terça-feira, 26 de junho de 2012

O Rafale Naval é compatível com porta-aviões dotados de rampa

Essa condição pode dar ao caça francês novas oportunidades de exportação. Após estudos e simulações, os engenheiros da Dassault Aviation determinaram que o Rafale M (Marine) é capaz de decolar de porta-aviões sem catapultas, mas com rampa. Para isso, não seria necessária qualquer mudança estrutural com relação aos Rafale da aviação naval francesa, que operam com catapultas a partir do porta-aviões Charles de Gaulle. Para o pouso da aeronave, no entanto, é necessária uma pista oblíqua com cabos de parada. Por enquanto, apenas a Rússia, China e Índia têm ou terão porta-aviões com rampa e cabos de parada. Se, para os dois primeiros países, a aquisição do Rafale está excluída, para a Índia, no entanto, esta é uma nova oportunidade. Este último país, no momento, planeja equipar seus dois novos porta-aviões, o Vikrant e o Vikramaditya, com os aviões russos MiG-29K. Mas Nova Déli também está em fase de negociações exclusivas com a Dassault Aviation para comprar os Rafale para sua força aérea. O contrato, que poderá ser assinado nos próximos meses, não inclui aeronaves navais. Mas, se a Índia quiser, poderá ter uma alternativa para o MiG-29K, com a vantagem de padronizar sua frota futura. Por enquanto, nenhum pedido foi feito nesta direção, mas a opção técnica existe, o que é bom saber.Além da Índia, a capacidade do Rafale para decolar de pista com rampa poderá ser, nos próximos anos, de interesse em outros países, como o Brasil, que quer incorporar dois novos porta-aviões no futuro, não sendo obrigado, assim, a escolher porta-aviões dotados de catapultas. Isso pode ser considerado, uma vez que Rafale já foi proposto para a modernização da Força Aérea Brasileira.
Em tese, qualquer porta-aviões com um deck suficientemente grande para acomodar uma pista oblíqua poderia ser considerado. O ponto técnico mais crítico incide sobre os espaços disponíveis no convés de vôo para acomodar os cabos de parada e o maquinário requerido para seu funcionamento. Os novos porta-aviões britânicos podem ser adaptados, mas, por outro lado, isso é menos evidente para o Cavour italiano, que provavelmente exigiria trabalhos pesados. No momento, os porta-aviões da Marinha Britânica e da Marina Militare Italiana preveem operar as aeronaves de decolagem curta e aterrissagem vertical F-35B. Mas este programa já sofre com muitos atrasos e elevados custos extras, e mesmo o F-35 está apenas iniciando fase de desenvolvimento dos seus sistemas, e essa fase é geralmente considerada como a mais complexa de um projeto aeronáutico.
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Lockheed não oferece o F-35 ao Brasil para não compartilhar tecnologia


SÃO PAULO - A gigante da norte-americana de defesa Lockheed Martin confirmou que decidiu não apresentar seu avião caça modelo F-35 Joint Strike Fighter à licitação do governo brasileiro para a modernização de sua frota militar. Segundo a empresa, o motivo para não incluir o jato em sua proposta foi o alto grau de transferência de tecnologia, imposto pelas regras da concorrência.

Pelo estipulado pelo governo para o projeto F-X2, o fabricante vencedor terá que repassar toda a tecnologia necessária para manter o avião em operação.

Por isso, a Lockheed decidiu apresentar à licitação o modelo F-16BR, uma versão do F-16, um dos aviões de caça mais utilizados em todo o mundo, adaptada às necessidades da Força Aérea Brasileira. Embora seja um sucesso de vendas, o F-16 é um caça mais antigo, tendo sido desenvolvido nos anos 1970. Sua vantagem é ser relativamente barato e ter um baixo custo operacional. Já o F-35 foi criado no final da década de 1990, começo dos anos 2000 e tem capacidade furtiva (stealth) e de pouso e decolagem na vertical (VTOL), como o britânico Harrier.

Uma das preocupações da Lockheed Martin ao apresentar a proposta com base no F-16 e não no F-35 - uma aeronave muito mais moderna - tem a ver com o tipo de tecnologia que o governo dos EUA autorizaria repassar ao Brasil. Sem esse compromisso, o negócio poderia ser desfeito.

