segunda-feira, 25 de junho de 2012

Avião turco pode ter sido abatido por PANTSIR de fabrico russo


No incidente com o caça turco F-4 Phantom, a defesa anti-aérea síria pode ter usado mísseis anti-aéreos PANTSIR-S1.
"A partir do vídeo disponível na Internet o Phantom turco foi, provavelmente, atingido por fogo de uma bateria. Analisando o arsenal de defesa aérea síria, podemos somente supôr que poderiam ser mísseis anti-aéreos PANTSIR ", informou o analista militar tenente-general Leonid Sagin.
Em resposta a um pedido para avaliar o estado da defesa anti-aérea da Síria, Sagin disse que "este incidente demonstrou a viabilidade e a capacidade de combate dos sistemas de defesa aérea da Síria, bem como o fato de que a Síria tem muito a mostrar."
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Proximidade de planetas impressiona astrônomos


Lua" azul
Lembre-se da magnitude e da beleza da Lua Cheia nascendo.
Agora imagine que, em vez da Lua, surja no céu um planeta azul, só que três vezes maior.
Esse é cenário que ocorre no inusitado sistema planetário Kepler-36, que acaba de ser descoberto pelos astrônomos.
A estrela é parecida com o Sol, só que bem mais velha.
O Kepler-36b é um planeta rochoso, com 1,5 vez o tamanho da Terra e pesando 4,5 vezes mais. Ele orbita a estrela a cada 14 dias, a uma distância de 17,7 milhões de km.
O segundo planeta, o Kepler-36c, é um gigante gasoso, parecido com Netuno. Ele é 3,7 vezes maior do que a Terra e pesa 8 vezes mais. Ele orbita a estrela a cada 16 dias, a uma distância de 19,3 milhões de km.
Ou seja, são os dois planetas mais próximos já descobertos até hoje.Conjunção
Os dois têm uma conjunção a cada 97 dias, quando ficam separados por menos do que 5 vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Como o Kepler-36c é muito maior do que a Lua, do ponto de vista do rochoso Kepler-36b ele aparece em uma visão espetacular.
Coincidentemente, do ponto de vista inverso - olhando o planeta rochoso a partir do gigante gasoso - o vizinho aparece do tamanho da Lua Cheia.
Não é um mundo para se viver.
Em primeiro lugar porque são dois planetas com temperaturas extremas.
Além disso, a aproximação gera gigantescas marés gravitacionais, que comprimem e esticam os dois planetas.
Ainda não há uma teoria para explicar como o gigante gasoso pode se manter tão perto da estrela - no Sistema Solar, os gigantes gasosos ficam muito afastados da estrela.
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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Su-30MK2 - Aviação Militar Venezuelana, Op. míssil Urimare GAC13 01-09

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Aviônicos do A1M

A AEL participou do desenvolvimento e fabricação dos aviônicos do caça ítalo-brasileiro A-1. Atualmente, a AEL Sistemas presta serviços de manutenção para diversos sistema aviônicos produzidos pela empresa que equipam a totalidade da frota existente da aeronave. Desenvolvimento, qualificação e produção de diversos equipamentos eletrônicos
• Documentações técnicas, bancadas de testes, treinamento, sobressalentes
• Manutenção e suporte logísticoO Brasil sentiu a defasagem dos sistemas do AMX, ou A-1, como é designado pela FAB, e preparou um programa de modernização bem amplo que usará muitos dos sistemas empregados na modernização dos F-5M, progama este que já está em andamento, A-1M.A atualização do AMX incorporará o que há de mais atual em tecnologia para sistemas aviônicos, de armamento e sensores, sendo boa parte dos componentes utilizados fabricados no Brasil.O Brasil sentiu a defasagem dos sistemas do AMX, ou A-1, como é designado pela FAB, e preparou um programa de modernização bem amplo que usará muitos dos sistemas empregados na modernização dos F-5M, progama este que já está em andamento, A-1M.
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Rafale realiza primeiro disparo de avaliação operacional de um míssil ASMPA


