terça-feira, 28 de maio de 2013

Israel prepara população para chuva de mísseis

Israel lançou um exercício destinado a preparar sua população a enfrentar uma chuva diária de centenas de mísseis e foguetes, enquanto aumenta a tensão na região com os temores de um transbordamento do conflito sírio.
Os procedimentos de evacuação e de resgate de vítimas nos escombros de edifícios em caso de ataques, especialmente com armas químicas, estão sendo colocados à prova desde domingo e seguirão até quarta-feira.
Durante este exercício, as crianças em suas escolas e os adultos em seus locais de trabalho ou em suas casas foram convocados a se proteger nos refúgios mais próximos em caso de alerta.
Desde o início da guerra civil na Síria (em março de 2011), a situação se tornou mais tensa nas Colinas de Golã, das quais Israel ocupa desde 1967 1.200 km2, enquanto os 510 km2 restantes seguem sob controle sírio.
No dia 21 de maio, o exército sírio reivindicou pela primeira vez disparos que atingiram um veículo militar israelense que circulava na parte ocupada de Golã.
A tensão com o regime de Bashar al-Assad aumentou após dois ataques aéreos israelenses no início deste mês perto de Damasco. Estes ataques tinham como objetivo, segundo autoridades israelenses, impedir o fornecimento de armas ao Hezbollah libanês.
A Síria reagiu advertindo que responderia imediatamente e de maneira dolorosa a qualquer novo ataque de Israel contra seu território.
Segundo especialistas militares citados por meios de comunicação, o Hezbollah, a Síria, o movimento palestino do Hamas - que controla a faixa de Gaza - e o Irã - considerado por Israel como a principal ameaça - teriam no total um arsenal de 200.000 mísseis.
AFP..SNB

Hackers chineses acessaram segredos sobre armas dos EUA, diz jornal

Hackers chineses obtiveram acesso a projetos relativos a mais de 20 importantes sistemas bélicos dos EUA, segundo um relatório dos EUA divulgado na segunda-feira. Citando um relatório preparado para o Pentágono pela Comissão de Ciência da Defesa, o jornal The Washington Post informou que os projetos vazados incluem navios e aviões de combate, além de sistemas de mísseis cruciais para a Europa, a Ásia e o Golfo Pérsico. Entre as armas listadas no relatório estão o sistema avançado de mísseis Patriot, os sistemas antimísseis Aegis, da Marinha, o caça F/A-18, o V-22 Osprey, o helicóptero Black Hawk e o caça F-35. 
O relatório não especifica quando os furtos digitais aconteceram e até que ponto as informações vazaram, nem explica se o fato envolveu redes do governo dos EUA, de empresas contratadas ou de subcontratadas. Mas a espionagem daria à China um conhecimento que poderia ser explorado num conflito, como a capacidade de derrubar comunicações e corromper dados, segundo o Post. O texto diz também que a China poderá com essas informações acelerar o desenvolvimento da sua tecnologia defensiva.
Em um relatório neste mês ao Congresso, o Pentágono disse que a China está usando a espionagem para modernizar suas forças militares, e que a ação de hackers é uma preocupação grave. O Pentágono disse ainda que o governo dos EUA foi alvo de uma espionagem eletrônica que parecia ser "diretamente atribuível ao governo e aos militares chineses". A China qualificou a notícia de infundada.
Ao mesmo tempo, a emissora de TV australiana ABC disse que hackers ligados à China se apropriaram das plantas da futura sede da Organização de Inteligência da Segurança da Austrália, que é a agência nacional de espionagem. O ataque teria ocorrido pelos computadores de uma empreiteira, expondo não só a disposição física dos espaços como também a localização das redes de comunicação e computação, segundo a imprensa.
Questionado sobre isso, o porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, disse que a China é contra a ação de hackers. "A China presta muita atenção à questão da segurança cibernética e está firmemente contra todas as formas de ataques de hackers", disse Hong a jornalistas, acrescentando que "é muito difícil descobrir quem realizou esses ataques". "Não sei quais as provas da imprensa para fazer esse tipo de reportagem".
ReutersSNB

