sexta-feira, 13 de julho de 2012

Governo começa a testar internet gratuita


CÉLIA FROUFE / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O governo quer que o setor privado ofereça internet gratuita para os usuários que acessarem os sites das empresas para fazer compras ou contratar serviços. Para isso, lançou ontem, em parceria com o governo do Distrito Federal, um projeto piloto de uso livre de banda larga. "Se muitos sites já oferecem frete grátis de seus produtos, por que não oferecer também a navegação?", questionou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Ele salientou que o serviço é inédito no mundo e funciona como as ligações telefônicas para 0800, em que a cobrança é feita ao portador do número de destino da chamada. Batizado de "BL 0800", o projeto tem como alvo o usuário do telefone pré-pago, que representa 82% da base de celulares do Brasil.
Os sites que quiserem oferecer navegação livre a seus clientes terão a extensão no endereço de "0800.br". O nome do domínio, porém, ainda não está disponível para ser usado comercialmente, pois o governo ainda precisa estabelecer as regras dessa nova forma de uso da internet.
O projeto BL 0800 entra em vigor amanhã, na região administrativa de São Sebastião, em Brasília. Durante 15 dias, 80 pessoas escolhidas pelo governo do Distrito Federal poderão acessar o site governamental bandalarga.0800.br, que vai apresentar de graça notícias e informações de utilidade pública. Os escolhidos têm, segundo o governo, perfis diferentes, com diferenciação de escolaridade, idade e ocupação.
Os 80 celulares que serão distribuídos para teste estão programados para não realizar cobrança quando estiverem no site do governo. A página pode ser acessada pelos demais internautas - que serão tarifados normalmente. "Ninguém ainda fez isso no mundo, o que não quer dizer que não possamos fazer", afirmou o ministro.
Acesso à informação. Bernardo ressaltou que, com a nova lei de acesso à informação, o próprio governo tem a obrigação de oferecer navegação gratuita em seus sites. O ministro enfatizou, porém, que o objetivo principal do projeto é o setor privado. "Os bancos, por exemplo, têm condições de pagar pelo serviço. Aliás, eles preferem que a gente use apenas a internet e não vá até a agência para fazer filas nos caixas", observou.
O ministro disse que não vislumbra a possibilidade de a oferta gratuita de navegação se tornar uma obrigação. Considerou, no entanto, que é uma forma de atrair clientes. "O 0800, como sabemos, está consagrado", comparou. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, previu que até a Copa das Confederações, em junho de 2013, o projeto estará ampliado para todo o DF.
O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, também enfatizou o ineditismo do programa. "Isso não existe em nenhum lugar do mundo. É uma jabuticaba, e uma jabuticaba boa", avaliou.
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Dilma deve batizar plataforma P-59 da Petrobras


SERGIO TORRES - Agencia Estado
RIO - Com a presença da presidente Dilma Rousseff, a Petrobras batiza às 11h da sexta-feira, no canteiro de São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe (BA), a plataforma P-59, que atuará no poço Peroá Profundo, campo de Peroá, no litoral do Espírito Santo. A P-59 é uma plataforma auto-elevatória, que poderá perfurar poços de até 9.144 metros, em condições de alta pressão e temperatura, segundo comunicado da Petrobras.
A petroleira investiu cerca de US$ 360 milhões na construção da plataforma, "projetada para atender aos cronogramas operacionais de exploração e produção da companhia nos próximos anos e dar suporte à eventual estratégia de incorporação de novos blocos exploratórios em águas rasas, dependente ainda de leilões da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)".
A P-59 foi construída em São Roque do Paraguaçu, onde também está em construção a P-60, que deverá ser concluída até agosto. As obras geraram cerca de 2.100 empregos diretos no pico da construção, sendo 50% de trabalhadores do Recôncavo Baiano, 25% de São Roque do Paraguaçu, 15% de outros locais da Bahia e 10% de outros Estados.
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Avião da Embraer é a plataforma de fogo contra a guerrilha


