimento de um artigo de Piotr Ufimtsev em que o cientista soviético expôs seu método de calcular o sinal de radar refletido por um objeto plano. Esse método permitia, entre outras coisas, construir um avião invisível aos radares. Podemos dizer que, desde aquele momento, começou a história de aeronaves "invisíveis". Mais tarde, um dos fundadores da aviação "stealth", Alan Brown, diretor do primeiro programa stealth norte-americano, lançado em 1978, disse avaliar em 30% a 40% a contribuição do cientista soviético Piotr Ufimtsev para a criação de software para a tecnologia stealth.
FONTE gazetarussa,,SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Ministros das Relações Exteriores do Brasil e Rússia se reúnem em Moscou

Em encontro oficial a Moscou esta semana, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, e o chanceler russo, Serguêi Lavrov, abordarão questões importantes da agenda internacional sob o ponto de vista da cooperação russo-brasileira no G20 e no Brics, cuja presidência estará nas mãos do Brasil em 2014.Dentre os assuntos da futura reunião, será dada ênfase aos avanços no desarmamento e não proliferação das armas nucleares, à reforma do sistema financeiro internacional e das instituições internacionais de crédito, à situação no Oriente Médio, com especial foco na Síria, e ao problema nuclear iraniano.
As partes pretendem ainda analisar a cooperação russo-brasileira no âmbito dos contatos cada vez mais intensos da Rússia com organizações regionais da América Latina, como a Celac (Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos) e Mercosul.
O Brasil é o principal parceiro comercial da Rússia na América Latina. As lideranças dos dois países fixaram o objetivo de aumentar seu intercâmbio comercial para US$ 10 bilhões por ano, por meio de projetos conjuntos na área de energia nuclear e exploração espacial.
Nesse contexto, os dois ministros pretendem analisar a interação das duas diplomacias no que diz respeito à promoção da cooperação bilateral em áreas de alta tecnologia, conforme os entendimentos alcançados durante a viagem da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, a Moscou, em dezembro do ano passado.
Segundo o vice-diretor do Instituto de Estudos sobre a América Latina da Academia de Ciências da Rússia, Boris Martinov, progressos significativos já foram alcançados na cooperação técnico-militar. “A julgar pelos resultados da visita do ministro da Defesa russo, Serguêi Choigu, ao Brasil, em outubro passado, podemos dizer que temos a chance de obter excelentes resultados não tanto no comércio de armas quanto na criação de uma aliança tecnológica”, diz ele.
“Por um lado, essa aliança ajudará os brasileiros a equiparem suas Forças Armadas com o material de guerra mais moderno e, por outro, contribuirá para a transferência de algumas tecnologias brasileiras para as indústrias armamentista e civil russas”, continua Martinov. Na ordem do dia, está a criação de um avião de caça de quinta geração, baseado no modelo T-50 Pak.
Esporte em foco
Outro tema importante será a participação russa na formação de especialistas no âmbito do programa brasileiro Ciência sem Fronteiras, e a realização dos ciclos de cultura da Rússia no Brasil e do Brasil na Rússia em 2013 e 2014.Também está previsto o debate em torno da cooperação bilateral na área de esportes, já que, no próximo ano, a Rússia vai sediar os Jogos Olímpicos de Inverno, em Sôtchi, e o Brasil receberá a Copa do Mundo, que contará, inclusive, com a presença da seleção russa.
O tema dos esportes vem ganhando especial interesse no relacionamento bilateral. A região Krasnodar, no sul da Rússia, já possui uma escola de futebol brasileiro, enquanto o estado de São Paulo está dando os primeiros passos no hóquei no gelo e recebeu a promessa de Lavrov de que a Rússia ajudará os brasileiros a desenvolver essa modalidade. 
fonte,, gazetarussa  SEGURANÇA NACIONAL BLOG

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Astros 2020 da Avibras Exército Brasileiro recebe primeiras unidades