Empresa brasileira fatura R$ 1,4 milhão com fabricação de avião não tripulado

O engenheiro mecatrônico Giovani Amianti, sócio da XMobots, tem 30 anos de idade, oito de profissão e gosta de falar que, até hoje, não fez outra coisa na carreira a não ser estudar e projetar drones, aviões que dispensam a necessidade de pilotos e que, no Brasil, também são conhecidos como veículos aéreos não tripulados (Vants).Muito comentado nos Estados Unidos, que no momento estuda uma legislação para integrar essas aeronaves ao espaço aéreo local, o mercado ainda é incipiente no Brasil. Mas não ao ponto de arrefecer o ânimo do empresário, que após embolsar R$ 1,4 milhão nos últimos 12 meses com os dois modelos desenvolvidos pela empresa, espera dobrar o faturamento a partir do lançamento da terceira geração de Vants a ser vendida ainda neste ano. A expectativa positiva gira em torno da inovação tecnológica do produto, o primeiro no Brasil com decolagem e aterrissagem automáticas.

“Tudo foi desenvolvido por nós e, por ter pouso e decolagem automáticos, esse novo vant tem um mercado para ser fabricado e comercializado em larga escala”, afirma Amianti, que vislumbra entre os potenciais clientes os agricultores de precisão, que empregam seus aviõezinhos para sobrevoar lavouras várias vezes por semana à procura de pragas, além de empresas de monitoramento, de mapas e de topografia.
“O Echar (nome do novo drome) é um equipamento de seis quilos que qualquer pessoa com cinco dias de treinamento consegue operar, é bem menos que as três semanas de curso para nossos outros produtos. Isso abre a possibilidade do usuário comum, topógrafos e engenheiros, agrônomo, ambiental ou fiscal, poderem utilizar essa tecnologia”, aponta o empreendedor, que começou a estudar o assunto no segundo ano do curso de engenharia da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e, em 2007, investiu R$ 150 mil com dois sócios para fundar a XMobots.
“Depois que lançamos o Nauru 500 em 2012, que foi uma evolução de nosso primeiro Vant e é a base para o Echar, vendemos sete unidades. Agora, abrimos a pré-venda para o Echar em maio e já temos três pré-vendas. Nosso plano é vender dez aeronaves ainda neste ano”, conta Amianti, projetando um volume que, se confirmado, seria o melhor resultado já obtido, em faturamento, por um fabricante nacional de dromes – o mercado reúne cerca de cinco representantes.
Demanda. A estimativa é coerente, na visão do coordenador adjunto do curso de aviação civil da Universidade Anhembi Morumbi, Volney Gouveia. Para ele, há uma demanda crescente pelas aeronaves no mercado nacional, sobretudo no agronegócio e entre empresas de energia. Contudo, é justamente o desafio da escala e da capacidade de garantir uma assistência técnica eficiente o que pode frear o avanço de empresas como a XMobots.
“Eu acho que o Vant veio para ficar. Ele acaba proporcionando uma possibilidade bem ampla de atividades por um custo menor. Mas o nosso grande desafio vai ser assegurar para o mercado uma base de monitoramento e de assistência que permita gerar escalas para o setor”, destaca o professor.
ESTADO DE S PAULO 
SNB

