quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Vídeos enviados (lista de reprodução)

EN 108 - Tiro Real do Material Antiaéreo

 Segundo informações divulgadas em boletim do Exército Brasileiro (EB) datado de 30 de novembro de 2012, e relativo à portaria de 26 de novembro do mesmo ano, a corporação está negociando a aquisição de um lote de blindados KMW Flakpanzer Gepard, versão do Leopard 1 especialmente configurada para atuar como artilharia antiaérea de tubo. Equipado com dois canhões Oerlikon de 35 mm, eficazes até 5.000 metros de distância, mais radares de aquisição de alvos e de direção de tiro com alcance de 20 km, o blindado Gepard foi projetado para prover defesa antiaérea a baixa altura sobre colunas de blindados, tropas e unidades dispersas pelo terreno, seja estaticamente ou em movimento. O modelo é capaz de enfrentar helicópteros de ataque (sua principal missão) e também é eficaz contra veículos aéreos não tripulados, drones de reconhecimento, aeronaves voando próximas do solo, etc. Os Gepard que o Brasil está negociando estão em excelente estado, são atualizados e ainda oferecem a vantagem de utilizarem o mesmo chassi e motor dos Leopard 1A5 já utilizados pelo EB em bom número (239 exemplares), facilitando a logística de manutenção e economizando recursos em troca de uma capacidade de defesa antiaérea pontual de altíssima mobilidade e letalidade. ..Opinião.SEGURANÇA NACIONAL BLOG 
O Brasil, só ta investindo em material Velho da decada de 60 isso e uma  Vergonha que falta de estrategia
dos general de quatro estrela ESTER SISTEMA SÓ SERVE PARA AVIÃO SUPER TUCANO TALVES??
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Israel diz que não vai recuar da expansão de assentamentos


estadão.com.br
TEL-AVIV - Israel não irá recuar sobre o plano de expansão dos assentamentos que atraiu forte condenação internacional, afirmou uma autoridade do gabinete do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, nesta segunda-feira, 3.Israel continuará a se colocar segundo seus interesses vitais, mesmo diante da pressão internacional, e não haverá mudanças na decisão que foi tomada", disse a autoridade.
França, Grã-Bretanha e Suécia convocaram os embaixadores israelenses em suas capitais para fazerem apelos pela mudança do plano de Netanyahu e expressarem profunda desaprovação com a construção de mais de três mil casas na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental.
O governo dos EUA também criticou duramente Israel. Na avaliação do Departamento de Estado norte-americano, o plano é "especialmente prejudicial" aos prospectos para a retomada das negociações de paz entre palestinos e israelenses, além de contrariar a posição de Washington sobre o tema.
Os EUA são o principal aliado externo de Israel. Os palestinos, por sua vez, exigem a paralisação total das obras nos assentamentos judaicos construídos em territórios ocupados antes de voltarem a negociar com Israel.
Israel anunciou o plano de expansão dos assentamentos na sexta-feira passada, um dia após a Assembleia-Geral da ONU reconhecer implicitamente o Estado Palestino, mesmo com objeções dos EUA e de Israel.
Este plano inclui "zoneamento preliminar e planejamento" para as casas dos colonos na chamada zona "E1", no leste de Jerusalém. A construção israelense no local pode dividir a região ocupada da Cisjordânia, potencialmente excluindo os palestinos de Jerusalém e diminuindo cada vez mais a esperança de um Estado contíguo.
Com Reuters e AP
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Irritado, Itamaraty convoca embaixador de Israel em Brasília