O Estado de S.Paulo
Cenário Roberto Godoy
O Super Tucano que caiu em Cauca estava envolvido no esquema de sensoriamento e vigilância armada da visita do presidente Juan Manuel Santos à cidade indígena de Toribio. Na região acidentada eleva-se a cordilheira andina e nasce o rio Magdalena - o vale escarpado, coberto pela floresta, é um ótimo abrigo para os insurgentes. Melhor ainda para o uso de mísseis terra-ar disparados do ombro de um só homem. Ou para o tiro de metralhadoras pesadas .50. O turboélice produzido pela brasileira Embraer é o principal guerreiro do ar na luta contra as Farc. Coleciona bem-sucedidos ataques desde 2007 - a operação mais recente foi em setembro de 2010, quando 10 aeronaves Super Tucano apoiaram 600 soldados em terra na tomada do quartel general. Na luta, morreu o comandante Luis Suárez, o Mono Jojoy.Antes disso, em 1.º de março de 2008, um esquadrão havia lançado bombas guiadas por laser sobre o acampamento do chanceler guerrilheiro Raúl Reyes.
As armas partiram do espaço aéreo colombiano para gerar um incidente diplomático: o abrigo de Reyes estava montado dois quilômetros dentro do território do vizinho Equador. O presidente Rafael Correa ameaçou responder à invasão. Todavia, depois da mediação da diplomacia brasileira, a consequência máxima foi um bom negócio: a aviação equatoriana comprou 24 unidades do Super Tucano. A versão usada pela Força Aérea da Colômbia é a Grifo (mais informações nesta página), a mais avançada da série utilizada por sete nações. Ontem a noite, o general Tito Pinilla, comandante colombiano, relatou aos jornalistas o que considera como "vulnerabilidades do equipamento".Segundo o oficial, em um futuro programa de modernização da frota, "a inclusão de um avançado radar de abertura lateral sintética, com a capacidade de localizar alvos em terra menores que um automóvel e com precisão digital, será contemplada". Pinilla quer, também, "novas opções de armas guiadas, de maior alcance e exatidão".
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quinta-feira, 12 de julho de 2012

França considera 'provável' uma intervenção militar no Mali


estadão.com.br
PARIS - O ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, disse nesta quinta-feira, 12, ser "provável" uma intervenção militar no Mali para encerrar a instabilidade na nação do oeste africano. Após um golpe de Estado, militantes da Al-Qaeda controlaram parte do território, causando caos no país.
Imagem mostra milícia em região norte do Mali - AFP
AFP
Imagem mostra milícia em região norte do Mali

"Em um momento ou outro provavelmente haverá o uso da força", afirmou Fabius, informando que a intervenção seria liderada por nações africanas, mas teria o apoio de forças internacionais. Os governos regionais e ocidentais compararam a situação no Mali com a do Afeganistão.
No início do mês, o Conselho de Segurança da ONU afirmou não estar pronto para apoiar uma força de intervenção no Mali. A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, disse querer enviar 3 mil soldados ao local, mas um diplomata da ONU respondeu ser necessário haver mais detalhes sobre o plano de envio dos soldados e o objetivo da operação.
A milícia que teria ligação com a Al-Qaeda tomou o controle da cidade em abril e já destruiu vários templos, afirmando que as construções vão contra as interpretações mais severas do Islã. A Unesco e o governo do Mali já pediram o fim da destruição.
Com Reuters 
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Programa espacial deve focar em menos atividades, dizem estudiosos