A Boeing, que concorre com seu F/A-18 Super Hornet, porém, acredita que isso não será problema. A proposta da fabricante inclui um sistema de radar de varredura eletrônica ativa de última geração, fabricado pela também norte-americana Raytheon. Tecnologias como essa normalmente são protegidas pelos governos dos países para os quais foram desenvolvidas, uma vez que o acesso a ela facilita a criação de contramedidas eficientes.

Além do F-16BR e do F/A-18 E Super Hornet, modelos de quatro outras fabricantes também estão concorrendo. Eles são o Rafale, da Dassault; o Typhoon, da Eurofighter; o Gripen BG, da Saab; e o Su-30, da Sukhoi.

A intenção do governo brasileiro é adquirir uma primeira leva de até 36 aeronaves, para entrega a partir de 2010. As compras, porém, podem ser elevadas para um total de 120 aparelhos.
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Embraer espera elevar venda de cargueiro com parceria


SILVANA MAUTONE - Agencia Estado
SÃO PAULO - A Embraer acredita que a parceria firmada com a Boeing no projeto do cargueiro KC-390 permitirá aumentar sua projeção inicial de vendas para a aeronave. Segundo a estimativa inicial da empresa brasileira, há mercado nos próximos 20 anos para cerca de 2 mil aeronaves do porte do KC-390, sendo que, desse total, descontando países que fabricam produtos concorrentes ou que adquiriram recentemente esse tipo de avião, a Embraer teria acesso a um mercado de 700 unidades. Desses 700 aviões, a expectativa da Embraer era conquistar entre 15% e 20%. "A parceria com a Boeing nos permitirá aumentar muito esse número, mas ainda não sabemos quanto", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.
A Embraer anunciou hoje acordo com a americana Boeing para o projeto do cargueiro KC-390 para compartilhamento de conhecimentos técnicos e também análise de possíveis parcerias para comercialização. Segundo Aguiar, países que haviam sido excluídos inicialmente dos cálculos da Embraer, como os Estados Unidos, a Rússia, a Índia e o Canadá, poderão agora fazer parte do mercado alvo da companhia com o KC-390. "Vai depender da nova análise de mercado que faremos junto com a Boeing", disse o executivo.
O presidente da Boeing Defense, Space & Security, Dennis Muilenburg, disse que o acordo não prevê remuneração por parte da Embraer para a empresa americana. "É um acordo de parceria, onde os dois lados ganham", afirmou. Aguiar, porém, em conversa com jornalistas ao final do evento, disse que o acordo ainda não está detalhado a ponto de definir essas questões.
A Boeing comercializa no mercado o avião de transporte militar C-17, que é de grande porte, enquanto o KC-390 da Embraer se enquadra no mercado de médio porte.
O jato cargueiro militar KC-390 tem previsão de chegar ao mercado em 2015. Ele deve começar a ser produzido em 2013 (primeiro protótipo) e o primeiro voo deve ser programado para 2014. A expectativa da Embraer é que a produção seriada do jato seja iniciada no final de 2015 e a primeira entrega ocorra em 2016.
O projeto é da Força Aérea Brasileira (FAB) e a Embraer foi contratada para desenvolvê-los. A FAB tem a intenção de comprar pelo menos 28 unidades do cargueiro, para substituir a frota de aeronaves. A Embraer disse também que já tem 60 cartas e intenção de compra para o KC-390, cujo preço deve ser definido em 2013.
Aguiar e Muilenburg negaram que a parceria anunciada hoje também esteja relacionada com a disputa da qual a Boeing participa para a venda de caças à Força Aérea Brasileira (FAB), dentro do Programa FX-2. O governo brasileiro deve voltar a discutir nos próximos meses a compra dos caças para a FAB. O processo está suspenso desde o início do governo da presidente Dilma Rousseff. Os concorrentes são o avião Rafale, da francesa Dassault, o Gripen, da sueca Saab, e F-18 Super Hornet, da Boeing. Em 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita do presidente francês Nicolas Sarkozy, anunciou a opção pelo Rafale - o que acabou ainda não se confirmando.
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P3BR - Primeira Foto do Interior

Pela primeira vez desde que foi adquirida a aeronave de patrulha marítima P-3AM pôde ser vista por dentro. A Força Aérea Brasileira divulgou uma foto do interior da aeronave que realiza uma série de voos de treinamento em diversas capitais do País.