Dando continuidade ao seu processo de reequipamento, definido dentro dos chamados Projetos Estratégicos, o Exército Brasileiro recebeu da Avibras as primeiras unidades do novíssimo Astros 2020, avançado veículo lançador de mísseis e foguetes de projeto e fabricação nacional. Destinados ao 1º Grupo de Lançadores Múltiplos de Mísseis e Foguetes, baseado em Formosa (ao lado de Brasília-Distrito Federal), os Astros 2020 destacam-se pelas capacidades bélicas avançadas como disparar artefatos guiados a distâncias de até 300 km (míssil tático AV-MT 300) ou foguetes de saturação com até 90 km de alcance.
O Projeto ASTROS 2020 contém no seu escopo e estrutura as seguintes etapas: – criação e implantação de: uma Unidade de Mísseis e Foguetes; um Centro de Instrução de Artilharia de Mísseis e Foguetes; um Centro de Logística de Mísseis e Foguetes; uma Bateria de Busca de Alvos; paióis de munições; e uma Base de Administração e Campo de Instrução de Formosa (CIF); – modernização do atual 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes, transformando-o em 6º Grupo de Mísseis e Foguetes; – desenvolvimento de dois novos armamentos: o foguete guiado, utilizando-se a concepção do atual foguete SS 40, da família de foguetes do sistema ASTROS II, em uso pelo Exército Brasileiro, e o míssil tático de cruzeiro com alcance de 300 km; e – construção de Próprios Nacionais Residenciais (PNR) e outras instalações necessárias ao bem-estar da família militar na Guarnição de Formosa (GO). (Foto: Avibras)
O Programa Astros 2020 está orçado em R$ 1,2 bilhão e envolve a ampliação, reestruturação e reorganização de todo o sistema Astros existente no Exército Brasileiro. Dessa forma, o atual grupo será expandido para uma grande unidade denominada “Forte Santa Barbara”, que também abrigará um Centro de Formação em Mísseis e Foguetes, novos depósitos, paióis e outras inúmeras facilidades administrativas. Os Astros mais antigos existentes, e seus veículos de apoio e comando, operados pela unidade, serão retrofitados e atualizados para o padrão 2020, conforme previsto em contrato.
Recentemente, a Avibrás fechou um contrato de US$ 350 milhões com o governo da Indonésia visando desenvolver 36 plataformas de lançamentos múltiplos de mísseis Astros 2020, além de troca de tecnologia e cooperação na área da defesa. A empresa brasileira prossegue no desenvolvimento do VANT Falcão, previsto para compor uma bateria do sistema de foguetes e também capaz de patrulhar fronteiras, dentre outras aplicações autônomas.  O Astros 2020 também foi encomendado pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos, um pacote de incentivos fiscais do Governo Brasileiro.
Por Roberto Valadares Caiafa

SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB

Exército Brasileiro e o Imbel IA2

Dando prosseguimento ao Programa Estratégico Recuperação da Capacidade Operacional (RECOP), o Exército O Imbel IA2 em uso por militar da Brigada de Infantaria Paraquedista, após salto operacional na Amazônia (Foto: Roberto Caiafa)Brasileiro vem efetuando testes de campo com o seu novo fuzil de assalto, o Imbel IA2 em calibre 5,56 mm. Após ser extensivamente testado por tropas de infantaria paraquedista em diversos teatros de emprego, chegou a vez do novo armamento de fabricação nacional provar-se nos rigores do sertão no semiárido nordestino. A tropa do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado de Petrolina vem efetuando o patrulhamento no sertão do estado de Pernambuco, região sujeita ao calor inclemente e as agruras da seca. Os soldados da Caatinga, nome da vegetação rasteira e espinhosa que ali existe, usam uniformes especiais confeccionados com reforços em couro, de modo a evitar ferimentos.O Imbel IA2 tem sido especialmente bem aceito nessas condições, pois o calibre 5,56 mm significa menor peso do armamento e munição, liberando o soldado para transportar mais água, item essencial de sobrevivência e apoio ao combate no agreste. A rusticidade da arma tem sido um fator de destaque na avaliação dos militares, característica muito apreciada nos veneráveis fuzis FAL 7,62 mm que o IA2 está substituindo. A partir de 2014, o Exército deve começar a receber os primeiros lotes de produção em massa, prevista para extender-se por pelo menos duas décadas de esforço industrial. O Imbel IA2 tem forte apelo de vendas na América Latina, na África e na Ásia, mercados que já são tradicionais compradores de material bélico produzido no País.
Dessa forma, o Exército Brasileiro consolida sua decisão de reequipar-se com armamento no calibre 5,56 mm, conforme processo iniciado com o Imbel IA2, e extendido recentemente ao material de apoio de fogo com a aquisição de metralhadoras FN Minimi no mesmo calibre, substituindo a versão FAP 7,62 mm do FAL, completamente obsoleta.
Por Roberto Valadares Caiafa
tecnodefesa.,,,segurança nacional blog 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Avançado míssil de cruzeiro russo-indiano Testado

