domingo, 17 de março de 2013

Conferência que irá determinar o destino do setor militar-industrial russo

Ilia Kramnik...

No dia 20 de março de 2013, em Moscou irá realizar-se uma conferência sobre o setor militar-industrial da Rússia.

O evento patrocinado pela Comissão militar-industrial adjunta ao Governo da Federação da Rússia terá como objetivo determinar as perspectivas do desenvolvimento de setor para os próximos anos.
Balanço de interesses do exército e a economia
Sucede frequentes vezes que os interesses das Forças Armadas entram em contradição com as possibilidades de economia e os interesses da indústria. O equipamento da maquinaria militar do Estado com armas modernas e a manutenção desta a um nível adequado custa caro. Além disso, a indústria russa nem sempre está em condições de produzir quanto requerem os militares. Por seu lado, o Ministério da Defesa não se apressa a comprar produtos obsoletos ou de qualidade insatisfatória só porque o potencial industrial existente não produz outros.
Nesse sentido, o aumento das despesas militares em si não resolve o problema, mesmo que no período entre 2011 e 2020 seja previsto investir quase 20 trilhões de rublos na realização do Programa Estatal de Armamento. A tarefa de recuperação e modernização do potencial do complexo defensivo-industrial (CDI) da Rússia requer um programa federal específico, no âmbito do qual o CDI irá necessitar três trilhões de rublos que lhe permitirão organizar a fabricação de armas modernas e garantir níveis de desenvolvimento suficientes. O último, por sua vez, contribuirá para que o CDI comece a ganhar dinheiro por si, inclusive fabricando produtos de uso civil requeridos pelo mercado. Só tal cenário poderá proporcionar ao CDI russo a autonomia e capacidade de existir sem emergências anuais para resgatar esta ou aquela empresa em situação de falência.
À procura de rumo
A maior inquietude da Comissão militar-industrial consiste hoje em encontrar uma linguagem comum entre os militares e os industriais. Por enquanto, para muitos representantes da indústria, o único modelo aceitável segue sendo aquele que se formou durante a chamada época soviética tardia. Na altura, o voto que os militares tinham na confecção dos programas de produção era mais bem consultivo. Em consequência de tal situação, nos programas de armamento surgiram incompatibilidad es perigosas. Até agora as Forças Armadas não conseguiram resolver definitivamente o problema grave de imensa diversidade de tipos e variedades de equipamentos militares. A indústria militar soviética gerou um sem-fim de sistemas de armas dificilmente compatíveis entre si. Enquanto a OTAN se contenta, em muitos casos, apenas com duas ou três modificações que contam com rampas de lançamento ou plataformas básicas estandardizadas. A título de exemplo podemos citar a construção paralela dos carros de combate Т-64, Т-72 e Т-80, dos submarinos multifuncionais dos projetos 671RТМ “Schuka” (“Lúcio”), 945 “Barakuda” (“Barracuda”) e 971 “Schuka-B” (“Lúcio-B”), de inúmeros sistemas de mísseis com funções e prestações técnico-tácticas quase idênticas, e por aí adiante. Essa pluralidade ainda persiste hoje. Na Rússia, estão sendo construídos ao mesmo tempo os helicópteros militares Mi-28 e Ka-52, muito afins no que diz respeito a suas capacidades e missões. Se há alguns anos se calculava usar os Ka-52 para missões especiais e o apoio a unidades da infantaria de marinha, hoje ambos os helicópteros passam a ser usados como veículos de linha da aviação do Exército.
A Comissão militar-industrial deverá pôr fim às irregularidades de antanho e promover o planejamento a longo prazo das tarefas da indústria militar atendendo as necessidades das Forças Armadas. Nesse sentido, na conferência de 20 de março estão sendo depositadas grandes esperanças. O rumo que o complexo defensivo-indust rial tome nos próximos anos irá determinar muitas coisas.
VOZ DA RUSSIA...SNB

