segunda-feira, 12 de novembro de 2012

China apresentará avião não-tripulado nesta semana


A China apresentará nesta semana, em que também será escolhida a nova liderança do país, um novo avião não-tripulado em uma feira aeronáutica na província de Cantão, informou neste domingo o jornal South China Morning Post.

Segundo a publicação, o modelo Wing Loong, fabricado pela Corporação de Aviação Industrial Chinesa, quer concorrer com os aviões americanos e israelenses, únicos países a terem a tecnologia, com preços muito mais baixos que os adversários.
O jornal informa que a aeronave tem 1.100 kg, 9 metros de comprimento e 14 de largura, sendo parecido com o MQ-9 Reaper, de fabricação americana. O avião pode chegar a 5.300 metros de altitude e tem um alcance de 4.000 km.
Segundo o analista chinês Wong Dong, consultado pelo South China Morning Post, a aeronave custará cerca de US$1 milhão. Ele acredita no sucesso da nova invenção chinesa.
"À medida que o Wing Loong pode levar dois mísseis ar-terra, além de outras características dos UAV, como o tamanho pequeno e o fato de ser mais silencioso, dúzias de países, sobretudo os do terceiro mundo, terão um grande interesse em comprá-los", afirmou Wong.
No mesmo evento, é esperado que Pequim apresente também uma réplica de seu segundo caça, o J-31, que é uma réplica do F-35 americano, e foguetes de longo alcance, capazes de atingir alvos em um raio de 400 km.
Em setembro, a China anunciou que pretende usar os aviões não tripulados para a vigilância de águas territoriais, tentando cobrir todo o litoral até 2015. A operação acontece em meio à tensão com Japão e países do sudeste asiático pelo controle de algumas ilhas.
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Rússia vai oferecer novos submarinos à Índia


O primeiro lançamento desde uma posição submersa do míssil russo-indiano BrahMos pode ser efetuado já até o final de 2012, disse a jornalistas o chefe da companhia conjunta russo-indianaBrahMos Aerospace Sivathanu Pillai.

Os testes bem sucedidos da versão submarina do míssil podem expandir substancialmente as capacidades de ataque da Marinha indiana, diz o especialista do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, Vassili Kashin.
A Índia se tornará o segundo país do mundo depois da Rússia a equipar seus submarinos com mísseis de cruzeiro supersônicos pesados alados, capazes de romper a defesa de grandes formações de navios de superfície, tais como grupos de porta-aviões de combate. Submarinos de países como os EUA e a China, usam mísseis alados anti-navio muito mais leves e com um alcance mais curto, ogivas mais leves e velocidade subsônica.
Segundo explicou à Voz da Rússia Vassili Kashin, o míssil BrahMosfoi desenvolvido com base no míssil anti-navio russo Yakhont. OBrahMos fez seu primeiro voo em 2001. Até à data, as forças armadas indianas têm versões do míssil com base em solo e no ar, bem como uma modificação para navios de guerra de superfície.
Se necessário, a Rússia está pronta a equipar com mísseis BrahMosos novos submarinos Amur-1650, que serão oferecidos à Marinha da Índia no âmbito da licitação para o futuro submarino 75I. Isto foi afirmado pelo diretor-geral adjunto do Bureau Central de Engenharia Marinha Rubin para atividades econômicas externas, Andrei Baranov. Se espera que a licitação para os novos submarinos será anunciada no próximo ano. Por enquanto, a Índia não declarou formalmente o seu interesse em armar os novos submarinos com mísseis BrahMos. A alternativa são outros mísseis russos – Club, lançados a partir de aparelhos de torpedos do submarino.
O submarino Amur (Projeto 677) é uma nova etapa no desenvolvimento de submarinos russos em comparação com os submarinos dos projetos 877 e 636 (Kilo) que até agora eram fornecidos a muitos países desta região. A primeira unidade do projeto foi lançado em água em 2004. Além do primeiro submarino, que está incluído na Frota do Báltico, os militares russos pretendem adquirir nos próximos anos outros dois submarinos deste tipo. Para Índia será oferecida uma variação do submarino Amur, equipada com um motor capaz de operar sem acesso de ar.
Segundo o perito Vassili Kashin, tal motor poderá equiparar o submarino Amur, em suas capacidades, aos submarinos nucleares equipados com mísseis alados de cruzeiro. Além disso, a Marinha indiana hoje já está armada com verdadeiros submarinos nucleares e seu número no futuro pode muito bem crescer. Como resultado, a supremacia naval de Deli no Oceano Índico será inegável.
Um desafio importante para a Índia, nestas circunstâncias, será a criação de um sistema eficaz de reconhecimento e designação de alvos para seus novos submarinos com mísseis de cruzeiro alados. Isto, por sua vez, vai exigir um acelerado desenvolvimento da aviação naval. A Rússia está atualmente concluindo a construção de um porta-aviões para a Índia e efetuando entregas de novos caças marinhos MiG-29K. Seu desenho utiliza amplamente materiais compósitos, ele é equipado com um radar novo e pode utilizar uma vasta gama de novos tipos de armamentos e equipamentos de inteligência
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Taiwan completa testes de míssil “assassino de porta-aviões”