RIA Novosti) - O exército indiano na segunda-feira testou com sucesso uma versão avançada do míssil de cruzeiro supersônico BrahMos, que destruiu um alvo fortificado com alta precisão, da Índia informou o jornal The Hindu.
O míssil, projetado em conjunto pela Rússia e Índia, foi disparado de um lançador móvel no campo de tiro Pokhran, no noroeste da Índia.
"O III variante Bloco de BrahMos com capacidade de penetração profunda é equipado com um novo sistema de orientação, e com o lançamento pelo exército validou com sucesso a capacidade de penetração profunda do sistema de míssil de cruzeiro supersônico contra alvos fortificados" The Hindu citou funcionários do russo Indiano joint venture BrahMos Aerospace Ltd. como dizendo.
O míssil BrahMos tem um alcance de 290 quilômetros (180 milhas) e pode transportar uma ogiva convencional de até 300 kg (660 libras). Ele efetivamente pode atingir alvos a uma altitude tão baixa quanto 10 metros (30 pés) e tem uma velocidade máxima de Mach 2,8, o que é cerca de três vezes mais rápido do que o US-made subsônico mísseis de cruzeiro Tomahawk.Versões mar e terra-lançados foram testados e postos em serviço com o exército indiano e marinha com sucesso.
Se espera que os testes de voo da versão no ar para começar em um futuro próximo. A Força Aérea da ÍRússia e Índia também concordaram em desenvolver um míssil supersônico BrahMos 2 capaz de voar a uma velocidade de Mach 5 e Mach 7.ndia está planejando armar 40 caças Su-30MKI Flanker-H com mísseis BrahMos.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG..SNB

sábado, 16 de novembro de 2013

Exercício aéreo expõe limitação da FAB

ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
A Força Aérea Brasileira encerrou seu maior exercício de combate, a Cruzex 2013, com um enorme saldo positivo - oito países participantes, 4.630 militares, 1.240 horas de voo, 92 aeronaves diretamente envolvidas - e a exposição de uma séria limitação, a falta de aviões tanque próprios, jatos, para fazer o reabastecimento de caças no ar.
Durante o ensaio, as tripulações do contingente brasileiro receberam informações a bordo do KC-767 Jupiter da aviação colombiana - o mesmo tipo de equipamento escolhido pelo Comando da Aeronáutica, todavia ainda pendente da assinatura do contrato de compra abrangendo duas unidades usadas, e revitalizadas pela Israel Aerospace Industrie. O negócio é estimado entre US$ 160 milhões e US$ 200 milhões.
O "posto aéreo de gasolina", como é chamado, permite multiplicar o poder da aviação, mantendo a frota de combate em atividade por mais tempo e a qualquer distância pretendida. Em situações críticas, o limite é fixado pela resistência dos pilotos.
A FAB está sem jatos especializados para esse tipo de missão desde 10 de outubro, quando foram desativados os três KC-137, versões do Boeing-707, que restavam na Base do Galeão, atuando no Esquadrão Corsário. Em 26 de maio, a quarta unidade do 2º Grupo de Transportes sofreu um grave acidente no aeroporto Tousand Louverture, de Porto Príncipe, no Haiti. Convertido para transporte de passageiros, o avião trazia de volta ao Brasil 143 soldados, integrantes da tropa da força internacional para estabilização do país caribenho. No momento da decolagem um dos motores falhou e o piloto abortou a operação. Os danos foram definitivos.
Os KC-137, apelidados "sucatões", eram, na verdade, ótimos modelos, derivados de um bem sucedido projeto civil da americana Boeing. Fabricados na década de 60 do século passado, chegaram à FAB há 30 anos. Passaram por revisões e modernizações. Acumularam 44.183 horas de voo, 5.239 das quais na condição de avião presidencial.
Escolha feita. Há oito meses, a seleção para um novo avião tanque da FAB foi encerrada. As opções mais caras, da europeia Airbus e da Boeing, foram descartadas. Venceu a oferta, de custo reduzido, da IAI. Os dois jatos serão procurados no mercado pelo fornecedor e configurados pela subsidiária Bedek no arranjo KC-767/300ER para permitir uso múltiplo - cargueiro, resgate médico, o transporte de pessoal e tanque. O anúncio da escolha foi feito em março. Até agora a Presidência da República não formalizou o compromisso. No momento, a FAB conta com dois reabastecedores Hércules KC-130, turboélices. A velocidade é de 590 km/hora, pouco adequada ao abastecimento direto, no ar, dos jatos de alto desempenho F-5M, os principais caças da Força. Levam 33 toneladas de carga. A velocidade dos 767 é superior a 900 km/hora, e o peso útil chega a 72 toneladas. A Cruzex/13 teve a participação de equipes dos Estados Unidos, Chile, Venezuela, Canadá, Colômbia, Equador e Uruguai.
A FAB mobilizou 4 mil militares e 55 aeronaves diversas. Foram exercitadas operações de combate, lançamento de tropa, resgate, ataque, infiltração e escolta. Segundo o diretor do ensaio, brigadeiro Mário Luís Jordão, "a cooperação internacional foi de altíssimo nivel".
Pilotos da FAB acompanham reabastecimento em voo no KC-767 colombiano
SEGURANÇA NACIONAL BLOG,,SNB