sábado, 16 de março de 2013

1 Brasil Polícia elite BOPE

SNB

Exército e da Marinha Argentina 2012. Medo britânica

SNB

Submarino Força Argentina 1 º Semestre

SNB

Argentina Parte 2 Força de Submarinos

>SNB

IMBEL MD-97

                       IMBEL MD-97 INFANTARIA DE SELVA
                           

Springfield Armory IMBEL SAR 4800 

Springfield Armory IMBEL SAR 4800 5,56 milímetros SA-SR 144x Sporter. Raro - muito poucos importados no calibre 5,56 milímetros (0,223), o receptor também é marcada 1005-SA-48-jogo feito pelo Imbel Brasil sob contrato FN, importado pela Springfield Armory, 1-30rd mag. O rifle foi atualizado com alguns móveis dos EUA fez verde e peças para o look preban, também está incluído um israelense âmbito SUITE FAL 5,56 milímetros calibrado e poeira tampa de montagem - que é um raro realmente encontrar.
SNB

Navio-patrulha Apa inicia viagem ao Brasil com foco na cooperação com a África

Brasília, 14/03/2013 – O navio-patrulha Apa, que esta semana partiu do porto de Portsmouth no Reino Unido com destino ao Brasil, participará de missão em cinco países africanos. A presença da embarcação nas águas do Atlântico Sul que banham o litoral ocidental da África integra o conjunto de iniciativas da defesa brasileira para estreitar a cooperação com as nações daquele continente.Já incorporado à Marinha do Brasil, o Apa será utilizado principalmente no patrulhamento da chamada Amazônia Azul, ou seja, nas águas oceânicas contíguas ao território nacional. Os espaços marítimos brasileiros podem chegar a 4,5 milhões de quilômetros quadrados, uma área que corresponde, em tamanho, à Amazônia terrestre. Daí a expressão “Amazônia Azul”.

O Apa tem previsão de chegada ao Rio de Janeiro em maio deste ano. O primeiro país da África onde ele aportará será a Mauritânia. No final do ano passado, o ministro da Defesa deste país, Ahmedou Ould Mohamed Radh, realizou visita oficial ao Brasil e reuniu-se com Amorim. Na ocasião, os dois ministros mencionaram a possibilidade de realização de exercício conjunto entre as duas marinhas.

Depois da Mauritânia, o navio irá para Dacar (Senegal), Tema (Gana), Luanda (Angola) e Walvis Bay (Namíbia). A visita a este último país foi definida em fevereiro deste ano, durante viagem oficial da comitiva brasileira chefiada por Amorim à Windhoek, capital da Namíbia. Na época, os governos dos dois países manifestaram, em comunicado conjunto, a intenção de fortalecer as relações em defesa. Nos cinco países africanos serão realizados exercícios de demonstração de ações anti-pirataria e treinamentos entre navios.

Parte da cooperação brasileira na Namíbia se dá por meio de missão com cerca de 40 militares da Marinha do Brasil, sediados no porto de Walvis Bay, por onde o novo navio da Força Naval irá passar. Também estão previstas escalas na Espanha e em Portugal.

O Apa é o segundo do lote de três embarcações adquiridas pela Marinha do Brasil da empresa inglesa Bae Systems. O navio-oceânico foi incorporado à Força no dia 30 de novembro do ano passado, quando recebeu o nome de Apa, uma referência direta ao rio do Pantanal. O próximo, Araguari, está previsto para ser incorporado ainda em 2013. O primeiro a chegar ao Brasil foi o Amazonas, incorporado à Marinha no ano passado.

De acordo com a Força Naval, a principal característica desses novos navios-patrulha é a flexibilidade. As embarcações, informa a Marinha, podem ser utilizadas em diversas tarefas, tais como operações de patrulha naval, assistência humanitária, busca e salvamento, fiscalização, repressão às atividades ilícitas e prevenção contra a poluição hídrica.

Especificações do Apa

Peso: 1.800 toneladas;
Comprimento total: 90,5 metros;
Deslocamento carregado: 2.170 toneladas;
Velocidade máxima: 25 nós (equivalente a 46 km/h);
Autonomia: 35 dias;
Capacidade de tropa embarcada: 51 militares;
Capacidade de transporte de carga: seis contêineres de 15 toneladas;
Armamento: um canhão de 30mm e duas metralhadoras de 25mm;
Tripulação: 11 oficiais, 21 suboficiais e sargentos e 48 cabos e marinheiros.
Foto: Marinha do Brasil
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
SNB

