segunda-feira, 8 de outubro de 2012

MBDA PARS 3 LR, o míssil ar-terra guiado dos Tiger da Alemanha


O PARS 3 LR, principal armamento dos helicópteros de ataque Tiger do Exército Alemão, atingiu a fase de produção em larga escala. Este passo complementa a exitosa campanha de validação, marcada por disparos reais realizados no Campo de Provas de Meppen (Baixa Saxônia, noroeste da Alemanha) no último dia 20 de setembro. Num cenário de engajamento em ambiente urbano, o PARS 3 LR logrou atingir um tanque movendo-se entre casas com excepcional precisão, um tiro com alcance de praticamente 3 km. Estes e todos os disparos da campanha foram efetuados por helicópteros Tiger do Exército Alemão. Os testes confirmaram que as marcas estabelecidas nos requerimentos foram amplamente alcançadas, e superadas, em condições operacionais.
Após o aceitamento formal pelo BAAINBw (Bundesamt für Ausrüstung, Informationstechnik und Nutzung der Bundeswehr - Federal Office of Bundeswehr Equipment, Information Technology and In-Service Support), o PARS 3 LR foi declarado como pronto para ser produzido em larga escala para os Tiger alemães “O sucesso na conclusão da campanha de tiro deste míssil serviu como um poderoso sinal para nossos clientes em potencial” declarou Thomas Homberg, diretor gerente da MBDA Alemanha “Este sistema de mísseis guiados trás uma importante contribuição para as Forças Armadas Alemãs, pois é capaz de cumprir as missões para ele planejadas e ainda apresenta considerável potencial de crescimento no futuro”.
Com o PARS 3 LR, o Exército Alemão está recebendo o que já é considerado o melhor sistema míssil guiado dispare e esqueça para ser usado em ataques de precisão contra alvos estáticos e em movimento de alto valor, simultaneamente garantindo a máxima proteção para a aeronave lançadora e sua tripulação, devido ao seu longo alcance. O perfil de emprego do PARS 3 permite que o helicóptero abandone a posição imediatamente após o disparo, limitando as chances de um contra ataque ao se expor o mínimo necessário. O sistema é capaz de engajar vários alvos ao mesmo tempo, dispondo de uma correta identificação IFF (amigo-inimigo).
O PARS 3 LR é atualmente o sistema de mísseis guiados mais capaz do tipo “fire and forget” para combater alvos blindados móveis. Os mísseis guiados são fabricados pela PARSYS, uma joint venture entre a LFK GmbH (MBDA Deutschland) e a Diehl BGT Defence. O exército alemão já autorizou a produção em série de 680 mísseis guiados PARS 3 LR. Este sistema de mísseis guiados será o armamento principal do helicóptero de ataque Tiger.
A nova arma vem despertando considerável interesse de prováveis clientes de exportação. Para atender a um requerimento lançado pela Índia e que versa sobre a aquisição de um sistema míssil ar-terra guiado antitanque, a MBDA propôs o PARS 3 LR com suas capacidades multialvos, longo alcance e precisão, o que fez com que o Ministério da Defesa daquela nação o selecionasse para o short-list de finalistas após a realização de duas campanhas de tiro exitosas, com seis impactos registrados no exato ponto pretendido dos alvos
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Irã ridiculariza defesa de Israel e reclama de ataque cibernético


Reuters
TEERÃ - O Irã classificou as defesas aéreas de Israel como fracas nesta segunda-feira, citando uma incursão de um avião teleguiado no espaço aéreo de seu arqui-inimigo, mas não confirmou se esta aeronave foi a mesma que foi derrubada pelos israelenses no fim de semana.Teerã também acusou Israel e outros de planejar o que disse ser um ataque cibernético em suas redes de comunicação das plataformas offshore de petróleo e gás nas últimas semanas.
Com a tensão elevada sobre o polêmico programa nuclear do Irã e as ameaças israelenses de atacar a nação, as observações feitas por autoridades iranianas apontam para os aspectos possíveis de uma guerra travada pelos dois adversários e talvez por aliados ocidentais de Israel, cujas sanções castigaram a economia e a moeda iraniana.
Jamaluddin Aberoumand, vice-coordenador para a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, disse que a intrusão de aviões teleguiados mostrou que o sistema de defesa antimíssil Iron Dome de Israel "não funciona e não tem a capacidade necessária", informou a agência de notícias Fars.
A força aérea israelita abateu um drone no sábado, depois que ele atravessou o sul de Israel, segundo os militares, mas não ficou claro de onde a aeronave tinha vindo.
O Iron Dome foi desenvolvido para abater foguetes de curto alcance, não aviões de voo lento como os teleguiados.
O Exército de Israel disse que o avião foi detectado pela primeira vez acima do Mediterrâneo, perto da Faixa de Gaza governada pelo Hamas, a oeste de Israel, e foi abatido por um caça sobre território israelense.
O membro do parlamento israelense e ex-porta-voz militar Miri Regev descreveu a aeronave como "um drone iraniano lançado pelo Hezbollah", grupo xiita libanês que travou uma guerra com Israel em 2006.
Autoridades de defesa israelenses não confirmaram isso. O Hezbollah já enviou um drone no espaço aéreo israelense pelo menos uma vez anteriormente.
Mohammad Reza Golshani, chefe de tecnologia da informação para a Iranian Offshore Oil Company, disse à agência iraniana de notícias Mehr que especialistas iranianos tinham conseguido repelir o ataque cibernético contra as redes de informação em plataformas de petróleo e gás.
"Este ataque foi planejado pelo regime que ocupa Jerusalém (Israel) e alguns outros países", disse Golshani. As comunicações telefônicas nas plataformas estavam agora normalizadas.
Em um golpe não relacionado às exportações de energia do Irã, o fluxo de gás em um gasoduto que transporta gás natural iraniano para a Turquia foi interrompido nesta segunda-feira por uma explosão no leste da Turquia, no mesmo local em que militantes curdos reivindicaram ataques a gasodutos no passado.
O Irã, quinto maior exportador mundial de petróleo, reforçou a segurança cibernética desde 2010, quando suas centrífugas de enriquecimento de urânio foram atingidas pelo vírus Stuxnet. Teerã colocou a culpa em Israel ou Estados Unidos, mas nenhum dos dois reconheceu ter plantado o vírus. 
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sábado, 6 de outubro de 2012

Filme vazou UFO Sightings Top Secret Super Aviões do Sonic Militar!