Agência Brasil
O Programa Espacial Brasileiro deveria tentar fazer menos atividades para ter mais resultados. Essa é a sugestão de Flávia de Holanda Schimdt, técnica de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) defendida nesta quarta, 11, no lançamento de estudo sobre os desafios e oportunidades para a indústria espacial nacional.Na opinião da pesquisadora, o programa espacial brasileiro, que já tem 50 anos (inaugurado à época da corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética, na Guerra Fria), não conseguiu obter resultados em cinco décadas. “Temos meio satélite e 0,4 de um foguete lançador”, criticou. Para ela, “o escopo” do programa não é bem definido. “Talvez a gente possa fazer uma coisa menor com mais sucesso”, ponderou.
“Eleger um nicho pode ser uma possibilidade para ser bom e competitivo em alguma coisa”, recomendou em entrevista à Agência Brasil. Um dos nichos que o país já demostrou grande capacidade, segundo Flávia Schimdt, é o lançamento do veículo suborbital para transporte de experimento científico, como o recente do foguete brasileiro VS-40M, lançado da Noruega no final de junho para transportar experimento do Centro Espacial Alemão (DLR).
A opinião da pesquisadora é compartilhada por especialistas como Geovany Araújo Borges, do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB), e Carlos Alberto Gurgel Veras do Departamento de Engenharia Mecânica também da UnB.
“Mal conseguimos ter nossos satélites”, lembrou Borges após a apresentação no Ipea. “O mercado [da indústria espacial] está em mudança de paradigma”, disse Veras ao defender a focalização como aconteceu no caso da Embraer, empresa nacional especializada em aviões para voos regionais.
A restrição das atividades do programa espacial contraria, no entanto, a Estratégia Nacional de Defesa (END) que defende o “domínio completo” dos ciclos de produção de satélite, lançamento e comunicação e o Plano Plurianual (PPA 2012/2015) que prevê o desenvolvimento de oito satélites e o lançamento de 40 foguetes suborbitais e de treinamento.
Além da falta de foco, o Programa Espacial Brasileiro padece com a descontinuidade de recursos, desestimulando o interesse de fornecedores. “Para permanecer no setor, essas empresas têm que ver um horizonte, uma demanda contínua para as atividades dela. O ambiente tem que ser favorável”, disse a pesquisadora, salientando que os planos, programas e estratégias do governo precisam ser executados. “Não basta ser uma declaração de intenções”.
Flávia Schimdt recomenda que o Estado, as empresas e a comunidade científica “se articulem melhor” e “organizem a demanda” para o programa espacial, vinculando as iniciativas às atividades de urgência social (como fornecimento de internet banda larga em áreas sem cabeamento ótico, teleducação e telemedicina) e de grande potencial econômico (como agronegócio, energia e construção civil).
Esse foi o caminho, por exemplo, seguido pela Índia e China que “enraizaram” seus programas espaciais dentro dos projetos de desenvolvimento econômico e, apesar de terem iniciado depois do Brasil, têm hoje programas espaciais mais exitosos.
Pouco mais de uma dezena de países têm experiência com projetos espaciais e o Brasil ocupa a última posição no ranking mundial de competitividade espacial, segundo Futron's 2009 Space Competitiveness Index, levantamento internacional citado no estudo do Ipea . “A gente está no clube. Resta a nós subir posições”, ponderou a técnica do Ipea.
Conforme a pesquisa do instituto, o Brasil tem 177 empresas fornecedoras de serviços e peças para a área espacial, sendo 71 indústrias de transformação que concentram 79% dos trabalhadores do setor. Quase 78% das empresas estão instaladas no estado de São Paulo, principalmente em São José dos Campos.
O cruzamento com dados do Ministério do Trabalho indica que existem mais de 43 mil empregados no setor, o equivalente a 278 pessoas por empresa. A escolaridade média no setor é 11,6 anos de estudo e 37% da mão de obra têm nível superior (8,7% são engenheiros). A renda média dos trabalhadores é R$ 2.566,12. As empresas têm, em média, 18,3 anos de funcionamento. Um quarto delas exporta produtos, enquanto a metade importa componentes. 
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Guerrilheiros das Farc derrubam Super Tucano

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Governo brasileiro testa sistema de acesso gratuíto à internet


O governo brasileiro começará a testar, no próximo sábado, uma tecnologia que permite que os usuários de telefones celulares e tablets acessem por banda larga páginas especiais da internet sem pagar pelo serviço, anunciou nesta quinta-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informa a Efe.
O custo da conexão será financiado pelo proprietário do domínio da internet que o internauta acessa - inicialmente órgãos governamentais que oferecem serviços públicos, mas a tecnologia será oferecida a bancos e lojas interessados em atrair clientes.
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Israel criará tanque com canhão a laser


O comando do TZAHAL (Exército de Defesa da Israel) pretende desenvolver até 2020 um novo carro de combate principal que substituirá o Merkava.