ROBERTO SIMON - O Estado de S.Paulo
Para demonstrar sua irritação com o plano de expansão de assentamentos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, anunciado na sexta-feira pelo governo de Binyamin Netanyahu, o Itamaraty convocou ontem pela manhã o embaixador de Israel em Brasília, Rafael Eldad.
A decisão de chamar à Chancelaria o diplomata israelense partiu do ministro Antonio Patriota, mas Eldad foi recebido pelo embaixador Paulo Cordeiro, subsecretário-geral para África e Oriente Médio. O encontro durou cerca de 20 minutos e o tom da conversa, segundo diplomatas dos dois lados disseram ao Estado, foi "cordial".
Israel anunciou na sexta-feira que construirá 3 mil casas em território ocupado em 1967. A decisão foi uma retaliação do governo Netanyahu ao reconhecimento da Palestina como "Estado observador" da ONU, um dia antes - Israel também congelou mais de US$ 100 milhões em repasses à Autoridade Palestina. O Brasil foi um dos copatrocinadores da resolução, que ganhou o voto de 138 países em Nova York.
Na segunda-feira, França, Grã-Bretanha, Espanha, Suécia e Dinamarca convocaram os embaixadores de Israel em suas capitais em protesto contra o anúncio das construções. Ontem, além do Brasil, Irlanda, Finlândia e Austrália chamaram à Chancelaria diplomatas de Israel.
"O secretário de Assuntos do Oriente Médio conversou com o embaixador de Israel. Faz parte da rotina, temos uma relação amistosa com Israel e agora temos também uma posição oficial contrária aos assentamentos. Nós consideramos que isso não contribui para a paz", disse Patriota sobre o encontro.
Militância. Segundo o porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes, o embaixador israelense foi convocado para um "diálogo franco" sobre o plano de novos assentamentos. "Nossa mensagem foi a de que esse anúncio (de Israel) não é construtivo."
Em outubro, Patriota informou a autoridades israelenses - incluindo o premiê Binyamin Netanyahu e o presidente Shimon Peres - que o Brasil "militaria" na ONU em favor da causa palestina, disse Nunes. "A posição brasileira nesse ponto é a mesma desde 1947", disse, referindo-se ao ano da Partilha da Palestina.
O lado israelense já aguardava uma reação da diplomacia brasileira e encarou a convocação de ontem com um "poderia ter sido pior". "O embaixador Cordeiro foi cordial e, assim como nós conhecemos a posição brasileira, eles conhecem a nossa", disse um funcionário israelense.
Na reunião, Cordeiro criticou a inação do Quarteto, grupo negociador formado por EUA, Rússia, União Europeia e ONU. / COLABORARAM LISANDRA PARAGUASSU e DÉBORA BERGAMASCO
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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Rafael Advanced Defense Systems incorpora melhorias no kit Spice


A israelense Rafael Advanced Defense Systems está introduzindo aperfeiçoamentos no kit de guiamento Spice, dispositivo adaptável em bombas “burras”, tornando-as armas de precisão  capazes de atingir alvos a grandes distâncias. Segundo a empresa, as melhorias introduzidas resultam em maior poder de neutralização do objetivo com menor efeito colateral. O dispositivo permite a realização de ataques com maior impacto dentro de um pequeno intervalo de tempo.
Durante uma rara entrevista, Roni Potasman, vice-presidente executivo da Rafael para pesquisa e desenvolvimento, disse que agora o Spice tornou-se o “sistema principal” no arsenal da Força Aérea de Israel (IDF/AF). O kit também tem logrado êxitos de exportação, atualmente fazendo parte do arsenal de varias Forças Aéreas.
O sistema Spice de guiamento foi desenvolvido para integração em bombas “burras” de pequeno peso, as quais já foram usadas em conflitos limitados. Como exemplo de emprego do kit, destaca-se sua adaptação em bombas padrão Mk 80 de 250 libras (113 Kg) usadas para reduzir significativamente os efeitos colaterais dos ataques. A Rafael afirma que um avião de combate F-16 pode carregar até 16 MK 80 acrescidas com o kit Spice.
A fabricante informa que o sistema de guiamento do Spice armazena dados correspondentes a até uma centena de alvos em potencial, navega através de sistema hibrido GPS/INS (satelital e inercial) e utiliza sistema de aquisição de alvos por TV/IR (vídeo e infravermelho) que proporciona uma margem de erro circular menor que 3 metros.
Potasman acrescenta que a capacidade do kit Spice na aquisição automática de alvos é baseada em uma tecnologia de reconhecimento de imagens única, capaz de lidar com mudanças de cenários, contramedidas, erros de navegação e localização incorreta de alvos. Essas características proporcionam elevada acurácia e identificação segura de objetivos, enquanto ao mesmo tempo, pode superar bloqueios dos sinais de GPS.
O Spice é indicado para uso com bombas Mk 84 de 2000 libras (908 Kg), com asas desdobráveis para aumentar o raio de ação da arma, que pode alcançar 60 km. Essa versão esta em uso operacional na IAF e já foi empregada em combate. A Rafael esta adaptando o sistema em bombas padrão MK83 de 1000 libras (454 kg), tornando-a capaz de alcançar distâncias úteis de até 100 km, performance “stand-off” superior obtida através de “upgrade
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Sonda acha traços de carbono e anima busca por vida em Marte