Um caça Rafale realizou o primeiro disparo de um míssil nuclear supersônico ASMPA. (Foto: R. Nicolas-Nelson / Armée de L’Air)
Na terca-feira, dia 19 de junho de 2012, o comando estratégico da Força Aérea da França realizou com sucesso o primeiro lançamento operacional de avaliação do sistema de armas integrado que compreende um avião tanque KC-135, uma aeronave de ataque Rafale, e o míssil stand-off nuclear ASMPA, de acordo com um cenário simulando uma missão real.
A tripulação do avião de combate, pertencente ao Esquadrão 1/91 “Gascogne”, decolou da Base Aérea de Saint-Dizier. Durante cinco horas, a missão reuniu todas as importantes fases de vôo: altitude de cruzeiro, a penetração de baixa altitude, acompanhamento do terreno, reabastecimento em voo com aeronaves de reabastecimento – um KC-135 pertencente ao Esquadrão de Reabastecimento em Voo 2/91 “Bretagne”, fornecendo o alcance ecessário para a missão estratégica. Após cinco horas de vôo, a tripulação lançou o ASMPA, que não estava equipado com uma ogiva nuclear.O teste de disparo do míssil nuclear ASMPA foi realizado com o apoio de diversos órgãos civis e militares da França. (Foto: R. Nicolas-Nelson / Armée de L’Air)
Autoridades civis e militares acompanharam a trajetória do míssil e o perfil da missão, que cumpriu todos os aspectos do perfil de voo definidos pelo centro de testes de mísseis da Direcção-Geral de Armamento (DGA), localizada em Biscarrosse, no sudoeste da França.
Esta operação complexa, que reúne pessoal e recursos da Força Aérea, da DGA, da empresa MBDA, da Comissão de Energia Atômica e Energias Alternativas e da Marinha (para a vigilância da área vizinha, incluindo o mar) foi um sucesso que valida o desempenho deste sistema de arma.
Ao garantir a credibilidade técnica e operacional do poder aére, o teste da EFT demonstra a capacidade deste recurso estratégico para continuar com a missão de dissuasão nuclear que tem existido continuamente há 50 anos com as forças aéreas estratégicas da França...Fonte: Cavok..segurança nacional blog

Brasil e Argentina unidos


Com o objetivo de estreitar os laços de cooperação entre os dois países, militares brasileiros e argentinos participam, a partir de sábado, da Operação Guarani. As atividades ocorrem na região de Apóstoles, Província de Misiones, no país vizinho, até o dia 30 de junho. Mais de 250 militares brasileiros se integrarão à missão.
Esse será o primeiro exercício combinado, ambientado em um quadro de guerra convencional, realizado entre os dois países. Além de aproximar os dois exércitos, a Operação Guarani também visa proporcionar um intercâmbio de experiências.
Pelo menos 84 viaturas do Exército brasileiro atravessarão o rio Uruguai no sábado, unindo-se a militares argentinos. Durante o treinamento, a proposta será buscar estreitar laços de amizade, confiança e cooperação entre os exércitos dos dois países.
As reuniões entre representantes dos dois países tiveram início em julho do ano passado. Depois de confirmada a autorização do Congresso Nacional argentino para a entrada de tropa brasileira em seu território, os grupos iniciaram a mobilização.
A operação se tornará um marco na cooperação entre os dois exércitos. Da parte da Argentina, participarão o 30 Batalhão de Infantaria de Monte e três companhias de caçadores da Brigada de Infantaria de Monte XII. O Exército brasileiro terá a presença do Esquadrão de Cavalaria Mecanizado da 1 Brigada de Cavalaria Mecanizada.
Segundo o comandante Militar do Sul, general de Exército Carlos Bolívar Goellner, além de aproximar os exércitos, a Operação Guarani também visa proporcionar o intercâmbio de experiências na produção de planos e ordens, estimular a utilização de múltiplos recursos e trabalho conjunto na execução de operações combinadas.
No dia 16 de junho, a 1 Brigada de Cavalaria Mecanizada realizou, no 2 Regimento de Cavalaria Mecanizado, em São Borja, a preparação da tropa que participará da Operação Guarani. A atividade contou com a presença do titular do Comando Militar do Sul. O treinamento teve a participação de cerca de 300 militares e mais de cem viaturas.
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Brasil e China reafirmam parceria espacial

Durante encontro entre a presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, nesta quinta-feira (21), na Rio+20, os governos do Brasil e da China elevaram o nível de sua parceria para “estratégica global”.

