sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

F-X2: Ministro da Defesa diz que licitação para comprar caças segue de pé


O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, disse em entrevista publicada nesta sexta-feira que a licitação para comprar 36 aviões caças-bombardeiros segue de pé porque eles são “necessários” para as Forças Armadas.
“Os caças são necessários e deverão ser comprados”, afirmou o ministro em entrevista à revista Aerovisão, órgão oficial da Força Aérea.Amorim contou que a data para retomar a licitação, suspensa devido aos cortes no orçamento decididos nos últimos anos pelo governo em função da crise mundial, será definida pela presidente Dilma Rousseff, que se pronunciará “no momento em que considerar oportuno”.
A licitação, no valor de cerca de US$ 5 bilhões, tem três concorrentes: os caças Rafale, da empresa francesa Dassault, os F/A-18 Super Hornet, da americana Boeing, e os Gripen NG, da sueca Saab. Além disso, Amorim revelou que o governo “está finalizando” o Plano de Articulação e Equipamento da Defesa (Paed), um documento que detalhará todos os projetos de aparelhamento das Forças Armadas.
O Paed servirá para dar “transparência e previsibilidade” aos investimentos na área de defesa, segundo Amorim.
Fonte: EFE.. CAVOK ..SNB

Exército britânico e afegão - Op-Atash Qalb

SNB

1/4 conducts training exchange with JGSDF, Part 2

SNBPublicado los 26/01/2013
EUA Marines com 1 º Batalhão, Regimento de quarta Marinha, 1 ª Divisão Marine, conduzir viver-fogo treinamento com a terra do Japão Força de Auto-Defesa, como parte do Punho de Ferro Exercício de 2013, a bordo do Marine Corps Base Camp Pendleton, Califórnia 24 de janeiro de 2013. Durante Iron Fist 2013, a Unidade Expedicionária 13 Marinha e Exército Ocidental Regimento de Infantaria, JGSDF vai passar três semanas participando de treinamento bilateral para melhorar a sua interoperabilidade, aumentar militar-a-militar relações e afiar habilidades essenciais para resposta à crise.

U.S Marines Conducts Training Exchange with JGSDF, Part 3

SNB

Brasil e Rússia estudam parceria em sistemas antiaéreos

Brasília, 01/02/2013 – As Forças Armadas brasileiras poderão contar com modernos sistemas antiaéreos fabricados pela Rússia. Uma delegação composta por militares e empresários brasileiros esteve em Moscou, no fim de janeiro, para conhecer os equipamentos.A viagem incluiu visitas à estatal russa Rosoboronexport, que gerencia contratos de exportação de material de defesa, indústria que produz o sistema Pantsir-S1, e Kupol, fabricante do sistema Tor-M2E e Tor-M2KM. As transações deverão envolver também a instalação de fábrica e transferência tecnológica para o Brasil.

O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, que liderou a comitiva brasileira no périplo em Moscou, acredita no sucesso das negociações. “Temos interesse na aquisição de três baterias de mísseis Pantsir-S1 nível médio e duas baterias de mísseis Igla. O que precisamos agora é apresentar a proposta à presidenta da República”, disse.

Segundo De Nardi, o tema deverá ser abordado durante a visita do primeiro ministro russo, Dmitri Medvedev, ao Brasil, no fim deste mês.

Em dezembro passado, a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Celso Amorim, estiveram em Moscou, em missão oficial. Na oportunidade, Brasil e Rússia divulgaram comunicado conjunto manifestando o interesse em reforçar a parceria dos dois países na área de defesa.

A ida de militares e empresários da indústria de defesa à capital russa foi um desdobramento da agenda cumprida pela comitiva brasileira em dezembro. A viagem foi articulada pelo EMCFA, com o apoio da embaixada brasileira na Rússia.
Na ocasião, o chefe do EMCFA foi recebido pelo general coronel Valery V. Guerassimov, chefe do Estado-Maior Conjunto daquele país.

