domingo, 9 de junho de 2013

SEÇÕES DE VANTE DO PRIMEIRO SUBMARINO CONVENCIONAL CHEGAM A ITAGUAÍ, VINDAS DA FRANÇA

As seções de vante construídas na França, do primeiro submarino convencional, chegaram ao Rio de Janeiro, no dia 1º de junho. A peça, que pesa 220 toneladas, mede 25 metros de comprimento, além de ter 6 metros de largura e 12 metros de altura. As seções 3 e 4 foram transportadas do Porto de Itaguaí (anteriormente informado Porto de Sepetiba), por balsa, para o cais da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep).
Em seguida, elas foram levadas, via terrestre, para a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), onde as seções 1 e 2 desse submarino serão fabricadas. O Gerente do Empreendimento Modular de Obtenção dos Submarinos Convencionais, Contra-Almirante Sydney dos Santos Neves, garantiu que isso significa a materialização da transferência de tecnologia da França para o Brasil.
"Não será mais construído casco na França. O eixo de construção dos cascos passa definitivamente para o Brasil, com a chegada das seções 3 e 4. As seções 1 e 2 já começaram a ser construídas. A seção de qualificação, que habilita a fabricação, já está em fase final de conclusão na Nuclep, para depois chegar à UFEM", afirmou o Almirante Neves.

As seções 3 e 4 do primeiro submarino convencional, fabricado em parceria com a França, levaram três anos para serem construídas. Participaram desse empreendimento, 255 estagiários das empresas Itaguaí Construções Navais (ICN) e Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), além de engenheiros, técnicos e operários da Marinha do Brasil. Durante esse período, foram ministrados 140 cursos envolvendo as mais diversas áreas de conhecimento.
"É um marco digno de relevância. Através dessa transferência de tecnologia, será possível construir os cascos dos submarinos 2, 3 e 4 no Brasil", disse o Almirante Neves.
No dia 28 de junho, o Ministro da Defesa, Embaixador Celso Amorim, acompanhado do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, visitará a UFEM para conhecer a seção de vante do primeiro submarino convencional fabricado em parceria com a França.
SNB

ÁGATA 7 - Pilotos de caça da FAB empregam capacete com mira na segurança do espaço aéreo

...SNB

F-X2: Reuters dá como certa a escolha do Super Hornet pelo Brasil



O Brasil está perto de fechar com a fabricante de aeronaves norte-americana Boeing a compra de caças F/A-18 Super Hornet em uma das disputas mais cobiçadas do mundo após o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, visitar autoridades do governo brasileiro em Brasília e sanar dúvidas, segundo fontes da agência Reuters.Biden se encontrou com a presidente brasileira Dilma Rousseff na sexta-feira passada e assegurou-a de que o Congresso dos EUA provavelmente respeitará o acordo de transferência de tecnologia sensível ao Brasil, parte do negócio, informaram três fontes que estiveram presentes ao encontro.
O acordo envolve a compra de 36 caças por um valor próximo de US$4 bilhões, com possíveis aquisições posteriores que podem elevar o valor do contrato com o tempo. Isto representaria um grande prêmio para as empresas de defesa norte-americanas num momento em que os EUA e muitos países europeus estão enxugando os orçamentos de defesa.
A presidente Rousseff ainda não tomou a sua decisão final, e o momento do anúncio ainda não está claro, segundo dito pelas fontes.
Mas comentários da presidente para Biden e outros acontecimentos recentes sugerem a preferência pela Boeing, sendo que uma decisão deve ser anunciada antes da visita de estado que Dilma fará à Casa Branca para se encontrar com o presidente dos EUA, Barack Obama, em outubro.
“Se for a Boeing, Biden merece muito dos créditos por isso” disse uma autoridade brasileira.
A principal desconfiança de Dilma em relação à proposta norte-americana sempre foi a possibilidade do Congresso dos EUA vetar a transferência de tecnologia em função de preocupação com relação à segurança nacional. O Brasil possui relações cordiais com os Estados Unidos, mas irritou alguns congressistas nos últimos anos por meio de suas interações com o Irã, a Venezuela e outros países que antagonizam com Washington.
Dilma, uma militante pragmática da esquerda, disse que a tecnologia é até mesmo mais importante que os próprios jatos porque o negócio pode impulsionar as indústrias de defesa do Brasil, como a Embraer.
No encontro da última sexta-feira, Dilma primeiramente levantou suas dúvidas em relação ao acordo de transferência de tecnologia, disseram as fontes.

