quinta-feira, 5 de julho de 2012

Submarino do Irã pode alimentar temores nucleares do Ocidente


FREDRIK DAHL - Reuters
O anúncio do Irã de que planeja construir seu primeiro submarino abastecido por energia nuclear alimentou especulações de que isso poderia servir de pretexto para o Estado islâmico produzir urânio altamente enriquecido e se aproximar do material potencial para bomba atômica.
Especialistas ocidentais duvidam que o Irã -que está sob um embargo de armas da ONU- tem a capacidade para a qualquer momento em breve fazer o tipo de embarcação subaquática sofisticada que somente as potências mais poderosas do mundo têm atualmente.
Mas eles dizem que o Irã poderia usar o plano para justificar mais atividade atômica, porque os submarinos nucleares podem ser alimentados por urânio refinado a um nível que também seria adequado para o núcleo explosivo de uma ogiva nuclear.
"Tais submarinos usam frequentemente UAE (urânio altamente enriquecido)", disse o ex-inspetor-chefe nuclear da ONU Olli Heinonen, acrescentando que era pouco provável que o Irã fosse buscar o combustível no exterior por causa da disputa internacional sobre seu programa nuclear.
O país poderia, então, "citar a falta de fornecedores de combustíveis estrangeiros como justificativa para continuar em seu caminho de enriquecimento de urânio", afirmou Heinonen, atualmente no Centro Belfer para Ciência e Assuntos Internacionais da Universidade de Harvard.
Qualquer movimento por parte do Irã para enriquecer o urânio a um grau maior de pureza iria alarmar os Estados Unidos e seus aliados, que suspeitam que o país esteja tentando desenvolver a capacidade para fazer bombas nucleares e querem que ele interrompa seu programa nuclear. Teerã nega qualquer ambição de armas atômicas.
Isso também poderia complicar ainda mais os esforços diplomáticos para resolver a disputa que já dura uma década sobre o programa nuclear de Teerã e pode aumentar os temores de um confronto militar.
Várias rodadas de conversações entre o Irã e seis potências mundiais este ano até agora não conseguiram fazer progressos significativos, especialmente sobre sua exigência de que a República Islâmica diminua seu controverso trabalho de enriquecimento.
"O Irã está usando este anúncio submarino para criar poder de barganha", disse Shashank Joshi, pesquisador sênior e especialista em Oriente Médio no Royal United Services Institute.
"Ele pode negociar fora esses 'planos' para concessões, ou utilizar os planos como um pretexto útil para a sua atividade de enriquecimento."
O vice-comandante da Marinha iraniana, Abbas Zamini, foi citado no mês passado como tendo dito que "os passos preliminares em fazer um submarino atômico já começaram".
Ele não disse como um navio desse tipo poderia ser abastecido, mas os especialistas afirmaram que pode exigir alto grau de urânio.
(Reportagem adicional de Yeganeh Torbati e Marcus George, em Dubai) 
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Ataque israelense à usina nuclear no Iraque

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Irã diz que pode acertar Israel minutos após um ataque


AE - Agência Estado
O Irã declarou nesta quarta-feira que pode destruir bases americanas e atacar Israel minutos após sofrer um ataque. A ameaça velada aconteceu durante um exercício militar que incluiu o disparo de mísseis balísticos. Israel e os Estados Unidos vêm indicando a possibilidade de ataque militares contra o Irã caso a diplomacia e sanções econômicas não forcem o país a encerrar seu programa nuclear.
Em entrevista para a agência de notícias semioficial Fars, o general Ami Ali Hajizadeh, da Guarda Revolucionária, afirmou que as bases americanas estão ao alcance dos mísseis iranianos. Ele referiu-se a Israel como "territórios ocupados". "Medidas foram tomadas para que possamos destruir todas a bases nos primeiros minutos de um ataque", disse Hajizadeh, chefe da agência aeroespacial.
Israel e Washington não comentaram as declarações. O general disse também foram testados com sucesso mísseis que podem atingir navios de guerra dos EUA no Golfo Pérsico. As informações são da Associated Press.
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Aterrou o drone espacial experimental norte-americano