Entrega Missile Evita interferência estrangeira na Síria - Rússia

RIA Novosti) - entrega da Rússia S-300 sistemas de defesa aérea para a Síria é um fator de restrição contra uma possível interferência estrangeira no conflito sírio, vice-chanceler russo Sergei Ryabkov , disse na terça-feira.
"Acreditamos que essas medidas são, em grande medida cautelar de alguns cabeças quentes" de considerar situações em que o conflito pode assumir uma escala internacional com a participação de forças externas ", disse Ryabkov.
Ele se recusou a dizer se os sistemas de defesa aérea de fabricação russa já havia sido entregue para a Síria.
"Eu posso nem confirmar, nem negar, em que fase estas entregas está," disse Ryabkov."Entendemos que todas as preocupações e os sinais enviados a nós de vários estados. Vemos que esta questão preocupa muitos dos nossos parceiros. Não temos razões para reconsiderar a nossa posição nesta matéria. "
A venda de armas russas ao regime do presidente sírio, Bashar Assad tem sido uma fonte de tensão bilateral entre Moscou e Washington, com funcionários dos EUA acusando a Rússia de armar um regime dos Estados Unidos diz que está a matar os seus próprios cidadãos em fúria guerra civil na Síria.Na semana passada, a secretária de Estado dos EUA, John Kerry, disse que a venda por parte da Rússia S-300 sistemas de defesa aérea para a Síria seria "desestabilizadora" para a região.Ryabkov reiterou que a Rússia está apenas honrando os acordos anteriormente celebrados com Damasco através do fornecimento de sistemas S-300 para a Síria.Ele disse que os sistemas são exclusivamente para fins de defesa contra ameaças aéreas e não pode ser usado pelas forças do governo contra civis.
Rússia insiste em que as entregas são legais sob a lei internacional e que não está fornecendo a Síria, o maior importador de armas russas no Oriente Médio, com armas ofensivas.
S-300 é amplamente reconhecido pelos analistas da defesa como um dos sistemas de defesa aérea mais avançados do mundo. An-300 S bateria iria "dar cobertura de grande parte do norte e do centro de Israel se implantado no sudoeste da Síria para fins diferentes daqueles a baixa altitude alvos", disse Douglas Barrie, um analista da guerra aérea com o International Institute of Strategic baseado em Londres estudos, disse à RIA Novosti início deste mês.
SNB

Rússia e China planejam manobras antiterroristas



A Rússia e China irão treinar a tática de interação de unidades militares no caso de ameaça comum à segurança, comunicou o comandante das tropas da Região Militar Central, Evgueni Ustinov, não referindo outros detalhes.

Entretanto, como se comunicara anteriormente, são previstas as maiores manobras de tropas terrestres em toda a história da cooperação entre Moscou e Pequim.
As manobras conjuntas da Rússia e da China sempre provocam interesse e tensão tanto na Ásia, como no Ocidente. No ano passado, por exemplo, foram amplamente comentados os exercícios navais russo-chineses de envergadura no mar Amarelo, em que participaram 25 vasos de guerra, dois submarinos, mais de uma dezena de aviões e helicópteros e unidades de desembarque.
Moscou e Pequim avisaram antecipadamente os parceiros que as manobras não têm qualquer ameaça para terceiros países e não são relacionadas com litígios territoriais.
No ano em curso, as manobras terrestres são qualificadas como antiterroristas e isso é compreensível. Os Estados Unidos e a OTAN abandonam o Afeganistão no próximo ano. Ao mesmo tempo, a ameaça terrorista que representa aquele país para a região ainda permanece. Não é casual que a Rússia, China e quatro países da Ásia Central efetuam anualmente exercícios antiterroristas no quadro da Organização de Cooperação de Xangai.
Mas, ao que tudo indica, os militares chineses e russos consideram que tais manobras não são suficientes para reagir adequadamente a possíveis ameaças. A Rússia e China precisam de apoio recíproco para ter fronteiras protegidas e responder em conjunto a ameaças à segurança geral.
Neste contexto, alguns peritos militares chineses até propõem em conversas não oficiais a ideia de constituir uma aliança militar-política de Moscou e de Pequim. Se o Japão, Coreia do Sul, Filipinas e Singapura têm aliado na pessoa dos Estados Unidos, por que razão a China deve ficar em solidão? – perguntam blogueiros chineses.
Tal opinião tem argumentos, considera Konstantin Sivkov, perito da Academia de Problemas Geopolíticos da Rússia:
“A opinião de blogueiros chineses é absolutamente justa desde o ponto de vista geopolítico. Uma aliança da Rússia e da China permitirá, no fundo, abraçar todo continente eurasiático. Este bloco será invencível no plano militar-político. A Rússia e China, como aliados, terão uma situação geopolítica exclusivamente vantajosa”.
Contudo, não seria justo falar hoje sobre a constituição de uma aliança militar dos dois países. Por enquanto, só é possível abordar a interação, sustenta o diretor do Centro de Pesquisas Sociopolíticas, Vladimir Evseev:
“A discussão sobre as relações aliadas entre a Rússia e China é prematura. Temos fortes contatos econômicos e políticos, mas há uma inquietação recíproca na área da segurança. Tal explica-se, em particular, por diferentes potenciais militares e econômicos. Na medida de a China se transformar num centro de força, a possibilidade de construir relações aliadas irá diminuir. Pode ser discutida só uma parceria estratégica e não mais do que isso”.
Sem dúvida, as manobras terrestres conjuntas irão reforçar a disposição combativa da Rússia e da China. Ao mesmo tempo, Pequim precisa muito de reforço da cooperação com Moscou, porque se transformou no principal concorrente dos Estados Unidos na Ásia. A China depara com a necessidade de contrapor-se à crescente influência do bloco com a participação dos Estados Unidos, do Japão e da Coreia do Sul.
 Ao mesmo tempo, cresce a presença militar dos EUA no Pacífico. Nestas condições, Pequim quer ter certeza de que sua cooperação defensiva comMoscou irá reforçar o seu potencial militar. Entretanto, a China não tem talexperiência de interação com exércitos-parceiros com a dos Estados Unidos e por isso as manobras militares com a Rússia preencherão em certo grau esta lacuna