Biden não fez promessas sobre o que o Congresso fará. Mas ele disse, do alto das suas três décadas de experiência no Senado, para tratar ponto a ponto as preocupações.

Fator “SEQUESTRATION”?

Segundo o relato de algumas autoridades, Biden explicou que os senadores democratas nunca estiveram contra as vendas estratégicas do governo Obama, enquanto que muitos dos Republicados, encabeçados pelo senador John McCain do Arizona, mostraram disposição em apoiar a negociação com o Brasil.
Biden disse que a redução do orçamento de defesa dos EUA pode reduzir qualquer tentativa de oposição ao negócio no Congresso em um acordo que auxiliará a indústria de defesa dos EUA.
Ele também citou exemplos de bloqueios feitos pelo Congresso em acordos de defesa com países situados em regiões estrategicamente difíceis como o Oriente Médio, mas não com áreas pacíficas e predominantemente democráticas como a América do Sul.
Antes que a conversa mudasse de rumo, Dilma agradeceu Biden por fornecer fortes argumentos para usar a favor da Boeing, disseram duas fontes.
Perguntado sobre a questão, um funcionário da Casa Branca disse: “Nós não nos manifestaremos sobre conversas privadas, mas no aspecto geral os EUA apoiam fortemente a proposta da Boeing.”
O programa F-X2 anda fragilizado pela sua longa demora.
O Brasil inicialmente procurava um substituto para os caças Mirage na década de 1990, e o antecessor de Dilma declarou publicamente em 2009 que ele escolheria a Dassault.
No entanto, por uma série de razões, desde problemas orçamentários até ciclos eleitorais, o governo adiou a decisão sucessivamente. Executivos da companhia, alguns deles tentando convencer o Brasil por mais de uma década, diziam de forma jocosa que o Brasil não tinha intenção nenhuma de comprar caças.

Relação de longa duração

No entanto, existem razões diveersas para a presidente Dilma anunciar a decisão sobre os caças antes do final desse ano, quando a Boeing deverá ser declarada a vencedora.
Militares brasileiros tem dito sistematicamente que manter os caças Mirage será difícil após o final desse ano. Nesse meio tempo, a sensibilidade de anunciar o gasto de milhões de dólares durante um período econômico de retração poderia levar Dilma a anunciar a decisão antes de 2014, quando ela enfrentará a reeleição.
Dilma lançou o acordo como uma parte crucial do alinhamento do Brasil nas décadas que virão – uma mensagem que ela repetiu para Biden na sexta-feira.
Apesar de desafiar as vontades de Washington em questões como a da Síria, Dilma tem procura estreitar relações com os EUA. Ela recebeu um fluxo constante de secretários de gabinete e senadores, e aceitou o convite de Obama para uma visita de Estado, a primeira de um líder brasileiro em 20 anos.

Pelo seu lado, os EUA, pela primeira vez na história da USAF, escolheu a Embraer em fevereiro para o fornecimento de 20 aviões de ataque leve – um negócio que muito brasileiros viram como fundamental para a escolha do F/A-18.
A Boeing também aprofundou seu relacionamento com a Embraer em tempos recentes.
Enquanto isso, o governo brasileiro tem sido menos feliz com os outros finalistas do programa F-X2. O recente acordo com a França para a construção de submarinos resultou em menor número de transferências de tecnologia que o esperado, disse uma autoridade.França e Suécia se opuseram ao candidato do Brasil para liderar a Organização Mundial do Comércio, que ganhou o cargo no mês passado. Os Estados Unidos também apoiaram um candidato diferente, mas foram mais contidos em seu apoio, na visão de Brasil.
“Notamos estas coisas, e eles são todos os fatores que influenciam a decisão (jatos)”, disse uma brasileira. “Trata-se de muito dinheiro, e queremos escolher o parceiro certo.

FONTE/FOTOS:.. SNB
Reuters 



F-5EM e F/A-18E nas cores da FAB

....SNB

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Alcântara Cyclone Space: novo aumento de capital

Apesar das incertezas sobre a viabilidade comercial da Alcântara Cyclone Space (ACS), os governos do Brasil e da Ucrânia continuam a impulsionar a iniciativa. Ontem (29), foi publicado no Diário Oficial da União uma autorização para o aumento de capital da binacional pelo lado brasileiro, no valor de R$16,666 milhões. O governo ucraniano fará um aumento no mesmo valor, mediante transferência intergovernamental.