Europa e Rússia vão lançar missão para trazer amostras do solo de Marte

 REUTERS...A Agência Espacial Europeia (ESA) e a Roskosmos (agência russa) assinaram um acordo nesta quinta (14) para trazer amostras do solo marciano que, espera-se, possam responder à questão sobre vida fora da Terra.
A Europa havia esperado trabalhar com a Nasa na missão com duas espaçonaves mas acabou recorrendo aos russos depois que os EUA saíram da cooperação por problemas orçamentários.
O anúncio é feito em meio à empolgação causada pelo anúncio da Nasa sobre uma análise de rocha realizada pelo jipe Curiosity, pousado em Marte, mostrando que o planeta já foi habitável.A agência americana quer mandar um segundo jipe em 2020 e trazer amostrar para estudo, mas os russos e os europeus querem lançar sondas em 2016 e 2018 --formando uma corrida espacial pós-Guerra Fria por um dos maiores feitos científicos até hoje.
"Estabelecer se houve vida em Marte é uma das questões científicas do nosso tempo e é prioridade para o programa ExoMars", afirmou, em nota, a Agência Espacial Europeia.
Moscou vai entrar com os foguetes para lançar a missão. A Roskosmos também vai desenhar o módulo de pouso e a plataforma em superfície para a segunda metade da viagem.
Apesar de descrever o ExoMars como o "Santo Graal da exploração de Marte", a Nasa deixou o projeto de US$ 1,3 bilhão em 2012, citando problemas de orçamento e mudança de prioridade.
A Europa começou a cooperação com a agência russa em abril do ano passado, mas as negociações se arrastaram por quase um ano.
Essa pode ser uma ótima oportunidade para a agência espacial russa após o fracasso da missão Fobos-Grunt, que coletaria amostras do solo de uma lua marciana. O foguete, lançado em novembro de 2011, teve problemas e não conseguiu sair da órbita da Terra. A sonda caiu no oceano Pacífico no início de 2012.
Apesar de ter saído do projeto, a Nasa ainda vai contribuir com equipamentos de comunicação
FOLHA DE S PAULO ..SNB

Cientistas acham conjunto planetário jovem, mas com planetas gigantes


Cientistas fizeram, literalmente, uma grande descoberta. Eles localizaram, orbitando uma estrela a 130 anos-luz de distância, quatro planetas gigantes, maiores do que qualquer um dos existentes no nosso Sistema Solar.
E mais: o sistema é relativamente novo em termos cósmicos --tem 30 milhões de anos-- e ainda tem grandes discos de poeira, além de asteroides e cometas.
Os planetas circundam a estrela HR 8799, um astro que tem cerca 1,5 vez o tamanho do Sol e é cinco vezes mais brilhante do que ele.Ao contrário da maioria dos exoplanetas --planetas fora do Sistema Solar--, a descoberta desse sistema não foi feita de maneira indireta, pela análise de dados da estrela e de outros fatores. Os planetões foram diretamente vistos usando os telescópios Gemini e Keck, no Havaí.
O planeta HR 8799e, o mais interno dos achados, tem aproximadamente nove vezes a massa de Júpiter --o maior do nosso Sistema Solar. Ele está 14,5 vezes mais longe de sua estrela do que a Terra está do Sol.
Já o planeta HR 8799d é ainda maior, com dez vezes a massa de Júpiter. Ele leva cerca de cem dias da Terra para orbitar sua estrela.
Também com dez vezes a massa de Júpiter, o HR 8799c teve alguns detalhes da atmosfera revelados. Ao estudarem a luz refletida pelo planeta, os cientistas identificaram que sua atmosfera tem água e carbono.
O planeta mais externo do grupo, HR 8799b, tem cerca de sete vezes a massa de Júpiter. Ele está 68 vezes mais longe da estrela do que a Terra está do Sol.
Apesar das fortes evidências, os planetas ainda são considerados candidatos. Ainda é preciso que a descoberta seja confirmada por outros cientistas para bater o martelo quanto à existência e as características desses planetões.
FOLHA DE S PAULO...SNB