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Avistamentos de OVNIs Top 10 Vídeos 2012

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300-mm "Smerch" LMR - versão completa (300

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Poderio militar russo | 2012 srdjanHD

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Rússia inicia construção de submarinos super modernos


Em 2013, a Rússia poderá retomar a construção de submarinos no âmbito do projeto 677 Lada.

Em submersíveis modernos serão estacionadas baterias e instalações energéticas autônomas em relação ao ar atmosférico. Os armamentos submersíveis constituem uma aliciante vertente da cooperação com os países da região da Ásia-Pacífico, considera o perito do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, Vassili Kashin.
Os submarinos do projeto 677 Lada deverão vir a substituir os submersíveis a diesel Varshavianka que continuam sendo construídos nos marcos do projeto 636 (KILO - segundo a classificação ocidental). Estes navios são a modificação do projeto soviético 877 Paltus.
As embarcações dos projetos 877 e 636 se utilizam e se constroem para a Marinha de Guerra da FR, sendo também exportadas para as FN de outros países. Assim, 12 submarinos do gênero se encontram em serviço da Marinha chinesa. Além disso, seis navios do projeto 636 foram encomendados pelo Vietnam, o primeiro dos quais já foi posto em ação.
Segundo Vassili Kashin, contatado pela emissora VR, o primeiro submarino do projeto 677 foi entregue à Esquadra do Báltico em 2010. Supunha-se que teria a bordo novos elementos do sistema de armamentos, um sistema moderno de comando e uma notabilidade mais baixa em relação aos navios congêneres anteriores. Todavia, os testes efetuados puseram em relevo uma série de imperfeições técnicas que deviam ser eliminadas.
Em 2011, o comando da Força Naval anunciou a suspensão das obras nos marcos do projeto 677. Passado um ano, foi tomada a decisão de reiniciar a construção e de preencher todas as lacunas técnicas no seu funcionamento.
De acordo com especialistas, trata-se, ainda por cima, da modernização substancial de submarinos desta classe.
Um deles, o submersível Kronstadt, será dotado de baterias de íons de lítio o que aumentará a permanência em estado imerso. Planeia-se levar a bom termo todas as obras do projeto até 2015.
O segundo submarino, Sevastopol, será munido, pela primeira vez na história da Marinha russa, de uma instalação energética autônoma que funcione sem recurso ao ar atmosférico, podendo realizar a recarga de baterias sem a necessidade de emergir. Deste modo, o submarino convencional poderá ser equiparado, por algumas das características suas, ao submersível atômico. De notar que tais sistemas já se usam em submarinos ocidentais.
Considera- se que os submarinos super-modernos chineses Yuantambém usam tais sistemas com base no motor de combustão externa Stirling. Hoje em dia, estão em vias de projeção e utilização vários tipos de blocos de energia, tendo cada um deles uma série de vantagens e deficiências próprias. Convém ressalvar que as instalações do gênero são todas complicadas, caras e pouco seguras. Um dos defeitos do motor Stirling, por exemplo, é a sua potência diminuta perante a dimensão e o peso maiores.
O sistema de energia russo se baseia em princípios diferentes. A semelhança da instalação energética do submarino alemão type 212, utiliza as células de combustível de hidrogênio. O hidrogênio se produz a bordo do navio por meio de um gerador electro-químico especial.
Depois de eliminar defeitos e de retomar a construção de submarinosLada, a Rússia se dispõe a proceder à exportação destes engenhos sob o nome Amur-1650.
A região asiática será, pelo visto, o principal mercado das exportações russas, constata Vassili Kashin. Na Ásia Oriental ocorre a autêntica corrida aos armamentos submarinos. O Japão, reagindo ao reforço das Forças Navais da China, acaba de aumentar o parque de submarinos para 22 unidades. A Coréia do Sul está a implementar um vasto programa de desenvolvimento da Frota Submarina, tendo dominado as técnicas de construção de submarinos relativamente modernos. Os países membros da ASEAN – o Vietnam, a Indonésia, e a Singapura - também se empenham na concretização de tarefas semelhantes. Convém acentuar que todos os programas acima citados se realizam no âmbito da larga cooperação internacional.
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Veículos aéreos não tripulados: esperanças cautelosas


Veículos aéreos não tripulados (VANT ou drones) já foram anunciados por muitos como quase a principal arma das guerras modernas, mas esperanças excessivas em relação a este tipo de armamentos podem se transformar em uma séria decepção.

As capacidades de drones não se devem negar: seu surgimento realmente introduziu mudanças revolucionárias na organização de combates, reduzindo até poucos segundos o intervalo entre a descoberta e a destruição do alvo. Mas não se pode esquecer que se o adversário aprender a quebrar a ligação do veículo aéreo com o centro de comando, uma brigada, ou até mesmo um grupo inteiro do exército, pode perder uma grande parte da informação do campo de batalha.
Com todas as possíveis vulnerabilidades dos drones, é necessário tê-los. A Rússia, até recentemente, estava para trás no desenvolvimento deste tipo de tecnologia, mas informações sobre aquisições de novos armamentos por países ocidentais levou os líderes militares a retomar o financiamento de desenvolvimentos.
Os primeiros veículos russos não passaram os testes. Então, para conhecer as tecnologias e os princípios de utilização desses sistemas, foi decidido comprar máquinas israelenses. Finalmente, o aumento da concorrência no mercado doméstico levou ao surgimento de veículos aéreos, potencialmente adequados para produção em massa.
Tais fortes atores não-estatais, como, por exemplo, a Tranzas de São Petersburgo, podem colocar a Rússia no grupo de países líderes em desenvolvimento de drones. É só uma questão de tempo necessário para a acumulação de respectiva competência e, é claro, de presença de demanda interna. Sobre esta última, no entanto, não há dúvida – com todas as desvantagens destes aparelhos, as suas capacidades são necessárias ao exército russo, e a liderança do estabelecimento militar, em primeiro lugar, entende isso, e em segundo lugar – têm fundos suficientes.
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Boeing e Saab reagem a novo radar da Dassault


