quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa participa do Exercício ALBA V


A Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (CAAAD-MN) do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Manaus (BINFAE-MN) participa do Exercício Operacional ALBA V, que acontece na Base Aérea de Santa Maria (BASM) até o dia 21 de agosto. O objetivo é treinar os militares de Artilharia Antiaérea de Autodefesa da FAB contra ataques de aeronaves consideradas hostis e proteger as instalações e os equipamentos de interesse da Aeronáutica.O Exercício está dividido em três fases: preparação, execução e análise da missão. Na fase de preparação o Primeiro Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa (1º GAAAD) e a CAAAD-MN, Unidades de Artilharia Antiaérea do V COMAR e VII COMAR, respectivamente, efetuaram uma palestra para as Unidades Aéreas participantes do exercício, a fim de proporcionar uma conscientização dos pilotos sobre as capacidades e métodos de emprego do armamento antiaéreo a ser utilizado na Operação Militar.Nesta fase, foram ministradas palestras pelo comandante da BASM, tenente-coronel aviador David Almeida Alcoforado e por militares do Terceiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (3°/10°GAv) e do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5°/8°GAv), sobre as condições de apoio ao exercício e o emprego das aeronaves, além de táticas e tipos de armamentos que podem ser empregados na simulação da Operação Militar. Este é o primeiro exercício onde Unidades de Artilharia Antiaérea trabalham em conjunto, visando o aprimoramento das técnicas de defesa antiaérea e padronização de doutrina.A Operação ALBA V conta com a participação de cerca de 50 militares da Infantaria da Aeronáutica pertencentes aos efetivos do 1º GAAAD, sediado em Canoas-RS e da CAAAD-MN, localizada em Manaus-AM, e, ainda, de 60 militares, entre pilotos e sargentos, do 3°/10°GAv , do 5°/8°GAv e e do Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1°/14°GAv). No Exercício, estão sendo utilizadas aeronaves de caça, A-1 e F-5, bem como com os helicópteros H-60 (Black Hawk), que efetuam ataques simulados à BASM.
 Desta forma, a Base permanece protegida por unidades de tiro de Artilharia Antiaérea de Autodefesa da FAB, que portam mísseis IGLA-S de fabricação russa, com a finalidade de impedir e neutralizar as ações de combate dos caças, que atuam como inimigos, durante a simulação.Durante o Exercício, um estande de demonstração do míssil IGLA-S permanecerá montado na BASM, destinado aos militares que quiserem conhecer os equipamentos de proteção da defesa aeroespacial brasileira, que permitem a Infantaria da Aeronáutica defender na terra o domínio do ar.
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Petrobrás deve anunciar novo campo gigante


SABRINA VALLE , SERGIO TORRES / RIO - O Estado de S.Paulo
A Petrobrás pode tornar pública, em breve, a existência de mais um campo gigante no País. Próxima ao campo produtor de Lula (ex-Tupi), a área conhecida como Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos, revelou descoberta de petróleo em março deste ano e, este mês, a continuação do trabalho exploratório ampliou as expectativas sobre a reserva.
O diretor de Exploração e Produção da petroleira, José Formigli, recusou-se ontem a estimar o potencial do prospecto de Carcará, mas não escondeu o entusiasmo. A possibilidade de confirmação do potencial de Carcará ganha relevância com a definição do novo foco de atuação da Petrobrás, de priorizar a transformação das reservas de petróleo em recursos.
"Há expectativa pelo tamanho da coluna (de perfuração no subsolo marinho). É muita coisa, isso eu posso dizer", disse o executivo sobre o reservatório.
A recusa em avaliar o quanto pode haver de petróleo em Carcará - situado em área vizinha aos campos gigantes de Lula e Sapinhoá - foi justificada por Fomigli. Para ele, é especulação estimar agora o potencial do prospecto, que será conhecido "em poucas semanas".
Carcará e Pão de Açúcar, descoberto na Bacia de Campos, apresentam perspectivas bastante favoráveis de desenvolvimento da produção.
Formigli chegou a dizer que Pão de Açúcar "abriu uma nova fronteira em termos de pré-sal", pois seu volume recuperável supera 700 milhões de barris de óleo.
A política da Petrobrás de transformar as reservas em recursos passa pelo detalhamento dos valores e formas de investimento. O mercado reclama que as reservas precisam se transformar em caixa, e castiga as ações enquanto isso não ocorre. Em entrevista ontem no Estado, o ex-presidente José Sergio Gabrielli reconheceu que a estatal usou as poucas sondas de que dispunha para águas ultraprofundas para procurar petróleo, em vez de produzir.
Várias sondas atrasaram nos últimos anos, levando a companhia a descumprir metas de produção, o que reduziu o valor das ações. Em 2011, seis de dez sondas previstas atrasaram. "Hoje, essas sondas chegaram", disse Formigli, revelando que serão 40 sondas com 2.000 metros de profundidade até o fim do ano - oito vezes mais do que em 2005.
O foco na produção se traduz em números. Desenvolver a produção no pré-sal e na área da cessão onerosa custará US$ 60 bilhões entre 2012 e 2016. Para procurar petróleo nessas áreas, a companhia investirá bem menos: US$ 8 bilhões. Incluindo todas as áreas, a produção levará US$ 90 bilhões. A exploração e busca de novas áreas, US$ 25,4 bilhões.
Sondas. Formigli anunciou o cronograma de entrega das 33 primeiras sondas de águas ultraprofundas fabricadas no Brasil, por US$ 800 milhões cada. Com o atraso na assinatura de contratos, a Petrobrás descarta o início da entrega em 2015, como previsto anteriormente. Até 2020 chegarão de seis a nove por ano.
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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Índia anuncia missão espacial a Marte