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Munição se une ao arsenal de armas feitas em impressoras 3D


Nós já vimos armas criadas em impressoras 3D sendo utilizadas para o disparo de munição real, mas agora está na hora de ver o processo contrário — armas de foto sendo utilizadas para o disparo de munição impressa. E isso é possível graças à munição criada por Tonny Griffy, um entusiasta das impressoras 3D. É preciso dizer que os resultados foram bem surpreendentes, pois a munição impressa pode causar danos sérios.
Quem realizou os testes foi Jeff Heeszel, um apaixonado por armas de fogo e dono do canal TaoFlerdemaus — no qual realiza testes com diversos tipos diferentes de armamentos e munições, incluindo doces de gelatina e gizes de cera. Segundo Heeszel, os danos causados pela munição da impressora 3D podem ser comparados aos de outras munições não usuais (como as mencionadas acima).
Griffy afirma que criou a munição porque é fã do canal de Heeszel e gostaria de saber qual seria o resultado dos disparos com uma "bala" feita por ele, mas diz que não gosta da ideia de ver sua criação machucando pessoas. Por outro lado, os criadores do Defense Distributed (os polêmicos inventores das armas impressas) também estão buscando formas de imprimir projéteis para suas armas.

Fonte: MashableTaoFledermaus (YouTube)
SNB

Conexão de internet a 400 Gbps de velocidade? Isso já é realidade

Pesquisadores descobriram uma forma de melhorar drasticamente a confiabilidade da internet de alta velocidade. Através de uma técnica que elimina ruídos, eles puderam transmitir dados a uma velocidade de 400 Gbps de velocidade por meio de fibra óptica.
Linhas de fibras ópticas usam ondas de luz para transferir dados, mas o envio de dados de longa distância em alta velocidade requer uma grande quantidade de energia. Quanto mais energia for usada para transmitir um sinal, mais interferência ou ruído é produzido juntamente.
Uma forma já estabelecida de lidar com essa interferência é invertendo o barulho do seu conjugador de fase. O conceito é semelhante à forma como trabalham os dispositivos que cancelam ruídos em fones de ouvido.
Os fones de ouvido cancelam o ruído monitorando o ambiente nas proximidades através de um microfone, que gera o sinal inverso do que ouve, impedindo que o ruído seja ouvido pela pessoa. Embora seja um conceito simples, até hoje não existiu uma forma igualmente simples para ser usada na rede de fibra óptica.

Otimizando velocidade e largura de banda

Propostas já foram feitas para criar um dispositivo que detecte e filtre o ruído dessa forma, mas com um enorme número de caminhos possíveis para a transmissão de dados seria caro e altamente impraticável configurá-lo.
Porém, os pesquisadores decidiram mudar de estratégia, ao enviar os dados originais juntamente com a sua conjugação de fase. Em outras palavras, eles enviaram um sinal regular e um invertido, tornando fácil a tarefa de filtrar o ruído – a interferência em uma onda é espelhada pela outra, cancelando-se mutualmente.
Isso permite velocidades de transmissão de dados mais rápidas, realizadas a longa distância. Usando sinais individuais, a equipe conseguiu enviar dados de forma confiável a 400 Gbps, a uma distância de 12.800 quilômetros de distância. Com um menor número de erros, o sistema também poderá liberar largura de banda, reduzindo a necessidade de reenviar os dados.
Fonte: BBCNature
SNB