segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Operação BOCOJÁ: Exército Brasileiro em manobras


O 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado (11º RCMec), unidade do Exército Brasileiro (EB) sediada na cidade de Ponta Porã, MS, iniciou no dia 02 de outubro a Operação BOCOJÁ, exercício que tem por objetivo adestrar os esquadrões de cavalaria mecanizados do Regimento.
Participaram da Operação, além das Subunidades do 11º RC Mec, dois helicópteros HA-1 FENNEC, do 3º Batalhão de Aviação do Exército (3º BAvEx) de Campo Grande,MS, uma bateria de obuses de 105 mm pertencente ao  9º Grupo de Artilharia de Campanha  (9º GAC) sediado em Nioaque,MS, um Pelotão de Engenharia da 4ª Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada (4ª Cia E Cmb Mec) estabelecida no município de Jardim, MS, e uma Seção Leve de Manutenção do 28º Batalhão Logístico (28º Blog) de Dourados, MS.Após a ocupação da zona de reunião, foi realizada uma operação de reconhecimento noturno com a utilização de óculos de visão noturna (NVG) instalado a bordo dos helicópteros HA-1 FENNEC, com o propósito de retificar ou ratificar os planejamentos para o início da ofensiva.
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MBDA PARS 3 LR, o míssil ar-terra guiado dos Tiger da Alemanha


O PARS 3 LR, principal armamento dos helicópteros de ataque Tiger do Exército Alemão, atingiu a fase de produção em larga escala. Este passo complementa a exitosa campanha de validação, marcada por disparos reais realizados no Campo de Provas de Meppen (Baixa Saxônia, noroeste da Alemanha) no último dia 20 de setembro. Num cenário de engajamento em ambiente urbano, o PARS 3 LR logrou atingir um tanque movendo-se entre casas com excepcional precisão, um tiro com alcance de praticamente 3 km. Estes e todos os disparos da campanha foram efetuados por helicópteros Tiger do Exército Alemão. Os testes confirmaram que as marcas estabelecidas nos requerimentos foram amplamente alcançadas, e superadas, em condições operacionais.
Após o aceitamento formal pelo BAAINBw (Bundesamt für Ausrüstung, Informationstechnik und Nutzung der Bundeswehr - Federal Office of Bundeswehr Equipment, Information Technology and In-Service Support), o PARS 3 LR foi declarado como pronto para ser produzido em larga escala para os Tiger alemães “O sucesso na conclusão da campanha de tiro deste míssil serviu como um poderoso sinal para nossos clientes em potencial” declarou Thomas Homberg, diretor gerente da MBDA Alemanha “Este sistema de mísseis guiados trás uma importante contribuição para as Forças Armadas Alemãs, pois é capaz de cumprir as missões para ele planejadas e ainda apresenta considerável potencial de crescimento no futuro”.
Com o PARS 3 LR, o Exército Alemão está recebendo o que já é considerado o melhor sistema míssil guiado dispare e esqueça para ser usado em ataques de precisão contra alvos estáticos e em movimento de alto valor, simultaneamente garantindo a máxima proteção para a aeronave lançadora e sua tripulação, devido ao seu longo alcance. O perfil de emprego do PARS 3 permite que o helicóptero abandone a posição imediatamente após o disparo, limitando as chances de um contra ataque ao se expor o mínimo necessário. O sistema é capaz de engajar vários alvos ao mesmo tempo, dispondo de uma correta identificação IFF (amigo-inimigo).
O PARS 3 LR é atualmente o sistema de mísseis guiados mais capaz do tipo “fire and forget” para combater alvos blindados móveis. Os mísseis guiados são fabricados pela PARSYS, uma joint venture entre a LFK GmbH (MBDA Deutschland) e a Diehl BGT Defence. O exército alemão já autorizou a produção em série de 680 mísseis guiados PARS 3 LR. Este sistema de mísseis guiados será o armamento principal do helicóptero de ataque Tiger.
A nova arma vem despertando considerável interesse de prováveis clientes de exportação. Para atender a um requerimento lançado pela Índia e que versa sobre a aquisição de um sistema míssil ar-terra guiado antitanque, a MBDA propôs o PARS 3 LR com suas capacidades multialvos, longo alcance e precisão, o que fez com que o Ministério da Defesa daquela nação o selecionasse para o short-list de finalistas após a realização de duas campanhas de tiro exitosas, com seis impactos registrados no exato ponto pretendido dos alvos
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Irã ridiculariza defesa de Israel e reclama de ataque cibernético


Reuters
TEERÃ - O Irã classificou as defesas aéreas de Israel como fracas nesta segunda-feira, citando uma incursão de um avião teleguiado no espaço aéreo de seu arqui-inimigo, mas não confirmou se esta aeronave foi a mesma que foi derrubada pelos israelenses no fim de semana.Teerã também acusou Israel e outros de planejar o que disse ser um ataque cibernético em suas redes de comunicação das plataformas offshore de petróleo e gás nas últimas semanas.
Com a tensão elevada sobre o polêmico programa nuclear do Irã e as ameaças israelenses de atacar a nação, as observações feitas por autoridades iranianas apontam para os aspectos possíveis de uma guerra travada pelos dois adversários e talvez por aliados ocidentais de Israel, cujas sanções castigaram a economia e a moeda iraniana.
Jamaluddin Aberoumand, vice-coordenador para a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, disse que a intrusão de aviões teleguiados mostrou que o sistema de defesa antimíssil Iron Dome de Israel "não funciona e não tem a capacidade necessária", informou a agência de notícias Fars.
A força aérea israelita abateu um drone no sábado, depois que ele atravessou o sul de Israel, segundo os militares, mas não ficou claro de onde a aeronave tinha vindo.
O Iron Dome foi desenvolvido para abater foguetes de curto alcance, não aviões de voo lento como os teleguiados.
O Exército de Israel disse que o avião foi detectado pela primeira vez acima do Mediterrâneo, perto da Faixa de Gaza governada pelo Hamas, a oeste de Israel, e foi abatido por um caça sobre território israelense.
O membro do parlamento israelense e ex-porta-voz militar Miri Regev descreveu a aeronave como "um drone iraniano lançado pelo Hezbollah", grupo xiita libanês que travou uma guerra com Israel em 2006.
Autoridades de defesa israelenses não confirmaram isso. O Hezbollah já enviou um drone no espaço aéreo israelense pelo menos uma vez anteriormente.
Mohammad Reza Golshani, chefe de tecnologia da informação para a Iranian Offshore Oil Company, disse à agência iraniana de notícias Mehr que especialistas iranianos tinham conseguido repelir o ataque cibernético contra as redes de informação em plataformas de petróleo e gás.
"Este ataque foi planejado pelo regime que ocupa Jerusalém (Israel) e alguns outros países", disse Golshani. As comunicações telefônicas nas plataformas estavam agora normalizadas.
Em um golpe não relacionado às exportações de energia do Irã, o fluxo de gás em um gasoduto que transporta gás natural iraniano para a Turquia foi interrompido nesta segunda-feira por uma explosão no leste da Turquia, no mesmo local em que militantes curdos reivindicaram ataques a gasodutos no passado.
O Irã, quinto maior exportador mundial de petróleo, reforçou a segurança cibernética desde 2010, quando suas centrífugas de enriquecimento de urânio foram atingidas pelo vírus Stuxnet. Teerã colocou a culpa em Israel ou Estados Unidos, mas nenhum dos dois reconheceu ter plantado o vírus. 
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