Reuters - Reuters
A sonda Curiosity, da Nasa, encontrou em Marte traços de compostos à base de carbono, elemento essencial para a vida tal qual a conhecemos, disseram cientistas da agência espacial.    
"Apenas encontrar carbono em algum lugar não significa que ele tenha algo a ver com a vida, ou com encontrar um ambiente habitável", ressalvou o cientista John Grotzinger, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a jornalistas numa conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco.
"Se você tem carbono orgânico e não tem água nenhuma, não tem um ambiente habitável."
Mesmo com carbono e água, a vida, para se formar e evoluir, precisa de outros elementos químicos, como enxofre, oxigênio, fósforo e nitrogênio.
"Não é inesperado que essa pilha de areia não fosse rica em matéria orgânica. Ela foi exposta ao áspero ambiente marciano", disse o cientista planetário Paul Mahaffy, do Centro Espacial Goddard, da Nasa, em Maryland.
"Realmente vai ser uma caçada interessante ao longo desta missão para encontrar ambientes antigos que poderiam estar protegidos desse ambiente da superfície marciana, e ver o que podemos agregar à história do carbono."
A Curiosity, que pousou em agosto numa cratera de 150 quilômetros de diâmetro próxima ao equador de Marte, já encontrou indícios de que o local do pouso esteve no passado coberto de água.
Os cientistas não sabem se os compostos orgânicos (ou seja, à base de carbono e hidrogênio) no solo são uma contaminação da Terra, que teria chegado a Marte por cometas ou asteróides, ou se são substâncias nativas, decorrentes de atividades geológicas e biológicas no planeta.
"Isso nos diz que temos uma pista sobre a medição de um dos ingredientes importantes que contribuem para um ambiente habitável", disse Grotzinger. "Ainda temos muito trabalho a fazer para qualificar e caracterizar o que é."
A sonda deve atingir no ano que vem uma fatia mais rica da história marciana, quando começar a examinar as camadas de sedimentos numa montanha que se ergue da base da cratera.
"Estamos começando a encontrar os temperos que tornam um cozido saboroso. Há os ingredientes básicos que você espera que estejam lá, mas é como combiná-los e os ingredientes secundários que realmente se tornam interessantes", disse Grotzinger.
Ele acrescentou que a missão tem um caráter de "ciência integrada" e que "não haverá um momento único em que todos nos levantamos e, com base em uma medição, temos um momento aleluia".
A missão Curiosity, a um custo de 2 bilhões de dólares, deve durar dois anos. É a primeira missão de astrobiologia da Nasa desde as sondas Viking, na década de 1970
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Missão da Nasa em Marte faz primeiras análises com robô-laboratório


