sexta-feira, 1 de março de 2013

Lírios Sozinhos Dominam as Ondas" FREMM Aquitaine no Brasil


Por Roberto Valadares Caiafa....A fragata multimissão (FREMM) francesa "Aquitaine", um dos navios tecnologicamente mais avançados do mundo, está no Brasil desde o dia 27, data de sua chegada ao Rio de Janeiro. Com apenas 98 tripulantes frente seu tamanho (desloca 6.000 toneladas), resultado de uma extensa automatização de seus sistemas, o navio oferece avançadas e superlativas capacidades de defesa e ataque. A fragata, comandada pelo oficial Benoît Rouviere, é a peça chave da proposta francesa da empresa DCNS para o projeto Prosuper, que prevê competição internacional para modernização da frota de superfície da Marinha do Brasil. Para cumprir sua missões contra alvos na superfície, abaixo da linha d´água e contra alvos aéreos, a Aquitaine dispõe de oito mísseis antinavios Exocet MM40 block 3, dezesseis mísseis antiaéreos Aster (32 para a versão antiaérea FREDA), dezesseis mísseis de cruzeiro naval (MDCN versão Aquitaine), um canhão de 76 mm de fogo rápido (127 mm opcional), dois canhões remotamente operados de 20mm, quatro metralhadoras de 12.7 mm em reparos manuais, dezenove torpedos MU90 lançáveis pelo navio e também pelo helicóptero de combate antisubmarino NH90 NFH (NATO frigate helicopter).
"Lírios Sozinhos Dominam as Ondas"
A proa da Aquitaine, destaque para os lançadores de mísseis verticais e para o canhão de 76 mm (Fotos: Roberto Caiafa)
O perfil "limpo" do navio fica evidente nesta vista frontal da superestrutura da Aquitaine
Vista da popa da fragata e seu convoo, e logo abaixo, a abertura por onde é operado o sonar rebocável VDS 4249, utilizado para detectar submarinos inimigos. è visivel a parte de ré do "peixe" do sonar, em amarelo
O navio se destaca pelas suas formas limpas e sem reentrâncias (baixa reflexão radar), sua propulsão combinada de turbina a gás General Electric-Avio LM-2500 (32000KW) e dois motores elétricos para serem usados em combate antisubmarino, avançados sonares de casco (4110) e rebocável (VDS 4249) que utiliza um “peixe” hidro-dinamicamente estabilizado para caçar submarinos em diferentes profundidades, extensa e completa suíte de sensores que incluem um radar 3D Herácles de defesa aérea e guiamento dos mísseis Aster, o sistema optrônico Artemis IRST e NAJIR MM (canhão de 76 mm), o sistema despistador de mísseis NGDS (New Generation Dagale System), tudo gerenciado pelo Sistema de Combate SETIS. Os sistemas de comunicações incluem link 11, 16, 22 e JSAT (satelital). As FREMM alcançam 142 metros de comprimento, tem boca de 20 metros, deslocam 6.000 toneladas até uma velocidade máxima de 27 nós, e a tripulação pode chegar a 108 pessoas, incluindo aí o destacamento aéreo (helicóptero NH-90 NFH e seu pessoal). Sua autonomia é de 6.000 milhas náuticas a 15 nós de velocidade média.
A sofisticada ponte de comando da FREMM Aquitaine (acima) e seu Centro de Operações de Combate (abaixo)

Para a DCNS, o programa FREMM representa até agora a construção de onze fragatas a um custo total de cerca de sete bilhões de euros para a Marinha da França. Elas foram encomendadas pela Direcção-Geral de Armamento (DGA), que delegou a entidade adjudicante OCCAR. A décima segunda esta sendo construída para a Marinha Real do Marrocos, e será a segunda unidade a ser entregue.
PASSEX com a Marinha do Brasil
A partir do dia 4 de março, serão realizados exercícios em conjunto com a Marinha do Brasil, demonstrando a excelente relação de cooperação entre os dois países envolvidos numa parceria estratégica de grande porte. A corveta Barroso e o submarino Tikuna irão atuar em conjunto com o moderno navio francês em treinamentos de combate. Também serão organizados intercâmbios e apresentação de equipamentos, além de visita ao navio para oficiais brasileiros. Após a PASSEX em águas brasileiras, a Aquitaine seguirá para regiões mais frias no hemisfério norte, visitando o Canadá e a Islândia, antes de retornar a seu porto de origem em Brest, na França.
O avançado helicóptero NH-90 NFH operado pela Aquitaine, peiado no convoo
.tecnodefesa.com.br...SNB

