quinta-feira, 30 de maio de 2013

Dúvidas lançada sobre relatados S-300 entregas para a Síria

RIA Novosti) - Relatos de que o presidente da Síria tinham confirmado a receber uma remessa de russo-manufaturados S-300 sistemas de defesa aérea emergiu quinta-feira, mas foi rapidamente posta em causa.
Em comentários amplamente divulgados em todo o mundo, o jornal libanês Al Akhbar citou o presidente sírio Bashar Assad dizendo que Damasco havia recebido entregas iniciais do sistema S-300.
Os comentários de Assad foram supostamente feitas durante uma entrevista pré-gravada para ser exibido no Hezbollah controlado canal de televisão Almanar na quinta-feira à noite, às 10:00 horas, horário de Moscou.
Mas uma fonte de alto nível Almanar baseado no Líbano, que disse ter estado presente durante toda a entrevista, disse à RIA Novosti por telefone que em nenhum momento se Assad confirmar explicitamente qualquer S-300 entregas.
Quando Assad foi questionado sobre a entrega dos sistemas anti-mísseis, a fonte - que pediu que seu nome não fosse impresso - disse o presidente sírio respondeu que "tudo o que nós concordamos com a Rússia serão implementadas, e uma parte do que tem já foi implementado. "
Na quinta-feira à tarde, o jornal Akhbar Al, que relatou os comentários de Assad como um exclusivo, apareceu a recuar sobre a veracidade de sua história, que também incluía uma declaração atribuída a Assad que o resto do S-300 equipamentos "chegará em breve."As citações foram Assad "profissionalmente roubado" por meio de fontes no Almanar e qualquer informação fornecida pela estação de televisão é mais confiável, um empregado Al Akhbar disse à RIA Novosti, em uma entrevista por telefone, também pedindo anonimato.
Documentos revelam a existência de um acordo entre a Rússia ea Síria para fornecer o S-300 sistema de defesa sofisticados de ar, que pode atingir mísseis balísticos, bem como aeronaves, foram relatados pela primeira vez na imprensa russa em 2011, mas as confirmações oficiais têm sido escassas. No entanto, no início desta semana o vice-chanceler Sergei Ryabkov mencionou a existência do negócio, de acordo com a imprensa russa, dizendo que um contrato de prestação de Síria com S-300 tinha sido assinado "há vários anos".
Atingido por telefone quinta-feira, braços estatal russa Rosoboronexport exportador se recusou a comentar sobre se os elementos do sistema S-300 tinha sido entregue com sucesso para a Síria.
O envio do S-300s é uma fonte de discórdia entre Moscou e Washington. Na semana passada, o secretário de Estado dos EUA John Kerry disse que a presença dos sistemas anti-mísseis na Síria seria "desestabilizadora" para a região.
Autoridades russas recusar publicamente a confirmar ou negar o S-300 entregas, mas argumentam que seria legal sob o direito internacional e ajudaria a conter o conflito sírio.
Etapas, tais como a entrega de S-300 estão contendo algumas "cabeças quentes" de transformar o conflito sírio em um conflito internacional com a participação de forças externas, Ryabkov disse terça-feira.
Sistemas de mísseis S-300, que são capazes de, simultaneamente, monitoramento de até 100 alvos enquanto se envolve 12 a uma distância de até 200 quilômetros e uma altura de até 27 quilômetros, poderia aumentar dramaticamente o risco de um potencial ataque aéreo contra alvos sírios.
Jatos israelenses teriam lançado ataques contra a Síria, incluindo a capital Damasco, várias vezes este ano. Tel Aviv disse greves recentes maio foram alvo de armas que estão sendo transferidas para o Hezbollah no Líbano, de acordo com agências de notícias ocidentais.
SNB