AFP

TAIWAN COMPLETOU OS TESTES DE UMA NOVA VERSÃO DO MÍSSIL SUPERSÔNICO DE CRUZEIRO ANTINAVIO HSIUNG FENG III DE RAIO DE AÇÃO AUMENTADO.

O míssil atinge uma velocidade de Mach 3 e é capaz de atingir alvos a 400 km. Por comparação, os mísseis Hsiung Feng III da anterior geração têm um raio de ação de 150 km e atingem a velocidade deMach 2.
Taiwan anunciou o arranque da versão de longo alcance do Hsiung Feng III pouco depois da China, que considera o estado insular como parte integrante do seu território, ter colocado ao serviço o seu primeiro porta-aviões. Os criadores do Hsiung Feng III chamam-no de "assassino de porta-aviões".
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França começa testes com drones Watchkeeper


A França, em colaboração com o Reino Unido, começou testes de VANT (veículo aéreo não tripulado) tático Watchkeeper 450.

O acordo sobre a exploração conjunta de VANTs entre França e Grã-Bretanha foi alcançado em 2010. Espera-se que o uso operacional doWatchkeeper pela França tenha início em 2013, na base aérea Istres.
O Watchkeeper 450 foi desenvolvido pela empresa israelense Elbit Systems na base de Hermes 450. O Watchkeeper distingue-se do protótipo, em particular, pelo novo chassis e pelo sistema de anti-congelação instalado nas asas.
Em 2005, o Reino Unido assinou um contrato de compra de 54 VANTs deste tipo no valor total de 800 milhões de libras. O primeiro voo doWatchkeeper no Reino Unido teve lugar em 14 de abril de 2010.
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Demanda de países emergentes favorece Arianespace


Maior fabricante privada de foguetes para satélites e responsável por enviar ao espaço mais de 50% dos satélites comerciais lançados por ano no mundo., a francesa Arianespace tem se favorecido pela demanda aquecida nos mercados emergentes.

"Nosso mercado está se movendo para os países em desenvolvimento", diz o CEO da companhia, Jean-Yves Le Gall, responsável por ter enviado ao espaço o satélite Star One C3 da Embratel, sábado passado. "Tínhamos um grande mercado nos Estados Unidos e na Europa e no Oriente Médio, e agora temos um forte crescimento na Ásia, no Pacífico e na América Latina." A Arianespace já tem contrato para fornecer o foguete que enviará ao espaço o próximo satélite da Embratel, em 2014. Este ano, dois dos lançamentos da companhia são satélites para a América Latina.

O mercado latino-americano é favorecido pelas demandas de transmissão de TV e dados para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, ambas no Brasil, diz Le Gall. Na Ásia, a empresa fará os primeiros lançamentos para clientes do Catar e do Azerbaijão nos próximos meses.

Em relação ao mercado europeu, o executivo diz que a crise ainda não provocou redução da demanda no continente. "A crise de crédito poderia afetar nosso setor, mas não houve muita mudança. Mesmo que exista uma crise, as pessoas ainda se dispõem a pagar pela TV via satélite", diz. A companhia prevê faturar US$ 1,7 bilhão este ano e US$ 2 bilhões em 2013.

Atualmente, a Arianespace responde por 47% dos lançamentos de satélites nas Américas, 54% dos lançamentos da Europa, Oriente Médio e África, e 64% da Ásia e Pacífico, excluindo a China.