ROBERTO GODOY - Agencia Estado
SÃO PAULO - A confirmação, feita nesta sexta-feira pelo grupo francês Dassault, da incorporação dos avançados radares RBE2 AESA à proposta de fornecimento de 36 novos jatos de uso múltiplo Rafale para a Força Aérea Brasileira (FAB) causou reações entre os finalistas na escolha - a americana Boeing, com o F-18 Super Hornet, e a sueca Saab, com o Gripen NG.
O negócio, de US$ 6 bilhões, é uma ação inicial. O programa é de longo prazo, e contempla contratos futuros envolvendo cerca de 120 aeronaves, com produção local a partir de um determinado ponto do processo.
A seleção tem um codinome, é a F-X2, e acumula 17 anos de atraso por causa de seguidos cancelamentos, reinícios e adiamentos. Nesta sexta-feira, no Rio, o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a presidente Dilma Rousseff mantém a disposição de tomar a decisão até o fim do ano. No dia 31 de dezembro expira o prazo de congelamento das ofertas das corporações finalistas. A manutenção dos termos das ofertas foi feita a pedido do governo.
A Boeing e a Saab destacaram nesta sexta-feira que as suas negociações incluem os radares da classe AESA desde o inicio da F-X2. De acordo com o diretor sueco Bengt Janer, "os nossos estudos já estão em um patamar elevado: trabalhamos com a Selex Galileo, no Brasil, nesse viés do programa".
Janer disse que "não há qualquer risco da tecnologia do equipamento não ser transferida integralmente para a indústria local: 100% do conhecimento desse radar é de domínio da Suécia".
Donna Hrinak, presidente da Boeing do Brasil e ex-embaixadora dos EUA em Brasília, considera a aquisição dos caças "um negócio entre os Estados brasileiro e americano, executado entre os governos".
Essa condição, destaca, "implica um apoio total, já revelado, do governo dos Estados Unidos à venda e à transferência de tecnologias - incluindo as do radar AESA, aprovada antecipadamente pelo Congresso, pelo Departamento de Estado e diretamente pelo presidente Barack Obama". Segundo Donna, "não há necessidade de qualquer aprovação adicional".
Em nota, a empresa informou que "tem a reputação inigualável de cumprir suas promessas, fornecendo transferência de tecnologia por meio de participações industriais em 40 países, avaliadas em mais de US$ 42 bilhões".
Na França, a agência de armamento, a DGA, anunciou a entrega dos primeiros Rafale - rebatizados Rafale C137 - dotados dos radares RBE2 AESA, da Thales, e integrados nas fábricas de Merignac, da Dassault.
Segundo a DGA, o dispositivo soma grande melhora operacional. É compatível com a nova geração de mísseis, como o Meteor, com alcance além do horizonte e a raio de ação de 110 km. Em operação, teria demonstrado redução de custos e da exigência de ciclo curtos de manutenção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..segurança nacional blog

Turquia bombardeia Síria após novos disparos de morteiro


Dois disparos de morteiros feitos a partir da Síria atingiram uma localidade próxima ao vilarejo de Guvecci, em Yayladagi. O governo disse que o ataque parecia ter sido direcionado a forças rebeldes na fronteira. Não houve feridos.
O primeiro disparo caiu 50 metros dentro da Turquia às 7h do horário local (1h de Brasília), e o posto fronteiriço de Guvecci retaliou com quatro rodadas de morteiros 81 mm. Outras duas rodadas foram disparadas após o segundo morteiro ter caído em território turco, às 5h30 no horário de Brasília.A artilharia turca bombardeou alvos militares sírios na quarta e quinta-feiras, após o primeiro ataque fatal em seu país. O Conselho de Segurança da ONU condenou o ataque inicial sírio e exigiu que tais violações da lei internacional cessem imediatamente.
Membro da Organização dos Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Turquia já foi aliada do presidente sírio, Bashar al-Assad, mas se voltou contra o líder devido à violenta repressão a uma revolta que já matou mais de 30 mil, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
A Turquia tem quase 100 mil refugiados sírios em seu território e pediu a saída de Assad. Erdogan disse na sexta-feira que seu país não quer uma guerra, mas alertou a Síria para não cometer um "erro fatal" ao testar a Turquia. Damasco disse que atingiu o país acidentalmente.
O ministro das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, adotou neste sábado um tom mais defensivo, dizendo que a autorização do Congresso para uma possível ação militar além da fronteira era um meio de intimidação.
"Com o mandado, não estamos indo para a guerra, estamos mostrando ao governo sírio nossa posição, dando o alerta necessário para impedir uma guerra", afirmou.
Com Reuters..segurança nacional blog

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Embraer discute incremento das relações de parceria com Santos Lab


