segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Nasa divulga fotos coloridas e em alta resolução feitas por robô em Marte

A agência espacial americana (Nasa) divulgou na tarde desta quinta-feira (9) imagens coloridas e em alta resolução de Marte, feitas pelo robô Curiosity, que está no planeta vermelho desde segunda-feira (6). Anteriormente, já haviam sido liberadas fotos em 360º, mas em preto e branco e baixa definição.O novo panorama foi montado a partir de 130 imagens quase tão pequenas como fotos 3x4 (144 por 144 pixels), captadas no fim da tarde de quarta-feira por uma câmera de navegação (Navcam) de apenas 34 mm, localizada no mastro do veículo.
Abaixo, você vê a foto em cores e alta resolução, nas imediações da Cratera Gale, ao sul do equador marciano, onde o jipe pousou para procurar componentes orgânicos favoráveis à vida.
A imagem revela tons de marrom avermelhado ao redor das dunas, o que pode ser um indício de diferentes texturas ou materiais.As manchas acinzentadas que aparecem no chão podem ser efeito dos motores usados pelo módulo de descida do robô. A imagem foi clareada – assim como as demais – porque Marte recebe apenas metade da luz da Terra, proveniente do Sol.A imagem acima é um recorte do panorama feito pelo Curiosity e mostra com mais detalhes os rastros deixados pelos motores do foguete na hora da chegada.
A missão do jipe se destinará ao Monte Sharp, que pode ser avistado a distância, à esquerda.
Abaixo, aparece uma nova imagem em preto e branco publicada pela Nasa, que mostra alguns detalhes do Curiosity e de Marte ao fundo.
segurança nacional blog G1

Sucateado, Exército não teria como responder a guerra, dizem generais


infografico_exercito_END_versaofinal_300 (Foto: Editoria de Arte/G1)
O Exército, que possui o maior efetivo entre as três Forças (são 203,4 mil militares), está em situação de sucateamento. Segundo relato de generais, há munição disponível para cerca de uma hora de guerra.
G1 publica, ao longo da semana, uma série de reportagens sobre a situação do Exército brasileiro quatro anos após o decreto da END, assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram ouvidos oficiais e praças das mais diversas patentes - da ativa e da reserva -, além de historiadores, professores e especialistas em segurança e defesa. O balanço mostra o que está previsto e o que já foi feito em relação a fronteiras, defesa cibernética, artilharia antiaérea, proteção da Amazônia, defesa de estruturas estratégicas, ações de segurança pública, desenvolvimento de mísseis, atuação em missões de paz, ações antiterrorismo, entre outros pontos considerados fundamentais pelos militares.

O Exército usa o mesmo fuzil, o FAL, fabricado pela empresa brasileira Imbel, há mais de 45 anos. Por motivos estratégicos, os militares não divulgam o total de fuzis que possuem em seu estoque, mas mais de 120 mil unidades teriam mais de 30 anos de uso.

Carros, barcos e helicópteros são escassos nas bases militares. O índice de obsolescência dos meios de comunicações ultrapassa 92% - sendo que mais de 87% dos equipamentos nem pode mais ser usado, segundo documento do Exército ao qual o G1teve acesso. Até o início de 2012, as fardas dos soldados recrutas eram importadas da China e desbotavam após poucas lavadas.
A Estratégia Nacional de Defesa elencou entre os pontos-chave a proteção da Amazônia, o controle das fronteiras e o reaparelhamento da tropa, com o objetivo de obter mobilidade e rapidez na resposta a qualquer risco. Defesa cibernética e recuperação da artilharia antiaérea também estão entre os fatores de preocupação.

Um centro de defesa contra ataques virtuais começou a ser instalado pelo Exército em 2010, em Brasília, mas ainda é enxuto e não conseguiu impedir ataques a uma série de páginas do governo durante a Rio+20, em junho deste ano.
O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), iniciativa que busca vigiar mais de 17 mil quilômetros de divisas com 10 países, começará a ser implantado ainda em 2012, com um teste na fronteira do Mato Grosso do Sul com Paraguai e Bolívia.