Em 2013, a empresa prevê lançar 11 a 13 satélites, o que corresponde a mais de 50% do total de lançamentos previstos para o ano no mundo. Suas três bases na Guiana Francesa e Cazaquistão permitem à Arianespace realizar até 20 lançamentos por ano.

Fundada em 1980, a Arianespace oferece três modelos de foguetes, incluindo o Soyuz, de fabricação russa, e o europeu Ariane 5, que pode levar dois satélites e uma carga de nove toneladas. A companhia prepara-se para realizar 26 lançamentos. E trabalha no desenvolvimento de uma nova geração de foguetes para 2020.

Mesmo com os preços mais caros do mercado - cada lançamento custa entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões -, a companhia não teme a concorrência: "Nos últimos dez anos fizemos todos os lançamentos bem-sucedidos. Dez anos sem falhas é uma garantia considerada pelos clientes".
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Irã testa novo sistema de defesa aérea


AE - Agência Estado
O Irã realizará uma manobra militar com o objetivo de testar um novo sistema de defesa aérea, informa a televisão estatal iraniana. O sistema Mersad, ou "Emboscada", será testado durante as manobras militares que as Forças Armadas iranianas iniciaram no último fim de semana.
O Mersad é um sistema de defesa terra-ar baseado no Hawk, dos Estados Unidos. De acordo com a tevê estatal iraniana, o Mersad é capaz de manter um sua alça de mira um objeto voando a 80 quilômetros de distância e pode atingi-lo a partir de 45 quilômetros com o míssil Shahin, também de fabricação própria.
A manobra militar iraniana ocorre em um momento no qual os Estados Unidos e alguns de seus aliados pressionam a república islâmica por causa de seu programa nuclear. As informações são da Associated Press. 
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sábado, 10 de novembro de 2012

Foguete põe em órbita satélite brasileiro de telecomunicações


Um foguete Ariane-5 lançado do Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, colocou em órbita neste sábado um satélite brasileiro de telecomunicação, que dará cobertura ao Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, e outro europeu, informou o consórcio aeroespacial Arianespace. A decolagem do foguete ocorreu às 19h05 (de Brasília), acrescentou o lançador, que alcançou 51 decolagens de sucesso com sua nave Ariane 5.
O lançamento estava previsto originalmente para ocorrer na sexta-feira, mas acabou sendo atrasado em 24 horas por conta de condições meteorológicas desfavoráveis. No interior do foguete estava o Star One C3, satélite brasileiro fabricado pela empresa americana Orbital Sciences.
Com uma massa de 3,2 toneladas, 16 repetidores de banda Ku e 28 de banda C, o satélite poderá oferecer cobertura de telecomunicações ao Brasil e a região andina - Colômbia, Peru, Bolívia e Equador - por mais de 16 anos. Além do novo satélite brasileiro, que substituirá o Brasilsat B3, a nave também levava o Eutelsat 21B, um satélite europeu de umas cinco toneladas de massa, fabricado pela Thales Alenia Space e com 40 repetidores de banda Ku.
Com uma capacidade maior do que a do brasileiro, o satélite europeu oferecerá serviços de transmissão de dados, vídeo e serviços governamentais na Europa, no norte da África, no Oriente Médio e na Ásia Central por 15 anos. O bem-sucedido lançamento do Ariane 5 foi o sexto e também o penúltimo do ano, concluiu a Arianespace.
EFE..TERRA SEGURAÇA NACIONAL BLOG

