quarta-feira, 27 de março de 2013

BRICS: aliança das locomotivas econômicas

Timur Abdulayev

Os países do BRICS deram uma maior contribuição para sustentar crescimento da economia global no período da crise financeira e econômica mundial.

Contudo, o espaço dos membros do BRICS nas instituições internacionais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, é substancialmente mais modesto do que aquele que, na realidade, ocupam no mundo.
O presidente da Câmara do Comércio e Indústria, Serguei Katyrin falou à Voz da Rússia das perspectivas de integração econômica do grupo, na véspera de sua cúpula na África do Sul.
– Como é a situação política atual dos países membros do BRICS na palestra mundial?
– Dos cinco países, só a Rússia participa do G8, e apenas a Rússia e a China são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Por enquanto, nenhum destes Estados chegou a ser membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um organismo muito importante. Isso é uma certa desconformidade. Por outro lado, o positivo, todos os Estados do BRICS integram a Organização Mundial do Comércio e são também membros do G20, cujo papel na solução dos problemas econômicos globais tem crescido hoje em dia de uma maneira significativa. O mais importante que auna estes países é uma abordagem comum dos problemas globais, a proximidade das posições frente às questões fundamentais da economia mundial e os modos de as resolver. O fato de o G20 avançar nas principais linhas de conciliação das políticas macroeconômicos, deve-se em grande medida aos países do BRICS, pois nas reuniões do G20 eles assumem posições bastante similares.
– Como o Senhor caraterizaria o nível de desenvolvimento das relações econômicas entre os países do BRICS? Quais poderiam ser novos horizontes neste sentido?
 Os vínculos econômicos desenvolvem-se a diferentes níveis entre diferentes Estados do BRICS. Enquanto à Rússia, seu principal parceiro comercial é a China. Estão sendo desenvolvidos dinamicamente as relações econômicas com a Índia, que dentre os países do BRICS ocupa com toda a razão o segundo posto. No Continente Africano, ao sul do Saara, o principal parceiro da Rússia, em termos de volume do intercâmbio comercial e nível de cooperação econômica, é a África do Sul, e na América Latina é o Brasil.
Todos os parceiros da Rússia, membros do BRICS, são, no momento atual, principais locomotivas econômicas de suas respectivas regiões, participam de distintos grupos econômicos regionais e utilizam, bem como a Rússia e seus vizinhos geográficos, formas de interação, como uniões aduaneiras e áreas econômicas comuns.
Não pode deixar de infundir otimismo o fato de a cooperação entre a Rússia e os países do BRICS envolver não só os setores tradicionais, mas também o de altas tecnologias. É um setor que permite desenvolver relações inclusive no formato multilateral. Por exemplo, um dos resultados da recente visita do presidente do governo russo, Dmitri Medvedev, ao Brasil consiste em que o Glonass (sistema russo de navegação global por satélite) a partir de agora seja acessível também no continente Latino-Americano.
– Em que medida e de que maneira o BRICS é capaz de incentivar a empresa internacional?
 Via de regra, as relações comerciais se desenvolvem na base bilateral, e muitos empresários nossos tomam parte de fóruns empresariais no contexto de cúpulas do BRICS, para ir ter com parceiros de esse ou aquele país. É que a possibilidade de escutar opiniões de colegas, de trocarem cartões de visita e estabelecerem primeiros contatos de negócio, que possam se transformar depois em contratos ou transações reais, é uma grande ajuda prática ao empresariado. É exatamente por isso que a Câmara de Comércio e Indústria sempre promove, por parte da Rússia, encontros desta índole.
O interesse pelo fórum empresarial no âmbito da cúpula do BRICS na Áfica do Sul é muito grande nos círculos empresariais da Rússia. Mais de 70 maiores empresas russas, dos mais diversos setores da atividade econômica, apresentaram solicitudes para participarem desse fórum.
– Agora se está falando muito na eventual criação de um banco de fomento do BRICS. Quais as chances para o êxito desta ideia?
- A ideia de criar um banco de fomento dos Estados do BRICS, que soou pela primeira vez na cúpula do quinteto de 2012, em Deli, se nos apresenta muito importante. Segundo se calcula, este instituto haverá de se converter em principal centro de apoio financeiro e desenvolvimento de projetos que os empresários dos países do BRICS possam realizar em conjunto, somando seus esforços.
No relatório preparado pelos chefes dos bancos de fomento dos cinco países, se constata que a criação de tal banco “é desejável e possível”. Seu objetivo principal consistirá em creditar projetos de desenvolvimento da infraestrutura dentro e fora dos países do BRICS. Já se debateu a questão do capital social inicial, e foi mencionada a quantidade não inferior a 50 bilhões de dólares. Na maioria dos casos, os bancos de fomento são estabelecimentos creditícios públicos e, portanto, o investimento em semelhantes projetos, o mais frequentemente, goza de garantias por parte do Estado. Contudo, por enquanto este projeto segue sendo um tema de discussão, e os líderes do BRICS, certamente, irão abordá-lo mais detalhadamente em Durban
VOZ DA RUSSIA  .....SNB