AE - Agência Estado
A Índia planeja enviar uma nave espacial a Marte no próximo ano, como parte de uma missão científica bastante criticada pela oposição, a qual afirma que o partido governista gastará milhões enquanto grande parte da população ainda não tem eletricidade e água limpa para beber. O primeiro-ministro indiano Manmohan Singh anunciou a missão de 4,5 bilhões de rupias (US$ 82 milhões) nesta quarta-feira, como parte das comemorações dos 65 anos da independência da Índia, obtida da Grã-Bretanha.
Nave não tripulada orbitará Marte para coletar dados - Nasa/Divulgação
Nasa/Divulgação
Nave não tripulada orbitará Marte para coletar dados
"Essa nave espacial para Marte será um passo enorme para nós na ciência e na tecnologia", disse Singh. A nave não tripulada orbitará Marte para coletar dados. O lançamento deverá ocorrer em novembro de 2013, com um foguete desenvolvido pela Organização de Pesquisa Espacial da Índia.
Em 2008, a Índia enviou com sucesso uma sonda à Lua, a qual conseguiu detectar pela primeira vez evidências da existência de água em uma cratera lunar.
Já os críticos do Partido do Congresso do premiê Singh afirmam que ao invés de enviar a nave a Marte, o governo deveria concentrar os investimentos nas necessidades básicas de centenas de milhões de indianos, como eletricidade e água limpa para beber. Há duas semanas, a distribuição do sistema elétrico da Índia entrou em colapso parcial, deixando mais de 600 milhões de pessoas sem energia elétrica durante horas.
Os cientistas indianos rechaçam as críticas, ao dizerem que o desenvolvimento da tecnologia espacial beneficiará outras áreas da economia e da indústria. "Certamente, essa não é uma questão de prioridades erradas", disse U. R. Rao, ex-dirigente da Organização de Pesquisa Espacial da Índia, ao jornal The Asian Age.
O atual dirigente da Organização, K. Radhakrishnan, disse que a missão a Marte precisará ocorrer quando o planeta vermelho se aproximar mais da Terra, o que acontece a cada 26 meses. Existirão "três janelas de oportunidades" no final de 2013, em 2016 e em 2018. Os cientistas indianos esperam estar prontos para a oportunidade de 2013, disse Radhakrishnan.
As informações são da Associated Press...SEGURANÇA NACIONAL BLOG

Fracassa teste de voo hipersônico da Força Aérea dos EUA


AE - Agência Estado
Uma falha no sistema de controle levou ao fracasso de um voo experimental no qual a Força Aérea dos Estados Unidos pretendia fazer com que um avião não-tripulado superasse em seis vezes a velocidade do som.
No teste, um bombardeiro B-52 deveria soltar o avião X-51 WaveRider sobre a costa da Califórnia para que ele pudesse atingir a velocidade de 5.800 quilômetros por hora, mas uma falha no sistema de controle impediu a ignição do motor e a aeronave foi perdida depois da desacoplagem.
A aeronave foi projetada com o objetivo de permitir ao Pentágono executar bombardeios em qualquer parte do mundo em questão de poucos minutos.
A velocidade do som, também chamada de Mach 1, é de pouco mais de 300 metros por segundo. A expectativa dos engenheiro da Força Aérea era de que a aeronave mantivesse sua velocidade máxima, seis vezes superior à Mach 1, por cinco minutos.
Em 2010, um avião não tripulado testado pela Força Aérea dos EUA voou em Mach 5 por dois minutos e 20 segundos. No ano passado, um outro teste para atingir Mach 6 fracassou. As informações são da Associated Press.
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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Foguete portador Soyuz adota sistema de controle digital


Nos próximos anos, espaçonaves de carga serão transportadas para a Estação Espacial Internacional (EEI) em foguetes portadores com sistema de controle digital. Para enviar quatro cargueiros Progress para a EEI, a agência espacial russa (Roskosmos) encomendou foguetes de lançamento “digitais”Soyuz 2.1A.