Dilma inaugura unidade para fabricação de submarinos


A presidente Dilma Rousseff inaugura nesta sexta-feira (01) a Ufem (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas), construída no complexo naval de Itaguaí (RJ), onde será fabricado o primeiro submarino de propulsão nuclear do Brasil. Também serão construídos no complexo submarinos de propulsão diesel-elétrica (convencional).
No mundo, segundo a Marinha, apenas China, EUA, França, Inglaterra e Rússia detém a tecnologia nuclear. O embaixador da França no Brasil, Bruno Delaye, e autoridades militares e civis do país europeu, participam da inauguração da Ufem.
O projeto do submarino de propulsão nuclear está sendo desenvolvido desde junho do ano passado no CTMSP (Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo). Engenheiros navais da Marinha realizaram cursos para o desenvolvimento dos navios de guerra na França entre agosto de 2010 e maio de 2012. Todo o projeto é de responsabilidade da Marinha do Brasil.
A construção da unidade foi iniciada em 2010 pela ICN (Itaguaí Construções Navais), uma SPE (sociedade de propósito específico) formada entre a Odebrecht e a DCNS, empresa francesa responsável pela transferência de tecnologia. Ela foi possível após a assinatura de um acordo entre os governos do Brasil e da França em 2008.
Na unidade inaugurada, os navios de guerra vão receber as instalações das estruturas metálicas, equipamentos e componentes internos.
Já há previsão de que sejam fabricadas cinco embarcações --quatro convencionais e um de propulsão nuclear--no complexo. Essas embarcações devem operar entre 2017 e 2025.
O investimento no complexo é de R$ 7,8 bilhões, com desembolsos até 2017, por meio do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos).
Segundo o governo, o Prosub vai gerar, quando alcançar a plena atividade, 9.000 empregos diretos e 8.000 indiretos permanentes. O programa inclui ainda um processo de nacionalização com base em transferência de tecnologia que prevê a fabricação nacional de equipamentos para submarinos de propulsão convencional e nuclear.No local já está construído o Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados), empresa estatal que fabrica o casco do submarino, feito para resistir à alta pressão em águas profundas.
Um estaleiro também está sendo construído no complexo, a expectativa é que ele seja concluído em dezembro de 2014. O obra é tocada pelo consórcio Baía de Sepetiba, também resultado da junção da Odebrecht com a francesa DCNS.
Segundo a Marinha, o início da operação da Ufem possibilitará aos técnicos brasileiros, que foram treinados na França, a aplicação dos novos conhecimentos no processo de construção.
Em julho de 2011, foi feito o corte simbólico da primeira chapa de aço destinada à fabricação de um casco de submarino. Dilma estava presente na ocasião...VENCESLAU BORLINA FILHO
ENVIADO ESPECIAL A ITAGUAÍ 
FOLHA DE SÃO PAULO...SNB