Redes sociais são as principais vias de acesso para golpes

São Paulo - Não há dúvidas de que as redes sociais são populares no Brasil. Mas a concentração de tantos usuários acaba expondo os internautas e chamando a atenção de cibercriminosos, que focam seus esforços a sites de grande popularidade.

E a tendência de utilizar os meios mais conhecidos para realizar ataques é conhecida pelos brasileiros desde o auge do Orkut. A rede social do Google foi a principal ferramenta para a proliferação de golpes bancários entre 2004 e 2006 na web.
Mas atualmente a bola da vez dos cibercriminosos brasileiros é o Facebook. Somos o segundo maior país em número de usuários da maior rede social do mundo. São 900 milhões de usuários, sendo que 68 milhões são brasileiros.
Tecnicamente todas as redes sociais podem ser atacadas, pois existe a interação entre os usuários. Mas quanto mais popular a rede se torna, mais passível estará de ataques.
"Há 2 ou 3 anos havia muitos golpes pelo Twitter, mas hoje está mais concentrado no Facebook", diz Fabio Assolini, analista de malware da Kaspersky, em entrevista para INFO. “Análises feitas com uma família de trojan que se dissemina pelo Facebook mostram que o Brasil é o terceiro país mais ativo em cibercrime na rede social”, afirma.
E um dos principais motivos para o crescimento de golpes em redes sociais é justamente o fato das plataformas permitirem o compartilhamento de muitas informações, às vezes em anonimato.
Poder chamar alguém no bate-papo e enviar links maliciosos sem que os usuários desconfiem daquele conteúdo também é um fator de risco apontado pelos especialistas.

“O fator confiança traz uma facilidade para os cibercriminosos, pois o usuário conhece a pessoa que está mandando aquele link e não desconfia”, disse Assolini. “Muitos não sabem reconhecer uma mensagem maliciosa”.Segundo Assolini, uma pesquisa realizada pela Kaspersky em 2012 apontou que mais de 50% dos usuários não reconhecem uma mensagem maliciosa. Isto ocorre porque os cibercriminosos usam engenharia social para deixar o usuário curioso para acessar aquele conteúdo.
O Facebook está mais bem preparado do que o Google estava na época do Orkut. Seus engenheiros agem rapidamente. Mas a cada ação da rede social, uma nova técnica é usada pelos cibercriminosos e isso vira um jogo de gato e rato”, disse Assolini.
Como se proteger - Tomar cuidado com a privacidade nas redes sociais e utilizar as ferramentas de configuração dos sites para controlar o acesso às suas informações são regras básicas para evitar se tornar vítima de golpes virtuais.
“O Brasil é o único país no mundo onde rede social é líder em bloqueio parental [seleção dos pais para bloquear o acesso dos filhos]. Está acima da pornografia”, afirma Assolini.
Em 2012 houve uma onda de ataques para colorir o perfil ou saber quem visitou sua página no Facebook. Os golpes instalavam um plug-in malicioso no Chrome, que é o navegador mais popular no Brasil.
Como medida de segurança, o Google bloqueou a instalação de extensões de fora da sua loja oficial. E como resultado os cibercriminosos começaram a publicar plug-ins maliciosos na loja, que é aberta.
“A instalação de plug-ins maliciosos é hoje o golpe mais usado no Brasil. Firefox e Chrome são os browsers mais populares aqui, logo são os mais visados pelos cibercriminosos. Eles geralmente criam o malware em JavaScript, uma linguagem universal e que roda em todos os navegadores”, diz Assolini.
A melhor forma de se proteger nesses casos é apagar a extensão diretamente das configurações do navegador. Se tiver dúvidas em quais deletar, desative todas e depois verifique uma a uma as ativando e checando se o problema persiste.
Portanto, caso tenha sido infectado em um golpe pela rede social, o melhor caminho é desinstalar as extensões do navegador e os aplicativos do Facebook, passar o antivírus na máquina e trocar a senha de acesso da rede.
Monica Campi,
EXAME.COM..............SNB