Na oportunidade, as autoridades também confirmaram a decisão de ampliar os esforços conjuntos com vistas ao lançamento dos satélites sino-brasileiros de recursos terrestres CBERS-3, em 2012, e CBERS-4, em 2014, e concordaram quanto ao interesse em estimular o trabalho conjunto para a distribuição internacional dos dados daqueles satélites.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) é o responsável no Brasil peloPrograma CBERS. A parceria iniciada com a China há mais de 20 anos garantiu a ambos os países o domínio da tecnologia do sensoriamento remoto para observação da Terra.

Com o Programa CBERS, o INPE fomenta a inovação tecnológica no parque industrial brasileiro, através do desenvolvimento por empresas nacionais de subsistemas e equipamentos para os satélites.

Acordos

A presidente e o primeiro-ministro chinês assinaram acordos no âmbito do Plano Decenal de Cooperação 2012-2021, nas áreas de ciência, tecnologia, inovação, cooperação espacial, energia, mineração, infraestrutura, transporte, indústria, financeira, econômico-comercial, cultural, educacional e intercâmbio entre sociedades civis.

Os dois mandatários ratificaram que a ênfase ao plano está diretamente ligada à cooperação nos setores da ciência, tecnologia e inovação, considerada fundamental para a promoção do bem-estar de seus povos e a inserção internacional adequada de ambos os países na economia do conhecimento. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, participou da assinatura.

As novas iniciativas conjuntas englobam segmentos como nanociência e nanotecnologia, meteorologia, meio ambiente, mudanças do clima, tecnologias do bambu, energias limpas, renováveis e economia verde, biotecnologia e tecnologias agrícolas, tecnologia da informação e das comunicações (TICs) e promoção do diálogo entre parques tecnológicos, com vistas a associações entre pequenas e médias empresas de base tecnológica de ambos os países.

A assinatura dos acordos estabelece a criação dos centros virtuais conjuntos Brasil-China de Satélites Meteorológicos e de Biotecnologia, que poderão contemplar atividades de pesquisa conjunta em áreas como informação meteorológica, alerta sobre desastres naturais, biomedicina, bioinformática e biomateriais.  (Com informações da Ascom MCTI)
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IAE inicia a Operação Salina




IAE inicia a Operação Salina

Foram iniciados os preparativos para a Operação, com os transporte dos motores e de parte da equipe, para o Centro de Lançamento de Alcântara – CLA.

O objetivo primário dessa operação é realizar as operações de transporte, preparação e integração mecânica do mock up estrutural inerte do VLS-1, bem como ensaios e simulações para a verificação da integração física, elétrica e lógica da Torre Móvel de Integração - TMI e dos meios de solo do Centro de Lançamento de Alcântara, associados à preparação para voo do VLS-1

O objetivo secundário da missão é a retomada das atividades operacionais de preparação e integração do VLS-1 em sua plataforma de lançamento, proporcionando treinamento operacional às diversas equipes envolvidas.

Em 14 de junho foram enviados ao Centro de Lançamento de Alcântara - CLA, os Envelopes Motores do Primeiro Estágio (4 motores S43) e do Terceiro Estágio (1 motor S40) do mock up estrutural inerte do VLS-1

Os subsistemas restantes estão sendo preparados no Prédio de Integração de Lançadores, na Divisão de Integração e Ensaios – AIE, do IAE.