A Embraer Defesa e Segurança (EDS) revelou planos de reforçar suas relações com a Santos Lab, a qual já possui um acordo de cooperação com a EDS anunciado durante a Latin American Aero Defense (LAAD) 2011. Ambas as empresas estão agora em conversações para fortalecer ainda mais essa parceria.
Sediada na cidade do Rio de Janeiro, a Santos Lab surgiu em 2006 e desenvolveu alguns modelos de VANT, merecendo destaque o Carcara I utilizado pelo Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e o mais capaz Carcara II. A atuação da Santos Lab despertou interesse de companhias de maior porte, entre elas, a Embraer.Em 2011, a estadunidense Boeing propôs a participação da Santos Lab na fabricação do VANT Scan Eagle com transferência de tecnologias, caso o avião de combate F/A-18E/F Super Hornet vença a concorrência F-X2.
A EDS não confirmou até o momento se as conversações com a Santos Lab inclui uma possível participação acionaria na empresa carioca. A Embraer adquiriu em 2011 participações societárias em duas outras organizações brasileiras de alta tecnologia, a Atech e OrbiSat. No campo de aeronaves não tripuladas, a OrbiSat desenvolve o Sarvant, aparelho que será dotado de um radar de abertura sintética (SAR) capaz de “enxergar” detalhes da superfície de terrenos que estão encobertos por vegetação. A Embraer também formou uma joint venture com a AEL Sistemas para adaptar o VANT Hermes 450 da Elbit Systems às necessidades específicas das Forças Armadas do Brasil.
A EDS foi escolhida em agosto último para a segunda etapa da concorrência do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), a qual corresponde às negociações de detalhes de um contrato de US $ 4 bilhões com o Exército brasileiro para estabelecer uma rede de vigilância integrada cujo objetivo é monitorar as fronteiras amazônicas que o Brasil possui com outros países sul-americanos. Esse sistema prevê a integração de sistemas aéreos não tripulados (UAS) capazes de operar sobre áreas de interesse por longos períodos de tempo.
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FAB TV - FAB em Ação - Escola de Especialistas de Aeronáutica


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Aviões de guerra sírios atacam a cidade de Homs

HOMS - Aviões de guerra sírios atacaram o centro da cidade de Homs nesta sexta-feira, 5. Foi o pior bombardeio ao reduto rebelde em meses, disseram ativistasOs ataques a Homs também aconteceram com tanques e morteios, ao mesmo tempo que as forças do governo tentam dominar a cidade de Alepo. Homs tem sido um dos focos da revolta de 18 meses contra regime de Assad. A luta se deslocou para outras áreas, incluindo Alepo.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o ataque de hoje é o pior que a cidade já passou em cinco meses. "Ao amanhecer, o regime bombardeou intensamente a região", disse o ativista que preferiu se identificar pelo apelido Abu Rami, com medo de represálias do regime. "Está caindo uma média de cinco foguetes por minuto".
Conflito com Turquia
O ritmo dos atentados do governo a cidades da Síria sugere que as forças do regime não foram dispersadas pelas crescentes tensões com a vizinha Turquia.

As forças armadas da Turquia atacaram alvos na Síria na quarta-feira, 3, em resposta a um morteiro disparado do território sírio que matou cinco civis turcos. O morteiro caiu em um bairro residencial na cidade de Akcakale, no sudeste do país, e matou uma mulher e quatro crianças de uma mesma família.
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Negociações para fusão entre EADS e BAE estão perto do colapso--mídia


Reuters
FRANKFURT, 5 OUT - Exigências da França levaram uma planejada fusão entre os grupos aeroespaciais europeus EADS e BAE Systems à beira do colapso, publicou nesta sexta-feira a Spielgel Online, da Alemanha.
Citando fontes governamentais, a revista online publicou que a Inglaterra quer evitar a todo o custo que qualquer país tenha mais de 10 por cento da companhia combinada, uma exigência à qual a França tem se oposto com seus planos de deter mais que isso e de ter opção para comprar mais ações no futuro.
O governo alemão não quis comentar o assunto. Já a EADS negou a notícia, afirmando que não considera que a fusão será cancelada. A BAE preferiu não se pronunciar.
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Contrato assinado em 2009 Helibras exibe protótipo do HM-1 Pantera modernizado

Aproveitando a inauguração da nova linha de montagem dos helicópteros EC-725, a Helibras exibiu estaticamente a primeira aeronave HM-1 Pantera (AS-365K) do Exército Brasileiro (EB) modernizada, na forma de protótipo, referente a contrato de R$ 375 milhões que prevê a modernização de 34 aparelhos do Comando de Aviação do EB assinado em dezembro de 2009. Um exigente programa de voos de teste vem sendo realizado com este Pantera modernizadoO leque de modificações incluem novo motor, o Arriel 2C2CG com 40% a mais de potência e dotado de FADEC (3.000 horas entre revisões gerais), entradas de ar e radiadores maiores, novo piloto automático de 4 eixos, lança de cauda e estabilizadores horizontais com novo revestimento térmico mais resistente, avançado sistema de detecção de incêndio a bordo e extintores automáticos, novas cablagens, novo módulo de manetes no cockpit, tela VEMD no lugar do antigo painel (o novo já vem preparado para uso com óculos de visão noturna), novo radar meteorológico e modernização da caixa de transmissão principal.
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A liberdade do Google é a nossa liberdade