Petrobras reitera capacidade para plano de negócios


SABRINA VALLE - Agencia Estado
RIO - A Petrobras afirmou nesta sexta-feira que a contratação de FPSOs (unidade flutuante de armazenamento e transferência) por afretamento é uma alternativa amplamente usada na indústria de petróleo. A companhia reiterou que tem "capacidade financeira para executar todo o seu Plano de Negócios e Gestão, inclusive para todas as unidades (plataformas) ainda não contratadas". E afirmou que serão cumpridas todas as exigências de conteúdo local.
As informações foram dadas à reportagem em resposta ao questionamento em relação ao aumento de contratos de afretamento no exterior, em detrimento de contrato de construção no Brasil. A companhia não informou se há aumento ou não dos contratos por afretamento. Mas afirmou que a opção entre a contratação por afretamento ou a construção de unidade própria depende de aspectos técnicos, comerciais e dos prazos requeridos pelos projetos, "sendo importante observar que desde 2010 a Petrobras vem exigindo que as FPSOs afretadas atendam a requisitos de conteúdo local similares aos praticados para as unidades próprias".
O Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval (Sinaval) diz que redução das encomendas já aparece nas estatísticas e gera ociosidade nos estaleiros e corte no contingente de
Trabalhadores. A contratação de construção de navios no Brasil entra como endividamento direto no balanço financeiro da companhia. Cada plataforma flutuante custa cerca de US$ 1,5 bilhão para ser construída. Apenas na área da cessão onerosa, a Petrobrás precisará de mais cinco plataformas - há quatro já contratadas.
No caso de afretamento, uma espécie de aluguel, o custo final para todo o período exploratório pode dobrar para cerca de US$ 3 bilhões, mas não entra como dívida no balanço. A Petrobras está com limites de alavancagem acima do considerado confortável pela própria companhia (2,5 vezes a geração líquida/Ebitda). Nesta sexta-feira, a Petrobras informou que esta zona de conforto só será retomada em 2014.
Caso optasse por contratar todas as plataformas para construção direta no Brasil, a Petrobras poderia extrapolar os limites de alavancagem. No limite, isso levaria a rebaixamento por agências de classificação de risco. "A contratação de FPSOs por afretamento é uma alternativa amplamente utilizada na indústria de petróleo, sendo que, ao longo da sua história, a Petrobras tem utilizado tanto a construção de plataformas próprias como a contratação de plataformas por afretamento como alternativas para os projetos de produção", disse a companhia.
A Petrobras informou que as exigências de conteúdo local não atrapalham a companhia e que os índices que têm sido exigidos são exequíveis. "Não há indicativos de que não serão atingidos pela indústria nacional", informou. Reafirmou ainda que "cumprirá integralmente com o conteúdo local requerido em todas as suas atividades". A petroleira diz que o "plano de negócios da companhia prevê recursos suficientes para a execução dos projetos listados em seu portfólio". "A Petrobras está comprometida em garantir a expansão dos seus negócios com indicadores financeiros sólidos, e possui capacidade financeira para implementar os projetos de E&P no Brasil necessários ao cumprimento da sua meta de produção de 2020", disse, na nota.
SNB

sexta-feira, 15 de março de 2013

FAB encerra processo de seleção de aeronaves reabastecedoras


O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informa que o Comando da Aeronáutica encerrou o processo de seleção das duas aeronaves de grande porte que substituirão os KC-137 operados pelo 2° Esquadrão do 2º Grupo de Transporte (2°/2°GT).

A proposta escolhida foi a da empresa Israel Aerospace Industries - IAI, que converterá aeronaves comerciais Boeing 767-300ER em plataformas capazes de realizar reabastecimento em voo, transporte estratégico de carga e tropa e evacuação aeromédica, de acordo com os requisitos formulados pela Força Aérea Brasileira.

O Projeto KC-X2, como foi chamado o processo de substituição dos aviões, foi instituído pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) em 2008 e conduzido pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), que buscou as melhores soluções existentes no mercado, considerando requisitos técnico-operacionais, logísticos, industriais e de compensação comercial e tecnológica para o estado brasileiro.

Os antigos KC-137 foram fabricados na década de 1960 e incorporados à FAB em 1986, tendo sido empregados, desde então, em diversas missões operacionais e humanitárias de grande relevância para a Força Aérea Brasileira e para o Brasil.