Peça-chave em ataques, segurança do e-mail acumula fracassos


O que a rede de espionagem Outubro Vermelho, o “supervírus” Flame e a invasão da RSA em 2011 – empresa responsável por tecnologias de segurança usadas em indústrias de alto risco, como armas e financeiro – têm em comum? Começaram com e-mails. Mensagens de correio eletrônico que, chegando ao destinatário, o convenciam a clicar em um link ou abrir um documento em anexo. Uma vez feito isso, estava acabado: uma praga digital já havia contaminado o sistema da vítima.
Essa característica é também compartilhada por fraudes brasileiras. Praticamente todas elas chegam por e-mail e com os mais variados assuntos. Muitas das mensagens tentam se passar por instituições financeiras, órgãos do governo ou veículos de imprensa. Outras apenas prometem algo muito importante ao destinatário – como fotos que provam uma suposta traição. E as pessoas clicam.
Segundo estatísticas de empresas de segurança, o volume do spam (e-mail em massa enviado normalmente com fins publicitários) está caindo. Apesar da queda, algo entre 70 e 80% de todas as mensagens enviadas são classificadas como spam. Ou seja, a cada 10 mensagens enviadas, apenas duas ou três são legítimas. O restante é lixo eletrônico.
Embora o e-mail seja usado por todos os internautas – e dobre como “identidade” na internet, para fins de cadastro -, a segurança do e-mail é um problema não resolvido. Em 2004, Bill Gates profetizou que o problema do spam estaria “solucionado” até 2006. O que não aconteceu e, até então, ninguém nem mesmo tentou.
Mas em 2006, já tarde demais para a profecia de Gates se realizar, foi proposto o protocolo Sender Policy Framework (SPF), uma tecnologia que seria capaz de identificar quando um e-mail foi realmente enviado pelo seu remetente – uma garantia que o protocolo de e-mail sozinho não pode oferecer. Em 2007, em vez de adotar o SPF, alguns provedores propuseram outra tecnologia com o mesmo intuito: o DKIM (sigla para DomainKeys Identified Mail).
As duas tecnologias são inúteis contra o spam, porque têm apenas a finalidade de identificar o remetente. E-mails em massa podem ser enviados de qualquer remetente. Mas elas serviriam, por exemplo, para saber se o e-mail de um banco realmente foi enviado pelo banco. No entanto, as duas tecnologias estão até hoje ocultas. Não é possível abrir uma mensagem em um webmail, por exemplo, e saber imediatamente se ela passou na verificação de SPF ou DKIM.
Isso porque ainda não se sabe como exibir essa informação ao internauta. O SPF e o DKIM apenas garantem que o remetente do e-mail é legítimo. Se o internauta é cliente do BancoTal.com.br, nada impede um criminoso de enviar uma mensagem – que passa nas verificações de SPF e DKIM – a partir do endereço de um “BamcoTal.com.br”. Exibir um aviso simples como “essa mensagem foi verificada” poderia induzir ao erro.
A situação é ainda pior porque essas tecnologias não foram adotadas por grandes prestadores de serviço e varejistas on-line. Além de servir de ferramenta para criminosos, o SPF e o DKIM ainda assustariam destinatários de e-mails legítimos de empresas que não configuraram corretamente esses serviços. Ou seja, o impacto dessas tecnologias até hoje ainda é nulo.
Existe uma tecnologia ainda mais antiga, chamada de S/MIME, que permite usar certificados em e-mails. Ela funciona de forma semelhante ao SSL (responsável pelo “cadeado” em sites seguros). Além de identificar o remetente, ela também pode impedir que o conteúdo do e-mail seja lido por terceiros. Mas ninguém usa essa tecnologia para enviar e-mails a clientes e os grandes serviços webmail nem mesmo reconhecem as mensagens protegidas com S/MIME.
No âmbito jurídico, os resultados não são melhores. No Brasil, embora alguns projetos tenham sido propostos, ainda não existe uma lei aprovada ou em vias de aprovação para combater o spam. Nos Estados Unidos, a lei conhecida como “CAN-SPAM” é vista como um fracasso, já que o país segue como o principal emissor de spam do mundo. A lei, cuja tradução deveria significar “enlatar o spam”, numa alusão ao fato de que ele seria contido, é chamada por críticos de “you CAN-SPAM” – “você pode enviar spam”.
Se o problema da segurança em e-mails pudesse ser solucionado, uma grande via de ataques seria fechada imediatamente. Mas o acúmulo de fracassos e o descaso desestimulam. A natureza aberta do e-mail – não existe um “gerenciamento central” – significa que um grande esforço cooperativo é necessário antes que qualquer iniciativa saia do papel.
A dificuldade de mudar essa situação e os grandes desafios a serem enfrentados – como os possíveis custos gerados por uma responsabilização dos provedores – beneficiam a atitude de deixar tudo como está: sem poder dar qualquer garantia sobre o conteúdo ou remetente de uma mensagem ao internauta.
G-1...SNB

China diz que hackers atacam seus sites militares a partir dos EUA



A China indicou nesta quinta-feira (28) que hackers atacaram no ano passado a partir dosEstados Unidos dois sites militares chineses, incluindo o do ministério da Defesa, uma média de 144 mil vezes por mês.

"O ministério da Defesa e os sites do China Military Online foram hackeados a partir do exterior uma média de 144 mil vezes por mês em 2012", indicou o porta-voz do ministério, Geng Yansheng.Mais de 62% destes ataques foram realizados nos Estados Unidos, estimou, acrescentando que estes tipos de ações contra sites militares "aumentaram ininterruptamente nos últimos anos".
A Mandiant, uma das empresas que aconselha o governo americano em matéria de segurança da informação, havia considerado no dia 19 de fevereiro, após centenas de investigações realizadas por três anos, que as organizações que atacam meios de comunicação americanos, agências do governo e sociedades comerciais via internet "estão baseadas principalmente na China e que o governo chinês está totalmente ciente de suas atividades".
China rejeitou categoricamente o relatório desta empresa americana.
 France Presse...G1...SNB