A ACS é uma empresa binacional constituída pelos governos do Brasil e da Ucrânia para a exploração comercial do lançador Cyclone 4 operando do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A previsão é que o primeiro voo do lançador ucraniano ocorra do CLA até o final de 2014.
SNB

COPA DAS CONFEDERAÇÕES – Caças da FAB treinam interceptação de aeronave no Rio de Janeiro

Dois caças F-5EM de alta performance da Força Aérea Brasileira (FAB) simularam a interceptação de um avião C-97 Brasília que sobrevoava o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O treinamento realizado nesta quarta-feira (29/05) é uma demonstração das ações de defesa aérea que podem acontecer caso uma aeronave descumpra as regras estabelecidas para voo em zona nas áreas restritas durante a Copa das Confederações.

As zonas de exclusão aérea (classificadas como reservada, restrita e proibida) estarão vigentes uma hora antes e quatro horas após o início do jogo. As medidas fazem parte do esquema de defesa elaborado pela FAB para grandes eventos como a Jornada Mundial da Juventude, Copa do Mundo e Olimpíadas.

No exercício, o C-97 decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Ao sobrevoar o estádio do Maracanã, caças F-5 realizam a interceptação, seguindo um protocolo de segurança. A aeronave interceptada desvia o trajeto e é escoltada pelos caças até pousar, neste caso na Base Aérea de Santa Cruz, também na capital fluminense.

Assim que o avião pousa, entram em ação os militares da infantaria. O grupo de 14 homens e uma mulher do Batalhão de Infantaria Especial da Base Aérea dos Afonsos (BINFAE-AF) realizam as medidas de controle de solo. Um cão farejador também é utilizado na busca de explosivos. 

Além dos caças supersônicos, serão empregadas aeronaves A-29 Super Tucano, helicópteros, aviões-radar, rebastecedores e aeronaves remotamente pilotadas para realizar a defesa do espaço aéreo nas cidades-sede.
Leia mais sobre a preparação da FAB para a Copa das Confederações na revista Aerovisão
Fonte: Agência Força Aérea....SNB

COPA DAS CONFEDERAÇÕES - FAB é destaque nos principais jornais do país

A divulgação do plano da Força Aérea Brasileira (FAB) para o controle do tráfego aéreo e a defesa aérea durante a Copa das Confederações foi destaque nos principais jornais do país nesta quinta-feira (30/5).

O plano foi divulgado na tarde desta quarta-feira (29/5), no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro. Também foi feita uma demonstração de interceptação de uma aeronave irregular por caças F-5 da FAB.
Fonte: CECOMSAER...SNB

