sexta-feira, 6 de julho de 2012

Tropas sírias bombardearam cinco caminhões turcos

 As tropas sírias bombardearam cinco caminhões turcos na região de Aleppo, perto da fronteira com a Turquia, informou hoje a agência noticiosa DHA. Em consequência do ataque, os caminhões pegaram fogo e seus motoristas fugiram.
Segundo a agência, grupos de oposicionistas sírios teriam prestado proteção aos motoristas e os conduziram à fronteira e, seguidamente, ao território turco. Outros pormenores do incidente não foram informados.
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Irã exige à Rússia 4 bilhões de dólares


O Ministério da Defesa do Irã estimou que a falha da entrega de sistemas russos de mísseis antiaéreos S-300 custou ao país 3.985 bilhões de dólares, informa o jornal Izvestia.

Este montante está indicado na queixa do lado iraniano contra aRosoboronexport, entregada ao Tribunal de Arbitragem de Genebra, e inclui todas as penalidades sobre as entregas de armas russas para Teerã. A Rússia se recusou a fornecer ao Irã os sistemas S-300, em 2010, quando contra o país foram impostas sanções da ONU.
No Irã, há um grande número de equipamentos militares de fabricação soviética que não podem funcionar sem munições e peças suplentes, e o fabricante era obrigado a fornecê-las.
No entanto, o principal objetivo do Irã, provavelmente, não é receber uma grande soma, mas renovar o contrato de fornecimento de sistemas de mísseis anti-aéreos. E a quantia em disputa está deliberadamente exagerada para que a Rússia possa explicar a retomada das entregas de S-300 com relutância em perder muito dinheiro.

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Administração Nacional de Oceanos dos EUA nega existência das sereias


A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA) precisou negar, em comunicado, a existência das sereias, depois que um documentário de televisão causou confusão entre alguns telespectadores.

"Não temos evidência alguma de que se tenham encontrado humanoides aquáticos", informa a NOAA no site do Serviço Nacional Oceanográfico (NOS), que se encarrega de enfrentar problemas como a mudança climática e a poluição nas áreas litorâneas.

Desta vez, no entanto, as autoridades tiveram que esclarecer outro tipo de dúvida dos cidadãos, já que a veiculação do documentário de ficção "Sereias: O corpo achado", no "Discovery Channel", em maio, gerou dúvidas entre os espectadores, que consultaram a agência federal sobre os seres mitológicos.

O canal de TV a cabo afirma, na apresentação do documentário em seu site, que o programa traz "uma imagem extremamente convincente da existência das sereias, a aparência que têm e por quê permaneceram ocultas... até agora".

O programa mescla fatos reais e fenômenos não explicados com a história de dois cientistas que dizem ter encontrado os restos de uma criatura marinha nunca antes identificada; analisando como as sereias podem ter evoluído a partir da árvore genealógica humana primitiva.

Em sua nota sobre "Fatos sobre o Oceano", o órgão oficial afirma, por outro lado, que os seres metade humanos, metade peixes, são "lendárias criaturas marinhas" que fazem parte da cultura marinha oral desde tempos imemoráveis.

Em uma retrospectiva histórica, a NOAA lembra que na "Odisseia" o poeta grego Homero já falava das sereias e, na cultura do Extremo Oriente imaginava-se que eram as mulheres de grandes dragões marítimos, enquanto os aborígines da Austrália se referiam a seu canto hipnótico.

Diante da falta de evidências de sua existência "por que, então, ocupam o inconsciente coletivo de quase todos os povos litorâneos?", se pergunta o serviço oceanográfico, que considera que "é melhor deixar a questão para historiadores, filósofos e antropólogos".
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Alcântara: Chegam os tanques de combustíveis do Cyclone 4


Os primeiros equipamentos terrestres de grande porte destinados ao sítio de lançamento da empresa brasileiro-ucraniana Alcântara Cyclone Space (ACS) começam a chegar, na próxima semana, ao porto de Itaqui, no Maranhão.

A ACS foi criada para oferecer ao mercado mundial lançamentos seguros, econômicos e competitivos, por meio do foguete Cyclone-4, considerado de alta confiabilidade, a partir do Centre de Alcântara, apreciado como um local privilegiado para orbitar satélites.

A primeira carga a ser desembarcada é constituída de 15 tanques de combustível para o sistema de abastecimento do LC (Líquido Combustível) e seus assessórios de montagem. Para o transporte de todo esse material serão utilizadas cerca de 20 carretas e guindastes com capacidade entre 30 e 40 toneladas.

O primeiro voo do Cyclone 4 – o chamado “voo de qualificação” – está previsto para o final de 2013. O prédio (TC-100) para a montagem, integração e teste da carga útil, situado no Complexo Técnico do Sítio de Lançamento, está entre as partes mais adiantadas da obra. Lá serão preparados os satélites que sairão já encapsulados da unidade de carga útil  para se acoplarem aos estágios propulsores do Cyclone-4 no prédio vizinho, o TC-200.