O P-3AM já passou por Florianópolis (SC), Belém (PA) e vai operar ainda nas cidades de Canoas (RS) e Galeão (RJ), além de uma extensa programação de vôos em sua sede, em Salvador (BA). “Este treinamento é importante para verificarmos como a aeronave se comporta nos diferentes pontos do País, com as mudanças climáticas e geográficas”, revela o major José Henrique Kaipper, piloto do P-3 AM e chefe de operações do 1º/7º Esquadrão Orungan.

Capaz de realizar voos com até 16 horas de duração, o suficiente para patrulhar grandes áreas do litoral brasileiro ou até mesmo para ir à África e voltar sem escalas, o avião tem como principal destaque a tecnologia embarcada de última geração que o capacita a vasculhar centenas de quilômetros de oceano, de dia ou de noite, e encontrar até submarinos sob a água. . “Os modernos sensores da aeronave e sua grande autonomia proporcionam uma grande vantagem para a Força Aérea Brasileira”, explica o major Kaipper.

Além das missões de defesa, o P-3AM terá importante papel na proteção das riquezas naturais do Brasil, como as reservas de petróleo do pré-sal e pode ainda ser utilizado, por exemplo, para busca de náufragos, para fiscalizar as atividades econômicas como a pesca ilegal e agressões ao meio ambiente marinho.

O primeiro P-3 foi recebido no ano passado, outros dois já chegaram até agora. Ao todo o Brasil terá nove unidades, todas baseadas em Salvador (BA), de onde vão partir para missões em todo o país.

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KC-390 - BOEING e EMBRAER assinam acordo de cooperação

São Paulo, Brasil, 26 de junho de 2012 – BOEING Company e EMBRAER assinaram hoje um acordo de cooperação para o programa KC-390. O acordo prevê o compartilhamento de conhecimentos técnicos específicos e a avaliação conjunta de mercados onde poderão estabelecer estratégias de vendas no segmento de aeronaves de transporte militar de médio porte.

“A BOEING tem grande experiência em aeronaves militares de transporte e reabastecimento em voo, assim como profundo conhecimento de clientes potenciais para o KC-390, em especial nos mercados que não foram incluídos no nosso plano de marketing original”, disse Luiz Carlos Aguiar, Presidente e CEO da EMBRAER Defesa e Segurança. “Este acordo reforçará a posição de destaque do KC-390 no mercado global de transporte militar.”

A cooperação para o programa KC-390 é parte de um amplo acordo assinado pela BOEING e pela EMBRAER em abril deste ano, quando as empresas anunciaram cooperação em diversas áreas, incluindo funcionalidades para aeronaves comerciais que aumentem sua segurança e eficiência, pesquisa e tecnologia, bem como bio-combustíveis sustentáveis para aviação. BOEING e EMBRAER vão analisar, em conjunto, o mercado de aeronaves militares de transporte de médio porte e possíveis parcerias comerciais.

Essa análise de mercado incluirá potenciais clientes que não haviam sido considerados nas projeções iniciais de mercado para o KC-390. “A EMBRAER é uma líder global em inovação e ambos reconhecemos o valor de trabalhar em parceria para fornecer soluções acessíveis e de alta qualidade para os nossos clientes”, disse Dennis Muilenburg, Presidente e CEO da BOEING Defense, Space & Security. “Essa colaboração combina a comprovada excelência da Boeing em aeronaves de transporte militar com as realizações do KC-390 da EMBRAER, de forma a avançar ainda mais com esta aeronave altamente capacitada.”

O KC-390 é um projeto da Força Aérea Brasileira, para o qual a Embraer foi contratada para desenvolver a aeronave, em abril de 2009. Trata-se do maior avião a ser produzido pela indústria aeroespacial brasileira e estabelecerá novos padrões para aeronaves de transporte militar de médio porte em termos de desempenho, capacidade de carga, flexibilidade e custos de operação.