Eugênio Bucci
Mais uma vez, uma irracionalidade vem ganhando ares de verdade no Brasil. Fruto, talvez, da polarização abrutalhada do debate público, essa nova irracionalidade traz um potencial destrutivo considerável. Podemos resumi-la numa frase curta: "A defesa da liberdade de imprensa é coisa da direita, é uma agenda patronal". Trata-se de uma proposição absurda, irrefutavelmente absurda, tanto quanto esta outra, muito difundida na seara da direita, segundo a qual "essa conversa de direitos humanos só serve para proteger bandidos". Mesmo assim, esse absurdo comove pequenas multidões.
Nesse caldo de cultura marcado pela animosidade, a censura judicial encontra uma estrada aberta, desimpedida, e cresce. "É o de menos", dizem uns. Outros até comemoram: "Finalmente a grande imprensa vem tendo o que merece". Foi assim no dia 31 de julho de 2009, quando este jornal foi proibido pela Justiça de veicular informações sobre a Operação Boi Barrica, então conduzida pela Polícia Federal. Logo apareceu quem argumentasse que a violência da medida judicial não constituía censura, que não se podia exagerar, que o episódio não era grave. Já se conheciam, naquele ano, algo como 40 decisões judiciais impondo proibições prévias a blogs e jornais de médio ou de pequeno porte, mas nem isso estimulou os indiferentes a abandonarem a indiferença. Como resultado, o quadro piorou.
Desde então a mentalidade censória só fez recrudescer. Em 2010 um juiz eleitoral do Tocantins, Liberato Póvoa, proibiu 84 veículos de comunicação de diversos Estados de publicar informações sobre irregularidades no governo de Carlos Gaguim (PMDB) - que, não nos esqueçamos, era candidato à reeleição. A decisão de Póvoa foi modificada logo em seguida, mas serviu para ridicularizar a liberdade de imprensa. De novo, os que achavam e continuam achando que falar de liberdade de imprensa é coisa de direita não se abalaram.
Agora em setembro, em Macapá, outro juiz eleitoral mandou que fosse suprimido do blog do jornalista João Bosco Rabello, no portal Estadão.com.br, uma nota informando que um dos candidatos à prefeitura respondia a ações penais. Outra vez a liberdade de imprensa saiu desmoralizada. E a moda se alastra. A esta altura, já são dezenas de processos, no Brasil inteiro, em que candidatos a cargos municipais suplicam ao Judiciário que vete todas as notícias que lhes desagradam.
Há pouco mais de uma semana, em Mato Grosso do Sul, o juiz eleitoral Flávio Saad Peron determinou que o Google retirasse do YouTube um vídeo que criticava o candidato do PP à prefeitura de Campo Grande. Como não foi obedecido no prazo de 24 horas, ordenou a prisão do executivo Fabio Coelho, diretor-geral do Google no Brasil. Coelho chegou a ser detido no dia 26 de setembro e só foi libertado porque o mesmo magistrado que mandara encarcerá-lo mudou de ideia e, convencido de que o crime era de "menor potencial ofensivo", expediu o alvará de soltura.
Passado o desgaste, o saldo é um só: em Campo Grande quem levou a melhor foi o candidato do PP, pois o vídeo que ele queria vetar foi efetivamente banido do YouTube. A censura venceu e, atenção, quem mais perdeu não foi o Google. O gigante da internet enfrenta pendengas semelhantes em 28 países, mas segue a todo o vapor, incólume. Quem perdeu foi o eleitor. A liberdade do Google, nesse caso, não é a liberdade privada de uma empresa: é a nossa liberdade, é o nosso direito de ter acesso à informação. Se queremos defender o direito à informação, precisamos defender a liberdade do Google.
Por certo, ninguém aqui vai argumentar que o diretor do Google agiria bem se descumprisse a ordem do juiz. Na democracia, ordens judiciais devem ser obedecidas. Mas, com a mesma legitimidade, podem também ser questionadas na própria Justiça, como o próprio Google tenta fazer. A batalha jurídica é necessária. Só ela, porém, não basta. Para superar a mentalidade autoritária, que vem aumentando, precisamos superar também o equívoco de acreditar que "a bandeira da liberdade de imprensa é uma agenda da direita". O jornal Folha de S.Paulo, na sexta-feira passada, afirmou em editorial que "a maior ameaça à liberdade e expressão no Brasil, hoje, parte do Judiciário". É isso mesmo, o editorial tem razão, mas falta dizer que essa ameaça conta com o apoio silencioso (e confortável) de lideranças políticas - algumas das quais, aliás, se vêm beneficiando das mordaças judiciais.
A liberdade de imprensa está longe de ser um consenso entre nós. O Brasil unificou-se para derrotar a inflação, assim como agora se articula para combater a pobreza, mas não enxerga na liberdade de imprensa um direito fundamental de todos, independentemente da preferência ideológica de cada um. Mais um pouco e correremos o risco de ter o Poder Judiciário exercendo as funções de editar jornais e sites. Será possível estancar essa onda censória?
A resposta passa pelo Supremo e pelo Poder Legislativo, mas, no principal, depende dos agentes políticos. Do primeiro se espera uma decisão que faça valer para todo o Judiciário o que foi definido com total clareza, em 2009, no acórdão assinado por Carlos Ayres Britto pondo fim à velha Lei de Imprensa. "A crítica jornalística", escreveu ele, "não é aprioristicamente suscetível de censura, mesmo que legislativa ou judicialmente intentada". Do segundo se espera que o Marco Civil da Internet tramite na direção certa, reafirmando a liberdade - que, vale reforçar, é a liberdade da sociedade, não das empresas.
Acima disso, por fim, cabe às lideranças políticas a tarefa de sepultar a crença obscurantista de que a liberdade só interessa à burguesia. Já é tempo de saber que a nossa liberdade somente encontra espaço para prosperar quando a gente se empenha em expandir a liberdade do outro. A liberdade de imprensa não é um privilégio de jornalistas ou dos meios de comunicação: é um direito de todos nós.
* JORNALISTA,  É PROFESSOR DA USP E DA ESPM
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Dassault tenta vender caças com novo radar


Roberto Godoy, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A Dassault Aviation, a fabricante do jato francês RafaleC, finalista no processo de escolha de um novo caça para a Força Aérea Brasileira (FAB), vai incorporar, à sua proposta para o governo do Brasil, o novo radar AESA de alta tecnologia.De acordo com Jean Marc Merialdo, diretor da corporação, "com esse equipamento, a FAB terá em mãos, todo o estado da arte em radares de aeronaves de combate, cujo conhecimento é atualmente dominado somente pela França e pelos Estados Unidos".
Segundo Merialdo, "o complexo industrial brasileiro terá acesso total à tecnologia do RBE2 AESA, a partir do nosso compromisso de compartilhamento irrestrito de informações estratégicas". O executivo ressalta que a incorporação não vai elevar o preço de aquisição do RafaleC.
O radar foi desenvolvido pela Thales, integrante do consórcio Rafale International. A versão de segunda geração começou a ser pesquisada em 2004, e recebeu um investimento inicial de 90 milhões.
O dispositivo é capaz de localizar e identificar simultaneamente até 40 aeronaves - e de tratar como alvos de 8 a 10 delas. Faz, ainda, o acompanhamento digital do terreno sobrevoado, facilitando a penetração a baixa altura em ataques de precisão.
O AESA, todavia, não está livre de problemas. O sistema processa grande volume de dados e, para isso, precisa de computadores de desempenho especial - muito velozes e com alto coeficiente de armazenamento.
Compra
A escolha do novo caça da FAB é uma pendência que dura 17 anos. Suspensa, cancelada, reaberta e adiada, a seleção é um negócio inicial de US$ 6 bilhões envolvendo 36 caças avançados. Os outros dois concorrentes são o F-18 E/F Super Hornet, da americana Boeing, e o Gripen NG, da sueca Saab.
O governo brasileiro exigirá dos vencedores a transferência de tecnologia sensíveis ao País e a construção das aeronaves no Brasil a partir de determinado ponto. A aeronave será o padrão de todos os tipos de uso em combate da FAB e da aviação naval.
A presidente Dilma Rousseff pretende anunciar a decisão até o fim do ano
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Turquia aprova ações militares na Síria