quarta-feira, 29 de maio de 2013

SpaceLiner: conheça o avião hipersônico europeu

Aviões hipersônicos
Enquanto alguns se perguntam se os aviões hipersônicos vão se tornar realidade, uma equipe europeia mostrou que os projetos para isso estão mais adiantados do que se imaginava.
Uma equipe da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Holanda, Itália e Suíça apresentou os resultados do projeto Fast20XX (Future high-Altitude high-Speed Transport - transporte futuro de alta altitude e alta velocidade, em tradução livre).
O avião hipersônico resultado do projeto foi batizado de SpaceLiner.
O que mais impressiona é a semelhança do hiperavião com os antigos ônibus espaciais norte-americanos.
O SpaceLiner será lançado na vertical, como um foguete.
A grande diferença é que o tanque principal é ele próprio um avião, que retorna e pousa normalmente em um aeroporto - nos ônibus espaciais, o tanque principal entrava em órbita e se queimava na reentrada, não sendo reaproveitado.
Os passageiros, contudo, vão a bordo do avião propriamente dito, uma autêntica cápsula espacial com capacidade para 50 passageiros.
Ela entra em órbita cerca de 8 minutos depois do lançamento, e desliza em microgravidade a Mach 20 - uma velocidade 20 vezes maior que a velocidade do som.
Isto deverá fazer com que os mais puristas levantem uma sobrancelha - os aviões hipersônicos propriamente ditos, cujos motores estão em desenvolvimento, pretendem atingir velocidades hipersônicas na atmosfera, e não no espaço.
De qualquer forma, os cálculos indicam que o SpaceLiner poderá pousar no outro lado do mundo cerca de 80 minutos depois do lançamento - o pouso também será feito em um aeroporto comum.
Hiperdesafios
Martin Sippel, diretor do projeto, afirma que várias tecnologias ainda terão que ser desenvolvidas e testadas para que o SpaceLiner torne-se uma realidade: "O SpaceLiner é um desafio tanto em termos de tecnologia quanto de operações."
Contudo, de posse do projeto, as sete agências espaciais envolvidas já estão se concentrando na parte específica do desenvolvimento que tocou para cada uma - a integração do avião hipersônico ficará a cargo da DLR, a agência espacial alemã.
Um dos maiores desafios é o resfriamento do avião conforme ele reentra na atmosfera, atingindo temperaturas que deverão chegar aos 1.800º C.
A solução adotada foi o resfriamento ativo no nariz da aeronave e nos bordos de ataque das asas. A ideia é aspergir água a partir de componentes cerâmicos porosos, resfriando a superfície conforme a água se evapora.
Outro problema é lidar com a aerodinâmica variável a que o avião estará sujeito, em sua fase em órbita baixa, durante a reentrada, e em seu voo normal até o aeroporto.
Mas os pesquisadores vão dar uma atenção especial também aos passageiros. Afinal, astronautas são treinados para suportar um lançamento de foguete e uma reentrada na atmosfera. Será que o voo hipersônico será tolerável para passageiros fisicamente menos preparados?
Projeto Alpha
Tudo isso será testado antes que o SpaceLiner vire realidade.
Segundo Martin Sippel, os testes serão feitos pelo Projeto Alpha, um misto de avião e nave espacial que será lançado de um Airbus A330 a cerca de 14 quilômetros de altitude.
O Alpha levará dois passageiros e um piloto, e deverá atingir uma altitude de 100 quilômetros.
"O turismo espacial feito dessa forma deverá ser o primeiro passo e deverá ser alcançado nesta década. Será um teste para ver se existe mercado para esse tipo de veículo espacial," disse Sippel.
SNB

EN 212 - Contraterrorismo e Guerra Química Biológica Radiológica e Nuclear (QBRN)

Asteroide se aproxima da Terra sem trazer riscos ao planeta

Um asteroide cujo tamanho é estimado entre 1 e 2.3 quilômetros deve passar próximo da Terra nesta sexta-feira (31), com aproximação máxima às 17h59, horário de Brasília. O objeto, batizado de 285263 (1998QE2), passará a 5.8 milhões de quilômetros, no ponto de maior aproximação - o equivalente a 15 vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Identificado em 19 de agosto 1998, o asteroide é classificado como Potencialmente Perigoso por ter tamanho estimado superior a 50 metros e chegar a uma distância da Terra menor do que 0,05 UA (Unidades Astronômicas), ou 7,5 milhões de quilômetros. Apesar disso, não oferece riscos de colisão nem terá qualquer efeito sobre o planeta.
O 285263 (1998QE2), que não será visível a olho nu da Terra, leva 3,77 anos para completar sua evolução em torno do Sol.
"A aproximação do asteroide permite realizar estudos sobre suas características físicas e sua dinâmica, contribuindo para melhor compreensão de origem e evolução de objetos que possam vir a colidir com a Terra", explica a pesquisadora do Observatório Nacional Daniela Lazzaro.
FOLHA DE S PAULO...SNB