A BOEING mantém uma sólida e longa parceria com o Brasil, por mais de 80 anos, que teve início com a entrega dos primeiros caças F4B-4 para o Governo Brasileiro, em 1932, e fornece aeronaves comerciais para empresas aéreas brasileiras desde 1960. A BOEING inaugurou seu escritório em São Paulo em outubro de 2011.
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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Submarino nuclear brasileiro começa a ser desenvolvido em julho


O projeto básico de engenharia do primeiro submarino nuclear brasileiro começa a ser desenvolvido a partir do dia 9 de julho deste ano, quando o primeiro grupo de engenheiros brasileiros retorna da França.
A etapa está inserida no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil (MB), iniciado em setembro de 2011, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, com a construção dos submarinos convencionais da classe Scorpène, de tecnologia francesa, passo inicial para a construção do submarino movido à propulsão nuclear.
Os 26 engenheiros brasileiros permaneceram um ano e meio na França para estudos e o retorno da equipe marca o início da execução do trabalho em solo brasileiro. Um grupo ficará no Rio de Janeiro e outra parte em São Paulo, junto ao Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), para integrar informações referentes ao projeto de propulsão. O programa faz parte do acordo firmado com a França em 2008, no valor de R$ 6,7 bilhões, que prevê a transferência da tecnologia para o Brasil.
Gerenciado pela coordenadoria-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (Cogesn), o projeto abrange também a construção de um estaleiro, uma base para submarinos, uma unidade fabril para elementos metálicos, a construção de quatro submarinos convencionais, além da construção do primeiro submarino nuclear. O acordo, entretanto, não inclui componentes nucleares, cabendo à Marinha projetar e construir o seu sistema de propulsão nuclear e integrá-lo à plataforma projetada em conjunto com os técnicos franceses.
Iniciado agora, o projeto de engenharia do submarino terminará em 2015. Em 2016 será iniciada a sua construção em Itaguaí-RJ, com término em 2023, para testes de porto e de mar. Em 2025, o submarino entrará em sua fase operacional. Dessa forma, o país entrará para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia da propulsão nuclear. China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia já são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
A reportagem do Cruzeiro do Sul visitou o Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó, em razão da comemoração do aniversário da Sociedade Amigos da Marinha – Soamar Sorocaba, e entrevistou o contra-almirante Luciano Pagano Junior, superintendente do Programa Nuclear do Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), em São Paulo, sobre os avanços do Programa Nuclear da Marinha (PNM), cujo propósito é dominar a tecnologia necessária ao projeto e construção do submarino com propulsão nuclear.
Alavancando esse processo, duas novas instalações do CEA foram inauguradas recentemente em Aramar: a Unidade Produtora de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), um marco para o país no domínio completo do ciclo do combustível nuclear, e o Centro de Instrução e Adestramento Nuclear Aramar (Ciana), uma espécie de simulador destinado a capacitar os operadores do Laboratório de Geração Núcleoelétrica (Labgene) e as tripulações dos futuros submarinos. Planos futuros da Marinha ainda prevêem que o CEA comporte um Laboratório de Hidrodinâmica (Labhidro) para testes e ensaios da indústria naval.
No próximo mês de maio, a Marinha do Brasil também lança oficialmente em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) a instalação de cursos de engenharia nuclear em Aramar. A assinatura da cessão da área ocorre no dia 16, em São Paulo. Instituição de ensino tem planos futuros de implantar grade curricular também na área naval.
Fonte: nuclep segurança nacional blog

Rússia comanda manobras militares no Mar Báltico


Nas águas do Mar Báltico estão a decorrer os exercícios navais internacionais FRUKUS – 2012. Sob o comando russo, navios militares da França, Grã-Bretanha, Rússia e dos EUA vão aperfeiçoar os princípios de interação em operações de salvamento e diversas manobras de combate.