AE - Agência Estado
O Parlamento da Turquia aprovou uma lei que autoriza o Exército a realizar operações em território da Síria, informou nesta quinta-feira a imprensa estatal do país. Ainda assim, o vice-primeiro-ministro Besir Atalay afirmou que isso não equivale a uma declaração de guerra, e, sim, que é apenas uma forma de dissuasão.
Os congressistas realizaram sessão de emergência nesta quinta-feira após bombardeio vindo do território sírio ter matado cinco civis na quarta-feira. A lei dá ao governo o direito de enviar tropas ou caças para atacar alvos na Síria quando achar necessário.
A violência na fronteira adiciona uma perigosa nova dimensão para a guerra civil na Síria, arrastando outros países para o conflito. Com a aprovação da medida por 320 votos a favor e 129 contra, está aberto o caminho para ação unilateral das Forças Armadas turcas, sem o envolvimento dos aliados Ocidentais e árabes.
No entanto, líderes turcos estão cientes dos riscos de uma intervenção aberta, especialmente sem o apoio de uma coalizão internacional. Observadores não acreditam que os Estados Unidos possam agir antes das eleições do mês que vem. As informações são da Associated Press.
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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Imagem inédita traz 'close' de anéis de Saturno


Uma nova imagem recém-divulgada pela espaçonave Cassini, da Nasa, traz detalhes dos célebres anéis de Saturno e do lado sul do planeta.
A imagem foi registrada em junho quando o veículo espacial estava a 2,9 milhões de quilômetros de Saturno - o segundo maior planeta do sistema solar, menor apenas que Júpiter.
As câmeras da Cassini registraram o lado sul, mal iluminado, dos anéis. A imagem foi registrada quando a sonda fazia uma trajetória de cerca de 14 graus abaixo dos anéis.
Os anéis lançam uma vasta sombra sobre a superfície do planeta.
A composição dos anéis mistura gelo, poeira e material rochoso.
Ponto minúsculo
A imagem mostra a lua de Encélado, de 504 quilômetros de diâmetro, que parece um ponto minúsculo ao lado esquerdo do enorme planeta. Saturno possui ao menos 60 luas.
A missão da Cassini, orçada em US$ 3,2 bilhões (cerca de R$ 6,5 bilhões), foi lançada em 1997, e a nave espacial vem estudando o planeta desde 2004, quando começou a orbitar em torno dele.
Em 2004, a sonda Huygens se separou da Cassini e alcançou a maior lua de Saturno, Titã, em janeiro de 2005.
Encélado e Titã são satélites de grande interesse científico, uma vez que contam com água no formato líquido a pouca profundidade de sua superfície. E possuem ainda gêisers, que lançam água vaporizada.
Titã possui muitas características mais próprias de um planeta do que de um lua. Além da Terra, ela é o único corpo celeste que possui uma atmosfera densa e cheia de nitrogênio, se assemelhando a uma Terra primitiva. Por isso, muitos cientistas acreditam que ela seria capaz de abrigar alguma forma de vida.
A Cassini continuará pesquisando Saturno até, pelo menos, 2017.
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Helibras inaugura fábrica de helicópteros de grande porte no Brasil

A Helibras inaugura, nesta terça-feira (2 de outubro), uma nova linha de produção em sua unidade de Itajubá (MG), na qual serão produzidos os helicópteros EC725, adquiridos pelas Forças Armadas brasileiras, e também a versão civil da mesma aeronave, o EC225, utilizada no transporte entre o continente e as plataformas de exploração de petróleo em alto-mar.
 
O investimento total do projeto é de R$ 420 milhões. Este montante contempla as instalações físicas, os programas de treinamento, e todas as obras e inovações necessárias à produção dos helicópteros. A origem de todo esse investimento é a assinatura do contrato entre o consórcio Helibras/Eurocopter  e o Comando da Aeronáutica, em 2008, no valor de € 1,9 bi, e que pela primeira vez contemplou uma aquisição conjunta das três Forças Armadas.
 
Por meio desse acordo, a Helibras se comprometeu a produzir, no Brasil, 50 helicópteros multimissão de grande porte com 50% de conteúdo nacional agregado, incorporando, assim, os conceitos estabelecidos pela nova Estratégia Nacional de Defesa, que, além de capacitar os órgãos e empresas de defesa brasileiros, exige o domínio das tecnologias envolvidas e oferece incentivos para o desenvolvimento da indústria nacional.
 
“Este é um programa que atende aos interesses do governo de adquirir helicópteros personalizados com domínio da tecnologia e incentivo à indústria nacional; ao consórcio Helibras/Eurocopter, que se capacita para produzir aeronaves mais complexas através da demanda gerada pelo atual contrato, além de incentivar a indústria aeronáutica local, que vai se desenvolver beneficiando uma importante cadeia de fornecedores”, avalia Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras.
 