Dúvidas lançada sobre relatados S-300 entregas para a Síria

RIA Novosti) - Relatos de que o presidente da Síria tinham confirmado a receber uma remessa de russo-manufaturados S-300 sistemas de defesa aérea emergiu quinta-feira, mas foi rapidamente posta em causa.
Em comentários amplamente divulgados em todo o mundo, o jornal libanês Al Akhbar citou o presidente sírio Bashar Assad dizendo que Damasco havia recebido entregas iniciais do sistema S-300.
Os comentários de Assad foram supostamente feitas durante uma entrevista pré-gravada para ser exibido no Hezbollah controlado canal de televisão Almanar na quinta-feira à noite, às 10:00 horas, horário de Moscou.
Mas uma fonte de alto nível Almanar baseado no Líbano, que disse ter estado presente durante toda a entrevista, disse à RIA Novosti por telefone que em nenhum momento se Assad confirmar explicitamente qualquer S-300 entregas.
Quando Assad foi questionado sobre a entrega dos sistemas anti-mísseis, a fonte - que pediu que seu nome não fosse impresso - disse o presidente sírio respondeu que "tudo o que nós concordamos com a Rússia serão implementadas, e uma parte do que tem já foi implementado. "
Na quinta-feira à tarde, o jornal Akhbar Al, que relatou os comentários de Assad como um exclusivo, apareceu a recuar sobre a veracidade de sua história, que também incluía uma declaração atribuída a Assad que o resto do S-300 equipamentos "chegará em breve."As citações foram Assad "profissionalmente roubado" por meio de fontes no Almanar e qualquer informação fornecida pela estação de televisão é mais confiável, um empregado Al Akhbar disse à RIA Novosti, em uma entrevista por telefone, também pedindo anonimato.
Documentos revelam a existência de um acordo entre a Rússia ea Síria para fornecer o S-300 sistema de defesa sofisticados de ar, que pode atingir mísseis balísticos, bem como aeronaves, foram relatados pela primeira vez na imprensa russa em 2011, mas as confirmações oficiais têm sido escassas. No entanto, no início desta semana o vice-chanceler Sergei Ryabkov mencionou a existência do negócio, de acordo com a imprensa russa, dizendo que um contrato de prestação de Síria com S-300 tinha sido assinado "há vários anos".
Atingido por telefone quinta-feira, braços estatal russa Rosoboronexport exportador se recusou a comentar sobre se os elementos do sistema S-300 tinha sido entregue com sucesso para a Síria.
O envio do S-300s é uma fonte de discórdia entre Moscou e Washington. Na semana passada, o secretário de Estado dos EUA John Kerry disse que a presença dos sistemas anti-mísseis na Síria seria "desestabilizadora" para a região.
Autoridades russas recusar publicamente a confirmar ou negar o S-300 entregas, mas argumentam que seria legal sob o direito internacional e ajudaria a conter o conflito sírio.
Etapas, tais como a entrega de S-300 estão contendo algumas "cabeças quentes" de transformar o conflito sírio em um conflito internacional com a participação de forças externas, Ryabkov disse terça-feira.
Sistemas de mísseis S-300, que são capazes de, simultaneamente, monitoramento de até 100 alvos enquanto se envolve 12 a uma distância de até 200 quilômetros e uma altura de até 27 quilômetros, poderia aumentar dramaticamente o risco de um potencial ataque aéreo contra alvos sírios.
Jatos israelenses teriam lançado ataques contra a Síria, incluindo a capital Damasco, várias vezes este ano. Tel Aviv disse greves recentes maio foram alvo de armas que estão sendo transferidas para o Hezbollah no Líbano, de acordo com agências de notícias ocidentais.
SNB

quarta-feira, 29 de maio de 2013

SpaceLiner: conheça o avião hipersônico europeu

Aviões hipersônicos
Enquanto alguns se perguntam se os aviões hipersônicos vão se tornar realidade, uma equipe europeia mostrou que os projetos para isso estão mais adiantados do que se imaginava.
Uma equipe da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália e Suíça apresentou os resultados do projeto Fast20XX (Future high-Altitude high-Speed Transport - transporte futuro de alta altitude e alta velocidade, em tradução livre).
O avião hipersônico resultado do projeto foi batizado de SpaceLiner.
O que mais impressiona é a semelhança do hiperavião com os antigos ônibus espaciais norte-americanos.
O SpaceLiner será lançado na vertical, como um foguete.
A grande diferença é que o tanque principal é ele próprio um avião, que retorna e pousa normalmente em um aeroporto - nos ônibus espaciais, o tanque principal entrava em órbita e se queimava na reentrada, não sendo reaproveitado.
Os passageiros, contudo, vão a bordo do avião propriamente dito, uma autêntica cápsula espacial com capacidade para 50 passageiros.
Ela entra em órbita cerca de 8 minutos depois do lançamento, e desliza em microgravidade a Mach 20 - uma velocidade 20 vezes maior que a velocidade do som.
Isto deverá fazer com que os mais puristas levantem uma sobrancelha - os aviões hipersônicos propriamente ditos, cujos motores estão em desenvolvimento, pretendem atingir velocidades hipersônicas na atmosfera, e não no espaço.
De qualquer forma, os cálculos indicam que o SpaceLiner poderá pousar no outro lado do mundo cerca de 80 minutos depois do lançamento - o pouso também será feito em um aeroporto comum.
Hiperdesafios
Martin Sippel, diretor do projeto, afirma que várias tecnologias ainda terão que ser desenvolvidas e testadas para que o SpaceLiner torne-se uma realidade: "O SpaceLiner é um desafio tanto em termos de tecnologia quanto de operações."
Contudo, de posse do projeto, as sete agências espaciais envolvidas já estão se concentrando na parte específica do desenvolvimento que tocou para cada uma - a integração do avião hipersônico ficará a cargo da DLR, a agência espacial alemã.
Um dos maiores desafios é o resfriamento do avião conforme ele reentra na atmosfera, atingindo temperaturas que deverão chegar aos 1.800º C.
A solução adotada foi o resfriamento ativo no nariz da aeronave e nos bordos de ataque das asas. A ideia é aspergir água a partir de componentes cerâmicos porosos, resfriando a superfície conforme a água se evapora.
Outro problema é lidar com a aerodinâmica variável a que o avião estará sujeito, em sua fase em órbita baixa, durante a reentrada, e em seu voo normal até o aeroporto.
Mas os pesquisadores vão dar uma atenção especial também aos passageiros. Afinal, astronautas são treinados para suportar um lançamento de foguete e uma reentrada na atmosfera. Será que o voo hipersônico será tolerável para passageiros fisicamente menos preparados?
Projeto Alpha
Tudo isso será testado antes que o SpaceLiner vire realidade.
Segundo Martin Sippel, os testes serão feitos pelo Projeto Alpha, um misto de avião e nave espacial que será lançado de um Airbus A330 a cerca de 14 quilômetros de altitude.
O Alpha levará dois passageiros e um piloto, e deverá atingir uma altitude de 100 quilômetros.
"O turismo espacial feito dessa forma deverá ser o primeiro passo e deverá ser alcançado nesta década. Será um teste para ver se existe mercado para esse tipo de veículo espacial," disse Sippel.
SNB