Segundo o general Walmir Almada Schneider Filho, do Estado-Maior do Exército, a Força criou 245 projetos para tentar atingir os objetivos da Estratégia Nacional de Defesa. Ele afirma que os recursos, porém, chegam aos poucos.
Nos últimos 10 anos, a percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) investido em defesa gira em torno de 1,5%, segundo números do Ministério da Defesa - em 2011, o valor foi de R$ 61,787 bilhões. Durante a crise econômica, entre 2003 e 2004, o índice chegou a 1,43%. O maior percentual foi registrado em 2009, quando 1,62% do PIB foram destinados para o setor.
Em 2012, o Exército receberá cerca de R$ 28,018 bilhões, mas 90% serão destinados ao pagamento de pessoal. Desde 2004, varia entre 9% e 10% o montante disponível para custos operacionais e investimentos.
A ideia do ministro da Defesa, Celso Amorim, é elevar gradativamente os gastos com defesa para a média dos demais países dos Brics (Rússia, Índia e China), que é de 2,4%. Segundo afirmou em audiência no Senado, o objetivo é fazer o Brasil ter maior peso no cenário internacional.
“Nós perdemos nossa capacidade operacional, sabemos dessa defasagem. A obsolescência é grande. Por isso, um dos nossos projetos busca a recuperação da capacidade operacional. Até 2015, devemos receber R$ 10 bilhões só para isso”, afirma o general Schneider Filho, responsável pelos estudos da END no Estado-Maior do Exército.
Posso lhe afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de combate"
General Maynard Santa Rosa
Falta munição
Dois generais da alta cúpula, que passaram para a reserva recentemente, afirmaram aoG1 que o Brasil não tem condições de reagir a uma guerra. “Posso lhe afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de combate”, diz o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.
exercito_especial_soldado_barco_300 (Foto: Tahiane Stochero/G1)Guerreiro de selva patrulha rio na Amazônia durante
ação militar em 2012 (Foto: Tahiane Stochero/G1)
“A quantidade de munição que temos sempre foi a mínima. Ela quase não existe, principalmente para pistolas e fuzis. Nossa artilharia, carros de combate e grande parte do armamento foram comprados nas décadas de 70, 80. Existe uma ideia errada de que não há ameaça. Mas se ela surgir, não vai dar tempo de atingir a capacidade para reagir”, alerta o general Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), que coordena todas as tropas do país.
“Nos últimos anos, o Exército só tem conseguido adquirir o mínimo de munição para a instrução. Os sistemas de guerra eletrônica (rádio, internet e celular), a artilharia e os blindados são de geração tecnológica superada. Mais de 120 mil fuzis têm mais de 30 anos de uso. Não há recursos de custeio suficientes”, diz Santa Rosa. Ele deixou o Exército em fevereiro de 2010, demitido por Lula após chamar a Comissão da Verdade, que investiga casos de desaparecidos políticos na Ditadura, de “comissão da calúnia”.
Nós perdemos nossa capacidade operacional, sabemos dessa defasagem. A obsolescência é grande"
General Walmir Almada Schneider Filho
Segundo o Livro Branco, documento que reúne dados sobre a defesa nacional, o Exército possui 71.791 veículos blindados, a maioria deles comprados há mais de 30 anos. Apenas um é do modelo novo, o Guarani, entregue em 2012 e que ainda está em avaliação. Um contrato inicial de R$ 41 milhões foi fechado para a aquisição dos primeiros 16 novos carros de combate. No último dia 7, um novo contrato foi assinado para a aquisição de outras 86 viaturas Guarani, ao custo de R$ 240 milhões.
"Nenhuma nação pode abrir mão de ter um Exército forte, que se prepara intensivamente para algo que espera que nunca ocorra. A população tem que entender que é preciso ter essa capacidade ociosa, sempre, para estar pronto para dar uma resposta se um dia for necessário", defende o general Fernando Vasconcellos Pereira, diretor do Departamento de Educação e Cultura do Exército.
Riscos e ameaças
Para saber quais equipamentos, tecnologias e armas precisam ser compradas e que outras mudanças são necessárias, o Exército criou o Grupo Lins, que reúne uma equipe para prever cenários de conflitos ou crises - internos ou externos - em que a sociedade e os políticos possam exigir a atuação dos militares até 2030.
O objetivo é antever problemas, sejam econômicos, sociais, de segurança pública ou de calamidade, e saber quais treinamentos devem ser dados aos soldados até lá.
soldados_treinamento_engatinham_300 (Foto: Tahiane Stochero/G1)Soldados recrutas fazem teste de resistência em
treinamento no Exército (Foto: Exército/Divulgação)
Nesses cenários, a Amazônia e as fronteiras estão entre as maiores preocupações. O texto revisado da Estratégia Nacional de Defesa, entregue pelo governo ao Congresso Nacional em 17 de julho, destaca "a ameaça de forças militares muito superiores na região amazônica”.
Difícil – e necessário – é para um país que pouco trato teve com guerras convencer-se da necessidade de defender-se para poder construir-se"
Trecho da Estratégia Nacional de Defesa
Para impedir qualquer ataque, o Exército prepara o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que, através de um conjunto de sensores, radares e câmeras, permitirá a visualização de tudo o que ocorre nas fronteiras em tempo real. Os equipamentos facilitarão a repressão ao tráfico de drogas e armas, ao contrabando e aos crimes ambientais. A previsão é de que o sistema esteja totalmente operando em 2024.
O alto valor que o governo pretende passar para o Sisfron - R$ 12 bilhões até 2030 – movimentou o mercado nacional e fez com que empresas se unissem buscando soluções para vencer a licitação em andamento. Entre as interessadas estão Odebrecht, Andrade Gutierrez e Embraer, que fizeram parcerias com grandes indústrias do setor.
O general da reserva Carlos Alberto Pinto Silva diz que o problema continua sendo o orçamento. "Um coronel argentino me disse que eles aprenderam na guerra nas Malvinas que, se não existe a capacidade mínima de responder, não dá tempo para adquirir. Não adianta chorar depois”, afirma.Para o historiador e criador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Geraldo Cavanhari, o Exército está em transformação e precisa se adequar para os inimigos do futuro. “O inimigo, seja interno ou externo, agora está extremamente bem armado. Por enquanto, não temos ameaças explícitas, mas temos que cuidar da nossa casa e estar preparados para responder, caso seja necessário”.
Mudança de percepção
Estudioso da área, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Ronaldo Fiani entende que a abertura democrática e a criação do Mercosul provocaram mudanças na forma da população conceber a proteção do país, Consequentemente, foram feitos cortes nos investimentos militares. “O fim da ditadura e a união dos países latinos fez com que houvesse enfoque em integração, com diminuição do investimento na área militar", explica.

