domingo, 16 de setembro de 2012

Netanyahu: Irã está de 6 a 7 meses de conseguir bomba nuclear


Reuters
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu neste domingo que o Irã estaria prestes a obter a capacidade para armas nucleares em seis ou sete meses.
Com isso ele acrescenta nova urgência a seu pedido para que o presidente norte-americano, Barack Obama, estabeleça uma "linha vermelha" nítida para Teerã, o que pode aumentar a pior rixa entre Israel e os Estados Unidos em décadas.
Levando o seu caso para o público norte-americano, Netanyahu disse em entrevistas à televisão dos EUA que até meados de 2013 o Irã terá cumprido 90 por cento do caminho em direção ao urânio enriquecido suficiente para uma bomba.
Ele instou os Estados Unidos a esclarecerem os limites que Teerã não poderia cruzar a fim de evitar uma ação militar --algo que Obama se recusa a fazer.
"Vocês têm que montar essa linha vermelha diante deles agora, antes que seja tarde demais", disse Netanyahu ao programa "Meet the Press" da NBC, dizendo que tal medida dos EUA poderia reduzir as chances de ter que atacar as instalações nucleares do Irã.
A disputa pública --conjugada com a decisão de Obama de não se reunir com Netanyahu no fim deste mês --expôs uma divisão profunda entre israelenses e norte-americanos e aumentou a pressão sobre o líder dos EUA na reta final de uma difícil campanha presidencial.
(Reportagem de Matt Spetalnick) 
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General do Irã diz que filme contra Islã não é justificativa para matar diplomatas


EFE
TEERÃ - O comandante do Corpo de Guardiães da Revolução do Irã condenou neste domingo, 16, o filme "A inocência dos muçulmanos", considerado uma blasfêmia no mundo islâmico, mas declarou que a ira contra o vídeo não é justificativa para matar diplomatas dos Estados Unidos.O filme gerou reações de extrema violência em alguns países muçulmanos, especialmente contra as representações diplomáticas americanas. Em Benghazi, na Líbia, um grupo atacou o consulado dos Estados Unidos e matou o embaixador americano, Christopher Stevens, e outros três empregados.
"Lamento esse ato (a difusão do filme) americano sionista e o condeno. Os sentimentos dos muçulmanos foram feridos e a única coisa que eles puderam fazer foi levar seus protestos para as embaixadas", disse o general Mohamad Ali Jaafari em entrevista coletiva.
Israel. O general também fez ameaças a Israel. "Se Israel nos atacar, não sobrará nada de Israel", declarou. Jaafari, no entanto, afirmou que as forças iranianas não serão as primeiras a iniciar uma agressão. "Não precisamos atuar com antecedência. A capacidade de reação do Irã é muito alta e por isso achamos que eles (israelenses) não iniciarão uma guerra", disse.
Mesmo assim, Jaafari frisou que se "as organizações internacionais não evitarem um ataque israelense, não haverá motivos para respeitar o Tratado de Não-Proliferação (TNP), embora isso não significa que o Irã vá fabricar armas nucleares". Teerã diz que seu programa nuclear tem objetivos exclusivamente civis.
Síria. Jaafari também assegurou que o "Irã não tem presença militar na Síria", como disseram a oposição e alguns países que apoiam os rebeldes, mas admitiu que o governo respalda o regime de Damasco "economicamente e com assessoria".
O comandante negou a possibilidade de intervenção no conflito no futuro, mas disse que se ocorrer "um ataque militar contra a Síria, dependendo da situação", o Irã poderia ajudar o governo do presidente Bashar al Assad. A República Islâmica e o regime sírio do Partido Baath têm um acordo de colaboração estratégica há mais de 30 anos.
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Ataque a base da Otan destrói seis aviões de caça


AE - Agência Estado
Um porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou hoje que seis aviões de caça dos Estados Unidos foram destruídos e dois significativamente danificados pelo ataque de insurgentes do grupo extremista islâmico Taleban à base fortemente armada onde está o príncipe britânico Harry.
Três estações de reabastecimento foram destruídas e seis hangares de aeronaves ficaram prejudicados após a investida que causou problemas sem precedentes no Camp Bastion, ao sul da província de Helmand, um dos mais intensos campos de batalha da guerra, segundo o porta-voz. As informações são da Dow Jones.
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sábado, 15 de setembro de 2012

Autoridade israelense indica que guerra com o Irã não é iminente

 Reuters
Uma autoridade israelense de alto escalão indicou no sábado que não haverá um ataque unilateral contra o Irã nas próximas semanas, dizendo que a pressão internacional manteve o polêmico programa nuclear de Teerã sob controle.
A especulação de que Israel poderia atacar as instalações atômicas iranianas sozinho, e em breve, aumentou dada uma disputa pública incomum com os Estados Unidos sobre quanto tempo permitir para que as negociações e sanções sigam seu curso antes de considerar uma ação militar.
Amos Gilad, o principal assessor do ministro da Defesa Ehud Barak, foi questionado em uma entrevista para a televisão sobre se os feriados judaicos, que começam no domingo e terminam em 9 de outubro, seriam "tranquilos em termos de qualquer iniciativa tomada por Israel".
A pergunta foi feita depois de uma extensa discussão com Gilad sobre o programa nuclear do Irã, que o Ocidente suspeita que vise à produção de bombas, apesar das negativas de Teerã, e sobre a violenta revolta que varreu o mundo islâmico em resposta a um videoclipe norte-americano zombando do profeta Maomé.
"O que Israel vai ou não vai fazer - recomendo que isto permaneça atrás de portas fechadas", disse Gilad ao Canal 2 de televisão.
"Mas à medida que é possível prever os feriados, parece que serão tranquilos, se você excluir todos os tipos de eventos como algum maníaco ou crimes de ódio que incendiaram o mundo todo".
Gilad atenuou a rixa com Washington, dizendo que Israel e seus aliados estrangeiros concordavam que "a ameaça iraniana é uma ameaça central" e que a conscientização dessa cooperação tinha evitado que Teerã produzisse armas.
"Por enquanto, enquanto houver esta unanimidade, parece-me que mesmo os iranianos entendem isso e não estão cruzando a linha... de executar e construir uma bomba nuclear, não porque são piedosos conosco, não porque gostem de nós, mas porque eles temem uma reposta militar ou outra resposta", disse.
(Por Dan Williams)
(Edição de Camila Moreira) SEGURANÇA NACIONAL BLOG

