segunda-feira, 17 de junho de 2013

CVS302 HOPLITE pela MBDA no Paris Air Show 2013

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Parcerias vão impulsionar centro da Boeing em São José

Gigante norte-americana prevê inaugurar centro antes de novembro em espaço que já está sendo preparado no Parque Tecnológico; pesquisas envolvem desde biocombustível até sistemas aeroespaciais

Chico Pereira

A gigante da aviação mundial Boeing planeja impulsionar o Centro de Pesquisa e Tecnologia que irá implantar em São José dos Campos com as parcerias firmadas pela companhia com o DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) e Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O centro será instalado no Parque Tecnológico de São José.

A empresa já iniciou a adequação do espaço, que terá inicialmente cerca de 400 metros quadrados no núcleo do complexo.

A previsão de inauguração é novembro, mas a empresa trabalha para iniciar as atividades antes dessa data, informou Antonini Puppin Macedo, diretor de Operações e Coordenação de Pesquisas da Boeing no país.

“Uma da principais razões por termos escolhido São José dos Campos e o Parque Tecnológico é a sua proximidade a três de nossos parceiros colaboradores –DCTA, Inpe e Embraer”, disse o executivo.
Pesquisas
Com o DCTA e seus institutos, principalmente IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) e ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), serão desenvolvidas pesquisas na área de voo, energia e meio ambiente (biocombustíveis), materiais, sistemas de lançamento de órbita baixa e ensino e treinamento em engenharia.

A Boeing planeja também trabalhar com o ITA e universidades parceiras da empresa, entre elas o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e Stanford, parcerias acadêmicas e para a expansão do ITA.

Com o Inpe, a Boeing vai trabalhar em projetos nas áreas de sensoriamento remoto com foco no manejo de culturas energéticas para a produção de biocombustíveis para a aviação, espaço, desenvolvimento e integração de sensores aéreos e terrestres, entre outras atividades.

A seleção de pessoal deve começar em breve.

Gigante já tem acordos com a Embraer
São José dos Campos
A Boeing e a Embraer estabeleceram cooperação em pesquisa de biocombustível para a aviação e no programa do cargueiro militar KC-390 em fase de desenvolvimento pela empresa brasileira.

No campo de novas fontes de energias sustentáveis, a duas empresas lançaram esta semana o “Plano de Voo para Biocombustíveis de Aviação no Brasil”.

O programa é em parceria com a Fapesp (Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

O objetivo é incentivar a criação de uma indústria do biocombustível para a aviação no Brasil.

O país tem algumas linhas de pesquisa para o desenvolvimento do biocombustível, tendo como matéria-prima a cana-de-açúcar, a soja, o eucalipto ou o pinhão manso.

A questão é a produção de biocombustível em larga escala para substituir o querosene específico para a aviação.

Segundo as empresas, o próximo passo é criar uma coordenação nacional e o envolvimento da iniciativa privada e de órgãos governamentais.

Já para o programa do KC-390, as duas empresas assinaram cooperação para compartilhamento de conhecimentos técnicos específicos e a avaliação conjunta de mercados onde poderão estabelecer estratégias de vendas no segmento de aeronaves de transporte militar de médio porte.

A cooperação para o programa KC-390 é parte de um amplo acordo assinado pela Boeing e pela Embraer em abril do ano passado, quando as empresas anunciaram cooperação em diversas áreas, incluindo funcionalidades para aeronaves comerciais que aumentem sua segurança e eficiência, pesquisa e tecnologia.

No acordo está estabelecido a possibilidade de parcerias comerciais entre as duas indústrias.

VALE..SNB

COPA DAS CONFEDERAÇÕES – FAB intercepta aeronave suspeita em zona de exclusão aérea