Projeto-piloto de trem aéreo da Nasa cruzará céu de Tel Aviv


Um projeto-piloto feito em colaboração com a Nasa (agência espacial americana) deve levar às ruas de Tel Aviv, em Israel, um trem aéreo elétrico, com trilhos de alumínio, que está sendo promovido como uma "forma ecológica e rápida" de facilitar o transporte público.Segundo anúncio do prefeito de Tel Aviv, Ron Huldai, o chamado "trem aéreo" terá uma primeira fase com uma linha de 7 km, perto do porto (norte da cidade), a ser concluída em dois anosOs veículos poderão alcançar uma velocidade de 240 quilometros por hora e "voarão" em uma altura de 7 metros, presos sob trilhos suspensos no ar.
O sistema será movido a eletricidade, parte da qual será "produzida pelo próprio sistema", disse à BBC Brasil Jerry Senders, diretor da empresa Skytran, responsável pela tecnologia.
Senders explica que dentro de cada veículo haverá um "motor linear" que será movido por um misto de eletricidade e ondas magnéticas.
"A principal inovação do projeto é o movimento por intermédio de ondas magnéticas, e essa é a contribuição tecnológica da Nasa", diz. "Não haverá atrito entre o veículo e o trilho de alumínio, já que, a partir do momento em que o veículo começar a se mover, se criará, por meio da onda magnética, uma especie de travesseiro de ar e cada bondinho navegará no ar."
O único momento em que haverá atrito com o cabo de alumínio será quando o veículo parar nas estações."Trata-se de uma maneira econômica, rápida e ecológica de resolver o problema do transporte público", diz Senders, afirmando que o projeto custará apenas US$ 6 milhões por quilômetro.
Para efeitos comparativos, a prefeitura de Jerusalém concluiu recentemente a construção de um bonde que cruza a cidade, que durou 12 anos e custou mais de dez vezes o preço por quilômetro. E estima-se que o custo por quilômetro do metrô de São Paulo seja de US$ 60 milhões a US$ 100 milhões.
Os trilhos de alumínio do trem aéreo de Tel Aviv serão erguidos entre postes, que também servirão como fonte de energia. "O sistema aproveitará ondas magnéticas que serão geradas pelo próprio movimento dos veículos sob os trilhos de alumínio", afirma a prefeitura.
Os veículos serão leves e pesarão apenas 200 quilos cada, e poderão transportar dois passageiros por vagão. Mas, segundo Sanders, poderá transportar até 11 mil pessoas por hora.
Os passageiros que entram nos bondinhos podem apertar um botão indicando em qual estação querem parar, como em um elevador.
Segundo Senders, o presidente de Israel, Shimon Peres, já pediu que a Skytran prepare planos para ampliar a rede aérea para as periferias de Israel, e o projeto poderia chegar até Eilat (cidade no sul do país)."O sistema tem características de uma espécie de internet física", explica Senders, "uma rede ilimitada de linhas aéreas, que poderá, inclusive, ter estações dentro de edifícios e sobre os prédios".
"Estou orgulhoso de Tel Aviv ter sido escolhida para a implementação do projeto piloto em colaboração com a Nasa", declarou o prefeito Ron Huldai.
"O projeto se enquadra na percepção da prefeitura, que vê Tel Aviv como centro de inovação tecnológica", disse à BBC Brasil o porta-voz da prefeitura de Tel Aviv, Gali Avni Orenstein
BBC Brasil ..segurança nacional blog

Globo Universidade.mp4

Programa Espacial Brasileiro desafios e oportunidades para os jovens

                                                                                              

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SATÉLITES DE COMUNICAÇÕES SERÃO PARTE DO PROGRAMA ESPACIAL BRASILEIRO