Internet sofre maior ataque da história


São Paulo — A internet ficou lenta, nos últimos dias, por causa de um massivo ataque de negação de serviço a servidores em diversos países. Segundo o noticiário britânico BBC, o ataque afetou serviços populares, como a Netflix, e está sendo investigado por polícias e especialistas em segurança. Alguns já o descrevem como o maior ataque do gênero da história.

A BBC diz que o problema começou com uma briga entre o Spamhaus, grupo europeu de combate ao spam, e a Cyberbunker, empresa holandesa de serviços de data center. O Spamhaus incluiu servidores da Cyberbunker numa lista de emissores de spam. A lista é usada pelos programas antispam para filtrar os e-mails.
O grupo diz que a empresa está por trás dos ataques, que teriam sido lançados em retaliação ao bloqueio. Nosite da Cyberbunker, há uma nota acusando a Spamhaus de incluir a empresa na lista de bloqueio indevidamente. A Cyberbunker também diz que se reserva o direito de hospedar qualquer coisa em seus servidores "exceto pornografia infantil e coisas relacionadas com terrorismo".
A técnica usada pelos criminosos é a de negação de serviço. Para realizar um ataque desse tipo, primeiro um grande número de computadores são infectados com um programa maligno que permite controlá-los à distância. Depois, esses computadores zumbis são usados para inundar os servidores-alvo com solicitações de dados.
A sobrecarga acaba impedindo o funcionamento dos servidores e da rede à qual estão ligados. Os ataques vêm sendo realizados desde o último dia 18, em seguidas ondas. O alvo principal são os 80 servidores de DNS da Spamhaus espalhados por diversos países. 
Esse tipo de servidor traduz endereços como abril.com.br para um código numérico conhecido como endereço IP. Isso é necessário para que cada pacote de dados encontre seu destino. O grupo já havia sido vítima de ataques similares no passado e também já havia acusou a Cyberbunker de estar por trás deles em outras ocasiões. 
Segundo a BBC, grandes empresas, como o Google, colocaram seus recursos à disposição para absorver a sobrecarga de dados e evitar um colapso na internet.
EXAME.COM.......SNB

Novo comandante assume hoje chefia da missão de paz






O brasileiro Edson Leal Pujol vai substituir o general de brigada Fernando Rodrigues Goulart, também brasileiro, que estava à frente da tropa desde março de 2012

Rio de Janeiro – O general de divisão Edson Leal Pujol assume na noite de hoje (27) o comando da força militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti(Minustah). Ele vai substituir o general de brigada Fernando Rodrigues Goulart, também brasileiro, que estava à frente da tropa desde março do ano passado.
Pujol é o nono general brasileiro a assumir o cargo, já que o Brasil comanda a força militar da Minustah desde que a missão foi criada em 2004. A exceção foi um período de poucos dias, em janeiro de 2006, quando as tropas ficaram sob comando interino de um general chileno, logo após a morte do general brasileiro Urano Bacellar.
O general deverá ficar no cargo por um ano e terá como missão o comando de mais de 6 mil militares de 19 países que integram a missão. Durante seu mandato, será feita a redução do efetivo brasileiro, dos 1.910 militares atualmente empregados no país caribenho para 1.450.
De acordo com o Ministério da Defesa, com a redução do efetivo, os dois batalhões de infantaria do Exército serão reagrupados em um só, na base militar de Campo Charlie, na localidade de Tabarre, periferia da capital haitiana, Porto Príncipe.
O general ocupava a chefia do Centro de Inteligência do Exército antes de ser indicado para a tarefa. A troca de comando deve ocorrer às 20h de hoje (horário de Brasília), em Porto Príncipe.
AGÉNCIA BRASIL...SNB

Coreia do Norte corta comunicação com Sul e vê guerra 'a qualquer momento'