A Força Aérea Brasileira interceptou na tarde deste sábado (15/06), durante o jogo Brasil x Japão - na abertura da Copa das Confederações, uma aeronave suspeita que entrou na área de exclusão aérea por volta das 16h30. A abordagem aérea foi realizada por uma aeronave A-29 Super Tucano na região sul do Distrito Federal, distante 90 km de Brasília.
A rota da aeronave de pequeno porte foi desviada e o destino modificado. Ao invés de Formosa (GO), localizada dentro da área branca, o avião pousou na cidade de Oriçanga de Abreu, divisa com a Bahia.
A ação foi acompanhada de perto na sala de controle no Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), ativada para operações reais. Militares da FAB, Marinha e Exército coordenam todas as aeronaves autorizadas para voar nas áreas restritas.
De acordo com o comandante do COMDABRA, Major-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, o caça foi engajado   Agência Força Aérea/Sgt Rezendepara realizar medidas de policiamento, como a identificação do tráfego e o motivo de estar voando numa área proibida. “O A-29 seguiu todo o procedimento previsto até a medida final que foi executar a mudança de rota e fazer a aeronave sair da área branca”, explica o oficial-general.
Em dias de jogos, de uma hora antes a quatro horas depois do início das partidas, são ativadas três áreas de segurança em torno dos estádios: uma branca, uma amarela e uma vermelha. Cada uma tem regras próprias. As restrições do espaço aéreo foram comunicadas por meio de NOTAM (aviso aos aeronavegantes) e do divulgado em abril.
“Este foi o caso de um piloto privado que não tomou conhecimento da área proibida para voo”, explica o comandante, que recomenda aos aeronavegantes a consulta das informações de tráfego aéreo, principalmente nas cidades-sede nos próximos 15 dias.
O piloto interceptado pode sofrer medidas administrativas. “Será proposto uma infração de tráfego aéreo por ter descumprido a norma estabelecida para o evento”, afirma o oficial-general.
  Agência Força Aérea/Sgt RezendeImagens em tempo real – Para a estreia da Copa das Confederações, a zona de exclusão aérea foi ativada às 13h30, uma hora antes da cerimônia de abertura. Dois Vants da FAB sobrevoaram a região de Brasília ao longo do dia captando informações e enviando em tempo real para o Centro de Coordenação de Defesa de Área (CCDA). As imagens da manifestação ocorrida momentos antes da abertura dos portões do Mané Garrincha, por exemplo, foram acompanhadas pelas autoridades para decidirem sobre as ações adequadas.
Além dos Vants, duas aeronaves A-29 Super-Tucano, dois helicópteros H-60 Black Hawck e dois caças F-2000 Mirage de alta performance também sobrevoaram o local durante o período em que vigorou a zona de exclusão aérea.
“Estamos aqui preocupados com vários aspectos. Primeiro com a segurança das pessoas e da infraestrutura da Copa das Confederações, especialmente hoje aqui em Brasília. Ao mesmo tempo, garantindo que o trânsito aéreo no país inteiro se dê da forma mais normal possível”, avalia o Tenente-Brigadeiro do Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes, Comandante Interino da Aeronáutica.
 Fonte: Agência Força Aérea
SNB

sábado, 15 de junho de 2013

A Força Aérea do Peru adquiriu sistema de defesa aérea na Itália

Lima - O Ministério da Defesa italianoanunciou que o governo do Peru adquiriu um sistema de defesa aérea produzido por empresas italianas . O anúncio foi feito no âmbito da visita oficial do Ministro da Defesa do Peru, Pedro Cateriano o país europeu.
De acordo com informações extra-oficiais, a Força Aérea do Peru (FAP) adquiriu o sistema de defesa anti-aéreaSpada 2000 , que usa mísseis Spide 2000 orientação semi-ativo, com um alcance efetivo superior a 25 quilômetros e capacidade para interceptar aeronaves ou munições ficar -off abordagem. O sistema Spada 2000 incorpora a tecnologia que permite a operação em ambientes densos e contramedidas eletrônicas, inclui um centro de comando, duas unidades de fogo (expansível até quatro), cada um dos quais tem dois lançadores de mísseis. Cada lançador de mísseis tem seis Aspide 2000 pronto para atirar. O fabricante tem uma variante modernizada chamado Spada 2.000 Além disso, com melhorias para cada componente importante do sistema de armas.
Anteriormente, o FAP cancelou a compra de sistemas de defesa aérea para um consórcio formado por Rafael , Northrop Grumman e Bumar , no valor de aproximadamente US $ 140 milhões. O valor do sistema adquirido em Itália tem de estar em torno deste valor.

Esforços para adquirir o sistema começou em dezembro de 2012 m é a visita de recursos de Defesa Adjunto para Peru,Jakke Valakivi . No final de fevereiro, o PAF realizado um seminário que detalha as características dos principais sistemas de defesa aérea no mercado internacional. Em março passado, uma delegação da FAP visitaram as instalações das empresas MBDA (fabricante de mísseis Aspide) e Selex (fabricante do radar), bem como as bases da Aeronáutica Militare Italiana . Durante a visita ao Comando de Operações Aéreas e grupos de defesa anti-aérea italiana, o foco estava em descrever as capacidades dos radares, a interface de gerenciamento eo desempenho do sistema Spada 2000 .
Durante a visita muito recente Cateriano ministro, acompanhado pelo PAF comandante-geral, general Jaime Figueroa Olivos , em di Rivolto base aérea , recebeu uma instrução sobre o sistema de Spada .
SNB