Está decidido nas mais altas esferas: o Brasil deve lançar em 2014 seu primeiro satélite geoestacionário de comunicações, comprado no exterior, mas – e essa é a grande diferença – construído com ativa participação da indústria brasileira. O segundo tem seu lançamento previsto para 2019, com inserção ainda maior da nossa indústria.
Sim, o Brasil já teve, nos anos 80 e 90, satélites geoestacionários – aqueles que voam a 35.786 km da Terra, no plano da Linha do Equador, e que, por se deslocarem com a mesma velocidade do nosso planeta, ficam como que parados, estacionados, sobre um mesmo ponto da superfície terrestre. O que constitui o cerne dos fantásticos avanços das telecomunicações no mundo inteiro.
A primeira geração de satélites brasileiros geoestacionários começou com o satélite Brasilsat A1, orbitado em 1985. Vários outros vieram depois: Brasilsat A2, em 1986; Brasilsat B1, em 1994; Brasilsat B2, em 1995; e Brasilsat B3, em 1998.
Todos eles adquiridos pela Embratel – até então pertencente ao nosso Ministério das Comunicações – de empresas privadas do Canadá e dos EUA, e lançados a partir de Kourou, na Guiana Francesa, pelo foguete europeu Ariane.
Sem nenhuma ligação com o Programa Espacial Brasileiro.
Em 29 de julho de 1998, dentro do programa de abertura neoliberal da economia brasileira, o Governo privatizou a Embratel – apesar de ser reconhecidamente lucrativa e eficiente –, com todos os seus satélites. Todo esse patrimônio foi transferido à empresa Star One, que lançou só mais um satélite, o Brasilsat B4, em 2000.
Cometemos um erro histórico. Poderíamos ter aberto o mercado das comunicações, mantendo uma grande empresa estatal brasileira. Pagamos um preço alto: desde 1998, há 13 anos, o Brasil não dispõe de seus próprios satélites de comunicações e sente muita falta deles para comunicações estratégicas do governo e das Forças Armadas.
Hoje, a Star One conta com cinco dos satélites referidos, localizados nas excelentes longitudes de 75, 70 e 65 graus oeste, vendendo serviços de comunicações domésticas e internacionais, com alta taxa de uso. É deles e de outros satélites de empresas privadas que se servem hoje nossas instituições oficiais civis e militares.
Tal dependência é inaceitável. Por isso, os dois satélites a serem construídos a partir de agora com máxima presteza virão preencher importantíssimas lacunas, inclusive a de levar internet em banda larga às populações das zonas mais remotas do país.
Mas, o mais relevante de tudo é o fato de que os satélites não serão simplesmente comprados em caixas pretas, como se fazia no passado. Essa segunda geração de satélites geoestacionários brasileiros enriquecerá a política nacional de desenvolvimento tecnológico efetivo. Fator essencial do negócio será a maior integração possível de, pelo menos, uma grande empresa brasileira.
A empresa estrangeira contratada para produzir os satélies terá, necessariamente, que atender à exigência de dar acesso à tecnologia utilizada e de preparar especialistas qualificados, capazes amanhã de contribuírem na criação de outros satélites semelhantes.
É o esforço decisivo de valorizar a prata da casa e de priorizar a capacitação nacional em área estratégica, promovido pelos Governos Lula e Dilma Rousseff e conduzido com afinco pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação.
Isso é inédito entre nós no campo das telecomunicações.
Significa também que os satélites geoestacionários brasileiros passam a compor um capítulo especial do Programa Espacial Brasileiro, que agora inclui as telecomunicações por satélite, em trabalho conjunto com a Telebrás, do Ministério das Comunicações, e com o Ministério da Defesa.

Há, portanto, grande novidades a comemorar.
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Arianespace adia lançamento de satélite brasileiro e outro europeu


Efe
O consórcio aeroespacial europeu Arianespace anunciou nesta sexta-feira, 9, que atrasará 24 horas o lançamento programado para hoje de um foguete Ariane-5 carregado com um satélite de comunicações brasileiro, que dará cobertura ao Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, e outro europeu.O adiamento se deve a que "as condições meteorológicas são desfavoráveis" no Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, de onde a nave decolará, informou Arianespace mediante um comunicado.
O lançamento será tentado de novo na noite de sábado para domingo, acrescentou Arianespace, que soma assim 50 decolagens com sucesso de sua nave Ariane 5.
Em seu interior, o foguete transportará o Star One C3, satélite brasileiro fabricado pela empresa americana Orbital Sciences.
Com uma massa de 3,2 toneladas, 16 repetidores de banda Ku e 28 de banda C, oferecerá durante mais de 16 anos cobertura de telecomunicações ao Brasil e a região andina, ou seja, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador. O novo satélite substituirá o Brasilsat B3.
Além disso, a nave carregará o Eutelsat 21B, um satélite europeu de cerca de cinco toneladas de massa fabricado pela Thales Alenia Space com 40 repetidores de banda Ku que oferecerá serviços de transmissão de dados, vídeo e serviços governamentais através de Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia Central durante 15 anos.
O lançamento do Ariane 5 será o sexto e penúltimo do ano para o consórcio espacial europeu.
ESTADO D S PAULO SEGURANÇA NACIONAL BLOG

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Irã alerta contra transgressão aérea após atacar drone dos EUA


