sábado, 16 de março de 2013

Navio-patrulha Apa inicia viagem ao Brasil com foco na cooperação com a África

Brasília, 14/03/2013 – O navio-patrulha Apa, que esta semana partiu do porto de Portsmouth no Reino Unido com destino ao Brasil, participará de missão em cinco países africanos. A presença da embarcação nas águas do Atlântico Sul que banham o litoral ocidental da África integra o conjunto de iniciativas da defesa brasileira para estreitar a cooperação com as nações daquele continente.Já incorporado à Marinha do Brasil, o Apa será utilizado principalmente no patrulhamento da chamada Amazônia Azul, ou seja, nas águas oceânicas contíguas ao território nacional. Os espaços marítimos brasileiros podem chegar a 4,5 milhões de quilômetros quadrados, uma área que corresponde, em tamanho, à Amazônia terrestre. Daí a expressão “Amazônia Azul”.

O Apa tem previsão de chegada ao Rio de Janeiro em maio deste ano. O primeiro país da África onde ele aportará será a Mauritânia. No final do ano passado, o ministro da Defesa deste país, Ahmedou Ould Mohamed Radh, realizou visita oficial ao Brasil e reuniu-se com Amorim. Na ocasião, os dois ministros mencionaram a possibilidade de realização de exercício conjunto entre as duas marinhas.

Depois da Mauritânia, o navio irá para Dacar (Senegal), Tema (Gana), Luanda (Angola) e Walvis Bay (Namíbia). A visita a este último país foi definida em fevereiro deste ano, durante viagem oficial da comitiva brasileira chefiada por Amorim à Windhoek, capital da Namíbia. Na época, os governos dos dois países manifestaram, em comunicado conjunto, a intenção de fortalecer as relações em defesa. Nos cinco países africanos serão realizados exercícios de demonstração de ações anti-pirataria e treinamentos entre navios.

Parte da cooperação brasileira na Namíbia se dá por meio de missão com cerca de 40 militares da Marinha do Brasil, sediados no porto de Walvis Bay, por onde o novo navio da Força Naval irá passar. Também estão previstas escalas na Espanha e em Portugal.

O Apa é o segundo do lote de três embarcações adquiridas pela Marinha do Brasil da empresa inglesa Bae Systems. O navio-oceânico foi incorporado à Força no dia 30 de novembro do ano passado, quando recebeu o nome de Apa, uma referência direta ao rio do Pantanal. O próximo, Araguari, está previsto para ser incorporado ainda em 2013. O primeiro a chegar ao Brasil foi o Amazonas, incorporado à Marinha no ano passado.

De acordo com a Força Naval, a principal característica desses novos navios-patrulha é a flexibilidade. As embarcações, informa a Marinha, podem ser utilizadas em diversas tarefas, tais como operações de patrulha naval, assistência humanitária, busca e salvamento, fiscalização, repressão às atividades ilícitas e prevenção contra a poluição hídrica.

Especificações do Apa

Peso: 1.800 toneladas;
Comprimento total: 90,5 metros;
Deslocamento carregado: 2.170 toneladas;
Velocidade máxima: 25 nós (equivalente a 46 km/h);
Autonomia: 35 dias;
Capacidade de tropa embarcada: 51 militares;
Capacidade de transporte de carga: seis contêineres de 15 toneladas;
Armamento: um canhão de 30mm e duas metralhadoras de 25mm;
Tripulação: 11 oficiais, 21 suboficiais e sargentos e 48 cabos e marinheiros.
Foto: Marinha do Brasil
Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
SNB

Europa e Rússia vão lançar missão para trazer amostras do solo de Marte

 REUTERS...A Agência Espacial Europeia (ESA) e a Roskosmos (agência russa) assinaram um acordo nesta quinta (14) para trazer amostras do solo marciano que, espera-se, possam responder à questão sobre vida fora da Terra.
A Europa havia esperado trabalhar com a Nasa na missão com duas espaçonaves mas acabou recorrendo aos russos depois que os EUA saíram da cooperação por problemas orçamentários.
O anúncio é feito em meio à empolgação causada pelo anúncio da Nasa sobre uma análise de rocha realizada pelo jipe Curiosity, pousado em Marte, mostrando que o planeta já foi habitável.A agência americana quer mandar um segundo jipe em 2020 e trazer amostrar para estudo, mas os russos e os europeus querem lançar sondas em 2016 e 2018 --formando uma corrida espacial pós-Guerra Fria por um dos maiores feitos científicos até hoje.
"Estabelecer se houve vida em Marte é uma das questões científicas do nosso tempo e é prioridade para o programa ExoMars", afirmou, em nota, a Agência Espacial Europeia.
Moscou vai entrar com os foguetes para lançar a missão. A Roskosmos também vai desenhar o módulo de pouso e a plataforma em superfície para a segunda metade da viagem.
Apesar de descrever o ExoMars como o "Santo Graal da exploração de Marte", a Nasa deixou o projeto de US$ 1,3 bilhão em 2012, citando problemas de orçamento e mudança de prioridade.
A Europa começou a cooperação com a agência russa em abril do ano passado, mas as negociações se arrastaram por quase um ano.
Essa pode ser uma ótima oportunidade para a agência espacial russa após o fracasso da missão Fobos-Grunt, que coletaria amostras do solo de uma lua marciana. O foguete, lançado em novembro de 2011, teve problemas e não conseguiu sair da órbita da Terra. A sonda caiu no oceano Pacífico no início de 2012.
Apesar de ter saído do projeto, a Nasa ainda vai contribuir com equipamentos de comunicação
FOLHA DE S PAULO ..SNB