O Propulsor S43 Inerte do Segundo Estágio está sendo especialmente preparado para o levantamento dos níveis de vibração durante o transporte até o CLA.
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RIO + 20 – Conheça a participação da Aeronáutica

Garantir a segurança dos aeroportos e do espaço aéreo sem atrapalhar a vida do passageiro da aviação comercial. É essa a missão do Comando da Aeronáutica durante a Rio + 20. Para isso, áreas do espaço aéreo sobre o Rio de Janeiro estão com restrições para voos, enquanto aeronaves de combate permanecem prontas para assegurar que nenhuma aeronave descumpa as ordens do controle de tráfego aéreo. No entanto, ao mesmo tempo, os voos regulares para os aeroportos Santos Dumont e Galeão devem ocorrer sem contratempos, apesar da chegada dos aviões dos Chefes de Estado na Base Aérea do Galeão, também realizada com o apoio da Aeronáutica.

Saiba mais sobre as ações da FAB na Rio + 20:

1- Gerenciamento de fluxoO Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) emitiu as informações aeronáuticas, conhecidas como NOTAM (Notice to Airmen), sobre as regras de segurança do espaço aéreo sobre o Rio de Janeiro entre os dias 8 e 23 de junho. Há áreas de sobrevoo proibido e outras com restrições. 


2 - Controle do tráfego aéreoO planejamento do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é manter a operação normal nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont. O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) acompanha todos os voos, e, ao lado de representantes da Infraero, Anac e empresas aéreas, ajusta o volume de tráfego aéreo para não haver transtornos. 


3 - Controle do espaço: E-99 e ARPO avião-radar E-99 e a Aeronave Remotamente Pilotada Hermes 450 são os olhos do céu para a segurança da Rio + 20. Enquanto o primeiro pode monitorar todo o espaço aéreo sobre o Rio de Janeiro, o Hermes 450 é um Veículo Aéreo Não-Tripulado capaz de fazer voos com até 16 horas e transmitir ao vivo imagens de uma área de interesse, tanto de dia quanto de noite.

4 - Defesa aeroespacial: caçasA partir da Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, a FAB opera caças F-5EM e A-29 Super Tucano, que podem inteceptar eventuais voos que escumpram as regras de tráfego aéreo já divulgadas pelo DECEA. Supersônico, o F-5EM pode interceptar jatos, enquanto os A-29 são adequados para interceptar aeronaves de menor porte e mais lentas.

5 - Defesa Aeroespacial: helicópterosJá a Base Aérea dos Afonsos, na zona oeste do Rio de Janeiro, recebe helicópteros da FAB, do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil e de órgãos de segurança pública. Os H-60 Blackhawk e AH-2 Sabre da Força Aérea têm como missão específica a defesa do espaço aéreo contra alvos de baixa velocidade.

6 - Centro de OperaçõesNa Base Aérea do Galeão, um Centro de Operações coordena o embarque e desembarque de comitivas na Base Aérea e no aeroporto do Galeão. Na sala é possível acompanhar cada voo desde o momento em que ingressa no espaço aéreo basileiro até o momento do desembarque, no caso da chegada das comitivas. O Centro de Operações tem representantes da FAB, Ministério das Relações Exteriores, Polícia Federal, Infraero, Receita Federal, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro)

7 - Bases AéreasTrês Bases Aéreas estão diretamente envolvidas na Rio + 20. A do Galeão é local para embarque e desembarque de comitivas estrangeiras. A de Santa Cruz serve como base dos caças que fazem a defesa aérea e a dos Afonsos recebe os helicópteros da FAB, Exército, Marinha e órgãos de segurança pública. A Base Aérea de Santa Cruz tabém serve como local alternativo para a chegada de comitivas. As três unidades militares são subordinadas ao III Comando Aéreo Regional.


8 - Batalhões de InfantariaAlém das três Bases Aéreas, o aeroporto Santos Dumont também está sob guarda dos Batalhões de Infantaria da Aeronáutica, unidades de solo da FAB.

9 - Esquadrão Aeroterrestre de SalvamentoUnidade de elite de Forças Especiais da FAB, o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS) pode atuar em conjunto com o Exército Brasileiro em missões que exijam militares qualificados para missões como o contraterrorismo

10 - HFAG: Atendimento médicoLocalizado na Ilha do Governador, o HFAG é hospital de referência para apoiar as comitivas caso seja necessário algum atendimento médico na área do aeroporto e da Base Aérea do Galeão.

