domingo, 14 de outubro de 2012

Irã nega papel em ataques cibernéticos no Golfo


AE - Agência Estado
Autoridades iranianas negaram qualquer envolvimento nos recentes ataques cibernéticos a companhias de petróleo e gás no Golfo Pérsico e afirmaram que consideram bem-vindas quaisquer investigações sobre o caso, informou a agência de notícias semioficial ISNA neste domingo.
O secretário do Centro Nacional de Ciberespaço, Mahdi Akhavan Bahabadi, avaliou que são "politicamente motivadas" as acusações norte-americanas de que haveria uma ligação do Irã com o vírus Shamoon, um "malware" - termo usado no meio tecnológico para produtos nocivos a computadores. O vírus atingiu a companhia petrolífera saudita Aramco e a produtora de gás natural RasGas, do Qatar, de acordo com a agência de notícias.
"Nós interpretamos a questão politicamente e à luz dos temas domésticos norte-americanos, assim como da eleição presidencial", afirmou o secretário iraniano. O vírus pode se espalhar por meio de computadores conectados a redes e não só rouba dados como também apaga informações do disco.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, afirmou que mais de 30 mil computadores foram devastados pelo vírus, classificando o episódio como um dos mais destrutivos ataques cibernéticos ao setor privado já feitos até o momento.
Nas semanas anteriores, autoridades do governo norte-americano afirmaram que acreditavam que hackers iranianos, provavelmente com o apoio do governo, seriam os responsáveis pelos ataques. Agências norte-americanos têm dado apoio às investigações no Golfo e concluíram que o nível de recursos necessários para se conduzir um ataque mostra que haveria algum grau de envolvimento de estado, e acordo com uma ex-autoridade que só concedeu entrevista em condições de anonimato. As informações são da Associated Press.
SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Policiais ocupam as comunidades de Manguinhos e Jacarezinho no Rio

 Marcelo Gomes - O Estado de S.Paulo - atualizado as 10h09 para acréscimo de informação
RIO - Dez minutos após o início da operação realizada no fim da madrugada deste domingo, 14, as forças de segurança já haviam ocupado completamente as cinco favelas do complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. Neste momento, os agentes estão vasculhando as favelas à procura de traficantes, drogas e armas. Não há registros de confrontos até o momento.

Os veículos blindados da Marinha abriam caminho derrubando barreiras de concreto colocadas por traficantes nas principais vias de acesso às favelas de Manguinhos, do Jacarezinho, Mandela 1 e 2 e Varginha. Em seguida, os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) ocuparam essas comunidades.
A Polícia Civil ocupou a favela do Jacarezinho. Por volta das 5h, traficantes do Jacarezinho atearam fogo a sofás, pedaços de pau e pneus na entrada da favela para tentar impedir a entrada da polícia. Eles também soltaram um lança rojão, que explodiu e assustou policiais e repórteres que acompanhavam a ocupação.
Enquanto cerca de 160 policiais civis davam início à ocupação na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio, agentes da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura começaram a recolher dezenas de usuários de crack que se aglomeravam nas imediações da comunidade, que abriga uma das maiores cracolândias da cidade. Os assistentes sociais tiveram apoio de policiais civis da Delegacia de Combate às Drogas e de policiais militares do 3º Batalhão (Méier). Até às 9h deste domingo, foram recolhidos 79 adultos e 15 menores usuários de crack. Todos foram encaminhados a unidades de triagem da Prefeitura.
Na rua Gil Gafrée, um dos acessos à favela de Manguinhos, policiais militares do Bope explodiram uma barricada de concreto fincada na rua pelos traficantes. Após a explosão, uma retroescavadeira recolheu os destroços que foram colocados em um caminhão com caçamba da Polícia Militar.
Cerimônia. Está prevista para 10h a cerimônia de hasteamento da bandeira do Brasil em uma praça localizada no interior da favela de Manguinhos. O hasteamento simboliza a retomada do controle dos territórios dessas comunidades para as forças do Estado.
As principais vias da região, como as avenidas dos Democráticos, Dom Hélder Câmara e Leopoldo Bulhões permanecem interditadas ao tráfego de veículos por motivos de segurança. Apenas viaturas policiais e veículos de imprensa são autorizados a circular por essas vias.
A previsão da Secretaria da Segurança do Estado do Rio é de que a UPP seja implantada até o fim deste ano. O governo promete inaugurar 40 UPPs no Rio e na Região Metropolitana até 2014. 
SEGURANÇA NACIONAL BLOG