Cientistas acham conjunto planetário jovem, mas com planetas gigantes


Cientistas fizeram, literalmente, uma grande descoberta. Eles localizaram, orbitando uma estrela a 130 anos-luz de distância, quatro planetas gigantes, maiores do que qualquer um dos existentes no nosso Sistema Solar.
E mais: o sistema é relativamente novo em termos cósmicos --tem 30 milhões de anos-- e ainda tem grandes discos de poeira, além de asteroides e cometas.
Os planetas circundam a estrela HR 8799, um astro que tem cerca 1,5 vez o tamanho do Sol e é cinco vezes mais brilhante do que ele.Ao contrário da maioria dos exoplanetas --planetas fora do Sistema Solar--, a descoberta desse sistema não foi feita de maneira indireta, pela análise de dados da estrela e de outros fatores. Os planetões foram diretamente vistos usando os telescópios Gemini e Keck, no Havaí.
O planeta HR 8799e, o mais interno dos achados, tem aproximadamente nove vezes a massa de Júpiter --o maior do nosso Sistema Solar. Ele está 14,5 vezes mais longe de sua estrela do que a Terra está do Sol.
Já o planeta HR 8799d é ainda maior, com dez vezes a massa de Júpiter. Ele leva cerca de cem dias da Terra para orbitar sua estrela.
Também com dez vezes a massa de Júpiter, o HR 8799c teve alguns detalhes da atmosfera revelados. Ao estudarem a luz refletida pelo planeta, os cientistas identificaram que sua atmosfera tem água e carbono.
O planeta mais externo do grupo, HR 8799b, tem cerca de sete vezes a massa de Júpiter. Ele está 68 vezes mais longe da estrela do que a Terra está do Sol.
Apesar das fortes evidências, os planetas ainda são considerados candidatos. Ainda é preciso que a descoberta seja confirmada por outros cientistas para bater o martelo quanto à existência e as características desses planetões.
FOLHA DE S PAULO...SNB

Petrobras reitera capacidade para plano de negócios


SABRINA VALLE - Agencia Estado
RIO - A Petrobras afirmou nesta sexta-feira que a contratação de FPSOs (unidade flutuante de armazenamento e transferência) por afretamento é uma alternativa amplamente usada na indústria de petróleo. A companhia reiterou que tem "capacidade financeira para executar todo o seu Plano de Negócios e Gestão, inclusive para todas as unidades (plataformas) ainda não contratadas". E afirmou que serão cumpridas todas as exigências de conteúdo local.
As informações foram dadas à reportagem em resposta ao questionamento em relação ao aumento de contratos de afretamento no exterior, em detrimento de contrato de construção no Brasil. A companhia não informou se há aumento ou não dos contratos por afretamento. Mas afirmou que a opção entre a contratação por afretamento ou a construção de unidade própria depende de aspectos técnicos, comerciais e dos prazos requeridos pelos projetos, "sendo importante observar que desde 2010 a Petrobras vem exigindo que as FPSOs afretadas atendam a requisitos de conteúdo local similares aos praticados para as unidades próprias".
O Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval (Sinaval) diz que redução das encomendas já aparece nas estatísticas e gera ociosidade nos estaleiros e corte no contingente de
Trabalhadores. A contratação de construção de navios no Brasil entra como endividamento direto no balanço financeiro da companhia. Cada plataforma flutuante custa cerca de US$ 1,5 bilhão para ser construída. Apenas na área da cessão onerosa, a Petrobrás precisará de mais cinco plataformas - há quatro já contratadas.
No caso de afretamento, uma espécie de aluguel, o custo final para todo o período exploratório pode dobrar para cerca de US$ 3 bilhões, mas não entra como dívida no balanço. A Petrobras está com limites de alavancagem acima do considerado confortável pela própria companhia (2,5 vezes a geração líquida/Ebitda). Nesta sexta-feira, a Petrobras informou que esta zona de conforto só será retomada em 2014.
Caso optasse por contratar todas as plataformas para construção direta no Brasil, a Petrobras poderia extrapolar os limites de alavancagem. No limite, isso levaria a rebaixamento por agências de classificação de risco. "A contratação de FPSOs por afretamento é uma alternativa amplamente utilizada na indústria de petróleo, sendo que, ao longo da sua história, a Petrobras tem utilizado tanto a construção de plataformas próprias como a contratação de plataformas por afretamento como alternativas para os projetos de produção", disse a companhia.
A Petrobras informou que as exigências de conteúdo local não atrapalham a companhia e que os índices que têm sido exigidos são exequíveis. "Não há indicativos de que não serão atingidos pela indústria nacional", informou. Reafirmou ainda que "cumprirá integralmente com o conteúdo local requerido em todas as suas atividades". A petroleira diz que o "plano de negócios da companhia prevê recursos suficientes para a execução dos projetos listados em seu portfólio". "A Petrobras está comprometida em garantir a expansão dos seus negócios com indicadores financeiros sólidos, e possui capacidade financeira para implementar os projetos de E&P no Brasil necessários ao cumprimento da sua meta de produção de 2020", disse, na nota.
SNB