O aparelho espacial experimental não-tripulado, que pelo aspeto faz lembrar o shuttle americano em miniatura, aterrizou com sucesso no cosmódromo de uma base militar no estado da Califórnia, informa o Spaceflight Now.
O drone X-37B Orbital Test Vehicle 2 (OTV-2) permaneceu na órbita terrestre 468 dias e 13 horas, tendo dado mais de 7000 voltas à Terra.
Segundo a agência Associated Press, o aparelho servirá de plataforma de teste para sensores e sistemas para satélites. Segundo os comunicados oficiais, o trabalho com o segundo aparelho X-37B terá em consideração a experiência da missão anterior.
Os outros pormenores do lançamento do aparelho, assim como os detalhes da missão, são mantidos em segredo, acrescenta a agência.
fonte: Voz da Rússia segurança nacional blog

Irã possui plano para destruir 35 bases dos EUA caso seja atacado


O Irã já possui planos detalhados para destruir as 35 bases dos EUA no Oriente Médio, no Golfo Pérsico e na Ásia Central caso seja atacado, afirmou nesta quarta-feira o general Amir Ali Hayizadeh, comandante da Força Aeroespacial dos Guardiães da Revolução.
"Tomamos todas as medidas necessárias para situar essas bases e desdobrar mísseis para destruir todas elas nos primeiros minutos de um possível ataque (contra o Irã)", advertiu Hayizadeh em declarações divulgadas pela agência local Fars.
Hayizadeh fez essas declarações, que detalhava os planos do Irã diante de um eventual ataque dos Estados Unidos contra seu território, no final de um exercicio militar de três dias. Neste, os Guardiães da Revolução testaram diversos tipos de mísseis de fabricação nacional.
O comandante explicou que os Estados Unidos "tem 35 bases ao redor do Irã" e acrescentou que "todas elas estão ao alcance dos mísseis, assim como a terra ocupada da Palestina (Israel)".
Segundo ele, as manobras de mísseis que foram realizadas nos últimos dias tinham o objetivo de destruir réplicas de hipotéticas bases dos EUA na região, assegurando que o resultado dos testes tinha sido um grande êxito.
O site dos Guardiães da Revolução Sepah News informou nesta quarta que dentro dessas manobras foram usados mísseis do tipo "Golfo Pérsico" (antinavios) contra alvos marítimos, com o apoio de aviões de combate e aeronaves não tripuladas.
Ontem, os guardiães da Revolução asseguraram que tinham destruído sete hipotéticas bases das "forças alheias à região" em manobras aéreas e com lançamento de mísseis de até 1,3 mil km de alcance, embora Hayizadeh tenha feito questão de ressaltar que o país dispõe de mísseis que superam 2 mil km.
O Irã está submetido a sanções da ONU, dos EUA e da UE por causa de seu programa nuclear, sendo que Washington e Tel Aviv ameaçaram atacar o território iraniano caso não haja uma paralisação de suas atividades atômicas. Neste caso, Teerã respondeu que daria uma resposta "arrasadora" e que também poderia fechar o estratégico Estreito de Ormuz.
Enquanto alguns países, liderados pelos EUA, suspeitam que o programa nuclear iraniano possui uma vertente armamentista destinada a fabricação de armas atômicas, Teerã assegura que seu programa é exclusivamente civil, pacífico e ainda respeita o Tratado de Não-Proliferação (TNP) nuclear.
Ontem, em sua entrevista coletiva semanal, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Ramin Mehmanparast, comentou as manobras realizadas e disse que a mensagem desses exercícios é que "Irã tem total autoridade e preparação para garantir a segurança no Golfo Pérsico e no tráfego de petroleiros no Estreito de Ormuz".
O presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento do Irã, Alaedin Boruyerdi, disse que Teerã considera a presença de forças estrangeiras na região "prejudicial" para a segurança, acrescentando que as manobras com mísseis mostram a capacidade do Irã para manter a estabilidade na área.
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Farnborough 2012