Brasília, 14 de março de 2013

Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica


Nota DefesaNet

 
Programa KC-X2:
No ano passado foi divulgado pela FAB o programa KC-X2 com a intenção de comprar 4 novos aviões para substituir os já antigos e obsoletos KC-137E (Versão de reabastecimento do civil Boeing 707-320C) pertecentes ao Esquadrão Corsário sediado na Base Aérea do Galeão no Rio de Janeiro - RJ.
Os Sucatões como são conhecidos os KC-137 completaram esse ano 44 anos de vida, sendo um dos vetores mais antigos de toda a força. Além da necessidade da troca dos reabastecedores estratégicos também veio a necessidade da Força Aérea adquirir um avião presidencial maior e com maior alcance, pois o recente Airbus A319CJ entregue em 2008 pela Airbus Corporate Jets fazia até 2 escalas para ir para Europa para cumprir a agenda presidencial.
Após a divulgação do programa, 3 empresas apresentaram suas propostas:
- Airbus Military: Airbus A330 MRTT (Multi-Role Tanker Transport)
- Boeing Military: Boeing KC-767A International Tanker
- Israel Aerospace Industries (IAI): Boeing KC-767-300ER MMTT
Sobre as aeronaves concorrentes:
A330 MRTT: É um Airbus A330-200 de passageiros convertido pela própria Airbus para reabastecimento e transporte em sua fábrica em Getafe, Espanha.
É utilizado pelo Reino Unido, Austrália, Emirados Árabes, Arábia Saudita e França.
KC-767A: Um Boeing 767-200ER civil convertido para reabastecimento em voo (REVO) e transporte COMBI (Cargas e Passageiros ao mesmo tempo). Seus operadores são o Japão e Itália, além da recente encomenda dos Estados Unidos (designado KC-46A).
KC-767-300ER MMTT: Convertido pela IAI em Tel-Aviv, Israel teve sua primeira entrega há alguns meses para a Força Aérea Colombiana (versão 200ER). Assim como os concorrentes, pode levar carga e/ou passageiros e utiliza do próprio tanque de combustível para reabastecimento em voo.

A proposta vencedroa atende aos interesses da TAM que deverá repassar dois B767-300ER prestes a serem retirados de serviço.
SNB

Guerra no Iraque custa mais de US$ 2 trilhões aos EUA, mostra estudo


DANIEL TROTTA - Reuters
A guerra dos EUA no Iraque já custou 1,7 trilhão de dólares, com um adicional de 490 bilhões de dólares em benefícios devidos aos veteranos de guerra, e as despesas podem crescer para mais de 6 trilhões de dólares ao longo das próximas quatro décadas considerando os juros, mostrou um estudo divulgado nesta quinta-feira.
A guerra já matou pelo menos 134 mil civis iraquianos e pode ter contribuído para as mortes de até quatro vezes esse número, de acordo com o Projeto Custos da Guerra do Instituto Watson para Estudos Internacionais da Universidade Brown.
Quando as forças de segurança, insurgentes, jornalistas e trabalhadores humanitários foram incluídos, o número de mortos da guerra subiu para estimados 176.000 a 189.000, segundo o estudo.
O relatório, um trabalho de cerca de 30 acadêmicos e especialistas, foi publicado antes do 10º aniversário da invasão norte-americana no Iraque, em 19 de março de 2003.
Foi também uma atualização de um relatório de 2011 do Instituto Watson produzido antes do 10º aniversário dos ataques de 11 de setembro, que avaliou o custo em dólares e as mortes das guerras resultantes no Afeganistão, Paquistão e Iraque.
O estudo de 2011 apontou que o custo combinado das guerras foi de pelo menos 3,7 trilhões de dólares, com base em gastos reais do Tesouro dos EUA e compromissos futuros, como indenizações médicas e por incapacidade de veteranos de guerra dos EUA.
Essa estimativa subiu para quase 4 trilhões de dólares na atualização.
O número de mortos estimados das três guerras, anteriormente de 224.000 a 258.000, aumentou para 272.000 a 329.000 dois anos depois.
Foram excluídas as mortes indiretas causadas pelo êxodo em massa de médicos e pela infraestrutura devastada, por exemplo. Nos custos, não foram contabilizados os trilhões de dólares em juros que os Estados Unidos podem pagar nos próximos 40 anos.
Os juros sobre as despesas com a guerra no Iraque podem chegar a 4 trilhões de dólares durante esse período, segundo o relatório.
O relatório também analisou o peso sobre os veteranos e suas famílias, mostrando um custo social profundo, assim como um aumento nos gastos com veteranos. O estudo de 2011 apontou que as indenizações médicas e por incapacidade para veteranos depois de uma década de guerra totalizaram 33 bilhões de dólares. Dois anos depois, esse número subiu para 134,7 bilhões de dólares.
POUCOS GANHOS
O relatório concluiu que os Estados Unidos ganharam pouco com a guerra, enquanto o Iraque foi traumatizado por ela. A guerra revigorou os militantes radicais islâmicos na região, causou um retrocesso dos direitos das mulheres, e enfraqueceu um sistema de saúde já precário, segundo o relatório.
Enquanto isso, o esforço de reconstrução de 212 bilhões de dólares foi em grande parte um fracasso, com a maior parte do dinheiro sendo gasto em segurança ou perdido para o desperdício e a fraude, acrescentou.
A administração do ex-presidente George W. Bush citou sua convicção de que o governo do ditador iraquiano Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa para justificar a decisão de ir à guerra. As forças dos EUA e aliadas mais tarde descobriram que esses estoques não existiam.
Os defensores da guerra argumentaram que a inteligência disponível na época concluiu que o Iraque tinha as armas proibidas e observou que mesmo alguns países que se opuseram à invasão concordaram com a avaliação.
SNB