sexta-feira, 15 de março de 2013

FAB encerra processo de seleção de aeronaves reabastecedoras


O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informa que o Comando da Aeronáutica encerrou o processo de seleção das duas aeronaves de grande porte que substituirão os KC-137 operados pelo 2° Esquadrão do 2º Grupo de Transporte (2°/2°GT).

A proposta escolhida foi a da empresa Israel Aerospace Industries - IAI, que converterá aeronaves comerciais Boeing 767-300ER em plataformas capazes de realizar reabastecimento em voo, transporte estratégico de carga e tropa e evacuação aeromédica, de acordo com os requisitos formulados pela Força Aérea Brasileira.

O Projeto KC-X2, como foi chamado o processo de substituição dos aviões, foi instituído pelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER) em 2008 e conduzido pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), que buscou as melhores soluções existentes no mercado, considerando requisitos técnico-operacionais, logísticos, industriais e de compensação comercial e tecnológica para o estado brasileiro.

Os antigos KC-137 foram fabricados na década de 1960 e incorporados à FAB em 1986, tendo sido empregados, desde então, em diversas missões operacionais e humanitárias de grande relevância para a Força Aérea Brasileira e para o Brasil.

Brasília, 14 de março de 2013

Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica


Nota DefesaNet

 
Programa KC-X2:
No ano passado foi divulgado pela FAB o programa KC-X2 com a intenção de comprar 4 novos aviões para substituir os já antigos e obsoletos KC-137E (Versão de reabastecimento do civil Boeing 707-320C) pertecentes ao Esquadrão Corsário sediado na Base Aérea do Galeão no Rio de Janeiro - RJ.
Os Sucatões como são conhecidos os KC-137 completaram esse ano 44 anos de vida, sendo um dos vetores mais antigos de toda a força. Além da necessidade da troca dos reabastecedores estratégicos também veio a necessidade da Força Aérea adquirir um avião presidencial maior e com maior alcance, pois o recente Airbus A319CJ entregue em 2008 pela Airbus Corporate Jets fazia até 2 escalas para ir para Europa para cumprir a agenda presidencial.
Após a divulgação do programa, 3 empresas apresentaram suas propostas:
- Airbus Military: Airbus A330 MRTT (Multi-Role Tanker Transport)
- Boeing Military: Boeing KC-767A International Tanker
- Israel Aerospace Industries (IAI): Boeing KC-767-300ER MMTT
Sobre as aeronaves concorrentes:
A330 MRTT: É um Airbus A330-200 de passageiros convertido pela própria Airbus para reabastecimento e transporte em sua fábrica em Getafe, Espanha.
É utilizado pelo Reino Unido, Austrália, Emirados Árabes, Arábia Saudita e França.
KC-767A: Um Boeing 767-200ER civil convertido para reabastecimento em voo (REVO) e transporte COMBI (Cargas e Passageiros ao mesmo tempo). Seus operadores são o Japão e Itália, além da recente encomenda dos Estados Unidos (designado KC-46A).
KC-767-300ER MMTT: Convertido pela IAI em Tel-Aviv, Israel teve sua primeira entrega há alguns meses para a Força Aérea Colombiana (versão 200ER). Assim como os concorrentes, pode levar carga e/ou passageiros e utiliza do próprio tanque de combustível para reabastecimento em voo.