A Embraer participará do 48° Show Aéreo Internacional Farnborough, na Inglaterra, promovendo toda sua linha de produtos para os mercados de aviação comercial, executiva e de defesa e segurança. O evento acontece de 9 a 15 de julho no Aeroporto de Farnborough, próximo a Londres.  A Embraer estará localizada no chalé A17/18. A Embraer Defesa e Segurança (EDS) realizará uma coletiva de imprensa liderada pelo seu presidente, Luiz Carlos Aguiar, na terça-feira, dia 10 de julho, às 13h45, na sala CODY do Media Center, localizada no Hall 1.
O jato AEW & C ERJ-145 na versão operada pela Força Aérea Indiana (Foto: EDS)
Segundo a EDS, a companhia promoverá soluções integradas que combinam alta tecnologia e eficiência operacional a custos competitivos de aquisição e operação. O portfólio da EDS inclui aviões militares, tecnologias de radar de última geração, veículos aéreos não-tripulados (VANT) e avançados sistemas de informação e comunicação, como por exemplo, as aplicações de Comando, Controle, Comunicações, Computação, Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C4ISR). Os produtos da EDS incluem o turboélice de treinamento avançado e ataque eleve EMB-314 Super Tucano, sua linha plataformas aéreas de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR) baseadas no bem-sucedido jato regional ERJ 145, jatos comerciais e executivos customizados para o transporte de autoridades governamentais, o jato de transporte militar e reabastecimento aéreo KC-390 atualmente em desenvolvimento, programas específicos de modernização de aeronaves empregadas por forças armadas, bem como soluções logísticas integradas para clientes e o TOSS (Training and Operations Support System), avançado sistema de treinamento e suporte à operação.
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CIENTISTAS ANUNCIAM DESCOBERTA DO QUE PODERIA SER “PARTÍCULA DE DEUS” E ABREM NOVA ERA NA FÍSICA


GENEBRA – Uma corrida bilionária que já durou meio século pode estar chegando ao seu fim e a ciência estaria a um passo de uma de suas maiores descobertas: a existência da “partícula de Deus”. Na manhã desta quarta-feira, 4, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) anunciou em Genebra o que é a mais importante prova da existência da partícula que, para muitos, fecharia a explicação sobre a formação do Universo. A apresentação apontou a descoberta de uma nova partícula subatômica que poderia ser o bóson de Higgs, abrindo uma nova era para a Física.
“Atingimos um marco no nosso entendimento da natureza”, declarou Rolf Heuer, diretor do Cern. “A descoberta é consistente com o bóson de Higgs”, disse.
A teoria é que é essa partícula que garante massa a todas as demais e, portanto, central na explicação do Universo. Conhecida fora do mundo da ciência como “partícula de Deus”, trata-se da última fronteira não resolvida pela física. Nos anos 60, Peter Higgs desenvolveu uma teoria na qual uma energia invisível preencheria um vácuo no espaço. Ao se moverem, partículas são puxadas uma contra as outras, dando massa a um âtomo. Já as partículas da luz não sentem essa atração e não contam com massa. Sem a partícula responsável por unir as demais, átomos não conseguiram ser formados no início do Universo e a vida como a conhecemos hoje simplesmente não existiria. O problema é que sua partícula hipotética – o bóson de Higgs – jamais foi encontrada, pelo menos até hoje.
Depois de acumular dados de milhares de choques de partículas no acelerador subterrâneo construído entre a Suíça e França e que custou US$ 8 bilhões, os cientistas praticamente confirmam a existência de sinais da partícula. Dois experimentos diferentes – os detectores Atlas e o CMS- se lançaram na corrida pela partícula no Cern e hoje estão comparando seus resultados.
Joe Incandela, porta-voz do CMS, confirmou que seu experimento detectou fortes sinais do bóson. “São resultados muito sólidos”, disse. Ao mostrar a tabela, ele mesmo confessou: “nem posso acreditar”. “São indícios muito fortes”, disse. A margem de erro ou variação no dado é de um a cada 1 milhão de eventos.
No Cern, cientistas insistem que o resultado final e a revelação sobre o “Santo Graal” da física só teria como rival a descoberta da estrutura do DNA, há 60 anos. “Essa é a semana mais excitante da história da física”, declarou Joe Lykken, do Fermi National Accelerator Lab (Fermilab) que conduziu as pesquisas nos Estados Unidos nesta semana. Se for confirmada sua existência, a descoberta abrirá o caminho para detalhar o funcionamento de átomos e do próprio Universo.
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