Ao término da série de visitas e reuniões, foi produzida uma ata com os principais tópicos acertados pelas partes. Segundo o general De Nardi, o documento reafirma o interesse mútuo em uma parceria de “direitos iguais” na área de defesa e expressa a disposição russa em oferecer transferência da tecnologia “sem qualquer caixa preta e restrições”.

Além dos militares, a delegação brasileira contou com a participação de representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; BNDES; Agência de Desenvolvimento da Indústria; bem como executivos das empresas Odebrecht Defesa e Segurança, Mectron, Embraer Defesa e Segurança, Avibrás e Logitec Consultoria em Logística.
 Ministério da Defesa da Rússia..SNB

Brasil avalia envio de militares do Exército para missão no Líbano


O governo brasileiro está analisando o envio de militares do Exército para a Unifil, missão de paz das Nações Unidas no Líbano.
Atualmente, 264 brasileiros já participam da missão no país, todos eles da Marinha. Destes, 261 compõem a Força-Tarefa Marítima da Unifil, que está sob o comando do Brasil desde fevereiro de 2011. Os outros três estão subordinados ao quartel-general da missão.
"O Brasil já comanda um segmento da missão, e temos uma fragata no Líbano. Mas houve uma sondagem [da ONU] sobre a possibilidade de participarmos das tropas terrestres. Estamos examinando", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim, à Folha.
Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores avaliam os custos operacionais e humanos de contribuir com mais militares à Unifil.
A missão --criada em 1978 para garantir a estabilidade no sul do Líbano após invasão israelense durante a guerra civil no país-- parece cada vez mais longe de seu fim com o aumento da tensão na região, em especial na vizinha Síria.
O Brasil já enfrenta um dilema sobre a real necessidade de manutenção e a possível retirada dos quase 2.000 militares do país no Haiti.
Para o comandante da Força Marítima, o almirante brasileiro Wagner Zamith, o envio de mais homens ao Líbano poderia ajudar, inclusive, na integração da missão com a população libanesa.
"A comunidade libanesa no Brasil é a maior fora do país, então os brasileiros são muito bem-vistos aqui. Na própria missão há um interesse de ter brasileiros, porque a nossa presença facilita o trabalho."
Folha.D S PAULO ..SNB

entrega dos três primeiros aviões A-29 Super Tucano


SÃO PAULO - A Embraer anunciou a entrega dos três primeiros aviões A-29 Super Tucano para a Força Aérea Nacional de Angola. O país encomendou, ao todo, seis aeronaves desse modelo fabricadas pela brasileira.
O modelo A-29 Super Tucano foi adquirido, até o momento, por dez clientes e está em uso em sete países, informou a Embraer. A Angola é o terceiro país africano a receber a aeronave.
“Trata-se de uma aeronave robusta, versátil, extremamente eficiente, com experiência comprovada em combate e baixos custos de operação. Por isso, tem despertado grande interesse de diversos países africanos”, disse, em nota, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.
EUA
A definição final sobre a compra de 20 Super Tucano pelo governo dos EUA é esperada pela Embraer para meados de fevereiro.
A licitação inicial havia sido vencida pela companhia brasileira em 2011, mas o governo americano cancelou a compra, em janeiro de 2012, alegando problemas na documentação da Embraer. Um novo processo de escolha foi aberto no ano passado e a Embraer se candidatou novamente. O contrato inicial tinha valor de US$ 355 milhões.
(Ana Fernandes | Valor) SNB



Nasa lança novo satélite de comunicação


Agência Estado
A Nasa lançou ontem um novo satélite de comunicação. Um foguete não tripulado Atlas decolou de Cabo Canaveral, na Flórida, equipado com um satélite de rastreamento e retransmissão de dados.
Este é o 11º satélite TDRS (T-driss) lançado pela Nasa. A agência espacial usa a rede em órbita para se comunicar com astronautas que vivem na Estação Espacial Internacional. Os satélites também transmitem todas as imagens obtidas pelo telescópio espacial Hubble. As informações são da Associated Press. 
SNB