EN 212 - Contraterrorismo e Guerra Química Biológica Radiológica e Nuclear (QBRN)

Asteroide se aproxima da Terra sem trazer riscos ao planeta

Um asteroide cujo tamanho é estimado entre 1 e 2.3 quilômetros deve passar próximo da Terra nesta sexta-feira (31), com aproximação máxima às 17h59, horário de Brasília. O objeto, batizado de 285263 (1998QE2), passará a 5.8 milhões de quilômetros, no ponto de maior aproximação - o equivalente a 15 vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Identificado em 19 de agosto 1998, o asteroide é classificado como Potencialmente Perigoso por ter tamanho estimado superior a 50 metros e chegar a uma distância da Terra menor do que 0,05 UA (Unidades Astronômicas), ou 7,5 milhões de quilômetros. Apesar disso, não oferece riscos de colisão nem terá qualquer efeito sobre o planeta.
O 285263 (1998QE2), que não será visível a olho nu da Terra, leva 3,77 anos para completar sua evolução em torno do Sol.
"A aproximação do asteroide permite realizar estudos sobre suas características físicas e sua dinâmica, contribuindo para melhor compreensão de origem e evolução de objetos que possam vir a colidir com a Terra", explica a pesquisadora do Observatório Nacional Daniela Lazzaro.
FOLHA DE S PAULO...SNB

Projeto com satélite leva alunos de escola municipal brasileira a EUA e Japão

Acredita-se que estudantes do projeto UbatubaSat sejam os mais jovens do mundo envolvido em um projeto espacial.
Estudantes da Escola Municipal Tancredo Almeida Neves, de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, estão de malas prontas.
Nesta quarta-feira eles embarcam para o Japão para participar do Simpósio Internacional de Ciência e Tecnologia Espacial, patrocinado pela Agência Espacial Japonesa.
Há dois anos, depois de ver um artigo em uma revista de ciências dizendo que era possível construir um satélite e mandá-lo para o espaço com cerca de R$ 14 mil, o professor de matemática Candido Osvaldo de Moura decidiu iniciar um projeto de construção de satélite com os alunos do 6º ano.
Assim nasceu o projeto UbatubaSat, que transformou os estudantes brasileiros, de acordo com a empresa que vendeu o satélite, nas pessoas mais jovens do mundo a terem se envolvido em um projeto espacial.
O objetivo era despertar nos estudantes o interesse pelas áreas de tecnologia e ciências, e ajudar a suprir a carência de profissionais nessas áreas no Brasil.
Nasa
Além de já ter conquistado vários estudantes que agora decidiram seguir carreira em áreas de engenharia, o projeto já levou os alunos para conhecer os Estados Unidos, onde visitaram a Nasa (agência espacial americana), e agora, ao próximo destino - o Japão. Eles escreveram um artigo sobre a influência do projeto em jovens de Ubatuba, e o material foi aceito pelo simpósio.
Com a ajuda dos governos municipal e federal e as passagens compradas pela Unesco (braço da ONU para a educação), 12 estudantes e quatro professores representarão o Brasil no congresso espacial do Japão.
Para o prefeito de Ubatuba, Mauricio Maromizato, o projeto ajuda a disseminar a cultura na tecnologia em um região muito marcada apenas por atividades turísticas e pesqueiras, onde "a juventude nunca teve outros horizontes."
Como parte de projeto, alunos e professores receberam treinamento no Instituto Espacial de Pesquisa Espacial (Inpe). De acordo com Antonio Ferreira de Brito, técnico eletrônico de desenvolvimento de hardware, "esta foi a primeira vez que o instituto forneceu treinamento para crianças desta idade".
O lançamento do satélite está atrasado, mas o professor Candido diz que a escola municipal não vai desistir e está à procura de verbas para fazer o lançamento através de um outro foguete espacial comercial.
Quando o satélite entrar em órbita, ele enviará uma mensagem em português, inglês e espanhol, a qual será escolhida em uma competição na escola.