Burocracia, crises financeiras e déficit fiscal também são entraves para maior disponibilidade de recursos. “A única forma dos militares receberem mais investimentos é se integrando à pesquisa acadêmica e às empresas, como ocorre nos países desenvolvidos", diz Fiani.
exercito_especial_general_indios_para_300 (Foto: Tahiane Stochero/G1)General José Carlos de Nardi cumprimenta índios
durante visita ao Pará  (Foto: Tahiane Stochero/G1)
O general Walmir Almada Schneider Filho concorda com o professor. “No primeiro mundo, o povo tem a mentalidade de que defesa e desenvolvimento caminham juntos e complementam-se. Um impulsiona o outro. Nós não queremos chegar neste patamar [de país voltado para a guerra], mas criar uma mentalidade de defesa, para que o povo discuta o assunto", diz.
A base da defesa nacional é a identificação da Nação com as Forças Armadas e das Forças Armadas com a Nação. Isso exige que a Nação compreenda serem inseparáveis as causas do desenvolvimento e da defesa"
Trecho da Estratégia Nacional de Defesa
“Eu acho que a redução dos investimentos tem relação com o período militar e a própria mentalidade da população, que vê como melhor alternativa aplicar os recursos em outro setor fundamental, como saúde, educação, etc", acrescenta Schneider Filho.