Problemas de caixa da Petrobrás começam a contaminar parceiros


Reuters
A Petrobrás tem atrasado pagamentos a fornecedores e provocado dificuldades financeiras na cadeia de prestadores de serviços, após ter adotado uma política de redução de custos em meio a prejuízos na sua divisão de Abastecimento, aumentos de custos e produção estagnada.Há também o atraso de pagamento para fundos de recebíveis criados para financiar esses prestadores de bens e serviços, disseram fontes à Reuters, observando que a estatal alterou sua política de pagamentos recentemente e vem olhando com mais rigor os contratos.
Com isso, tem demorado mais tempo para liberar os recursos. Em uma espécie de efeito dominó, os prestadores de serviços também atrasam seus compromissos financeiros.
"Não vou dizer que a Petrobrás é inadimplente, mas que está em atraso. Enquanto algumas companhias estão sofrendo, estou confiante que os pagamentos serão feitos", disse à Reuters Fernando Werneck, gestor de um portfólio de fundos creditórios na BI Invest, exclusivos de fornecedores da Petrobras.
Alguns dos fundos de investimento dedicados exclusivamente aos fornecedores da Petrobrás registraram aumento da inadimplência.
Os pagamentos em atraso em cinco Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) saltaram 58,6%, para R$ 18,4 milhões, em 31 de dezembro, ante R$ 11,6 milhões em setembro, segundo uma pesquisa da Reuters junto à Comissão de Valores Mobiliários.
O FIDC existe para ajudar a Petrobrás a terceirizar o negócio de financiamento aos fornecedores. Fundos de investimento fazem empréstimos às empresas que possuem contratos com a estatal utilizando como garantia os recebíveis junto à Petrobrás.
Ao longo dos últimos dois anos a Petrobrás aportou cerca de R$ 7 bilhões para ajudar os fornecedores.Pedidos de falências
Problemas financeiros já empurraram algumas empresas menores fornecedoras da estatal, como a GDK, a um processo de recuperação judicial. Grandes empresas, tais como a Lupatech, tiveram que vender ativos e levantar capital novo para evitar o pior.
Preocupações sobre como fazer negócios no Brasil, onde a Petrobrás é responsável por mais de 90% da produção de petróleo, levaram a uma queda de 34% nas ações da italiana Saipem na quarta-feira.
A empresa prestadora de serviços e equipamentos offshore disse que os problemas do Brasil poderiam ajudar a cortar o seu lucro em 80% em 2013. As concorrentes Subsea 7 e Technip França, ambas também fornecedoras da Petrobrás, chegaram a cair mais de 6% na quarta-feira.
O programa de redução de despesas, que visa cortar custos de R$ 32 bilhões no período de 2013 a 2016, foi anunciado no final do ano passado, após a Petrobrás ter acumulado nos nove primeiros meses de 2012 mais de R$ 17 bilhões em prejuízo na área de Abastecimento (combustíveis), ao mesmo tempo que tem um plano de cinco anos de investir mais de R$ 200 bilhões.
Nessa conjuntura que favorece o crescimento do passivo, a agência de classificação de risco Moody's alterou em dezembro para negativo o rating da dívida da companhia.
Dificuldade de receber
Segundo fontes de empresas que prestam bens e serviços à estatal, a Petrobrás tem demorado mais tempo para liberar os aditivos aos contratos.
Nas licitações, as empresas ganhavam oferecendo um orçamento abaixo do valor de mercado e depois recorriam aos aditivos, uma prática comum, já que depois esses aditivos eram liberados com mais facilidade.
"Agora há um rigoroso processo de avaliação por parte da estatal e sempre há a necessidade de mais e mais documentos. Enquanto isso, o dinheiro não sai", disse uma fonte de uma empreiteira de médio porte que presta serviço à Petrobrás.
Com a demora na liberação dos pagamentos, as empresas precisam tomar empréstimo de curto prazo, disse a fonte, a custos altos, gerando um desequilíbrio nas contas.
"Em geral tem demorado uns meses a mais. Como dois terços do nosso faturamento depende de contratos com a Petrobrás, há um desajuste", disse à Reuters o executivo, na condição de não ter seu nome divulgado.
Algumas empresas têm quase a totalidade das receitas atreladas aos contratos com a Petrobrás e podem acabar falindo com o atraso dos pagamentos.
É o caso da Tenace Engenharia, que com 90% de faturamento oriundo da estatal pediu falência no fim do ano passado.
A empresa tinha um grande contrato de construção de uma unidade de gasolina e diesel no Polo de Guamaré, no Rio Grande do Norte. Também prestava serviços para a estatal em Urucu, no Amazonas.
Segundo uma fonte da empresa, a Petrobrás não concordou em renegociar aditivos aos contratos. A Tenace enviou um comunicado aos seus credores responsabilizando a estatal pelo seu fechamento, segundo a fonte, que preferiu não ser identificada.
A construtora GDK, também grande fornecedora da estatal, teve o seu pedido de recuperação judicial aprovado no dia 10 de janeiro pela Justiça da Bahia, segundo nota enviada pela empresa à Reuters.
E a construtora Egesa, responsável por parte das obras de uma unidade de fertilizantes da Petrobrás, também anunciou recentemente aos seus funcionários e credores que "está passando por uma reestruturação financeira em função do cenário econômico atual".
Segundo a Petrobrás, os pagamentos de seus compromissos "reconhecidos" são realizados de acordo com os prazos estabelecidos contratualmente.
Procurada pela Reuters, a estatal disse em nota que os eventuais pleitos de pagamentos adicionais aos contratados por parte dos fornecedores são submetidos a uma avaliação técnica por uma comissão constituída para este fim, bem como a uma avaliação jurídica.
"Após a conclusão deste processo, que está de acordo com contrato e com a legislação vigente, a negociação é submetida à aprovação das instâncias corporativas competentes. Dessa forma, eventuais pleitos não representam a existência de dívida por parte da Companhia", disse a estatal
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Guerra no Mali - As tropas francesas são implantados