Bombardeios dos EUA violam soberania do Paquistão, diz ONU


LOUIS CHARBONNEAU - Reuters
Os Estados Unidos violaram a soberania paquistanesa e destruíram estruturas tribais nos bombardeios feitos por aviões não-tripulados durante operações de combate ao terrorismo perto da fronteira com o Afeganistão, disse um investigador de direitos humanos da ONU em nota na sexta-feira.
Ben Emmerson passou três dias no Paquistão nesta semana como parte de uma investigação sobre das ações militares norte-americanas sobre os civis.
"Como uma questão de direito internacional, a campanha dos EUA com ‘drones' (aviões teleguiados) no Paquistão está (...) sendo conduzida sem o consentimento de representantes eleitos do povo, ou do governo legítimo do Estado", disse a nota divulgada pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos, em Genebra.
Emmerson anunciou em janeiro que investigaria 25 ataques com drones no Paquistão, Iêmen, Somália, Afeganistão e territórios palestinos. Ele deve apresentar seu relatório final em outubro à Assembleia Geral da ONU.
Autoridades dos EUA disseram que não comentariam as declarações do relator
SNB

O enxame global


Estado de S.Paulo
"Um plano era usar um avião não tripulado para bombardear a área, mas ele foi rejeitado, pois recebemos ordem para capturá-lo com vida." Foi assim que Liu Yuejin, diretor do escritório antidrogas do Ministério de Segurança Pública da China, descreveu a caçada a Naw Kham, líder uma grande operação de narcotráfico no Triângulo Dourado, suspeito de ter matado 13 marinheiros chineses. Eles o apanharam numa emboscada noturna do outro lado da fronteira.
Esse caso é útil para se pensar o mercado global para sistemas aéreos não tripulados (drones) e para onde ele vai, um tópico que ganhou reforços na semana passada com a reportagem do New York Times a respeito da confusão sobre se foram drones americanos ou paquistaneses que realizaram um controvertido ataque aéreo.
Discutimos com frequência sobre um suposto monopólio dos EUA dos drones que estaria possivelmente se esgotando. Ou, como a revista Time intitulou uma matéria: "Monopólio sobre drones: esperamos que tenham aproveitado enquanto durou". O artigo diz em seguida: "Isso vai ocorrer; a questão é quando". A resposta é: muitos anos atrás. Hoje, os EUA lideram no campo da robótica militar, e como o país gasta mais dinheiro e faz mais uso de sistemas não tripulados, certamente deve liderar mesmo. Dito isso, há cerca de 8 mil aviões não tripulados no estoque americano e outros 12 mil veículos terrestres não tripulados. Um número crescente deles é grande e armado.
A depender da fonte que se queira citar, 75 a 87 países possuem aviões não tripulados. Desses, ao menos 26 possuem sistemas maiores e são armados. Ao que se sabe, somente EUA, Grã-Bretanha e Israel usaram drones armados, mas o motivo de outros não o terem usado é, com frequência, política, não tecnológica. Ou eles não estão em guerra ou optaram por não seguir essa via ainda. Mas esses limites políticos estão mudando. Veja-se a discussão aberta da China sobre seus planos no Diário do Povo, ou a recente decisão da Alemanha de adquirir drones armados para missões no exterior, acompanhando decisões de Itália, França e outros países.
Em suma, quando conversamos sobre um suposto futuro de proliferação de drones, é comum ignorarmos a realidade atual. Já temos um mercado que é global tanto com relação a seus consumidores quanto a seus fabricantes, de empresas americanas como General Atomics a ASN Technology, uma das maiores fabricantes da China, e ADE da Índia.