"Não há um palmo sobre o território brasileiro que não esteja sob a responsabilidade de uma tropa do Exército. Somos a organização mais presente em todo o território e que tem meios de chegar o quanto antes em qualquer situação. Por isso, assumimos cada vez mais responsabilidades e temos que ter capacidade para atuar em situações de emergência”, diz o general José Fernando Yasbech, também do Estado-Maior do Exército.
Yasbech se refere aos múltiplos empregos do Exército em ações civis dentro do país, como as operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), como a Constituição determina o emprego militar em casos graves de segurança pública. Além disso, o militares são convocados para o apoio em caso de enchentes, abertura de estradas, construção de pontes, distribuição de ajuda humanitária, apoio em eleições, combate à dengue e à aftosa, entre outros.
Proteger
Em 2012, mais uma linha de atuação está sendo aberta: os militares serão responsáveis pela defesa e proteção de infraestruturas estratégicas do país, como hidrelétricas, usinas nucleares, indústrias essenciais e centros financeiros e de telecomunicações a partir da criação do projeto Proteger. O programa terá recursos na casa dos R$ 9,6 bilhões e reunirá órgãos públicos dos estados e informações necessárias para prevenir, conter ou reprimir ataques ou acidentes nesses locais.
Se o Brasil quiser ocupar o lugar que lhe cabe no mundo, precisará estar preparado para defender-se não somente das agressões, mas também das ameaças"
Trecho da Estratégia Nacional de Defesa
São mais de seis mil infraestruturas estratégicas existentes no país, sendo que 364 estão entre as mais críticas, conforme levantamento do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.
exercito_especial_cabana_cancela_300 (Foto: Tahiane Stochero/G1)Pelotão de fronteira no Pará conta com apenas 9
horas diárias de luz (Foto: Tahiane Stochero/G1)
"O trabalho será tanto no sentido de prevenir acidentes nessas estruturas como também de identificar riscos e, eventualmente, contê-los", diz o general José Fernando Yasbech, que responde pelo projeto.
O trabalho começará no Paraná, com a implementação de um centro de ação conjunta com polícia, Bombeiros e Defesa Civil para defender a Usina de Itaipu.

“O reaparelhamento das Forças Armadas vai além de apenas dizer que um país pacifista está tomando uma atitude de se tornar mais bélico. O emprego dos militares tem sido bem diferente nos últimos anos, seja em ações de defesa civil, de segurança pública, de apoio aos órgãos estaduais. E isso demanda alterações estruturais profundas na política, na mentalidade da população e em investimentos”, diz Iberê Pinheiro Filho, mestre em Relações Internacionais e estudioso da Estratégia Nacional de Defesa.

Procurado para comentar a atual situação do Exército, o ex-ministro de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger, que escreveu o texto da Estratégia Nacional de Defesa, disse que se considerava "moralmente impedido de falar" devido à "relação íntima e especial com as ações e tarefas de que tratará a reportagem".
"Direi apenas o que escrevi na dedicatória de um livro que dei à biblioteca do Exército, por mãos do general que a comanda: o Exército brasileiro é a mais importante instituição do Brasil", afirmou Mangabeira Unger ao G1.
Já o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim, que também assinou a END em 2008, disse que não iria comentar a situação, pois não ocupa mais o cargo. segurança nacional blog... g-1

USS Porter colide com o petroleiro Otowasan próximo ao Estreito de Hormuz, no Golfo Pérsico

O DDG 78 USS Porter, navio de guerra estadunidense que colidiu com um petroleiro panamenho no último domingo, próximo a conturbada região do Estreito de Hormuz, no Golfo PérsicoDUBAI, Emirados Árabes Unidos — Um destróyer lançador de mísseis da classe Alrleigh Burke, o USS Porter, da Marinha dos Estados Unidos, colidiu com um petroleiro de bandeira panamenha, o M/V Otowasan, deixando um enorme "rombo" com severos danos, no seu lado direito, mais ou menos a meia nau. A colisão aconteceu no último domingo na entrada do estratégico Estreito de Hormuz (Golfo Pérsico).O impacto abriu uma brecha de três x três metros no navio de combate estadunidense, porém, sem causar ferimentos em nenhum membro da tripulação dos dois navios. O acidente aconteceu por volta de uma hora da madrugada, horário locaFotos divulgadas pela US Navy mostram a extensão dos danos e trabalhadores atuando para reparar as avarias, classificadas como muito sérias, no porto de Jebel Ali, em Dubai.
As causas do acidente estão sendo investigadas, sendo que o USS Porter estava escalado para operar baseado em Bahrain, uma nação ilha próxima ao Irã, compondo a 5ª Frota da Marinha dos Estados Unidos
O choque dos navios, ocorrido tão próximo da estratégica região do Estreito de Hormuz, serviu para chamar a atenção mundial para a crescente tensão existente entre os Estados Unidos e o Irã. A nação persa já deu seguidas declarações de que, em caso de ser atacada pelos Estados Unidos ou seus aliados, irá fechar a navegação no Estreito, com sérias consequências para o transporte internacional de óleo e gás por via marítima, abalando ainda mais a já combalida economia ocidental.
A investigação ora em curso deverá apontar as causas do choque entre os navios, e como já foi feito em ocasião semelhante no passado, os responsáveis entre os militares da Marinha dos Estados Unidos deverão ser severamente punidos, incluindo no escalão de comando.
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domingo, 12 de agosto de 2012