No que diz respeito a esta cadeia de fornecedores, a Helibras já contratou 14 empresas brasileiras que fabricam partes, peças e serviços e que já vêm realizando os treinamentos necessários para pilotos, mecânicos, técnicos e engenheiros – na França e no Brasil. Tudo com o acompanhamento de representantes das três Forças Armadas, garantindo a efetiva transferência de tecnologia exigida pelo governo brasileiro para este programa.
 
 
Entrega de aeronaves do projeto EC725
 
Seguindo o cronograma do projeto, quatro unidades do EC725 já foram entregues - três em dezembro de 2010 e uma em julho de 2012. O prazo total para a entrega das 50 aeronaves é 2017.
 
Enquanto isso, os próximos helicópteros, que serão finalizados no Brasil, já se encontram em Itajubá. Dentre eles está a unidade que servirá de modelo para o desenvolvimento e a integração de sistemas e a primeira a passar integralmente pela linha de produção de Minas Gerais.
 
 
Centro de Engenharia coloca Helibras como um dos pilares do Grupo neste setor
Entre as inovações promovidas na empresa por conta do contrato com as Forças Armadas está o desenvolvimento do Centro de Engenharia. Nos últimos três anos, este setor cresceu tanto que o número de engenheiros aumentou seis vezes: de nove em 2009, passou a 70 neste ano.
 
Recentemente, o Centro recebeu da Eurocopter o Design Authorized Organization Certificate, o que elevou a empresa ao quarto pilar de engenharia do grupo, juntamente com a França, a Alemanha e a Espanha.
 
Com a expansão e a capacitação da Helibras , “estamos prontos para iniciar entendimentos com as mais altas autoridades brasileiras para avaliarmos as possibilidades para o futuro desenvolvimento e construção de um helicóptero brasileiro”, explicou Lutz Bertling, presidente do grupo Eurocopter. A afirmação de Bertling ratifica a aposta no futuro e a confiança nas parcerias de sucesso que transformaram a empresa em uma das maiores fornecedoras de helicópteros militares e governamentais, presente em quase todos os estados brasileiros.
 
 
Selo de modernidade

As novas instalações do complexo industrial da Helibras em Itajubá, Minas Gerais, foram construídas a partir das técnicas mais atuais de engenharia, dos mais avançados materiais utilizados na construção civil e com modernos conceitos de sustentabilidade.

Desde a preparação do terreno de 12 mil m², houve uma grande preocupação com os aspectos sustentáveis da construção, que começou com a doação da grama existente no local. Os materiais das estacas não utilizadas também foram doados para a Prefeitura de Itajubá e utilizados em obras na cidade.

A arquitetura do prédio principal privilegia o controle de temperatura ambiente e o uso da luz solar na iluminação interna, bem como o controle do som gerado pelas atividades.

Painéis solares para aquecimento dos chuveiros, células fotovoltaicas alimentando a iluminação externa e as venezianas industriais com aletas translúcidas para promover a ventilação, em conjunto com as demais tecnologias presentes na edificação, permitirão uma interessante economia de energia.

A cobertura também obedece a conceitos de sustentabilidade e a água da chuva no perímetro do novo hangar será recolhida e utilizada nos processos industriais.

“As novas instalações da Helibras vão permitir uma economia de energia de 231 Kwh/mês e de 20 m³ no consumo de água”, revela Eduardo Mauad, vice-presidente executivo da Helibras. “Além disso, com a intensificação do programa de coleta seletiva de material reciclável, vamos contribuir com aproximadamente 4 toneladas/mês de materiais diversos, o que representa um importante incentivo com a preservação ambiental na cidade”, completa o executivo.
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Tiro nocturno

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Exercícios "Cáucaso 2012". O filme mais vívido

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Ecos - Morre oficial que liderou o desembarque das forças militares argentinas nas Malvinas


Gustavo Nardon
Defesanet agência de Notícias

Faleceu na noite de ontem, em Buenos Aires, o Contra-Almirante Carlos Büsser, o homem que liderou o desembarque de forças argentinas nas Ilhas Malvinas em 2 de abril de 1982. O oficialmorreu enquanto cumpria prisão domiciliar por seu suposto papel nos crimes contra a humanidade durante a última ditadura militar, mas nunca recebeu condenação.

Nascido em Rosario, em 1928, Büsser entrou para a Armada Argentina ainda na juventudeElefrequentou a Academia Naval, ganhando sua graduação em 1951. Também era formado emAdministração de Empresas. Próximo ao Alte Eduardo Emilio Massera, ele atuou comosubsecretário do Ministério da Operação Informação Pública durante o governo de facto lideradoJorge Rafael Videla.

Em abril de 1982, o próprio Büsser foi responsável pela tarefa mais importante de sua vida militar, a denominada Rosario OperaçãoEm 2 de abrilno comando do terceiro batalhão de infantariamarinha, desembarcaram nas Malvinas e obteve a rendição do governador britânico nas ilhas,Rex Hunt.

Anos mais tarde, Büsser disse ao jornal La Nacion que o objetivo da operação, incluindomergulhadores táticos e centenas de fuzileiros navais, era a rendição britânica, sem causarvítimas militares ou civis .Esse objetivo militar foi atingido no lado britânico, onde não houverammortes pela operação. No entanto, a resposta militar das forças britânicas que protegiam as ilhas, no momento do desembarque ocorreu a morte de um militar argentino, o tenente-comandantePeter Giacchino.

A rendição de Hunt deu início a breve tomada das ilhas pelo governo argentino, que durou até a derrota militar de 14 de junho de 1982.

"Creio que a decisão de recuperar as Malvinas e as Georgias foi corretamente adotado pelo governo argentino. Se posteriormente cometemos erros de execução e se perdemos o enfrentamento militar, isso não tira o valor da mensagem que a Argentina sempre enviou ao governo britânico sobre nossa determinação de recuperar as ilhas", afirmou Büsser faz alguns anos.

Logo após a guerra, Büsser assumiu  como chefe do Estado Maior Conjunto, cargo que ocupo até a chegada do governo democrático de Raúl Alfonsín. Foi colaborador do jornal  La Nacion.