Fundamentada EUA frota de jatos F-35 lutador para retomar voos


O Pentágono disse que vai retomar os vôos em seus jatos F-35 de combate, depois de toda a frota foi aterrado na semana passada.
A pá de turbina rachado encontrado em um avião solicitado a suspensão. Mas testes mostraram que este era um problema "único" e não uma falha de design, motor fabricante de Pratt e Whitney disse.
Milhares de F-35s deverão ser feitas para os EUA e seus parceiros estrangeiros.O F-35 é o mais caro do Pentágono programa de armas, com um custo de quase US $ 400 bilhões (R $ A falha foi detectada durante uma inspeção de rotina de uma versão da força aérea do jato (F-35A) na Edwards Air Force Base, na Califórnia,
Mas na quinta-feira um porta-voz da Pratt and Whitney, Matthew Bates, disse à agência de notícias Reuters: "A equipe determinou que a causa raiz é suficientemente conhecido para o F-35 para retomar os vôos com segurança",
Testes extensivos no motor do avião revelou o crack era um resultado do "ambiente operacional única" de o vôo de teste, e não foi um problema generalizado, acrescentou.
O motor tinha sido executado a temperaturas elevadas, durante quatro vezes mais do que um voo F-35 normal, causando a separação do "limite de grão" em uma lâmina, Sr. Bates explicou.
O Pentágono confirmou mais tarde que todos os seus aviões de 51 tinha sido liberado para retomar os voos.
Fim da semana passada para aterrar os aviões - na Força Aérea dos EUA, Exército e Corpo de Fuzileiros Navais - marcou a segunda vez em dois meses aviões da gama F-35 foram aterrados.
O Corpo de Fuzileiros Navais variante (F-35B), uma variante de pouso de decolagem curta e vertical (STOVL), baseou-se por quase um mês depois de um defeito de fabricação causou uma linha de combustível para separar pouco antes de um vôo de treinamento em janeiro.
O programa F-35 inclui parceiros de nove países.

A construção do plano tem sido atormentado por problemas - que é de sete anos de atraso e exigiu numerosas re-desenhos por causa de atrasos na entrega de software e rachaduras anteparo.).
BBC NEWS....SNB

Empresário milionário quer levar casal de turistas para Marte

GIULIANA MIRANDA...O empresário americano Dennis Tito, que em 2001 ficou famoso ao tornar-se o primeiro turista espacial da história, surpreendeu mais uma vez. Ele anunciou ontem que pretende mandar um casal para Marte em 2018.
A dupla, na verdade, não chegaria a pousar em solo marciano. Eles só se aproximariam bastante do planeta vermelho, retornando à Terra pouco depois.
Tito não deu detalhes do processo seletivo, que deve incluir só cidadãos americanos. O conceito da nave, que deverá ser inspirado na cápsula Dragon, da empresa privada Space-X, também é incerto, assim como o foguete usado para o lançamento.
A empresa só afirma que a cápsula terá um módulo habitável que será inflado quando a nave estiver no espaço.Para executar a missão, cujo custo é estimado em US$ 1 bilhão, Tito criou a Inspiration Mars Foundation. A organização conta com consultoria científica de nomes de peso da astronáutica, além de uma parceria com a agência espacial americana.
A ONG afirmou que programou a missão para 5 de janeiro de 2018 para aproveitar "uma janela de oportunidade" que deixará Terra e Marte mais próximos do que o habitual, reduzindo a viagem.
Em vez dos cerca de 20 meses esperados, a viagem de ida e volta duraria 16 meses.
"A distância entre a Terra e Marte varia bastante. Ambos orbitam o Sol e, às vezes, cada um está de um lado do astro. Em janeiro de 2018, além de os dois planetas estarem do mesmo lado, suas órbitas também permitirão um ponto de aproximação", afirma Alexandre Cherman, astrônomo da Fundação Planetário do Rio.
Dennis Tito, 72, que começou sua carreira como engenheiro da Nasa, mas fez fortuna criando uma empresa de investimentos, afirmou que a decisão de levar um casal tem vários motivos.
Além de não dar prioridade a um dos gêneros neste momento histórico, a companhia também deve ser útil quando a solidão bater.
"Quando você estiver bem longe, e a Terra for um pequeno pontinho azul, você vai precisar de alguém para abraçar", disse ele em entrevista ao site Space.com.
Provavelmente, os escolhidos terão mais de 40 anos, uma vez que ainda não estão claras as complicações que a exposição prolongada à radiação cósmica pode provocar no sistema reprodutivo.
Uma pesquisa recente patrocinada pela Nasa mostrou que, com as atuais tecnologias, ir a Marte traria riscos à saúde, como danos ao sistema nervoso central.
A fundação disse que investirá muito em pesquisa e que 2018 será um ano de baixa atividade no Sol, o que diminui os impactos da radiação. Tito, no entanto, já adiantou que não pretende embarcar dessa vez.
FOLHA DE S PAULO........SNB

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Petrobras bate recorde de produção diária no pré-sal