A proposta vencedroa atende aos interesses da TAM que deverá repassar dois B767-300ER prestes a serem retirados de serviço.
SNB

Guerra no Iraque custa mais de US$ 2 trilhões aos EUA, mostra estudo


DANIEL TROTTA - Reuters
A guerra dos EUA no Iraque já custou 1,7 trilhão de dólares, com um adicional de 490 bilhões de dólares em benefícios devidos aos veteranos de guerra, e as despesas podem crescer para mais de 6 trilhões de dólares ao longo das próximas quatro décadas considerando os juros, mostrou um estudo divulgado nesta quinta-feira.
A guerra já matou pelo menos 134 mil civis iraquianos e pode ter contribuído para as mortes de até quatro vezes esse número, de acordo com o Projeto Custos da Guerra do Instituto Watson para Estudos Internacionais da Universidade Brown.
Quando as forças de segurança, insurgentes, jornalistas e trabalhadores humanitários foram incluídos, o número de mortos da guerra subiu para estimados 176.000 a 189.000, segundo o estudo.
O relatório, um trabalho de cerca de 30 acadêmicos e especialistas, foi publicado antes do 10º aniversário da invasão norte-americana no Iraque, em 19 de março de 2003.
Foi também uma atualização de um relatório de 2011 do Instituto Watson produzido antes do 10º aniversário dos ataques de 11 de setembro, que avaliou o custo em dólares e as mortes das guerras resultantes no Afeganistão, Paquistão e Iraque.
O estudo de 2011 apontou que o custo combinado das guerras foi de pelo menos 3,7 trilhões de dólares, com base em gastos reais do Tesouro dos EUA e compromissos futuros, como indenizações médicas e por incapacidade de veteranos de guerra dos EUA.
Essa estimativa subiu para quase 4 trilhões de dólares na atualização.
O número de mortos estimados das três guerras, anteriormente de 224.000 a 258.000, aumentou para 272.000 a 329.000 dois anos depois.
Foram excluídas as mortes indiretas causadas pelo êxodo em massa de médicos e pela infraestrutura devastada, por exemplo. Nos custos, não foram contabilizados os trilhões de dólares em juros que os Estados Unidos podem pagar nos próximos 40 anos.
Os juros sobre as despesas com a guerra no Iraque podem chegar a 4 trilhões de dólares durante esse período, segundo o relatório.
O relatório também analisou o peso sobre os veteranos e suas famílias, mostrando um custo social profundo, assim como um aumento nos gastos com veteranos. O estudo de 2011 apontou que as indenizações médicas e por incapacidade para veteranos depois de uma década de guerra totalizaram 33 bilhões de dólares. Dois anos depois, esse número subiu para 134,7 bilhões de dólares.
POUCOS GANHOS
O relatório concluiu que os Estados Unidos ganharam pouco com a guerra, enquanto o Iraque foi traumatizado por ela. A guerra revigorou os militantes radicais islâmicos na região, causou um retrocesso dos direitos das mulheres, e enfraqueceu um sistema de saúde já precário, segundo o relatório.
Enquanto isso, o esforço de reconstrução de 212 bilhões de dólares foi em grande parte um fracasso, com a maior parte do dinheiro sendo gasto em segurança ou perdido para o desperdício e a fraude, acrescentou.
A administração do ex-presidente George W. Bush citou sua convicção de que o governo do ditador iraquiano Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa para justificar a decisão de ir à guerra. As forças dos EUA e aliadas mais tarde descobriram que esses estoques não existiam.
Os defensores da guerra argumentaram que a inteligência disponível na época concluiu que o Iraque tinha as armas proibidas e observou que mesmo alguns países que se opuseram à invasão concordaram com a avaliação.
SNB

Bombardeios dos EUA violam soberania do Paquistão, diz ONU


LOUIS CHARBONNEAU - Reuters
Os Estados Unidos violaram a soberania paquistanesa e destruíram estruturas tribais nos bombardeios feitos por aviões não-tripulados durante operações de combate ao terrorismo perto da fronteira com o Afeganistão, disse um investigador de direitos humanos da ONU em nota na sexta-feira.
Ben Emmerson passou três dias no Paquistão nesta semana como parte de uma investigação sobre das ações militares norte-americanas sobre os civis.
"Como uma questão de direito internacional, a campanha dos EUA com ‘drones' (aviões teleguiados) no Paquistão está (...) sendo conduzida sem o consentimento de representantes eleitos do povo, ou do governo legítimo do Estado", disse a nota divulgada pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos, em Genebra.
Emmerson anunciou em janeiro que investigaria 25 ataques com drones no Paquistão, Iêmen, Somália, Afeganistão e territórios palestinos. Ele deve apresentar seu relatório final em outubro à Assembleia Geral da ONU.
Autoridades dos EUA disseram que não comentariam as declarações do relator
SNB