O que realmente importa não é a proliferação para um número maior de países, mas a proliferação da aquisição e o uso da tecnologia. A primeira geração de sistemas não tripulados se parecia com os que estavam substituindo. Agora, vemos um conjunto crescente de tamanhos, formatos e formas.
Nessa tendência, a questão tamanho é importante para a discussão sobre drones armados. Não se trata apenas de que os drones estão ficando menores, mas de que eles também estão transportando munição cada vez menor. Assim, se você quiser, por exemplo, realizar uma eliminação seletiva, teria de enviar um MQ-9 Reaper carregando um JDAM ou um conjunto de mísseis Hellfire? Ou um míssil teleguiado do tamanho de uma revista enrolada, ou uma minúscula bomba do tamanho de uma lata de cerveja equipada com GPS dariam conta do recado, em especial quando se trata de causar menos danos colaterais?
E se essa arma menor é tudo que você precisa, para que precisaria de um drone do tamanho de F-16 para carregá-la? Embora a discussão sobre a proliferação de drones armados tenha como foco países que abrigam sistemas grandes, em breve teremos de tratar dos que têm sistemas menores. E, em certo ponto, teremos de perguntar como definir um drone e como regulamentá-lo. Já estamos no mundo do Switchblade, o drone de vigilância que é carregado num pequeno tubo e pode voar a 80 km/h, mas se for preciso pode se transformar num meio letal e causar uma explosão do porte de uma granada de mão. Outra tendência que terá importância é a crescente inteligência e autonomia dos drones armados.
A expansão desse mercado vai mudar ainda mais dentro de alguns anos, quando a facilidade de uso encontrar barreiras políticas civis menores. Apesar de os drones estarem hoje principalmente ausentes de usos civis, há um processo em curso para integrar sistemas aéreos não tripulados nas partes civis do sistema de espaço aéreo nacional e global. O Congresso americano estabeleceu recentemente um prazo em 2015 para o espaço aéreo americano se abrir para um uso civil e comercial mais amplo de drones, e as mesmas tendências estão em jogo em muitos outros países, da Grã-Bretanha ao Brasil.
Já não vivemos em um mundo onde somente os EUA têm a tecnologia e não estamos avançando para um futuro em que a tecnologia será usada somente da maneira como a usamos agora. Enfrentar os desafios colocados pela proliferação de drones não é impossível. Se quisermos enfrentar os riscos e começar a criar padrões globais, o melhor é começar a reconhecer seu status hoje e para onde iremos no futuro muito próximo. / TRADUÇÃO DE CELSO PACIORNIK
SNB

Força Aérea dos EUA mantém contrato com Embraer


Agência Estado
WASHINGTON - O Departamento de Defesa dos EUA decidiu ignorar os protestos da Beechcraft e manter o contrato de US$ 427,5 milhões com a Embraer e sua parceira Sierra Nevada para o fornecimento de 20 aviões A-29 Supertucano à Força Aérea do Afeganistão. Citando a necessidade de avançar com esse projeto, depois de muitos adiamentos, o Pentágono anunciou "circunstâncias incomuns" para dar andamento ao projeto.
Na semana passada, a Beechcraft havia contestado o resultado da licitação junto ao Escritório de Prestação de Contas do Governo dos EUA (GAO), o que levou o Pentágono a suspender temporariamente o contrato, que havia sido reafirmado duas semanas atrás. A Beechcraft já havia contestado o resultado da concorrência em dezembro de 2011, provocando uma reavaliação que só foi concluída nos primeiros dias de março. As informações são da Dow Jones.
SNB