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Rússia acelera projeção de avião não tripulado


Na Rússia começaram os trabalhos secretos de projeção de um veículo aéreo não tripulado supermoderno. Peritos acreditam tratar-se de um engenho de combate, análogo ao avião norte-americano Predator.

Presentemente, a esfera do emprego de veículos não tripulados se alargou de forma significativa. Os círculos militares se interessam pelo emprego de tais aviões em condições de combate e, sobretudo, no decurso de ofensiva militar onde, como regra, é alvejada a força viva do adversário e o seu material bélico. Os Predators dos EUA foram utilizados tanto no Iraque, como nas operações antiterroristas no Paquistão e no Iêmen. Projetos análogos estão sendo realizados em Israel, na China, Índia e na RAS. Em face disso, a Rússia não pode ficar à margem do progresso técnico-militar.
Peritos expõem a sua opinião sobre empresas que podem concretizar tais projetos, procurando ainda adivinhar as características do futuro engenho sofisticado.
Têm-se em vista duas opções, acentua Denis Fetudinov, perito nesta matéria.
"Na Rússia há duas empresas que efetuam a projeção de veículos não tripulados análogos ao Predator: são o consórcio Tranzas de São Petersburgo e o centro de projeções Sokol, de Kazan, no Tatarstão. Ambos são vencedores de um concurso de licitação, promovido pelo Ministério da Defesa no ano passado. Ambos estão a conceber dois veículos. O primeiro tem o peso de uma tonelada e o segundo, neste aspecto, se aproxima do Predator norte-americano, possuindo 4,5 – 5 toneladas do peso."
Como é natural, as características dos veículos não tripulados russos são mantidas em segredo, embora, segundo peritos, possam vir a ter especificações análogas aos aparelhos de gênero existentes, frisa o redator-chefe da revista russa Natsionalnaya Oborona (Defesa Nacional), Igor Korotchenko.
"O mais importante é poder assegurar uma prolongada autonomia de voo, selecionar alvos e garantir comando à distância por parte de operadores que estejam a milhares de quilômetros. Para tal, será indispensável ainda um canal de comunicações e de retransmissão via satélite. No que respeita aos armamentos, esta questão ainda não foi resolvida, pelo que o projeto se encontra numa fase inicial. Creio que na Rússia os veículos não tripulados serão utilizados, antes de mais, na região do Cáucaso do Norte para a realização de monitoramento e operações antiterroristas", - admitiu resumindo Igor Korotchenko.
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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Detalhes sobre vírus que atacou Irã são revelados