SNB

7 dias BFM - Mali, França at War - 19/01

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Operação Serval ataques aéreos da aviação francesa

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Entenda o que está por trás do 'ataque' de Israel à Síria


Relatos recentes dão conta que jatos israelenses realizaram aparentes ataques dentro do território sírio, atingindo um centro de pesquisas ou um comboio de armas destinado a militantes do Hezbollah, no vizinho Líbano, ou ambos.
Saiba mais sobre o episódio:

O que aconteceu?Informações sobre um possível ataque aéreo israelense vieram à tona primeiramente no vizinho Líbano. Em um comunicado, o Exército libanês disse que 12 aviões israelenses haviam entrado no espaço aéreo do Líbano em três etapas, entre as 16h30 (horário local) de terça-feira e as 7h55 de quarta-feira. O comunicado não mencionou nenhum ataque.

Horas depois, porém, o comando geral do Exército da Síria emitiu seu próprio comunicado, no qual afirmava que jatos israelenses voando baixo entraram no território sírio sobre as colinas de Golã e bombardearam um centro de pesquisas militares na região de Jamraya, a noroeste da capital, Damasco.
O Exército sírio disse que o suposto ataque danificou um prédio próximo, matando dois trabalhadores e ferindo outros cinco. Disse também que o ataque aconteceu "depois de várias tentativas fracassadas de grupos terroristas de tomar o controle do local nos últimos meses".
Alguns relatos sugerem que as instalações poderiam ser o Centro de Pesquisas e Estudos Científicos da Síria, tido como a organização estatal responsável pelo desenvolvimento de armas químicas e biológicas.
Israel não confirma a realização de ataques militares preventivos.
E fontes externas sugeriram que os jatos israelenses explodiram um comboio de caminhões do Exército na fronteira com o Líbano ou alguns metros dentro do território libanês.
Um funcionário do governo americano confirmou à BBC que os israelenses atacaram um comboio que levava sistemas de defesa antiaéreos SA-17, de fabricação russa.
O Exército sírio negou a existência de qualquer comboio rumo ao Líbano e afirmou que o centro de pesquisas era responsável por "elevar o nível de resistência e autodefesa".
Portanto, neste estágio ainda não está claro qual dos dois locais foi atacado. Talvez ambos tenham sido.