Reuters
DUBAI - O Irã afirmou que vai agir de forma decisiva diante de qualquer invasão estrangeira a seu espaço aéreo, em um aparente alerta aos Estados Unidos depois que um avião de vigilância não tripulado norte-americano foi atacado por caças iranianos, na semana passada. "Os defensores da República Islâmica vão responder de forma decisiva a qualquer transgressão pelo ar, mar ou terra", disse o general Massoud Jazayeri, importante comandante das Forças Armadas, de acordo com a agência de notícias Fars.Se qualquer aeronave estrangeira tentar entrar no nosso espaço aéreo, nossas Forças Armadas vão agir", disse. Jazayeri não mencionou especificamente o incidente com a aeronave não tripulada dos EUA, os chamados drones.
Autoridades do Pentágono disseram, na quinta-feira, que um drone sem armamento estava em espaço aéreo internacional quando caças iranianos abriram fogo em 1o de novembro, sem atingir a aeronave. Os EUA emitiram um protesto formal a autoridades do Irã.
Reuters Estado de SP paulo ..SEGURANÇA NACIONAL BLG

Caça chinês de quinta geração será resultado de ciberespionagem?


O novo caça chinês de quinta feração J-31 efetuou com sucesso o seu primeiro voo e entrará na história como o primeiro exemplar de alta tecnologia militar a dever o seu aparecimento ao êxito na ciberespionagem.

As fontes de inspiração dos criadores da Corporação Aeronáutica de Shengyang foram evidentes logo que apareceram as primeiras imagens do segundo caça chinês de quinta geração. As fotos do seu primeiro voo, que mostram o caça de diferentes ângulos, não deixam dúvidas de que o seu design repete de uma forma bastante fiel os contornos do prometedor caça estadunidense F-35.
Não se pode dizer que o aparecimento do avião chinês inspirado no F-35 tenha sido uma grande surpresa. É largamente conhecido o fato de ter havido, em 2009, a partir de território chinês, uma infiltração nas redes informáticas de uma das empresas construtoras do F-35 com uma posterior entrada na rede do Pentágono e o roubo de uma grande quantidade de dados acerca desse avião. Antes se considerava, porém, que a informação roubada, apesar do seu grande volume, não seria suficiente para copiar o F-35, se bem que permitisse ter uma ideia bastante precisa do seu aspeto e capacidades, assim como preparar métodos para o combater. Por outro lado, pode ter havido outros episódios de roubo de dados sobre o F-35 que os serviços secretos norte-americanos não detetaram ou não divulgaram.
De qualquer forma, não se pode dizer que os chineses tenham copiado o F-35 de uma forma minimamente completa. Para isso seria necessário conhecer o fabrico do motor, do radar de bordo e do sistema de comando. O nível técnico desses e outros componentes está muito à frente das capacidades da indústria chinesa. No protótipo funcional do J-31, segundo tudo indica, estão instalados motores russos RD-93 dos que foram fornecidos à RPC para equipar o caçaFC-1 de exportação.
Se isso for assim, então o mais recente avião de combate chinês tem um propulsor de um caça soviético de quarta geração que nem era o mais avançado, tendo o seu fornecimento à força aérea da URSS sido iniciado em 1983. Já há muitos anos que decorrem os trabalhos para a criação de um motor chinês análogo ao RD-93, conhecido por WS-13 Taishan, mas estarão longe, provavelmente, de estarem terminados. Neste momento faltam também à China outros componentes importantes para um caça de quinta geração, nomeadamente um radar moderno com uma matriz ativa faseada.
Assim, o J-31, tal como o J-20 que levantou voo um ano e meio antes, será mais provavelmente um demonstrador de tecnologia, um protótipo experimental, que ainda vai ter de ser durante muito tempo recheado com os aparelhos e sistemas necessários. Provavelmente, no início as necessidades de componentes e sistemas serão satisfeitas à custa de importações e com uma substituição gradual dos componentes importados por análogos nacionais. Contudo, se oJ-20 é em geral um projeto original, já o J-31 copia o desenho exterior, os parâmetros principais e uma série de outras decisões estruturais de um protótipo estrangeiro.
Com um défice evidente de criatividade por parte dos construtores, oJ-31 se torna no símbolo mais visível da entrada na era da espionagem informática. Apesar de o próprio fenómeno ter já cerca de 30 anos, para muitos ela foi durante demasiado tempo um conceito abstrato. Agora, porém, já existe algo para mostrar aos que ainda consideram a ciberespionagem como algo exótico.
De qualquer forma, o êxito parece ser evidente. Para a China, no entanto, este trabalho de imitação de soluções técnicas estrangeiras poderá não ser completamente inofensivo. O desenvolvimento baseado em tecnologias alheias (compradas ou roubadas) é inevitável numa determinada etapa, mas não pode ser olhado como uma estratégia de sucesso a longo prazo. Os hábitos de copiar anulam o potencial de inovação próprio e trava a acumulação de experiência na realização de projetos complexos autônomos. A URSS, que também tinha poderosos serviços de informação técnico-científicos e que roubava de forma ativa tecnologias ocidentais, demonstrou um maior atraso precisamente nas áreas onde a cópia de modelos estrangeiros tinha sido transformada na opção principal do seu desenvolvimento
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Embraer é favorita em contrato nos EUA