Nos exercícios navais participam quatro navios de guerra, um de cada país. De 24 de junho a 1 de julho, o navio de escolta russo Yaroslav Mudri, o contratorpedeiro York da Grã-Bretanha, o cruzador norte-americano Normandia e o contratorpedeiro francês De Grasse irão aperfeiçoar ações em missões de combate e estabelecer a interação em operações de caráter humanitário. O representante oficial da Marinha russa comunicou o seguinte:
“Os exercícios compreenderão três etapas. A primeira etapa vai incluir a preparação de base e realizar-se-á no porto da cidade de Baltiisk (distrito de Kaliningrado, Rússia).
Na segunda etapa, que irá decorrer de 27 a 30 de junho, planeia-se treinar os mecanismos de saída dos navios da base naval e de ocupação do local de realização dos exercícios. Prosseguir-se-á com o treino dos elementos da parte naval dos exercícios, tais como a defesa contra um ataque de pequenos alvos, manobras conjuntas de navios, resposta a ataques aéreos, o aperfeiçoamento de tiros de artilharia, bem como resgate do vítimas no mar. Também será treinado o objectivo integrado de auxílio a um navio acidentado.
Na terceira etapa, os navios-participantes prosseguirão a navegação com o destino a São Petersburgo, onde os exercícios navais terminarão."
Segundo a apreciação do comandante-chefe da Marinha russa, os exercícios navais FRUKUS – 2012 têm grande relevância para o fortalecimento da confiança entre as frotas dos quatro países, o que permite alcançar um alto nível de entendimento na realização das operações humanitárias nas águas de mar e também combater as eventuais ameaças.
O quartel-general dos exercícios navais FRUKUS-2012 está instalado no Museu Central Naval em São Petersburgo, integrando representantes dos quatro países–participantes, embora o comando das operações esteja ao cargo da parte russa. Nos tempos livres, as tripulações dos navios irão participar em jogos de voleibol, natação, futebol, bowling e billiards. E no fim todos participarão na recepção solene em honra do Comandante-Chefe da Marinha Russa.
Estes exercícios realizaram-se pela primeira vez em 1988 sob a designação de RUKUS, de acordo com as primeiras letras dos nomes dos países–participantes: Rússia, Grã-Bretanha e EUA (R+UK+US). Em 2003 foi convidada a França. Desde então, os exercícios passaram a ser realizados em formato quadrilateral. Durante estes anos, as manobras foram se tornando cada vez mais complexas: passaram de simples conversações a treinos de quartel e, em 1996, começaram a incluir exercícios práticos no mar. Os exercícios realizam-se anualmente, de forma sucessiva num dos países-participantes.
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Rússia construirá contratorpedeiros de defesa antimíssil


A empresa de projetos e engenharia do Norte, de São Petersburgo, está trabalhando em um projeto de contratorpedeiro com elementos de defesa antimíssil e espacial, disse o chefe da Corporação Unida de Construção Naval, Roman Trotsenko.

O início de sua construção está previsto para 2016 no Estaleiro do Norte e no Estaleiro do Báltico. No total, serão construídos seis novos contratorpedeiros.
Recentemente, os militares russos têm prestado especial atenção à componente naval da defesa antimíssil e espacial.
Atualmente, os EUA estão desenvolvendo ativamente a componente marinha do sistema de defesa antimíssil. Se trata do sistema de combate de gerenciamento de informações Aegis com mísseis interceptadores SM-2, SM-3 e suas modificações. O Aegis já está instalado em cruzadores do tipo Ticonderoga e contratorpedeiros do tipo Arleigh Burke. O sistema também é parte do armamento naval do Japão, Coreia do Sul, Espanha e Noruega.
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Índia começa a testar novo blindado


A Organização da Pesquisa de Defesa da Índia (DRDO) começou a testar uma nova versão do principal tanque de combate Arjun Mark II . Os testes estão sendo realizados no polígono de Pokhran e continuarão até ao final de julho.
Durante os testes os peritos da DRDO, entre outras coisas, irão verificar 19 parâmetros do tanque, que foi submetido a duras críticas na sua primeira versão, Arjun Mark I, e usado no arsenal do exército indiano. Em particular, trata-se de um sistema novo de visão infravermelha, projetado para executar tarefas em total escuridão.
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Avião turco pode ter sido abatido por PANTSIR de fabrico russo