Segundo informa The Jerusalem Post, o novo tanque poderá ser dotado com um canhão eletromagnético ou a laser. A verificar-se, isto marcará um grande avança visto que as atuais armas eletromagnéticas e a laser possuem dimensões muito grandes para serem utilizadas em carros de combate.
Para além do canhão eletromagnético ou a laser, o novo tanque deverá possuir um grupo propulsor híbrido. Graças à utilização de potentes pilhas recarregáveis, a autonomia do novo tanque será largamente superior à dos modelos existentes. Ao que tudo indica, a blindagem será relativamente leve. A função protetora será atribuída, principalmente, aos sistemas de defesa ativa do tanque.
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EUA têm medo de pequenos submarinos iranianos


Os submarinos iranianos de pequena tonelagem representam um substancial perigo para a marinha estadunidense, no Golfo Pérsico, falou ao jornal “The Christian Science Monitor” o comandante Christopher Harmer, quem de 2008 a 2009 foi diretor do centro de planejamento das operações da Quinta Esquadra da Marinha de Guerra estadunidense.

O oficial explicou que os iranianos poderiam dispersar tais submarinos por todo o aquatório do Golfo Pérsico e Mar da Arábia, e seria muito difícil localizá-los. Mais ainda, eles poderiam ocultar-se, aguardando um bom momento para o ataque. Estes submarinos podem colocar, rapida e ocultamente, minas nas rotas de navios inimigos ou, por exemplo, petroleiros. Desta forma, em caso de guerra os iranianos poderão barrar rapidamente o Estreito de Ormuz.
O Irã produz estes submarinos em série. 19 deles já estão em serviço, e cada ano são botados na água 4 unidades novas.
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O desfile militar comemorativo aos 201 anos de Independência da Venezuela

Chávez busca afirmar-se para o embate eleitoral do dia 07 de Outubro. Uma das atenções do atual Presidente,  o Tenente-Coronel Hugo Chávez Frias, é de buscar apoio nas fontes castrenses ou a  Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB).
 
Para isto, nas últimas semanas, participou de inúmeras solenidades saudando os militares. E, ao mesmo tempo, afirmando que a oposição os desconsidera.
 
Durante a sessão solene do "Día de La Independencia", em  05JUL12, na  Assembléia Nacional, o presidente Chávez falou por meia hora. Em seu discurso afirmou, que a direita desprestigia os militares. A sessão foi transmitida em cadeia nacional de rádio e TV.
 
É um argumento já exposto no dia 24JUN12, durante a celebração do Día del Ejército. No mesmo evento Chávez anunciou que emissários estavam a caminho da Rússia para adquirir novos lotes de equipamentos militares, entre estes, um segundo lote de carros de combate T72B1. Seriam mais 100 carros de combate a serem adicionados aos 92 já recebidos da Rússia. Devem ser adquiridos com um crédito fornecido pela Rússia de U$ 4 Bilhões.

Na noite, de 03JUL12, Chávez promoveu 147 oficiais ao generalato nas três forças. Na oportunidade  Chávez afirmou: "los críticos insanos dicen que poner medallas aquí es populismo. No, ustedes se merecen estos ascensos, todos se los merecen. Lo que pasa es que la burguesía siempre ha aborrecido a los militares".
 
No próprio dia do Desfile da Independência Chávez discursou no início e no fim do desfile sobre a importância dos militares para a independência e o socialismo. E novamente falou que a oposição os desprestigia.
 
No Sábado (07JUL12) o Ministério de Defensa graduou a 627 novos Oficiais Técnicos, dos quais  obtiveram o posto de tenente  226 oficiais pertenecentes ao Exército, 205 da Aviação e 95 da Guardia Nacional.
 
E no Domingo ( 08JUL12)  aconteceu o ato de graduação de novos Oficiais de Comando da Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB), no pátio de  honra da Universidad Militar Bolivariana, em Caracas.
 
Se graduaram um total de 543 Tenentes e  Guardas-Marinha da FANB: 200 do Exército, 128 da Armada, 72 da Aviação, 103 da Guardia Nacional e um grupo de 40 oficiais formados em Belarus.
 
O desfile militar comemorativo aos 201 anos de Independência da Venezuela  tiveram a participação de 10.000 militares. Foram apresentados os  equipamentos que estão sendo recebidos da Rússia, em especial veículos blindados, carros de combate T72B1 e sistemas de defesa anti-aérea.