Roberto Godoy e Denise Chrispim Marin, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO/WASHINGTON - O governo americano deve anunciar em dezembro, um mês antes da posse de Barack Obama, o resultado da escolha de sua aeronave de ataque leve e apoio à tropa terrestre, o programa LAS, envolvendo 20 aviões.
O favorito é o turboélice brasileiro A-29 Super Tucano, da Embraer. O contrato vale cerca de US$ 355 milhões. A frota será toda transferida para a aviação militar do Afeganistão. É um negócio importante. A encomenda encaminha um segundo pedido de 100 unidades para atender as forças dos Estados Unidos - estimado em US$ 1 bilhão.
O processo de seleção tem sido tumultuado. Há um ano, a Embraer superou a outra concorrente, a Hawker-Beechcraft, que participava da disputa com o modelo AT-6, muito limitado e fora da especificação definida no Departamento de Defesa.
Anunciado o resultado. a empresa perdedora recorreu à Justiça contestando o critério e pedindo esclarecimentos a respeito do procedimento.
No dia 28 de fevereiro, a Força Aérea dos EUA (USAF) comunicou a decisão de cancelar a compra e abrir um novo edital limitado às duas propostas, da Hawker-Beechcraft e da Embraer.
Em abril, em visita oficial a Washington, a presidente Dilma Rousseff cobrou do presidente dos EUA, Barack Obama a preservação da escolha inicial. "Os EUA sempre falaram no respeito aos contratos. Como é que, agora, não respeitam um deles?", questionou Dilma.
Integrante do grupo de executivos e empresários que acompanhava Dilma, o presidente da Embraer, Frederico Curado, destacou que a importância do contrato está no objetivo estratégico. "A operação com o Departamento de Defesa vale como selo de qualidade para os Super Tucanos", disse.
Concorrência
Políticos do Estado do Kansas, sede da Hawker, movimentaram-se em Washington em favor de uma revisão no processo de aquisição. O então pré-candidato republicano, Newt Gingrich, criticou duas vezes a vitória da empresa brasileira, como "exemplo de negligência do governo" Obama em sua missão de gerar empregos.
Gingrich omitiu o fato de a Embraer planejar produção desses Super Tucanos em Jacksonville, Flórida. Os brasileiros atuam na empreitada com um parceiro local, a Sierra-Nevada Corporation. O vice-presidente, Taco Gilbert, se diz confiante: "As missões LAS exigem aviões feitos para operar em ambiente hostil, prontos para fazer o trabalho de contra insurgência e de ataque leve, tudo a custo reduzido".
Nessa fase final, o Super Tucano - rebatizado Super-T nos Estados Unidos - cresceu em qualidade. Desde julho, o modelo está no oferecendo no mercado sistemas de armas de avançada tecnologia da Boeing Defesa, Espaço e Segurança. A empresa americana fornecerá equipamentos de ponta como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas "burras" em "inteligentes", para ataques de precisão.
A Boeing foi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar essas capacidades ao turboélice A-29.
O presidente da Embraer Defesa e Segurança (EDS), Luiz Carlos Aguiar, acredita que a integração de sistemas vai influenciar a disputa LAS. O Super Tucano é o escolhido por forças de dez países e acumula pouco mais de 137 mil horas de voo, das quais cerca de 18,5 mil cumprindo missões de combate. Toda a frota em atividade soma 150 turboélices de ataque e treino. A decisão do Pentágono só será conhecida no fim deste ano.
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