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Embraer Defesa e Segurança fornecerá suporte logístico para aeronaves da Força Aérea Brasileira

A Embraer Defesa e Segurança e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram um contrato para fornecimento de suporte logístico e serviços para a frota de 24 aeronaves da família ERJ-145 (ERJ-145, ERJ-135, Legacy 600, RS e AEW&C) operada pela FAB. Denominado ESSG (Embraer Solução de Suporte para Governo), o programa inclui suporte de material, gestão de reparos, controle técnico de manutenção, suporte de engenharia e apoio técnico em campo, além de serviços de manutenção programada e não-programada. O valor do contrato pode chegar a US$ 130 milhões, sendo US$ 98 milhões firmes, relativos ao apoio logístico rotineiro, e US$ 32 milhões opcionais, referentes a serviços adicionais.

O Programa ESSG é uma solução integrada que aumenta a disponibilidade e a prontidão da frota para realização de missões, com preço fixo e requisitos de desempenho definidos, eliminando riscos para o cliente. Por meio de uma gestão centralizada, permite o planejamento de longo prazo, integração da rede global de parceiros e fornecedores, e clara definição de prazos para a entrega de peças. O resultado esperado é uma significativa redução dos custos operacionais e de suporte da FAB.

“Atender à FAB com um novo modelo de serviços que lhe permitirá cumprir suas missões com excelência nos dá imensa satisfação”, disse Eduardo Bonini Santos Pinto, Vice-Presidente de Operações e COO - Embraer Defesa e Segurança. “Estamos convencidos de que o Programa ESSG contribuirá para uma gestão eficiente e econômica da sua frota”.

“Este contrato representa uma grande conquista para o desenvolvimento da indústria de defesa nacional, uma vez que é de notório conhecimento a excelência na qualidade dos serviços prestados pela Embraer”, disse o Major-Brigadeiro Paulo João Cury, Diretor da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico da FAB. “O Programa ESSG contribui para que a Força Aérea cumpra seus objetivos institucionais, incluindo a defesa do território nacional, com grande desempenho e alta disponibilidade
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Falta fabricante para satélite

A contração de fabricantes para a compra do primeiro satélite geoestacionário brasileiro será um dos desafios do governo para que o projeto se torne realidade, segundo informações da Agência Brasil. A meta é que o equipamento entre em órbita até dezembro de 2014, prazo estabelecido em acordos internacionais.

De acordo com a Agência, o custo estimado para o satélite, incluindo o lançamento, é R$ 720 milhões. A escolha do fabricante se dará levando em conta especificidades técnicas determinadas em um termo de referência.

O satélite geoestacionário é fundamental para atender a cerca de 1,2 mil municípios que ainda não têm banda larga por questões geográficas, além de suportar a troca de dados da administração pública. Atualmente, para suprir a demanda pública, o país contrata a tecnologia de satélite privados.

A compra e a fabricação do satélite, sob a supervisão do Ministério das Comunicações, será feita por uma sociedade entre a Telebras e a Embraer.
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Por 33 milhões de euros Marinha do Brasil e o Penguin MK3 da Kongsberg

 A Marinha do Brasil, dando prosseguimento as ações desencadeadas após o recebimento dos novos helicópteros navais MH-16 Seahawk (quatro unidades entregues no final de agosto), assinou ontem (12 de setembro) um contrato avaliado em cerca de 33 milhões de euros para a entrega de novos mísseis antinavio Penguin MK3 (aerolançável), fabricados pela empresa norueguesa Kongsberg Defence Systems e selecionados para emprego na aeronave brasileira.O míssil da Kongsberg é homologado para emprego nos SH-60B Seahawk Lamps III da Marinha dos Estados Unidos e países aliados, sendo uma arma de navegação inercial de meio curso e orientação final por infravermelhos, de longo alcance e capaz de afundar até embarcações de médio porte com sua ogiva de 120 kg que impacta na linha d´água. Foi projetado para enfrentar navios na faixa costeira (anti-invasão) e submarinos navegando na superfície. Seu seeker infravermelho é capaz de distinguir entre alvos legítimos e decoys ou chamarizes, sendo muito resistente a contramedidas eletrônicas. A principal vantagem operacional do Penguin é o seu longo raio de operação, permitindo ao vetor de lançamento operar fora do alcance das defesas adversárias. Considerado como uma arma fire and forget, o míssil da Kongsberg apresenta um perfil de emprego ideal para as necessidades da Marinha do Brasil, como por exemplo, a defesa do Pré Sal e outras zonas de produção petrolífera do País em alto mar.

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