O Estado de S. Paulo
WASHINGTON - Estados Unidos e Israel desenvolveram juntos um sofisticado vírus de computador, apelidado como Flame, que reunia informações sigilosas como preparativo para a espionagem cibernética que tinha como objetivo retardar a capacidade iraniana de desenvolver uma arma nuclear.O imenso código malicioso mapeou e monitorou secretamente as redes de computador iranianas e enviou de volta um fluxo contínuo de informações sigilosas para a preparação de uma campanha de guerra cibernética, de acordo com fontes ocidentais.
A iniciativa, que envolveu a Agência de Segurança Nacional (NSA), a CIA e o Exército israelense, incluiu o uso de software destrutivo como o vírus Stuxnet com o objetivo de provocar defeitos no equipamento de enriquecimento de urânio do Irã.
Os detalhes que emergiram a respeito do Flame trazem novas pistas a respeito daquela que é considerada a primeira campanha contínua de sabotagem cibernética contra um adversário dos EUA.
"Trata-se de preparar o campo de batalha para um novo tipo de missão secreta", disse um ex-funcionário do alto escalão do serviço americano de informações, acrescentando que Flame e Stuxnet foram elementos de um ataque mais amplo que prossegue até hoje. "A coleta cibernética de dados contra o programa iraniano já avançou muito mais do que isso." O Flame foi descoberto no mês passado depois que o Irã detectou uma série de ataques cibernéticos contra sua indústria do petróleo. A ação foi dirigida por Israel numa operação unilateral que aparentemente pegou desprevenidos seus parceiros americanos, de acordo com vários representantes do governo americano e de países ocidentais que comentaram o caso sob condição de anonimato.
Especulou-se a respeito da participação de Washington no desenvolvimento do Flame, mas a colaboração entre EUA e Israel na criação do vírus ainda não tinha sido confirmada. Analistas comerciais de segurança digital relataram na semana passada que o Flame continha parte do código encontrado no Stuxnet. Especialistas descreveram essa semelhança como uma espécie de prova genética da origem comum dos dois tipos de código malicioso, que seriam a obra de uma mesma entidade.
Porta-vozes da CIA, da NSA e do Gabinete do Diretor Nacional de Informações, bem como da Embaixada de Israel em Washington, não quiseram comentar o caso.
O vírus está entre os mais sofisticados exemplos de código malicioso já revelados até hoje. Especialistas dizem que o programa foi criado para se reproduzir mesmo nas redes de altíssima segurança, passando então a controlar as funções habituais dos computadores para enviar segredos de volta aos seus criadores.
O código era capaz de ativar microfones e câmeras dos computadores, registrar os comandos digitados no teclado, captar imagens exibidas na tela, extrair dados de localização geográfica a partir de imagens, e também enviar e receber comandos por meio da tecnologia sem fio Bluetooth.
O Flame foi projetado para fazer tudo isso enquanto se fazia passar por uma atualização de software rotineira da Microsoft; o vírus passou anos sem ser detectado graças ao uso de um sofisticado programa capaz de decifrar um algoritmo criptográfico.
"Não se trata de algo que a maioria dos pesquisadores de segurança eletrônica tenha a habilidade e os recursos necessários para realizar", disse Tom Parker, diretor de tecnologia da FusionX, empresa de segurança especializada na simulação de ataques cibernéticos patrocinados pelo Estado. Ele disse não saber quem estava por trás do vírus. "Isso só poderia ser a obra dos mais avançados matemáticos criptográficos, como os que trabalham para a NSA."
A cooperação entre americanos e israelenses tinha como objetivo retardar o avanço do programa nuclear iraniano e reduzir a pressão por um ataque militar convencional.
Com informações do WASHINGTON POST
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terça-feira, 19 de junho de 2012

Palestinos dispararam 19 mísseis contra Israel


Combatentes palestinos lançaram esta terça-feira 19 mísseis contra as regiões meridionais de Israel. Pelo menos 13 deles foram disparados no espaço de uma hora. Um dos ataques mais intensos dos últimos meses “não provocou vítimas nem destruições”, informou um porta-voz do exército israelense.
Os combatentes do movimento HAMAS que governa a faixa de Gaza, confirmaram a autoria dos lançamentos de mísseis, ao chamá-los de “resposta ao assassinato, desde o início da semana de, pelo menos, 8 compatriotas” seus.
A ala militar do HAMAS envia SMS e publica em seu site dados sobre o número dos mísseis lançados e os alvos no território israelense, entre os quais figuram uma base militar e um povoado rural. “Nossos combatentes dispararam 10 mísseis contra o povoado sionista. O inimigo pagará caro por suas ações”, diz-se e um dos comunicados.
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Apresentado novo drone da Marinha dos EUA


A companhia Northrop Grumman apresentou o seu novo veículo aéreo não-tripulado MQ-4C Triton, destinado à Marinha dos EUA e elaborado com base no aparelho Global Hawk.

O MQ-4C Triton será equipado com um radar de banda X para deteção de navios de superfície e irá integrar o sistema de reconhecimento naval alargado da Marinha norte-americana. Neste momento, a Northrop Grumman tem já fabricados dois exemplares experimentais do MQ-4C Triton . No total a Marinha dos EUA tenciona adquirir 68 desses drones.
O primeiro voo do MQ-4C Triton deve realizar-se até ao fim de 2012. O drone deve entrar no serviço em dezembro de 2015.
Segundo fontes abertas, o novo VANT tem uma envergadura de asa de 39,9 m, é capaz de atingir uma altitude superior a 18 km e tem uma autonomia de um dia. O radar permite ao MQ-4C Triton efetuar o reconhecimento de uma área de 7 milhões de quilómetros quadrados.
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Astronautas chineses entram pela primeira vez em módulo espacial

Três astronautas chineses, entre eles a primeira mulher chinesa a viajar ao espaço, conseguiram passar nesta segunda-feira, 18, com sucesso de sua nave ao módulo-laboratório espacial "Tiangong I", informou a agência oficial "Xinhua".