No incidente com o caça turco F-4 Phantom, a defesa anti-aérea síria pode ter usado mísseis anti-aéreos PANTSIR-S1.
"A partir do vídeo disponível na Internet o Phantom turco foi, provavelmente, atingido por fogo de uma bateria. Analisando o arsenal de defesa aérea síria, podemos somente supôr que poderiam ser mísseis anti-aéreos PANTSIR ", informou o analista militar tenente-general Leonid Sagin.
Em resposta a um pedido para avaliar o estado da defesa anti-aérea da Síria, Sagin disse que "este incidente demonstrou a viabilidade e a capacidade de combate dos sistemas de defesa aérea da Síria, bem como o fato de que a Síria tem muito a mostrar."
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Proximidade de planetas impressiona astrônomos


Lua" azul
Lembre-se da magnitude e da beleza da Lua Cheia nascendo.
Agora imagine que, em vez da Lua, surja no céu um planeta azul, só que três vezes maior.
Esse é cenário que ocorre no inusitado sistema planetário Kepler-36, que acaba de ser descoberto pelos astrônomos.
A estrela é parecida com o Sol, só que bem mais velha.
O Kepler-36b é um planeta rochoso, com 1,5 vez o tamanho da Terra e pesando 4,5 vezes mais. Ele orbita a estrela a cada 14 dias, a uma distância de 17,7 milhões de km.
O segundo planeta, o Kepler-36c, é um gigante gasoso, parecido com Netuno. Ele é 3,7 vezes maior do que a Terra e pesa 8 vezes mais. Ele orbita a estrela a cada 16 dias, a uma distância de 19,3 milhões de km.
Ou seja, são os dois planetas mais próximos já descobertos até hoje.Conjunção
Os dois têm uma conjunção a cada 97 dias, quando ficam separados por menos do que 5 vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Como o Kepler-36c é muito maior do que a Lua, do ponto de vista do rochoso Kepler-36b ele aparece em uma visão espetacular.
Coincidentemente, do ponto de vista inverso - olhando o planeta rochoso a partir do gigante gasoso - o vizinho aparece do tamanho da Lua Cheia.
Não é um mundo para se viver.
Em primeiro lugar porque são dois planetas com temperaturas extremas.
Além disso, a aproximação gera gigantescas marés gravitacionais, que comprimem e esticam os dois planetas.
Ainda não há uma teoria para explicar como o gigante gasoso pode se manter tão perto da estrela - no Sistema Solar, os gigantes gasosos ficam muito afastados da estrela.
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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Su-30MK2 - Aviação Militar Venezuelana, Op. míssil Urimare GAC13 01-09

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Aviônicos do A1M

A AEL participou do desenvolvimento e fabricação dos aviônicos do caça ítalo-brasileiro A-1. Atualmente, a AEL Sistemas presta serviços de manutenção para diversos sistema aviônicos produzidos pela empresa que equipam a totalidade da frota existente da aeronave. Desenvolvimento, qualificação e produção de diversos equipamentos eletrônicos
• Documentações técnicas, bancadas de testes, treinamento, sobressalentes
• Manutenção e suporte logísticoO Brasil sentiu a defasagem dos sistemas do AMX, ou A-1, como é designado pela FAB, e preparou um programa de modernização bem amplo que usará muitos dos sistemas empregados na modernização dos F-5M, progama este que já está em andamento, A-1M.A atualização do AMX incorporará o que há de mais atual em tecnologia para sistemas aviônicos, de armamento e sensores, sendo boa parte dos componentes utilizados fabricados no Brasil.O Brasil sentiu a defasagem dos sistemas do AMX, ou A-1, como é designado pela FAB, e preparou um programa de modernização bem amplo que usará muitos dos sistemas empregados na modernização dos F-5M, progama este que já está em andamento, A-1M.
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Rafale realiza primeiro disparo de avaliação operacional de um míssil ASMPA