Grupo de VANTs submeteu-se ao homem


A empresa Boeing demonstrou o seu sistema avançado de controlo de veículos aéreos não tripulados (VANT), realizado com base em tecnologia de swarm (enxame).

Pela primeira vez, um operador em terra, usando apenas um computador portátil e uma radioemissora militar, conseguiu dirigir VANTs que funcionam de forma autônoma. Tal controle de veículos militares mudará radicalmente as táticas de guerra.
Atualmente, os VANTs são dirigidos a partir de certos pontos terrestres e aéreos, o que exige bastante tempo para coordenar as tarefas. No futuro, os soldados só precisarão de estabelecer metas e utilizar as capacidades dos veículos de combate não tripulados.
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Israel testa sistema de SMS-avisos sobre ataques com mísseis


Israel começou os testes do sistema de SMS-avisos sobre ataques com mísseis.

Os avisos serão divulgados em quatro idiomas: hebráico, russo, árabe e inglês. Segundo escreve o Jerusalem Post, os avisos poderão ser enviados aos habitantes de diversas regiões, partindo do supostio itinerário de vôo do míssil.
O sistema esteve em fase de elaboração durante vários anos. Seu lançamento protelou-se, porque o Ministério da Defesa de Israel não podia chegar ao entendimento com os operadores da comunicação celular, mas, ao que tudo indica, conseguiu vencer as divergências.
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Uma nova guerra no Sinai?


A crise na Península do Sinai está preocupante. O Egito enviou tropas para o Sinai a fim de realizar operações em grande escala contra os extremistas radicais. Israel está assistindo passivamente a revisão dos acordos de paz de Camp David, quando, nesta semana, os rebeldes já tinham feito a primeira tentativa de invadir o seu território.