Notícias não confirmadas também indicam que um lote significativo de equipamentos militares foram adquiridos da China.
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MALÁSIA – Avança Programa do Blindado AV8 da DEFTECH

A Malásia assinou em janeiro de 2010 um acordo com a empresa Turca FNSS para compra de tecnologia  do veículo blindado PARS 8x8. Para isto também criou um programa industrial onde dois são os parceiros principais: a FNSS (Turquia) e a THALES (França), também participa a DENEL (África do Sul).

A empresa FNSS fornece a plataforma do sistema do veículo PARS  8x8 e alguns sistemas de blindagem. A THALES desenvolve a arquitetura eletrônica e sensores do veículo.

A estatal Sul-africana DENEL fornecerá armamentos, canhões de 30 mm e torres tripuladas e não-tripuladas. Também o sistema de míssil Ingwe anti-carro.

Na Malásia o veículo será produzido pela empresa DEFTECH, que deterá os direitos de exportação do AV8, como é chamado naquele país.

O governo da Malásia aprovou o investimento de U$ 2,5 bilhões para o primeiro lote.  O Exército Malaio prevê adquirir 257 unidades do DEFTECH AV8. Assim o custo unitário aproxima-se a 10 milhões de dólares a unidade. No mínimo o dobro ou o triplo de veículos similares no mercado internacional.

Porém o governo assume este valor para ter uma independência no desenvolvimento e aquisição dos direitos intelectuais e propriedade para comercializar o veículo no mercado internacional.

Brasil na rota do DEFTECH AV8

No recente evento Armoured Vehicles Brazil o Dr Yazin Ahmad, Programme Manager Military Vehicles do STRIDE (Science and Technology Directorate) do Ministério de Defesa da Malásia apresentou a evolução e os testes do AV8.

O conceito de mobilidade desenvolvido para a Família de Veículos AV8  pelos Malaios é inovadora e é apresentada como : “On Road, Off Road e No Road” O conceito “No Road” pode ser verificado em  foto neste artigo.

A suspensão pneumática e o duplo circuito de controle de pressão dos pneumáticos aliado a tração nas oito rodas mais a manobrabilidade em todas elas garante ao AV8 uma performance inigualável.

A apresentação do Sr Ahmad atraiu a atenção de vários representantes dos países presentes à conferência.

DENEL anuncia o maior contrato de exportação

Na terça-feira (10JUL12), a estatal sul-africana DENEL anunciou o seu maior contrato de exportação com o Exército da Malásia. O valor do contrato ascende a €340 Milhões de Euros.

A DENEL fornecerá  os seguintes equipamentos ao Exército Malaio para serem integrados ao DEFTECH AV8:

      - 69 Torretas de 2 lugares equipadas com canhão GI30 30 mm;
      - 54 Torretas equipadas com canhão GI30 e o míssil Ingwe;
      - 54 Torretas operadas de forma remota, e
      - 216 Mísseis guiados a laser Ingwe

As torretas e o canhão são produtos da DENEL Land Systems e o míssil Ingwe da DENEL Dynamics.

O primeiro lote de torres já está em produção e deve ser embarcado para a Malásia 
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montagem do Veículo Lançador de Satélite (VLS-1


Foi finalizada nesta quarta-feira  (11/7) a montagem do Veículo Lançador de Satélite (VLS-1) na nova Torre Móvel de Integração (TMI) do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A importante etapa de integração do veículo à torre de lançamento faz parte da Operação Salina iniciada em Alcântara no último dia 20. Nos próximos dias, o veículo passará por testes na nova Torre Móvel de Integração (TMI).
A Operação Salina que acontece no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) é realizada pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). A missão prevê  o transporte, a preparação e a integração mecânica de um "mock-up" estrutural inerte do VLS-1 – estrutura real do veículo sem combustível a bordo – e ensaios e simulações para verificação da integração física, elétrica e lógica da torre e dos meios de solo do CLA associados à preparação para voo do VLS-1. Além do IAE e CLA, participam da Operação Salina com o apoio logístico e de pessoal o COMAR I, II FAE, V FAE, IPEV e IFI.
Uma equipe de integração vinda do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) realizará os primeiros testes funcionais do veículo na nova torre a partir de medições e análises física, lógica e mecânica. Nessa nova configuração do VLS-1, a operação possibilitará medir e posicionar todos os novos conectores do veículo integrando-os à torre.