SÃO PAULO - A Petrobras informou que, no dia 20, atingiu a produção recorde de 300 mil barris de petróleo no pré-sal das bacias de Santos e Campos. Desse volume, 83%, ou 249 mil barris, correspondem à parcela da Petrobras e o restante a das empresas parceiras.
Segundo a companhia, os seis campos localizados na Bacia de Santos produziram 129 mil barris diários, enquanto os 11 campos da bacia de Campos responderam por 57% do total, ou 171 mil barris por dia. A produção de gás natural nas duas bacias foi de 9,8 milhões de metros cúbicos diários.
Na média do mês de fevereiro, a produção de petróleo do pré-sal foi de 281 mil barris diários, uma alta de 138% em relação a um ano antes.
A Petrobras informa que a produção do pré-sal ocorre em oito plataformas, quatro delas exclusivas para a exploração nesse segmento. De acordo com a empresa, em maio, mais uma plataforma será colocada em operação na Bacia de Santos, a FPSO Cidade de Paraty, com capacidade para processar 120 mil barris diários e 5 milhões de metros cúbicos de gás.
Entre 2014 e 2016, outras onze novas plataformas entrarão em operação para a produção no pré-sal: dez na Bacia de Santos e uma na Bacia de Campos. “Isso permitirá que a produção de petróleo operada pela Petrobras na camada pré-sal, já em 2017, superará 1 milhão de barris de petróleo por dia”, afirma a companhia.
Por Natalia Viri
VALOR...... SNB

Uma fragata francesa que chega para impressionar


RIO - No lugar onde atracam monumentais transatlânticos turísticos, uma fragata militar francesa atraía os olhares de quem passava ontem em frente ao Píer Mauá. Com 142 metros de comprimento, a embarcação, batizada de Aquitaine (uma região daquele país) causa impacto de outra forma: possui oito mísseis antinavios Exocet, 16 mísseis antiaéreos Aster, 16 mísseis de cruzeiro naval, três canhões, quatro metralhadoras, 19 torpedos e helicóptero de combate.
O poder de fogo e a tecnologia de ponta representam o que há de mais moderno hoje na frota militar francesa. Com tantas qualificações, a fragata se tornou o “carro-chefe” da proposta apresentada pela França, de olho no projeto de renovação da frota militar brasileira, que se aproxima dos 30 anos de vida útil e, portanto, em vias de renovação.
Por reunir sistemas de defesa e ataque para mar, terra e ar, Aquitaine é classificada de multimissão. Outro ponto a favor do navio é que pode ser operado por uma tripulação de apenas 98 pessoas. Ele pertence à nova frota militar encomendada pelo governo francês ao grupo fabricante DCNS, por 7 bilhões de euros.
Agora, a França quer mostrar essa tecnologia ao governo brasileiro. No próximo dia 4, a fragata zarpa com integrantes das duas marinhas para exercícios conjuntos em águas brasileiras. A Aquitaine irá, após a passagem pelo Brasil, para Estados Unidos, Canadá, Islândia e, então, retornará à França. O percurso faz parte da missão de avaliação do navio, construído em 2011, por águas quentes e gélidas.
O diretor-presidente da DCNS no Brasil, Eric Berthelot, diz que ainda é cedo para fechar o custo de cada fragata para o Brasil, pois as negociações incluirão uma cadeia de fornecedores e estaleiros brasileiros na construção da embarcação. Porém, especialistas da área naval calculam que a fragata custa entre 600 e 700 milhões de euros. O navio não será aberto à visitação.
O.GLOBO....SNB

4 razões para não se animar com o trem bala tão cedo

São Paulo – Quando o trem bala deixou de ser apenas um projeto quixotesco para se tornar uma meta perseguida pelo governo, lá na segunda metade da década passada, o objetivo inicial era ter um TAV (sigla para Trem de Alta Velocidade), já com alguns trechos funcionando em 2014 para a Copa do Mundo.O trem seria um exemplo de modernidade no país. Com um custo estimado em mais de 30 bilhões de reais, ele poderia percorrer os cerca de 510 quilômetros que separam Campinas e Rio de Janeiro(com parada em São Paulo) alcançando velocidade de até 350 km/h.
Com problemas nas licitações, como o desinteresse da iniciativa privada, e dificuldades nos editais, incluindo imbróglios jurídicos, o trem teve a previsão de inauguração adiada sucessivas vezes. Hoje, fala-se em 2020, com a licitação ocorrendo em setembro deste ano.
Mas, nesta semana, o Ministério Público Federal entrou com duas ações civis públicas para a “correção de irregularidades que podem gerar danos bilionários” ao Tesouro Nacional.
Esses questionamentos têm potencial para acarretar mais uma série de atrasos, antes mesmo do projeto sair do papel.

Confira os motivos, de acordo com as ações do MPF, que podem fazer os brasileiros mirarem além de 2020 para comprar a passagem Campinas-Sâo Paulo-Rio de Janeiro.

1. Inchaço da máquina administrativa
A proposta inicial era de haver uma “privatização” de serviço público, mas, de acordo com o MP, o contrário vai acontecer. Com a criação de uma empresa estatal para ser sócia do consórcio vencedor e a concessão de largos empréstimos, a máquina administrativa tende a ficar inchada – e a sofrer mais com possíveis e prováveis ônus da obra.