Um caça Rafale realizou o primeiro disparo de um míssil nuclear supersônico ASMPA. (Foto: R. Nicolas-Nelson / Armée de L’Air)
Na terca-feira, dia 19 de junho de 2012, o comando estratégico da Força Aérea da França realizou com sucesso o primeiro lançamento operacional de avaliação do sistema de armas integrado que compreende um avião tanque KC-135, uma aeronave de ataque Rafale, e o míssil stand-off nuclear ASMPA, de acordo com um cenário simulando uma missão real.
A tripulação do avião de combate, pertencente ao Esquadrão 1/91 “Gascogne”, decolou da Base Aérea de Saint-Dizier. Durante cinco horas, a missão reuniu todas as importantes fases de vôo: altitude de cruzeiro, a penetração de baixa altitude, acompanhamento do terreno, reabastecimento em voo com aeronaves de reabastecimento – um KC-135 pertencente ao Esquadrão de Reabastecimento em Voo 2/91 “Bretagne”, fornecendo o alcance ecessário para a missão estratégica. Após cinco horas de vôo, a tripulação lançou o ASMPA, que não estava equipado com uma ogiva nuclear.O teste de disparo do míssil nuclear ASMPA foi realizado com o apoio de diversos órgãos civis e militares da França. (Foto: R. Nicolas-Nelson / Armée de L’Air)
Autoridades civis e militares acompanharam a trajetória do míssil e o perfil da missão, que cumpriu todos os aspectos do perfil de voo definidos pelo centro de testes de mísseis da Direcção-Geral de Armamento (DGA), localizada em Biscarrosse, no sudoeste da França.
Esta operação complexa, que reúne pessoal e recursos da Força Aérea, da DGA, da empresa MBDA, da Comissão de Energia Atômica e Energias Alternativas e da Marinha (para a vigilância da área vizinha, incluindo o mar) foi um sucesso que valida o desempenho deste sistema de arma.
Ao garantir a credibilidade técnica e operacional do poder aére, o teste da EFT demonstra a capacidade deste recurso estratégico para continuar com a missão de dissuasão nuclear que tem existido continuamente há 50 anos com as forças aéreas estratégicas da França...Fonte: Cavok..segurança nacional blog

Brasil e Argentina unidos


Com o objetivo de estreitar os laços de cooperação entre os dois países, militares brasileiros e argentinos participam, a partir de sábado, da Operação Guarani. As atividades ocorrem na região de Apóstoles, Província de Misiones, no país vizinho, até o dia 30 de junho. Mais de 250 militares brasileiros se integrarão à missão.
Esse será o primeiro exercício combinado, ambientado em um quadro de guerra convencional, realizado entre os dois países. Além de aproximar os dois exércitos, a Operação Guarani também visa proporcionar um intercâmbio de experiências.
Pelo menos 84 viaturas do Exército brasileiro atravessarão o rio Uruguai no sábado, unindo-se a militares argentinos. Durante o treinamento, a proposta será buscar estreitar laços de amizade, confiança e cooperação entre os exércitos dos dois países.
As reuniões entre representantes dos dois países tiveram início em julho do ano passado. Depois de confirmada a autorização do Congresso Nacional argentino para a entrada de tropa brasileira em seu território, os grupos iniciaram a mobilização.
A operação se tornará um marco na cooperação entre os dois exércitos. Da parte da Argentina, participarão o 30 Batalhão de Infantaria de Monte e três companhias de caçadores da Brigada de Infantaria de Monte XII. O Exército brasileiro terá a presença do Esquadrão de Cavalaria Mecanizado da 1 Brigada de Cavalaria Mecanizada.
Segundo o comandante Militar do Sul, general de Exército Carlos Bolívar Goellner, além de aproximar os exércitos, a Operação Guarani também visa proporcionar o intercâmbio de experiências na produção de planos e ordens, estimular a utilização de múltiplos recursos e trabalho conjunto na execução de operações combinadas.
No dia 16 de junho, a 1 Brigada de Cavalaria Mecanizada realizou, no 2 Regimento de Cavalaria Mecanizado, em São Borja, a preparação da tropa que participará da Operação Guarani. A atividade contou com a presença do titular do Comando Militar do Sul. O treinamento teve a participação de cerca de 300 militares e mais de cem viaturas.
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