Projeto com satélite leva alunos de escola municipal brasileira a EUA e Japão

Acredita-se que estudantes do projeto UbatubaSat sejam os mais jovens do mundo envolvido em um projeto espacial.
Estudantes da Escola Municipal Tancredo Almeida Neves, de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, estão de malas prontas.
Nesta quarta-feira eles embarcam para o Japão para participar do Simpósio Internacional de Ciência e Tecnologia Espacial, patrocinado pela Agência Espacial Japonesa.
Há dois anos, depois de ver um artigo em uma revista de ciências dizendo que era possível construir um satélite e mandá-lo para o espaço com cerca de R$ 14 mil, o professor de matemática Candido Osvaldo de Moura decidiu iniciar um projeto de construção de satélite com os alunos do 6º ano.
Assim nasceu o projeto UbatubaSat, que transformou os estudantes brasileiros, de acordo com a empresa que vendeu o satélite, nas pessoas mais jovens do mundo a terem se envolvido em um projeto espacial.
O objetivo era despertar nos estudantes o interesse pelas áreas de tecnologia e ciências, e ajudar a suprir a carência de profissionais nessas áreas no Brasil.
Nasa
Além de já ter conquistado vários estudantes que agora decidiram seguir carreira em áreas de engenharia, o projeto já levou os alunos para conhecer os Estados Unidos, onde visitaram a Nasa (agência espacial americana), e agora, ao próximo destino - o Japão. Eles escreveram um artigo sobre a influência do projeto em jovens de Ubatuba, e o material foi aceito pelo simpósio.
Com a ajuda dos governos municipal e federal e as passagens compradas pela Unesco (braço da ONU para a educação), 12 estudantes e quatro professores representarão o Brasil no congresso espacial do Japão.
Para o prefeito de Ubatuba, Mauricio Maromizato, o projeto ajuda a disseminar a cultura na tecnologia em um região muito marcada apenas por atividades turísticas e pesqueiras, onde "a juventude nunca teve outros horizontes."
Como parte de projeto, alunos e professores receberam treinamento no Instituto Espacial de Pesquisa Espacial (Inpe). De acordo com Antonio Ferreira de Brito, técnico eletrônico de desenvolvimento de hardware, "esta foi a primeira vez que o instituto forneceu treinamento para crianças desta idade".
O lançamento do satélite está atrasado, mas o professor Candido diz que a escola municipal não vai desistir e está à procura de verbas para fazer o lançamento através de um outro foguete espacial comercial.
Quando o satélite entrar em órbita, ele enviará uma mensagem em português, inglês e espanhol, a qual será escolhida em uma competição na escola.

Independente do lançamento, para Candido Moura o projeto "já é um sucesso". Agora, a ideia é expandir a proposta, e novos pequenos cientistas já começam a serem treinados.
NOTIMP ...SNB

Segurança da Copa terá até caminhão tecnológico

MARINA GAMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DANILO JANÚNCIO
Atentados como o que deixou três mortos durante a maratona de Boston, nos EUA, podem ser evitados no Brasil durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo?
O governo federal afirma que sim e que a prevenção pode ser feita em caminhões.
Chamados de CiCCM (Centros de Integração de Comando de Controle Móveis), esses veículos estão equipados com computadores de última geração, câmeras, captadores de áudios e softwares capazes de integrar a base de dados das polícias Civil, Militar e Federal, além dos bombeiros e do Samu e acioná-los com mais eficiência.
Os operadores que atuarem dentro desses caminhões, que ficarão no entorno dos estádios, poderão ajudar a prevenir de atentados terroristas, tumultos entre torcedores e venda de produtos piratas.
O sistema de monitoramento também possibilita identificar veículos estacionados irregularmente.
Cada veículo custará de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões. Ao menos 12 serão usados na Copa das Confederações, sendo um deles operacional e um tático, em cada cidade-sede. Os dois primeiros serão entregues nesta sexta no Rio.
No total, devem ser gastos R$ 92 milhões --até a Copa do Mundo serão 27 caminhões em funcionamento.

O processo de licitação envolveu três empresas brasileiras, e o vencedor foi um consórcio liderado pela Rontan Eletro Metalúrgica.
O governo vetou a participação de empresas estrangeiras, alegando preocupação em diminuir os custos de manutenção e transferência da tecnologia.
"Dependendo do acontecimento, cada polícia sabe o que fazer, assim como os bombeiros, o Samu e as outras instituições que estarão presentes nesses eventos", diz José Monteiro, diretor de operação da Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos), do Ministério da Justiça.
"A grande vantagem é que o centro móvel pode se deslocar para qualquer ponto onde esteja a ocorrência, no aeroporto, no estádio, num hotel, além de poder gerenciá-la de forma autônoma", afirma Ricardo Max, da equipe técnica da Sesge.
O especialista em tecnologia e segurança pública João Vasco Furtado corrobora sobre a eficiência de uma base móvel, porém afirma que boa parte dos Estados que receberão os veículos não possuem um sistema de informação integrada.
"Se eu não tenho uma infraestrutura de dados integradas, a deficiência continuará do mesmo jeito. A questão a ser levantada é se conseguiremos usar todos os benefícios dessa base móvel."
Além de serem usados para os eventos esportivos, cada Estado poderá utilizar os caminhões em agendas como a Virada Cultural, em São Paulo, e o Carnaval de rua.
SNB

Operação Ágata 7 20 05 2013


SNB