Já no final de 2013-14 serão realizados os primeiros lançamentos de duas naves Progress por esses foguetes. O novo foguete portador está destinado a lançar para órbitas baixas, médias, altas, sol-síncronas, de transferência geoestacionária, e geoestacionárias veículos espaciais não tripulados, bem como naves espaciais tripuladas e espaçonaves de carga do programa da EEI.
Atualmente, a produção de velhos equipamentos analógicos está ficando cada vez mais cara. E a transição para tecnologias digitais permite resolver vários problemas simultaneamente. Primeiro, isso sai mais barato, como diz o piloto cosmonauta Serguei Krikalev:
“Em segundo lugar, isso dá mais flexibilidade para resolver certos problemas, porque os circuitos analógicos são bastante restritivos, enquanto os digitais permitem mudar parâmetros alterando o software. O novo sistema, naturalmente, requererá mais atenção. Mas, quando completamente configurado, este esquema é mais confiável.
Os programas ou algoritmos digitais são mais fáceis de testar quando existem algoritmos de verificação. Os circuitos analógicos são verificados por especialistas que testam componentes particulares em circuitos particulares. Ou seja, o papel do fator humano nos circuitos analógicos é muito maior do que em digitais.”
Ao mesmo tempo, nota Serguei Krikalev, hoje em dia tudo funciona em digital. E mesmo aquilo que chamamos de analógico, também contém circuitos digitais. Portanto, a questão é o grau de digitalização.
Toda a série de foguetes de transporte Soyuz-2 é bastante diferente dos Soyuz-U usados até agora no programa tripulado. É claro, estes foguetes são mais sofisticados e, eventualmente, serão mais confiáveis e mais baratos, enfatiza o editor em chefe da revistaNotícias de Cosmonáutica Igor Marinin:
"Mas como eles só começaram a ser utilizados e ainda não têm um número suficientemente grande de voos, não podemos dizer que eles são mais confiáveis. Quanto ao custo, eles ainda não estão sendo produzidos em série. Por enquanto está sendo produzido e está voando o Soyuz-U. Em versão de série eles provavelmente serão mais baratos que o Soyuz-U."
Soyuz-2 é toda uma série de foguetes de lançamento composta por três foguetes: Soyuz-2.1ASoyuz-2.1B e Soyuz-2.1V. Segundo o especialista, o foguete Soyuz-2 irá lançar, provavelmente, tanto naves espaciais civis, como aparelhos militares. Para o foguete não há diferença em colocar este ou aquele equipamento em órbita – ele é universal. Ele recebe um programa de lançamento e dados da órbita. E isso é o suficiente.
O sistema de controle digital instalado no Soyuz-2 vai dobrar a precisão de trabalho. E esse trabalho será assistido não por 40, como antes, mas apenas por dois especialistas.
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Submarino russo patrulhou águas litorâneas dos EUA durante um mês


Um submarino nuclear russo, projeto 971 (“Akula”, pela classificação da OTAN), armado com mísseis alados de longo curso, navegou durante muito tempo, sem ser detetado, nas águas litorâneas dos EUA, no Golfo do México, informa a edição Washington Free Beacon, alegando um funcionário anônimo estadunidense.

De acordo com esta informação, a presença do submarino russo ao largo da costa estadunidense foi confirmada só depois de o navio ter abandonado essa região. “É um submarino silencioso, capaz de aproximar-se sem ser percebido”, disse o funcionário.
Representantes da Marinha de Guerra estadunidense recusaram-se a comentar o evento.
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EUA testam hoje avião militar hipersônico


AE - Agência Estado
A Força Aérea dos Estados Unidos pretende testar nesta terça-feira uma aeronave experimental não-tripulada projetada para voar a uma velocidade seis vezes superior à do som, ou 5.800 quilômetros por hora.
A aeronave foi projetada com o objetivo de permitir ao Pentágono executar bombardeios em qualquer parte do mundo em questão de poucos minutos.

De acordo com o jornal norte-americano Los Angeles Times, o avião X-51 WaveRider deverá atingir a velocidade Mach 6 depois que for solto por um bombardeiro B-52 na costa da Califórnia.
A velocidade do som, também chamada de Mach 1, é de pouco mais de 300 metros por segundo. A expectativa dos engenheiro da Força Aérea é de que a aeronave mantenha sua velocidade máxima, seis vezes superior à Mach 1, por cinco minutos. As informações são da Associated Press.
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