2. A obra será feita pelo Estado
O edital questionado pelo Ministério Público Federal prevê que as obras em si fiquem nas mãos do poder público. Isso violaria a Lei Geral das Concessões. Na prática, segundo o MP, a empresa contratada apenas estimaria o valor das obras, mas não as executaria. Se houver erro, ou mesmo alteração proposital dessa estimativa (para conseguir a parceria, por exemplo), o custo além do avaliado recairá sobre o país. “O Brasil possui histórico de imprecisão de preços de grandes obras públicas”, diz o MP, e a ideia de cancelar o edital seria justamente para evitar prováveis prejuízos.

3. Os estudos foram feitos em 2008 com dados de 2007
Em termos práticos: os dados usados no edital estão velhos. Além disso, o MP ainda avalia que a análise geológico-geotécnica foi elaborada a partir de uma quantidade de sondagens muito inferior às recomendações internacionais. As ações civis pedem o início de estudos complementares de viabilidade técnica e econômica – o que pode roubar mais anos do projeto.

4. Não há limites para investimentos públicos
No edital anterior havia uma cláusula determinando que, no máximo, 45% do capital total poderia vir de cofres públicos. Nesse novo edital, questionado pelo MP, esses limite foi retirado. Para o Ministério Público, “a ausência de limites transfere o risco de insucesso ou superfaturamento do empreendimento para o poder público e deve ser revista”.
EXEME ..SNB

MRE venezuelano: Chávez está vivo


O ministério das Relações Exteriores da Venezuela desmentiu oficialmente as informações ultimamente veiculadas sobre a morte de Hugo Chávez.

Os diplomatas não responderam, aliás, à pergunta sobre quando ao público seriam apresentados fotos e vídeos comprovativos.
Anteriormente o ex-embaixador do Panamá na Organização dos Estados Americanos, Gullermo Coches, alegou que teria sido registrada a morte do cérebro de Hugo Chávez.
"O mais provável é que o presidente foi desligado há 4 dias dos aparelhos de manutenção da vida", afirmou o político panamenho.
SNB

Embraer vence licitação da Força Aérea dos EUA

Roberto Godoy, de O Estado de S. Paulo   ,,SÃO PAULO - A Embraer foi selecionada para o fornecimento de 20 Super Tucanos de ataque para a Força Aérea dos Estados Unidos. É a segunda vez que a empresa brasileira vence a escolha da aeronave do programa de apoio aéreo leve –LAS, nas iniciais em inglês.
O contrato de US$ 427 milhões estava suspenso desde o início de 2012 por causa de uma ação judicial movida pela única outra concorrente, a americana Hawker, que discordava da seleção da Embraer Defesa e Segurança, em dezembro de 2011. A subsecretaria da aviação militar americana decidiu então, primeiro suspender, e depois reabrir, a concorrência. Os aviões serão repassados para as forças de autodefesa do Afeganistão, compondo a nova aeronáutica de combate do país.
Segundo Luiz Carlos Aguiar, o presidente da Embraer Defesa, a escolha tem outras vertentes, como a possibilidade de atingir um volume maior, abrangendo 55 aeronaves, no valor de US$ 955,5 milhões. Todo o empreendimento, destaca Luiz Aguiar, é conduzido com o parceiro americano, a corporação Sierra Nevada, de Sparks, no estado de Nevada.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira, por volta das 17 horas, no briefing eletrônico do Departamento de Defesa, o Pentágono, em Washington. Em Brasília, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, foram informados logo em seguida pelo subsecretário de Defesa americano, Ashton Carter.
A encomenda cobre o lote dos 20 aviões e mais as estações terrestres de treinamento, os componentes, as peças, e a instrução do pessoal técnico. A venda habilita o Super Tucano e a própria EDS no muito restrito mercado de Defesa dos Estados Unidos e alavanca as possibilidades de outros negócios. Para Aguiar, o potencial desse produto no mercado mundial – que era estimado em US$ 4,5 bilhões – agora crescerá bastante. "Precisamos redimensionar o tamanho do salto."
Entregas. O A-29 Super Tucano ganhou nome novo nos EUA, onde é tratado de Super-T. A Embraer vai produzir os aviões localmente, na fábrica de Jacksonville, na Flórida. As primeiras entregas estão previstas para meados de 2014. A montagem regular começa entre agosto e setembro.
De acordo com Eren Ozmen, o presidente da Sierra Nevada Corporation, o contrato LAS manterá 1,4 mil empregos diretos e indiretos em território dos EUA, envolvendo perto de 100 empresas do setor aeroespacial distribuidas por 20 diferentes Estados.
O Super-T ganhou novidades tecnológicas importantes durante o ano que durou o impasse na seleção LAS. Desde julho, ele passou a incorporar sistemas de armas de avançada tecnologia da Boeing Defesa, Espaço e Segurança, o que eleva significativamente o perfil do produto. A empresa foi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar novas capacidades ao turboélice.
A Boeing fornecerá determinados equipamentos de ponta, como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas "burras" em versões "inteligentes", para ataques de precisão.
Cotado a US$ 25 mil a unidade, o conjunto será acompanhado do JDAM Laser, um acessório que permite expandir o raio de ação e reduzir a margem de erro. O pacote inclui as Small Diameter Bombs (SDB), modelos menores, mais leves, de última geração. Sem perda de poder de destruição, mas com maior alcance: 50 a 110 quilômetros. Cada uma sai por US$ 40 mil.
Os recursos passarão a ser oferecidos em todas as ações de vendas internacionais do avião.
A empresa brasileira venceu a disputa do programa da aeronave de Suporte Aéreo Leve (LAS, na sigla em inglês) em dezembro de 2011. Finalista derrotada, a Hawker Beechcraft, iniciou um processo judicial contestando o resultado.
Em fevereiro, antes da decisão da Justiça, a administração da aeronáutica militar dos EUA decidiu cancelar o contrato. Houve grande repercussão negativa.
Pouco depois, um novo procedimento foi iniciado, habilitando as duas corporações, e solicitando novas informações.
O T-6, produto da Hawker, ainda está em desenvolvimento e não se enquadrou nos requisitos da LAS. O Super Tucano é usado por forças de nove países e acumula pouco mais de 180 mil horas de voo, das quais cerca de 28,5 mil cumprindo missões de combate. Toda a frota em atividade soma 172 turboélices de ataque e treino. A aeronave emprega 130 diferentes configurações de armamento. Na configuração Grifo, definida pela aeronáutica da Colômbia, o A-29 realizou perto de 30 ações de bombardeio real contra alvos da guerrilha.
SNB