O exército egípcio está varrendo a Península do Sinai de grupos radicais. Está sendo planejada a operação para destruir os rebeldes nas montanhas. Para realizá-la, foram transferidas urgentemente para o local tanques, aviões e lançadores de foguetes.
Já foram eliminados mais de 50 rebeldes, o mesmo numero deles foi preso. Eles são suspeitos de ataques aos postos de controle do exército e assassinato de 16 soldados. Autoridades egípcias afirmam que rebeldes têm ligações com Al-Qaeda.
Quando o presidente era Hosni Mubarak, o Cairo, mais ou menos, controlava a situação no Sinai, afirma o presidente do Instituto do Oriente Médio e Israel, Evgueni Satanovsky. Depois de derrubá-lo, a situação ficou fora de controle:
“Depois da Primavera árabe, após a queda do regime de Mubarak, não há controle no Sinai. Sinai se tornou uma área de anarquia. A libertação de prisioneiros após a derrubada de Mubarak fez com que milhares e dezenas de milhares de terroristas islamitas e elementos criminosos ficassem fora do controle do sistema egípcio de detenção. Tráfico de armas no Egito no momento é absolutamente livre, dezenas de milhares e centenas de milhares de armas estão espalhadas por todo o país no mercado interno. Entre este armamento estão os sistemas de mísseis antitanques que permitem abater aviões. Hamas estabeleceu no Sinai a sua rede de bases de apoio para ataques terroristas contra Israel.”
Muitos destes grupos, na semana passada, declararam contra o Cairo uma guerra de guerrilha. O presidente egípcio, Mohammed Mursi, prometeu restaurar a ordem na península. Seus oponentes não acreditam nele. A transferência de tropas para o Sinai, através do Canal de Suez é um argumento forte na disputa. No entanto, quando e com que resultado vai terminar a operação militar, ninguém é capaz de prever, além disso, o controle real da situação só é possível no caso da cooperação com os serviços de inteligência israelenses. Quando Hosni Mubarak era presidente,o controle estava presente, mas agora é minimizado. O seguinte episódio, por exemplo, é evidência disso. A inteligência israelense teve a informação de que os rebeldes iriam, em carros blindados, realizar ataques contra Israel após capturarem um posto de controle na fronteira egípcia. Como resultado, a Força Aérea Israelense destruiu rebeldes a 50 metros da fronteira. Enquanto os militares egípcios estavam totalmente despreparados para este ataque.
Cooperação com Israel na esfera de segurança, obviamente, pode ajudar ao presidente do Egito a sair do "impasse de Sinai." No entanto, é provável que a Irmandade Muçulmana não permita que o seu candidato coopere com os "inimigos sionistas", concluindo, por exemplo, com ele alguns acordos informais.
Se Israel de repente decidir estender primeiro a mão para o Egito, então, em troca, ele vai colocar suas próprias condições, diz o chefe do Centro de Estudos Árabes do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências Russa, Bagrat Seyronyan:
“Depois da revolução do Egito, em janeiro do ano passado, especialmente após a chegada à presidência do islamita, foram feitas algumas declarações muito duras contra Israel, após os quais as relações com este evidentemente ficariam piores, comparando com o período de Mubarak. Israel gostaria de ter alguma pressão sobre o novo governo egípcio, para confirmar, pelo menos, os acordos que foram alcançados durante o regime anterior. Parece-me que este fator seja, naturalmente, importante.”
Israel, evidentemente, está interessado no mais rápido restabelecimento do controle sobre o Sinai por parte do Cairo. No entanto, as forças conservadoras de Israel ainda não disseram a sua última palavra sobre a transferência de soldados egípcios e armas pesadas na área. Na verdade, até 1973 Sinai tinha sido ocupado por Israel e os Acordos de Camp-David o obrigaram a retirar suas tropas de lá. Agora, o lugar dos israelenses ocupam soldados egípcios, por isso podemos esperar uma reação dura do Tel-Aviv contra isso.
É claro que os extremistas radicais atingiram o que queriam i.e. conseguiram provocar uma grave crise nas relações entre Egito e Israel, afirma o perito do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências Russa, Boris Dolgov. Ele prevê que o desenvolvimento da situação será seguinte:
“A tensão e a incerteza da situação na Síria vão continuar, os confrontos continuarão. Isso cria dificuldades para Israel, com os radicais islâmicos que tentaram reingressar no território. É possível falar sobre o crescimento de uma ameaça direta contra os serviços de inteligência egípcios e o exército, porque os radicais islâmicos encaram o exército do Egito como o seu adversário.”
Na mesquita do Cairo, Al-Rashdan, onde se despediam com os policiais mortos no posto de controle, Rafah, quase que explodiu uma revolta espontânea da população. Ao chegar na cerimônia, o Primeiro-ministro Hisham Kandil, foi atacado pela multidão e se retirou rapidamente. Jogaram nele sapatos que é o indicador do mais alto grau de desprezo no mundo muçulmano. E em seguida, foram ouvidas maldições contra a Irmandade Muçulmana.
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China Afirma Reivindicação do Mar com a política e Navios