Em 2009 foi preso por sua suposta participação nas violações dos direitos humanos durante a ditadura. Ainda que não condenado, se dispôs à sua prisão domiciliar por sua avançada idade. Faleceu de um infarto aos 84 anos.
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Aviação brasileira de caça a caminho da modernização

A Força Aérea Brasileira (FAB), a exemplo do Exército e da Marinha, também será contemplada com investimentos do Governo federal para ampliação e modernização de seus mecanismos de defesa. Um dos projetos e que deve consumir mais de R$ 10 bilhões prevê a compra  de novos aviões de caça, que  substituirão outras aeronaves, principalmente os Mirage 2000.

No Livro Branco de Defesa Nacional, documento do Ministério da Defesa, são apresentadas as principais ações do Estado na defesa do País, bem como os desafios para as próximas décadas. No livro estão previstos para a FAB investimentos na gestão organizacional e operacional, capacidade operacional, controle do espaço aéreo, capacitação operacional e científico-tecnológica, indústria aeroespacial, desenvolvimento de engenhos aeroespaciais, modernização dos sistemas  de formação de recursos humanos e apoio aos militares  e civis do Comando da Aeronáutica (Comaer).

De acordo com as informações do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica ao Correio do Estado, o planejamento preocupa-se em qualificar e dimensionar a força para o cumprimento da missão. O planejamento estratégico tem um horizonte temporal de vinte anos. A meta é aprimorar o pessoal e acompanhar a evolução tecnológica mundial. Para definição destas prioridades, o Alto-Comando da Aeronáutica avaliou aspectos como as necessidades de equipamentos, de articulação e de restrições orçamentárias para o cumprimento da missão constitucional.

ANDAMENTO

Alguns projetos prioritários para a Força Aérea já estão em andamento, como a aquisição e recebimento dos helicópteros EC-725, H-60 e AH-2 para a Força Aérea, aeronaves de reabastecimento em voo, aviões de transporte e de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT).

Quanto ao Projeto F-X2, que prevê a aquisição de aeronaves de combate de alto desempenho, com transferência de tecnologia, a Força Aérea já fez todos os estudos técnicos, levantamentos e testes. As aeronaves F-18, Gripen e Rafale são as que atendem as necessidades operacionais brasileiras. O relatório final da análise do Comando da Aeronáutica foi entregue ao Ministério da Defesa.

Com relação ao projeto Avião KC-390, com desenvolvimento nacional, o objetivo é  a aquisição do KC-390, novo jato projetado pela Embraer para substituir os aviões C-130 Hércules em missões de transporte e reabastecimento em voo. O voo do primeiro protótipo deve ocorrer até o final de 2014, com o recebimento das primeiras unidades em 2016.

Quanto à compra e operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) ou VANT, duas unidades já foram recebidas e a FAB as empregou em operações Ágata na fronteira sul e na região amazônica, além de colaborar nas ações de segurança durante a Rio + 20, realizada em junho. No tocante aos helicópteros de ataque, nove AH-2 Sabre foram recebidos pela FAB e já estão em operação a partir da Base Aérea de Porto Velho (RO).

Decisão sobre fornecedor deve sair somente no próximo ano

Com uma proposta de investir pelo menos US$ 4 bilhões na aquisição de 36 novos caças, o Governo brasileiro decidiu esperar até meados do próximo ano para uma decisão. A transferência de tecnologia é um dos itens das negociações. Na lista de possíveis fornecedores, como finalistas são a norte-americana Boeing, a francesa Dassault Aviation e a  sueca Saab-BAE.

Num primeiro momento, o Governo brasileiro chegou a anunciar a preferência pelo francês Rafale. Mas, houve recua na escolha, porque os militares da FAB preferem o americano F-18, produzido pela Boeing. Enquanto isso, técnicos da área de densenvolvimento não escondem o desejo pelos suecos Gripen, da Saab

Para o Governo, os termos da partilha de tecnologia serão cruciais para definir o vencedor. Mas, a Boeing ganhou pontos ao anunciar uma série de parcerias com  a Embraer, que está agressivamente ampliando suas  operações de defesa. Em julho, a Embraer disse que a  Boeing irá fornecer sistemas  de armas para o caça Super Tucano, e a empresa dos  EUA também está ajudando  no desenvolvimento do KC-390, um jato de reabastecimento em voo e transporte  militar da Embraer.

Há pressa da FAB numa definição, até mesmo porque a sua frota está se tornando cada vez mais obsoleta e cara de manter. Além disso, o Brasil está sob pressão para melhorar sua capacidade defensiva como parte dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. (TG)   
 
Projetos também beneficiarão a FAB de MS

O Comando da Aeronáutica, em Brasília, sinaliza que Mato Grosso do Sul e região, especialmente em decorrência de suas características fronteiriças com a Bolívia e Paraguai, também devem ser beneficiados com o reequipamento e modernização da FAB.

A assessoria da Aeronáutica confirma que há previsão de implantação de novas aeronaves e, inclusive, a transferência de esquadrões de aviação para a Base Aérea de Campo Grande (BACG).

Esquadrões

Apesar de ainda não haver informações detalhadas de como se dará o fortalecimento da unidade da Capital, há três anos, aproximadamente, quando de sua passagem por Campo Grande, por ocasião de um torneio de aviação de caça, o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Junito Saito, demonstrou interesse na instalação de mais três esquadrões na  Base Aérea da Capital, como um esquadrão de VANT, um esquadrão de caças de alta performance e um esquadrão  de comunicação e controle. Hoje, os dois primeiros veículos aéreos não tripulados recebidos pela Força Aérea estão alocados no Esquadrão Hórus, da Base Aérea de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul.

Ainda de acordo com a Aeronáutica, entre os seus projetos para execução nos próximos anos estão a adequação de bases aéreas e ampliação de pistas alternativas, fusão e distribuição de organizações, logísticas e transferência de unidades aéreas para as regiões Norte e Centro-Oeste. (Correio do Estado - MS)
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