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Especial Antártida: A viagem

SNB

Embraer vence disputa para fornecer 20 aviões para Força Aérea dos EUA


A Embraer (EMBR3) venceu a norte-americana Beechcraft em uma disputa para fornecer 20 aviões leves de apoio para a Força Aérea dos Estados Unidos, que serão utilizados por militares do Afeganistão para treinamento e contra-insurgência.
A Embraer e sua parceira norte-americana, Sierra Nevada, ganharam o negócio de US$ 427,5 milhões, anunciou o Pentágono nesta quarta-feira (27).
As duas empresas ganharam um contrato de US$ 355 milhões inicial em dezembro de 2011, mas o negócio foi desfeito depois de ser questionado pela Beechcraft, então conhecida como Hawker Beechcraft. 

Entenda o impasse

No fim de 2011, a Força Aérea dos Estados Unidos definiu que a Sierra Nevada e a Embraer tinham ganhado o contrato para venda de 20 aviões Super Tucano A-29, assim como treinamento e suporte. De acordo com a licitação, as aeronaves da Embraer seriam fornecidas em parceria com a norte-americana Sierra Nevada Corporation (SNC) e seriam utilizadas para treinamento avançado em voo, reconhecimento e operações de apoio aéreo no Afeganistão.
Entretanto, a licitação foi paralisada em janeiro, quando a Hawker Beechcraft entrou na Justiça questionando a decisão.
Na época, a Força Aérea norte-americana disse que a seleção tinha sido justa e transparente.
"A concorrência e a avaliação de seleção foram justas, abertas e transparentes. A Força Aérea está confiante nos méritos de sua decisão de concessão do contrato e espera que o litígio seja rapidamente resolvido", divulgou, na época, em nota John Dorrian, porta-voz da Força Aérea norte-americana.
Porém, em meados de fevereiro de 2012, a Força Aérea informou ter cancelado o contrato, citando problemas com a documentação.  
Reuters) SNB

Como reagirá a China à venda de submarinos russos ao Vietnã?


Dois dos seis submarinos diesel-elétricos russos encomendados pelo Vietnã serão fornecidos já no ano em curso. Qual poderá ser a reação da China a este contrato no contexto dos litígios territoriais que o país tem com o Vietnã? Evidentemente, Pequim está descontente com o reforço do potencial naval militar de Hanói. Entretanto, a realização da transação russo-vietnamita não prejudicará os interesses chineses.