Independente do lançamento, para Candido Moura o projeto "já é um sucesso". Agora, a ideia é expandir a proposta, e novos pequenos cientistas já começam a serem treinados.
NOTIMP ...SNB

Segurança da Copa terá até caminhão tecnológico

MARINA GAMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DANILO JANÚNCIO
Atentados como o que deixou três mortos durante a maratona de Boston, nos EUA, podem ser evitados no Brasil durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo?
O governo federal afirma que sim e que a prevenção pode ser feita em caminhões.
Chamados de CiCCM (Centros de Integração de Comando de Controle Móveis), esses veículos estão equipados com computadores de última geração, câmeras, captadores de áudios e softwares capazes de integrar a base de dados das polícias Civil, Militar e Federal, além dos bombeiros e do Samu e acioná-los com mais eficiência.
Os operadores que atuarem dentro desses caminhões, que ficarão no entorno dos estádios, poderão ajudar a prevenir de atentados terroristas, tumultos entre torcedores e venda de produtos piratas.
O sistema de monitoramento também possibilita identificar veículos estacionados irregularmente.
Cada veículo custará de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões. Ao menos 12 serão usados na Copa das Confederações, sendo um deles operacional e um tático, em cada cidade-sede. Os dois primeiros serão entregues nesta sexta no Rio.
No total, devem ser gastos R$ 92 milhões --até a Copa do Mundo serão 27 caminhões em funcionamento.

O processo de licitação envolveu três empresas brasileiras, e o vencedor foi um consórcio liderado pela Rontan Eletro Metalúrgica.
O governo vetou a participação de empresas estrangeiras, alegando preocupação em diminuir os custos de manutenção e transferência da tecnologia.
"Dependendo do acontecimento, cada polícia sabe o que fazer, assim como os bombeiros, o Samu e as outras instituições que estarão presentes nesses eventos", diz José Monteiro, diretor de operação da Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos), do Ministério da Justiça.
"A grande vantagem é que o centro móvel pode se deslocar para qualquer ponto onde esteja a ocorrência, no aeroporto, no estádio, num hotel, além de poder gerenciá-la de forma autônoma", afirma Ricardo Max, da equipe técnica da Sesge.
O especialista em tecnologia e segurança pública João Vasco Furtado corrobora sobre a eficiência de uma base móvel, porém afirma que boa parte dos Estados que receberão os veículos não possuem um sistema de informação integrada.
"Se eu não tenho uma infraestrutura de dados integradas, a deficiência continuará do mesmo jeito. A questão a ser levantada é se conseguiremos usar todos os benefícios dessa base móvel."
Além de serem usados para os eventos esportivos, cada Estado poderá utilizar os caminhões em agendas como a Virada Cultural, em São Paulo, e o Carnaval de rua.
SNB

Operação Ágata 7 20 05 2013


SNB

ÁGATA 7 - (Vídeo) Força Aérea, Exército e Marinha juntos apoiando população na região Centro-Oeste

Militares das três Forças realizam Ação Social na cidade de Porto Murtinho e municípios carentes da redondeza.
portalfab
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