Haikou, China - A China não quer controlar todo o Mar da China Meridional, diz Wu Shicun, o presidente de uma pesquisa patrocinada pelo governo instituto aqui dedicado a esse canal estratégico, cujo leito se acredita ser rico em petróleo e gás natural. Ele quer apenas 80 por cento.O Sr. Wu é um político de cabelos prateados com um gosto de pinturas a óleo europeus e mobiliário fino. Ele é também um defensor agressivo e efetivo para a reivindicação de longa data de Pequim em grande parte do Mar da China do Sul em uma disputa cada vez mais dividido com vários outros países na região que está atraindo os Estados Unidos mais profunda para o conflito.
China estabeleceu recentemente um maior guarnição do exército e expandiu o tamanho de uma legislatura ostensivo para governar um pedaço de terra, conhecida como Ilha Yongxing, mais de 200 quilômetros a sudeste de Hainan. O objetivo desse movimento, o Sr. Wu disse, é permitir que Pequim para "exercer a soberania sobre todos os recursos de terra no interior do Mar da China Meridional", incluindo mais de 40 ilhas "que agora estão ocupadas ilegalmente" pelo Vietnã, Filipinas e Malásia.
Nas últimas semanas, a China tem aumentado regularmente a sua pressão, o envio de patrulhas com navios maiores e emissão de avisos persistentes em controladas pelo governo jornais de Washington para parar de apoiar os seus amigos asiáticos contra a China.
A liderança em Pequim parece ter fixado para o Mar do Sul da China como uma forma de mostrar o seu público interno que a China é hoje uma potência regional, capaz de obter o seu caminho em uma área há muito tempo considerada legitimamente a sua própria. Alguns analistas ver as ações reacendeu-se como um desvio a partir da transição de liderança que vem uma vez por década-a, deixando a mostra a força do governo em um momento potencialmente vulnerável.
"Eles têm de ser vistas no mercado interno tão forte e dura nos próximos meses", Kishore Mahbubani, reitor da Escola Lee Kuan Yew de Políticas Públicas da Universidade Nacional de Cingapura, disse que da liderança sênior. "Eles têm que se certificar que não são vistos como fracos."
A administração Obama, alarmados com impulso de Pequim, afirma que as disputas devem ser resolvidas por negociação, e que, como um dos corredores comerciais mais importantes do mundo, o Mar da China Meridional devem desfrutar de liberdade de navegação. O Departamento de Estado, em uma forte e incomum comunicado emitido este mês destina-se a avisar a China que deve moderar seu comportamento, disse que Washington acreditava que as reclamações devem ser resolvidas ", sem coação, sem intimidação, sem ameaças e sem o uso da força."
Washington estava reagindo ao que consideravam uma campanha permanente sobre o Mar da China Meridional, após Pequim impediu que a Associação de Nações do Sudeste Asiático, na sua reunião de cúpula no Camboja, em julho, de lançar um comunicado descrevendo uma abordagem comum para o Mar da China Meridional.
A disputa continua aumentando. Em 31 de julho, o 85 º aniversário da fundação da Libertação do Povo do Exército, o Ministério da Defesa chinês anunciou a ocasião, anunciando "um sistema regular de patrulha de combate-readiness" para as águas do mar sob jurisdição da China.
O governo então disse que tinha lançado seu mais novo navio patrulha: um navio de 5.400 toneladas. Ele foi projetado especificamente para manter a "soberania marítima", disse o Diário do Povo, jornal do Partido Comunista levando.
Somando-se a ansiedade entre os vizinhos da China, uma fragata da Marinha chinesa encalhou em Julho perto de uma formação rochosa conhecida como Meia Lua Shoal, em águas reivindicadas pelas Filipinas. O acidente levantou dúvidas sobre a competência da Marinha chinesa e suspeitas sobre o que o barco estava fazendo ali.
Wu, que é o presidente do Instituto Nacional de Estudos Mar da China Meridional , bem como o diretor-geral do Ministério do governo provincial de Hainan dos Negócios Estrangeiros, disse que nenhuma das ações da China foram desagradável.
Entrevistado em seu escritório espaçoso decorado com pinturas de paisagens da Itália e da Rússia, ele tinha retornado recentemente de um dia de festividades para a legislatura expandido e guarnição em Yongxing Island.
Yongxing, uma ilha de areia franjas de menos de um quilômetro quadrado dominado por uma pista que pode lidar com aviões de passageiros de médio porte, é parte do que a China chama as ilhas Xisha. Eles são conhecidos como os Paracels do Vietnã, que também reivindica o território.
New York Times SEGURANÇA NACIONAL BLOG