Ao todo, o Vietnã deverá receber seis submarinos do projeto 636, no valor total de dois bilhões de dólares. O preço contatual inclui também o desenvolvimento da infraestrutura terrestre para o baseamento de submarinos e a preparação de suas tripulações. Os submarinos abrangidos pelo contrato são uma variante profundamente modernizada dos submarinos soviéticos do projeto 877EKM Kilo, têm novos equipamentos eletrônicos e são capazes de portar mísseis de cruzeiro.
Comentadores militares chineses reagiram com profunda preocupação à perspetiva de o Vietnã receber novos submersíveis. O contra-almirante Yin Zhuo falou diretamente que os submarinos vietnamitas poderão ameaçar comunicações marítimas vitalmente importantes para a China, que passam através do estreito de Malaca e do mar da China Meridional. São as vias pelas quais a China recebe petróleo e outras matérias-primas de África e de países do Oriente Médio.
A China acompanha com especial atenção a atividade de submarinos estrangeiros no mar da China Oriental após  ter sido construída na ilha de Hainan uma nova base para submarinos atômicos chineses, inclusive munidos de mísseis balísticos Giant Wave (JL-2). As autoridades chinesas receiam que a atividade de Marinhas estrangeiras naquela região possa ameaçar suas forças estratégicas de dissuasão nuclear.
É evidente que a China está descontente com o reforço do potencial naval militar do Vietnã em uma altura em que as disputas territoriais se agravam entre os dois países. Mas a atitude chinesa para com o Vietnã é diferente do comportamento em relação a tais aliados próximos dos Estados Unidos como as Filipinas e o Japão, com que a China tem também litígios territoriais.
Apesar das contradições, a China está desenvolvendo com o Vietnã não apenas relações interestatais, mas também interpartidárias, atribuindo a elas cada vez maior importância. O Vietnã sempre desempenhou um papel-chave na política chinesa no Sudeste Asiático. Em 2011, o intercâmbio comercial entre os dois países superou 25 bilhões de dólares e continua a crescer. Enquanto em relação ao Japão e às Filipinas a China pode recorrer à política da pressão, o país tem por tarefa envolver o Vietnã na cooperação.
Por isso os chineses reagem com bastante moderação às compras vietnamitas de novos caças, lanchas de mísseis Molniya e de submersíveis à Rússia. Pequim entende que a envergadura da modernização militar vietnamita está longe dos esforços da China voltados para renovar as Forças Armadas e, no caso da redução da cooperação russo-vietnamita na esfera técnico-militar, é muito provável que o Vietnã coopere mais estreitamente com os Estados Unidos, o que contraria os interesses tanto da Rússia, como da China
VOZ DA RUSSIA   SNB

Dilma irá à Bolívia inaugurar corredor rodoviário interoceânico



A presidente Dilma Rousseff se reunirá, em 5 de abril, com os presidentes Evo Morales (Bolívia) e Ollanta Humala (Peru) para a inauguração do corredor rodoviário interoceânico, que vai ligar os oceanos Pacífico e Atlântico. A cerimônia foi anunciada nesta segunda-feira em La Paz, por Morales.


A cerimônia deve ocorrer na cidade boliviana de San José de Chiquitos, no departamento (estado) boliviano de Santa Cruz. A presença de Humala, considerado "convidado especial", segundo Morales, é para ratificar a ampliação da integração do Peru com o Brasil e a Bolívia. A negociação para as obras da rodovia começou em 2007, por intermédio de um acordo assinado pelos governos de Brasil, Bolívia e Chile.
Segundo dados do governo boliviano, o corredor rodoviário interoceânico terá um total de 2,7 mil quilômetros de extensão, dos quais 1.561 quilômetros estão em território da Bolívia, 947 quilômetros estarão em solo brasileiro e 192 quilômetros em área do Chile. A rodovia atravessará as regiões bolivianas de Santa Cruz, Cochabamba e Oruro, criando um acesso entre o porto brasileiro de Santos com as regiões de Arica e Iquique, no Chile.
Em janeiro de 2009, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou dois trechos do corredor rodoviário interoceânico ao lado de Morales. Na ocasião, foram abertos para uso os trechos de Arroyo Concepción a El Carmen e de El Carmen a Roboré, ambos em território boliviano, na fronteira com o município brasileiro de Corumbá (MS).
De acordo com dados do governo brasileiro, o Brasil é um dos principais parceiros comerciais da Bolívia e um dos maiores investidores no país vizinho. Em 2008, o comércio bilateral movimentou US$ 4 bilhões, e no ano anterior alcançou US$ 2,5 bilhões.
O encontro de Dilma com Morales vai ocorrer um mês e meio depois do episódio ocorrido na cidade de Oruro, na Bolívia, no qual o boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, 14 anos, foi atingido por um sinalizador lançado durante o jogo entre o time de futebol do San José e o Corinthians pela Copa Libertadores da América, no Estádio Jesús Bermudez.
Um grupo de torcedores foi acusado pela morte do jovem boliviano. Dos 12 torcedores do Corinthians detidos na cidade de Oruro, na Bolívia, dois são considerados, pela polícia do país, autores do disparo do sinalizador.
Com informações da agência pública de notícias da Bolívia, ABI.



Agência Brasil
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