Ontem, uma equipe de técnicos franceses realizou a instalação de um sistema de segurança na torre de fuga localizada ao lado da nova TMI. Por meio do sistema, é possível que diante de alguma situação de perigo evadir com maior segurança do local. O moderno sistema funciona por meio de “meias” que permitem o deslocamento até a parte subterrânea da torre num mecanismo que reduz a velocidade da queda até o subsolo. Na próxima segunda-feira, será realizada simulação de acidente nas imediações da nova TMI com o atendimento inicial e remoção das vítimas eventuais até o helicóptero de resgate.
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Farc afirmam ter derrubado caça colombiano


estadão.com.br
BOGOTÁ - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram nesta quinta-feira, 12, ter derrubado o caça da Força Aérea colombiana, incidente que matou dois militares que realizavam uma operação no departamento do Cauca.O último combate, executado ontem às 15h30 (17h30 de Brasília), na vereda Paletón, do município de Jambaló, deixou como resultado a derrubada de um avião Super Tucano por nosso fogo antiaéreo e matou seus dois tripulantes", dizem as Farc em comunicado datado das "Montanhas do Cauca" e assinado pela "Coluna Jacobo Arenas".
A Força Aérea da Colômbia havia confirmado a queda do avião e comunicou, nesta tarde, ter encontrado os destroços do caça, além dos corpos dos dois tripulantes. "A Força Aérea está trabalhando junto com uma comissão do Comitê Internacional da Cruz Vermelha para entregar os corpos", diz o comunicado.
O jato desapareceu na quarta-feira, enquanto sobrevoava a região de Cauca, sudoeste colombiano. A aérea é conhecida como um grande corredor de drogas. Nos últimos dias, o governo vêm tentando repelir as Farc da região, causando intensos combates.
Com Efe SEGURANÇA NACIONAL BLOG

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Super Tucano mira mercado de 300 aviões


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
O mercado internacional para o Super Tucano, uma classe de caças leves, dedicados ao ataque ao solo, à patrulha armada e à vigilância - além do apoio aproximado à tropa e o treinamento avançado, é estimado em US$ 3,5 bilhões cerca de 300 aeronaves. A pesquisa de demanda foi divulgada há dois anos mas se mantém.
Segundo Luiz Carlos Aguiar, o presidente da Embraer Defesa e Segurança (EDS), "o Super Tucano entra nessa disputa como favorito". Ontem, no Salão de Farnborough, nos arredores de Londres, a Embraer e a aviação militar da Indonésia anunciaram um contrato para o fornecimento de oito turboélices. A força aérea já havia comprado um lote do mesmo tamanho, em 2010, no valor estimado de US$ 100 milhões.
O novo negócio é maior. Cobre um simulador para instrução de pilotos e recursos logísticos para toda a frota. Em Jacarta, o Ministério da Defesa emitiu nota informando que o avião será empregado "em missões de controle das fronteiras, contra insurgência, e interceptação aérea".
O A-29 é utilizado por sete nações - Brasil, Colômbia, Equador, Chile, Indonésia, República Dominicana, Burkina Fasso e Estados Unidos, onde voa o único exemplar operado por uma companhia privada. Há negócios em andamento na Guatemala, no Peru e em Angola. A empresa admite manter discussões no Oriente Médio, na África e na Ásia.
Diferencial. A semana tem sido boa para a EDS. Na segunda-feira foi revelado o acordo de cooperação firmado entre a Embraer e a Boeing Defense, para integração de sofisticados sistemas de armas no A-29. Ontem, além da formalização do contrato indonésio, circulou a notícia da venda do controle da Hawker-Beechcraft para a desconhecida Super Aviation Beijing, da China, O valor da aquisição é de US$ 1,8 bilhão. Um executivo da corporação, Qian Chunyan, anunciou a oferta que não inclui a divisão de aeronaves militares. A exclusividade da oferta vale por 45 dias.
A Hawker, faz parte do complexo Goldman Sachs & Onex e está sob regime de recuperação judicial, um meio de evitar a falência.
A unidade de produtos de Defesa é a concorrente da Embraer na escolha do LAS, para fornecimento de 20 aviões de apoio leve e ataque ao solo que a administração americana comprará, pagando US$ 599 milhões, e entregará ao Afeganistão, que está estruturando uma nova aviação.
É apenas uma parte da transação. O plano do Pentágono é expandir o processo para qualquer coisa como 100 a 120 unidades. A fatura seria de US$ 900 milhões, podendo chegar a US$ 1,2 bilhão, conforme as especificações, dos turboélices e do pacote de peças, componentes e recursos tecnológicos de combate de precisão.
Serão fatores diferenciais, itens como a possibilidade de incorporar ao seu extenso conjunto, também bombas mais leves e de pequeno diâmetro, dirigidas até seus alvos por guiagem inercial, GPS ou luz laser.
Esses tópicos fazem parte do esquema de cooperação com os americanos da Boeing Defense e são válidos ainda para outras operações além da LAS.
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terça-feira, 10 de julho de 2012