Outra obra adiantada é o TC-200, a ser usado para montagem, integração e teste do veículo lançador. Ali será montado o Cyclone-4, um gigante de 40 metros de comprimento, três metros de diâmetro e coifa (ponta) com quatro metros de largura. Ele é capaz de lançar 5.300 kg em órbita baixa (até 500 km de altitude), 1.600 kg em órbita de transferência geoestacionária e 3.800 kg em órbita heliossíncrona (órbitas especiais projetadas para que, quando o satélite sobrevoa o ponto de interesse, seja sempre dia).

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) têm mantido a média seis a oito lançamentos por ano desde 2008. Somente entre março e abril deste ano, o CLA lançou três foguetes de treinamento básico. Para agosto, está previsto o lançamento de um foguete de treinamento intermediário e, até o fim do ano, outro foguete de treinamento básico.
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Submarino do Irã pode alimentar temores nucleares do Ocidente


FREDRIK DAHL - Reuters
O anúncio do Irã de que planeja construir seu primeiro submarino abastecido por energia nuclear alimentou especulações de que isso poderia servir de pretexto para o Estado islâmico produzir urânio altamente enriquecido e se aproximar do material potencial para bomba atômica.
Especialistas ocidentais duvidam que o Irã -que está sob um embargo de armas da ONU- tem a capacidade para a qualquer momento em breve fazer o tipo de embarcação subaquática sofisticada que somente as potências mais poderosas do mundo têm atualmente.
Mas eles dizem que o Irã poderia usar o plano para justificar mais atividade atômica, porque os submarinos nucleares podem ser alimentados por urânio refinado a um nível que também seria adequado para o núcleo explosivo de uma ogiva nuclear.
"Tais submarinos usam frequentemente UAE (urânio altamente enriquecido)", disse o ex-inspetor-chefe nuclear da ONU Olli Heinonen, acrescentando que era pouco provável que o Irã fosse buscar o combustível no exterior por causa da disputa internacional sobre seu programa nuclear.
O país poderia, então, "citar a falta de fornecedores de combustíveis estrangeiros como justificativa para continuar em seu caminho de enriquecimento de urânio", afirmou Heinonen, atualmente no Centro Belfer para Ciência e Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard.
Qualquer movimento por parte do Irã para enriquecer o urânio a um grau maior de pureza iria alarmar os Estados Unidos e seus aliados, que suspeitam que o país esteja tentando desenvolver a capacidade para fazer bombas nucleares e querem que ele interrompa seu programa nuclear. Teerã nega qualquer ambição de armas atômicas.
Isso também poderia complicar ainda mais os esforços diplomáticos para resolver a disputa que já dura uma década sobre o programa nuclear de Teerã e pode aumentar os temores de um confronto militar.
Várias rodadas de conversações entre o Irã e seis potências mundiais este ano até agora não conseguiram fazer progressos significativos, especialmente sobre sua exigência de que a República Islâmica diminua seu controverso trabalho de enriquecimento.
"O Irã está usando este anúncio submarino para criar poder de barganha", disse Shashank Joshi, pesquisador sênior e especialista em Oriente Médio no Royal United Services Institute.
"Ele pode negociar fora esses 'planos' para concessões, ou utilizar os planos como um pretexto útil para a sua atividade de enriquecimento."
O vice-comandante da Marinha iraniana, Abbas Zamini, foi citado no mês passado como tendo dito que "os passos preliminares em fazer um submarino atômico já começaram".
Ele não disse como um navio desse tipo poderia ser abastecido, mas os especialistas afirmaram que pode exigir alto grau de urânio.
(Reportagem adicional de Yeganeh Torbati e Marcus George, em Dubai) 
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Ataque israelense à usina nuclear no Iraque

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Irã diz que pode acertar Israel minutos após um ataque


AE - Agência Estado
O Irã declarou nesta quarta-feira que pode destruir bases americanas e atacar Israel minutos após sofrer um ataque. A ameaça velada aconteceu durante um exercício militar que incluiu o disparo de mísseis balísticos. Israel e os Estados Unidos vêm indicando a possibilidade de ataque militares contra o Irã caso a diplomacia e sanções econômicas não forcem o país a encerrar seu programa nuclear.
Em entrevista para a agência de notícias semioficial Fars, o general Ami Ali Hajizadeh, da Guarda Revolucionária, afirmou que as bases americanas estão ao alcance dos mísseis iranianos. Ele referiu-se a Israel como "territórios ocupados". "Medidas foram tomadas para que possamos destruir todas a bases nos primeiros minutos de um ataque", disse Hajizadeh, chefe da agência aeroespacial.
Israel e Washington não comentaram as declarações. O general disse também foram testados com sucesso mísseis que podem atingir navios de guerra dos EUA no Golfo Pérsico. As informações são da Associated Press.
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