O laboratório da Curiosity, a missão da Nasa, a agência espacial americana, em Marte, fez suas primeiras análises de solo no planeta vermelho nesta semana, provando que os equipamentos de última geração são capazes de operar e enviar dados.
Entretanto, a detecção de moléculas ricas em carbono -que podem indicar vestígios de vida- ainda deve demorar.
Conhecido como Sam (Sample Analysis at Mars, ou Análises de Amostras em Marte), o laboratório integrado ao jipe-robô da Curiosity é um dos principais diferenciais desta missão, por possuir instrumentos modernos e ser capaz de transmitir análises complexas.
Mas os cientistas pedem paciência e alertam que as investigações de Sam devem ser metódicas e demoradas.
E o local onde as primeiras análises estão sendo feitas, Rocknest, também não é a região mais amigável do planeta vermelho para começar a busca por complexos de carbono que, a essa altura, estarão degradados pelo tempo.
Rocknest se assemelha a uma série de dunas de areia.
"Nós não tínhamos muitas expectativas de que Rocknest fosse rica em [complexos] orgânicos. Na verdade, [o local] parece ser pobre em orgânicos. Mas a busca vai continuar", disse Paul Mahaffy, do Centro de Voos Espaciais da Nasa Goddard, que é o principal cientista por trás do gerenciamento do Sam.
Traços de vida
Toda forma de vida que conhecemos na Terra provém de uma fonte de moléculas de carbono complexas, tais como aminoácidos, e precisa de água e energia.
Daí a importância da busca da Curiosity por tais compostos em sua missão de determinar se o planeta vermelho foi capaz de abrigar a vida em algum momento de sua história.
Missões anteriores, destacadamente as sondas Viking, enviadas à Marte nos anos 1970, chegaram perto de indicar a presença de moléculas orgânicas no planeta.
Mas se a Curiosity conseguir fazer a confirmação definitiva ao chegar à cratera de Gale, seria um verdadeiro momento "eureka" para a humanidade.
A descoberta não provaria existência de vida, mas se aproximaria muito do ponto de demonstrar que o planeta vermelho talvez tenha tido ambientes capazes de abrigar a vida no passado.
Mas o jipe-robô Curiosity só está em Marte há quatro meses, e a maior parte deste tempo foi usada para aprender como usar suas ferramentas e instrumentos.
Vapor d'água e carbono
Dentre as primeiras amostras colhidas, análises mostraram que o vapor d'água marciano contém cinco vezes mais deutério do que o percentual encontrado na água terráquea. Em outras palavras, é mais pesado.
Isto confirma os indícios de que Marte tenha perdido grande parte de sua atmosfera ao longo do tempo. O planeta não tem um campo magnético sobre a atmosfera para impedir que moléculas de ar não sejam varridas pelo vento solar.
As versões mais pesadas dessas moléculas teriam sido eliminadas, e as mais pesadas retidas no planeta.
Mas os cientistas também não descartam a possibilidade de alguns dos achados serem resíduos de elementos levados da Terra pelo jipe-robô, que talvez ainda não tenha tido tempo suficiente para se limpar.
"Nós temos que garantir que o carbono não esteja vindo de algum carbono terrestre residual que esteja em nosso sistema. Este carbono também poderia conter alguma forma de carbono inorgânico - o dióxido de carbono que foi liberado durante os testes", explica o cientista Paul Mahaffy.
Perfurador
A única ferramenta da Curiosity que ainda não foi testada é o perfurador. Isto pode tornar possível obter amostrar de dentro de rochas que oferecem condições mais favoráveis para o estudo de química orgânica complexa do que a areia soprada pelas dunas de Rocknest.
John Grotzinger, outro responsável pela missão, diz que a Nasa ainda busca pelo local mais adequado para estrear o perfurador.
Sam receberá essas amostras nos próximos meses.
"O nome do meio da Curiosity é paciência e temos que ter uma dose generosa dela", avisou aos repórteres. BBC Brasil - SEGURANÇA NACIONAL BLOG