Caças leves da Embraer vão receber sistemas de armas da Boeing Defesa


ROBERTO GODOY - O Estado de S.Paulo
O caça de ataque leve Super Tucano, da Embraer, vai receber sistemas de armas de avançada tecnologia da Boeing Defesa, Espaço e Segurança. A empresa americana fornecerá equipamentos de ponta como o Joint Direct Attack Munition (JDAMS), espécie de kit que transforma bombas 'burras' em versões 'inteligentes', para ataques de precisão.
Cotado a US$ 25 mil a unidade, o conjunto será acompanhado do JDAM Laser, um acessório que permite expandir o raio de ação e reduzir a margem de erro. O pacote inclui as Small Diameter Bombs (SDB), modelos menores, mais leves, de última geração. Sem perda de poder de destruição, mas com maior alcance: 50 a 110 quilômetros. Cada uma sai por US$ 40 mil.
O acordo de parceria será formalizado hoje, no Salão Aeronáutico de Farnborough, nos arredores de Londres. A Boeing foi selecionada pela Embraer para participar do plano destinado a adicionar novas capacidades ao turboélice A-29 Super Tucano.
Os recursos passarão a ser oferecidos em todas as ações de vendas internacionais do avião.
Ontem à noite, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, destacou que a integração de sistemas vai influenciar a disputa para fornecimento de 20 aviões da classe do A-29, no valor de US$ 599 milhões, para a Força Aérea dos Estados Unidos, que os repassará à aviação do Afeganistão. A empresa brasileira venceu a disputa do programa da aeronave de Suporte Aéreo Leve, (LAS, na sigla em inglês) em dezembro de 2011. Finalista derrotada, a Hawker Beechcraft, iniciou um processo judicial contestando o resultado.
Em fevereiro, antes da decisão da Justiça, a aviação dos EUA decidiu cancelar o contrato. Houve grande repercussão negativa.
Pouco depois, um novo procedimento foi iniciado habilitando as duas corporações, solicitando novas informações.
O produto da Hawker ainda está em desenvolvimento e não se enquadra nos requisitos da LAS. O Super Tucano é usado por forças de sete países e acumula pouco mais de 130 mil horas de voo, das quais cerca de 18,5 mil cumprindo missões de combate. Toda a frota em atividade soma 150 turboélices de ataque e treino. A decisão do Pentágono só será conhecida no final do ano.
Para Donna Hrinak, presidente da Boeing do Brasil, o acordo "é uma consequência natural do bom relacionamento entre as empresas - quando falamos com a Embraer é como se falássemos com nós mesmos". Hrinak, a ex-embaixadora dos EUA no Brasil, a cooperação evidência o efeito do compromisso bilateral no setor da Defesa assinado em 2010. "A visita do secretário de Defesa Leon Panetta ao País confirmou essa posição favorável", disse.
Justiça. Nos EUA, a Sierra Nevada, associada da Embraer no programa LAS, foi à Justiça, para receber "explicações e justificativas pela rescisão do contrato, pela reabertura da concorrência e sobretudo pela readmissão de nossa concorrente no pleito".
Taco Gilbert, vice-presidente da empresa, sustenta a necessidade de "litígio transparente, e leal, em que as condições sejam iguais e que escolha o melhor, como exige a proposta". Ele revela preocupação: "com base em informações de que dispomos, tememos que esta licitação não atenda aos objetivos". Sierra Nevada e Embraer vão produzir o A-29 localmente, na Flórida.
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