Por que Israel atacaria?

À medida que o levante contra o presidente sírio, Bashar Al-Assad, chega a seu terceiro ano, há preocupação de que se instale um cenário de caos no país, resultante da perda de controle – ou da deliberada disseminação – de armas de destruição em massa, como as armas químicas que acredita-se que Damasco possua.
Há relatos de que o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, ameaçou agir em caso de perda de controle por parte de Assad.
Acredita-se que a inteligência militar israelense esteja monitorando a área via satélite para identificar qualquer movimentação de armas fora das fronteiras da Síria.
Israel teme que a situação na Síria desestabilize toda a região e tem especial preocupação quanto ao apoio de Damasco aos militantes do Hezbollah, no Líbano.
Autoridades israelenses acreditam que o arsenal do Hezbollah foi modernizado a ponto de incluir milhares de foguetes e mísseis capazes de atacar praticamente qualquer ponto dentro de Israel.
O ex-agente de inteligência israelense Amnon Sofrin diz que é sabido que o Hezbollah tem armazenado algumas de suas armas mais avançadas na Síria e vai tentar transportar tudo o que puder para o Líbano.
"Assim que essas armas chegam ao Líbano, elas são colocadas em arsenais secretos subterrâneos. Será como procurar uma agulha em um palheiro", disse o analista de defesa israelense Alex Fishman ao jornalYedioth Ahronoth.
"Se armas químicas forem levadas para o Líbano, Israel provavelmente não vai hesitar (em atacar)", diz Fishman.
O ministro de Segurança Interna de Israel, Avi Dichter, disse na terça-feira que as alternativas para evitar que a Síria use ou transfira as armas incluíam "tentativas de atingir os arsenais".
O ex-agente de inteligência americano Matthew Levitt, do Institute for Near East Policy, em Washington, diz que Israel realizaou voos de reconhecimento sobre o Líbano "impunemente".
O SA-17 é um sistema de defesa russo moderno e representaria um avanço significativo das capacidades do Hezbollah – reduziria a capacidade de Israel de conduzir operações de inteligência aérea, diz Levitt.
Há cerca de quatro anos, o então governo israelense do primeiro-ministro Ehud Olmert alertou que não iria tolerar a transferência do que chamou de armas "com capacidade de virar o jogo" para o Hezbollah. Isso incluiria sofisticados mísseis antiaéreos ou de longo alcance.
As autoridades libanesas claramente se opõem às violações quase rotineiras de seu espaço aéreo por parte de Israel, mas têm pouca capacidade de fazer mais do que isso. O AS-17 poderia mudar essa situação.

Israel já realizou ataques semelhantes no passado?

O suposto ataque israelense desta semana seria o primeiro dentro da Síria desde setembro de 2007, quando aviões israelenses supostamente destruíram uma instalação que a ONU suspeitava ser um reator nuclear.
A Síria negou, alegando que o alvo era um prédio militar sem atividades nucleares. Israel também nunca admitiu ter bombardeado o local, próximo a Deir Ezzor, no leste da Síria. Analistas afirmam que a ambiguidade permitiu a Damasco resistir a qualquer pressão por retaliação.
Em 2006, jatos israelenses sobrevoaram o palácio presidencial de Assad, em uma demonstração de força depois que militantes palestinos do Hamas, grupo na Faixa de Gaza apoiado pela Síria, capturaram um soldado israelense.
E, em 2003, aviões israelenses atacaram o que descreveram como o campo de treinamento de Ein Saheb, a 22km de Damasco. Israel diz que o campo era usado por diversos grupos militantes palestinos, entre eles Hamas e Jihad Islâmica. Esse ataque foi uma resposta a um atentado suicida da Jihad Islâmica na cidade israelense de Haifa, no qual 21 israelenses foram mortos.
Síria e Israel estão tecnicamente em estado de guerra desde a criação do Estado de Israel, em 1948. A principal queixa tem a ver com a ocupação israelense das colinas de Golã, em 1967. A Síria exige a devolução da área como parte de qualquer acordo de paz. Mas a área de fronteira tem estado tranquila, e Damasco nunca retaliou os ataques israelenses.