Chegada da Seção de Vante do 1º Submarino Convencional em Itaguaí

SNB

sexta-feira, 14 de junho de 2013

FAB prestes a anunciar opção por caças Super Hornet da Boeing

Não se sussurra outra coisa na fechada área de segurança. Após dez anos de negociações, o Brasil estaria prestes a comprar, por US$ 4 bilhões, 36 caças F/A-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing. Há alguns anos, o então presidente Lula chegou a dizer que estava quase certa a importação dos franceses Rafale, da Dassault . Em seguida, veio a público a informação de que relatório da Força Aérea Brasileira (FAB) indicava como melhor opção o modelo sueco Gripen NG.
Certos personagens dizem que o lobby norte-americano é irresistível. Obama esteve aqui, mais recentemente o vice-presidente Joe Biden, e em outubro Dilma Rousseff será recebida com tapete vermelho na Casa Branca. A compra de Super Tucanos pelos Estados Unidos, para equipar o Afeganistão, pesa a favor do lobby norte-americano. Mas outras fontes garantem que há mais notícias plantadas a favor do modelo norte-americano do que fatos reais.
Todos sabem que, como potência nuclear e líder da corrida espacial, os norte-americanos dispõem de alta tecnologia, mas não costumam liberá-la para outros países. Segundo se comenta, Washington exigiria o anúncio a favor da Boeing, para só então submeter a transferência de tecnologia ao Congresso – sujeita a chuvas e trovoadas, pois, lá, a base aliada não é tão forte nem cumpre ordens do Poder Executivo.
Alguns analistas destacam que, do fim da II Guerra Mundial até o Governo Geisel, o Brasil recebia equipamento norte-americano, muitas vezes usado e, na prática, sequer podia conversar com outros fornecedores. Desde essa liberação, tudo mudou. O país comprou submarinos alemães, corvetas inglesas e, no momento, está construindo, com tecnologia francesa, cinco submarinos; um deles será de propulsão nuclear. Essa abertura também propiciou expansão da indústria nacional, pois duas fragatas e diversos navios-patrulha foram aqui construídos, além de submarinos com apoio inglês e agora submarinos com DNA francês
 Já a relação com os Estados Unidos é mais tensa, pois, por conterem itens norte-americanos, Washington vetou a venda de Super Tucanos da Embraer para a Venezuela. Lembram essas fontes que, com o fim do monofornecimento norte-americano, surgiram os veículos Cascavel e Urutu, os sistemas Fila e Astro e o excelente tanque de guerra Osório, que chegou a vencer concorrência na Arábia Saudita e irritou os norte-americanos; pouco depois, não se sabe bem porque, viria a falência da Engesa, produtora do Osório. Um ponto especial foi o acordo com os italianos, para produção do caça AMX da Embraer. O Brasil também evoluiu sistemas de defesa, como o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), o que antes seria impensável, devido à dependência dos norte-americanos.
Mas se o jogo diplomático é sofisticado, a área bélica torna esse xadrez mais complexo. Em Brasília, comenta-se que Dilma Rousseff não gostou do voto do francês François Hollande no candidato mexicano à Organização Mundial do Comércio (OMC). A Suécia é muito simpática, mas não dispõe de lobby no cenário internacional. Todos sabem do profissionalismo dos norte-americanos e das boas relações entre governo e super-empresas de lá.
Por isso, alguns citam que, se a decisão brasileira for desagradável, a Casa Branca poderia dificultar a venda de peças norte-americanas para os Super Tucanos, o que praticamente inviabilizaria qualquer nova exportação da Embraer, já que as peças “Made in USA” representam mais de metade desse modelo da Embraer. De lá, surgem notícias de que o F-18 estaria em fim de carreira e, se não houver a venda para o Brasil, essa linha acabará, com a entrada de um novo e mais moderno caça norte-americano – que já está em operação.

Diversos
Há muita coisa em jogo e ninguém sabe com exatidão qual será a decisão do governo brasileiro e os reflexos junto a vencedor e perdedores, nessa concorrência que envolve Estados Unidos, França e Suécia. Setores militares destacam a evolução que houve no Brasil desde que passou a se relacionar com diversos fornecedores de material bélico. Para muitos, o melhor caminho está em transformar o país em uma nação realmente desenvolvida, com infra-estrutura adequada, com diminutos problemas de educação, de pobreza e de moradia e com um poder militar dissuasório inconteste, majoritariamente nacional e realmente capaz de impor vontades.

SNB

Embraer tem parecer favorável de órgão dos EUA em venda para Força Aérea americana

O órgão que audita as licitações do governo norte-americano (GAO, na sigla em inglês), emitiu ontem (13) decisão favorável à Embraer quanto a um questionamento da concorrente Beechcraft a respeito de uma licitação da Força Aérea dos Estados Unidos vencida pela empresa brasileira.
A Beechcraft acusa a Força Aérea americana de favorecer a Embraer no processo de licitação.
Em seu comunicado, o GAO rejeita o protesto da Beechcraft afirmando que a Força Aérea concluiu corretamente que a proposta da Beechcraft na licitação apresentava riscos, como o de que sua aeronave não atingiria as solicitações dentro do período de tempo requisitado.Em março deste ano, a Beechcraft entrou na Corte de Reivindicações Federais americana contra o resultado da licitação da Força Aérea dos Estados Unidos vencida pela empresa brasileira e sua parceira americana, a SNC (Sierra Nevada Corporation).
O contrato era para a produção de 20 aviões Super Tucano que serão usados em missões no Afeganistão no programa LAS (da sigla em inglês para apoio aéreo leve).
Na época, por determinação do GAO, a produção do avião chegou a ser suspensa, mas a suspensão foi revertida em poucos dias pela Força Aérea americana, sob o argumento de que o programa era estratégico e de interesse para a segurança nacional.
FOLHA..SNB