Reuters
SEUL - A Coreia do Norte vai cortar o último canal de comunicação com o Sul porque uma guerra pode estourar "a qualquer momento", afirmou o país nesta quarta-feira, dias depois de advertir os Estados Unidos e a Coreia do Sul sobre um ataque nuclear.O movimento é o mais recente em uma série de ameaças belicosas da Coreia do Norte em resposta a novas sanções da ONU, impostas após um terceiro teste nuclear realizado em fevereiro, e de exercícios militares "hostis" entre os EUA e a Coreia do Sul.
O Norte já tinha parado de responder às chamadas em uma linha direta com o Exército norte-americano, que supervisiona a fortemente armada Zona Desmilitarizada (DMZ), e a linha da Cruz Vermelha, que era utilizada por governos de ambos os lados.
"Na situação em que uma guerra pode estourar a qualquer momento, não há nenhuma necessidade de manter comunicações militares entre o norte e o sul, que foram estabelecidas entre as Forças Armadas de ambos os lados", afirmou um porta-voz militar, segundo a agência de notícias norte-coreana KCNA. "Não existe nenhum canal de diálogo e meios de comunicação entre a República Popular da Coreia do Norte e os EUA e entre o norte e o sul." 
As Coreias do Norte e Sul ainda estão tecnicamente em guerra, após o conflito civil entre 1950 e 1953 terminar com um armistício, e não um tratado. Recentemente, o Norte afirmou que suspendeu a validade do armistício.
O "canal de diálogo" é usado diariamente para registrar sul-coreanos que trabalham no projeto industrial Kaesong, onde 123 empresas sul-coreanas empregam mais de 50.000 norte-coreanos para produzir bens domésticos.
É o último projeto conjunto que resta em operação entre as Coreias, após o Sul cortar a maior parte da ajuda e do comércio em resposta à morte a tiros de um turista sul-coreano e o naufrágio de uma embarcação naval sul-coreano, que foram considerados de responsabilidade do Norte. 
SNB

Arsenal de Guerra do Rio realiza montagem de óculos de visão noturna


Rio de Janeiro – No dia 13 de março, o Arsenal de Guerra do Rio – Arsenal D. João VI – concluiu a montagem de 57 Óculos de Visão Noturna (OVN), que serão distribuídos a várias Unidades operacionais da Força Terrestre, melhorando as condições do combate noturno.
O Exército Brasileiro, por intermédio da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), adquiriu, no exterior, os kits para montagem dos OVN LUNOS, da empresa OIP, da Bélgica, que foram recebidos, montados e testados no Arsenal de Guerra do Rio, por pessoal técnico especializado e qualificado, em salas com ambiente controlado.


O LUNOS é um OVN que funciona pelo princípio da intensificação de luz residual. Fornecido com uma objetiva de aumento unitário, sua operação é passiva: a luz residual disponível no ambiente é eletronicamente intensificada, de modo que o cenário pode ser observado sem a necessidade de iluminação adicional. O OVN LUNOS possui, também, uma fonte auxiliar infravermelha na parte frontal para permitir a sua utilização normal, em situações onde a luz ambiente for muito fraca ou estiver indisponível. 
EXÉRCITO BRASILEIRO ...SNB

Comandante de Operações Terrestres visita o Exército do Chile


Santiago do Chile (Chile) – No período de 11 a 15 de março, uma comitiva do Comando de Operações Terrestres (COTER) visitou o Comando de Operações Terrestres do Exército do Chile.



Em Santiago, a comitiva foi recebida pelo Comandante do Exército do Chile, General de Exército Juan Miguel Fuente - Alba Poblete, e visitou o Comando de Educação e Doutrina, o Centro Conjunto de Operações de Paz do Chile, a Brigada de Operações Especiais, o Centro de Combate de Infantaria e a Escola Militar.
Na cidade de Iquique, visitou a 2ª Brigada Acorazada e a Escola de Cavalaria Blindada, acompanhada pelo Comandante de Operações Terrestres do Exército do Chile, General de Divisão Daniel Arancibia Clavel.
A delegação do COTER foi composta pelo seu Comandante, General de Exército João Carlos Vilela Morgero, pelo 3º Subchefe do COTER, General de Divisão Cesar Leme Justo, e pelo 1º Subchefe do COTER, General de Brigada César Augusto Nardi de Souza.
EXÉRCITO BRASILEIRO...SNB