Há o temor de que a guerra na Síria se espalhe pela região?

Israel teme que o impacto da guerra civil na Síria possa provocar um confronto mais amplo, envolvendo o Irã e o Hezbollah. Em novembro de 2012, tanques israelenses atingiram uma unidade de artilharia síria depois que vários morteiros caíram no lado israelense da fronteira.
Mas analistas afirmam que, apesar do aumento da tensão, é pouco provável que Damasco vá retaliar o suposto ataque (ou ataques) israelense.
"É necessário e correto se preparar para a deterioração, esse cenário existe", disse Danny Yatom, ex-chefe do Mossad, a agência de inteligência israelense, ao site Ynet news.
"Mas na minha avaliação, não haverá reação, porque nem o Hezbollah nem os sírios têm interesse em retaliar."
Segundo Yatom, Assad está preocupado com seus próprios problemas "e o Hezbollah está fazendo um grande esforço para ajudá-lo, paralelamente a seus esforços para obter armas. Então eles não vão querer ampliar os conflitos."
A suposta operação israelense deverá servir como um alerta às autoridades sírias e ao Hezbollah. Há vários anos a Síria vem armando o Hezbollah dissimuladamente. O Hezbollah, ao lado do Irã, está entre os poucos amigos que a liderança síria ainda tem.
Assad pode estar enfrentando dificuldades em casa, mas diz em público que não pretende abandonar o poder - e ter um aliado bem armado no Líbano pode se encaixar em seus objetivos estratégicos de longo prazo.
O Hezbollah afirma que reabasteceu e aumentou seus estoques de armas desde a guerra de 2006 contra Israel.
O grupo – assim como Israel – claramente acredita que haverá uma nova rodada de confrontos entre eles, afirma o analista diplomático da BBC Jonathan Marcus. Os militantes querem aperfeiçoar seu arsenal, especialmente em áreas como defesa aérea, na qual continuam relativamente fracos.
O ataque de julho passado a um ônibus que transportava turistas israelenses na Bulgária sugere que, se houver resposta, talvez ela seja indireta – contra Israel ou alvos judeus no exterior, em vez de na fronteira do Líbano com Israel.
De qualquer maneira, a situação na região ficou ainda mais complexa.

BBC BRASIL..SNB

Arqueólogos descobriram crânio de “alien”


Um interessante túmulo foi encontrado no estado mexicano de Sonora, no oeste do país, escreve o jornal Daily Mail.

Na sepultura que, de acordo com estimativas de arqueólogos, tem cerca de 1.000 anos foram descobertos 25 esqueletos humanos, 13 dos quais tinham crânios muito estranhos, lembrando caveiras de monstros alienígenas do filme de culto Alien, o Oitavo Passageiro.
Os cientistas não dão liberdade à sua imaginação e explicam suas descobertas pelo facto de que a deformação do crânio era usada na cultura mesoamericana em rituais. Além disso, os especialistas dizem que os restos mortais encontrados indicam uma mistura única de tradições de vários povos do norte do México
RIA Novosti..VOZ DA RUSSIA ..SNB

Helicópteros para Índia no valor de $6 bilhões


A Índia está fazendo preparativos para convocar a maior licitação do mundo para comprar helicópteros multifuncionais de baseamento naval no valor de mais de 6 bilhões de dólares, informa a imprensa indiana alegando a fontes dentro da Marinha de Guerra do país.

Apesar de a Rússia ainda não ter anunciado seus planos concernentes à participação da concorrência, os peritos estão seguros que tem boas chances para ganhar.
De acordo com a mídia, as Forças Navais da Índia já haviam encaminhado cartas aos maiores produtores mundiais solicitando que proporcionassem caraterísticas técnicas dos helicópteros desse tipo. O passo seguinte será o de examinar as proposições concretas de fornecimento do material bélico. No total, os militares indianos planejam comprar 120 helicópteros navais mais modernos, destinados a operações contra submarinos, aniquilação de alvos submarinos e de superfície, bem como a apoiar operações de tropas especiais. Espera-se que da concorrência vão participar os maiores produtores mundiais de helicópteros, como Eurocopter e Sikorsky.
Ainda não se sabe nada sobre as intenções da Rosoboronexport (agência russa de exportação de armas) de lutar por este contrato vantajoso. Entretanto, a Rússia tem muito para oferecer a seu parceiro tradicional no âmbito de cooperação técnico-militar. Por exemplo, helicópteros da empresa Kamov, afirmou o membro do conselho consultivo adjunto à comissão para indústria bélica do governo russo Mikhail Khodarenok.
“Trata-se de distintas modificações do Ka-27 e do Ka-52 concebido para pousar a bordo de navios. Ainda é difícil avaliar quantitativamente suas chances. Mas a parte russa, é incontestável, deverá participar desta licitação, pois as chances sim existem”.
Atualmente, a Marinha de Guerra da Índia utilizam helicópteros antiquados Sea King adquiridos na década de 1980. Portanto, a renovação da frota de helicópteros é uma das tarefas mais prementes. Ainda mais porquê Nova Deli pretende aumentar o número de navios de guerra, alargando de tal maneira a área de responsabilidade de sua Marinha.
Devido à modernização e o incremento do potencial defensivo da Índia, vai crescendo a competição por este maior mercado de armas. Segundo a opinião do embaixador indiano em Moscou, Ajai Malhotra, a Rússia defronta-se com uma concorrência dura por parte dos produtores de outros países. Ultimamente, ela perdeu algumas licitações. Não obstante, a cooperação militar segue sendo um dos vetores mais importantes da parceria estratégica russo-indiana. Nova Deli continúa considerando a Rússia como um dos fornecedores mais seguros, cujos produtos satisfazem as necessidades defensivas da Índia.
As forças armadas do país utilizam centenas de helicópteros e aviões, submarinos e outro material bélico moderno de fabricação russa. Há pouco, Moscou e Nova Deli assinaram contratos de fornecimento de helicópteros Mi-17V-5 e jogos de peças para produção de aviões Su-30MKI no valor de quase 3 bilhões de dólares. Antes disso, a Índia adquiriu 230 caças dessa modificação no valor total de 8,5 bilhões. De forma que as perspectivas são bastante impressionantes para ambas as partes, acha o redator-chefe da revista “Arsenal Otetchestva” (Arsenal da Pátria) Viktor Murakhovski.
“Nós estamos passando para novas formas de parceria técnico-militar: a co-produção e acordos de compensação que prevêem a transferência de tecnologias para produção de certos modelos de armamentos e tipos de munições. Isto é bem diferente do sistema comum de compra e venda. Ainda não temos experiência de cooperação desta índole com nenhum outro país”.
Uma das linhas mestre, segundo as duas partes, é a promoção de desenvolvimentos conjuntos. Já há 15 anos está funcionando com sucesso a empresa russo-indiana BrahMos que fabrica mísseis supersônicos do mesmo nome. Se planeja transpôr a experiência deste projeto para os ramos contíguos. Tem merecido avaliação positiva a prática de modernização de navios militares indianos em estaleiros russos. Assim, no último dia 29 de janeiro, o submarino indiano Sindhurakshak, após ser submetido à modernização e o reequipamento na empresa de Severodvinsk, tomou rumo à costa pátria através da Passagem do Nordeste, acompanhado por quebra-gelos russos.
Ilya Kharlamov..VOZ DA RUSSIA ..SNB