Horas depois de a nave "Shenzhou IX" se acoplar ao "Tiangong I", os astronautas conseguiram entrar no centro de operações do módulo, onde realizarão experimentos científicos durante oito dias, na missão espacial mais longa da história da China.

As imagens foram transmitidas ao vivo pela rede pública de televisão chinesa, a "CFTV", e mostravam aos primeiros hóspedes do módulo vestidos com trajes azuis e acenando para a câmera com uma bandeira chinesa ao fundo.

"A tripulação se sente muito bem!", declarou o astronauta Liu Wang nas imagens transmitidas pelo Centro de Controle de Aeroespaço de Pequim.

No "Tiangong I" (também chamado "Palácio do Paraíso"), os astronautas desenvolverão experimentos científicos e provas técnicas a fim de transformá-lo em uma estação espacial para o ano 2020, e também será seu local de descanso.

Um dos testes será desenganchar a nave do módulo e tentar um acoplamento manual, já que a anterior foi realizada por computadores.

Os astronautas ficarão, no total, dez dias no espaço, desde o lançamento, no sábado passado, da nave Shenzhou IX através de um foguete modificado.

Essa é a quarta viagem ao espaço de uma nave chinesa tripulada após as realizadas em 2003 e 2005 e um passeio espacial em 2008.

A principal novidade é a presença de uma mulher na equipe de astronautas, Liu Yang, de 33 anos, que já se transformou na primeira chinesa a ir ao espaço, integrando a lista das mais de 50 mulheres, de um total de sete países, que o fizeram até o momento.

A pioneira foi a soviética Valentina Tereshkova, em 1963, apenas dois anos após a histórica missão de Yuri Gagarin, o primeiro homem a viajar ao espaço, em 12 de abril de 1961.

Liu está acompanhada de Jing Haipeng e Liu Wang, também pilotos das forças armadas chinesas.

Segundo dados oficiais, no final de 2011 a China somava 20 foguetes e 25 satélites enviados ao espaço, ficando em segundo lugar em lançamentos, abaixo da Rússia.
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Entrega do Modelo de Engenharia da Plataforma Suborbital de Microgravidade – PSM




Nesta sexta-feira, dia 15 de junho de 2012, foi entregue pela Orbital Engenharia o Modelo de Engenharia da Plataforma Suborbital de Microgravidade - PSM.

A PSM irá constituir a carga-útil dos veículos de sondagem VS-30 e VSB-30 para realização de pesquisas em ambiente de microgravidade. Além de abrigar os experimentos propriamente ditos, a PSM deve possuir subsistemas capazes de prover energia, controle de velocidade angular, telemetria para envio de sinais ao Centro de Controle e sistema de recuperação para resgate, incluindo paraquedas, boias e localizadores.

O sócio-diretor da empresa, Dr. Célio Costa Vaz abriu a cerimônia apresentando o resumo do desenvolvimento da Plataforma, que iniciou através de um projeto de subvenção econômica FINEP para realizar a etapa de engenharia de sistemas. Em seguida, o desenvolvimento dos Modelos de Desenvolvimento e Engenharia foi contratado pelo IAE. Segundo o Dr. Célio Vaz o cronograma do contrato foi cumprido no tempo previsto e nos próximos dois meses serão realizados testes no IAE que subsidiarão o projeto do Modelo de Qualificação.

O diretor da Orbital passou a palavra ao Brigadeiro Engenheiro Carlos Antônio de Magalhães Kasemodel, Diretor do IAE, que evidenciou a importância da parceria com a Orbital, a qual teve seu início no processo de certificação do VSB-30 e que objetiva agora promover a independência do serviço de microgravidade, com a nacionalização da Plataforma Suborbital de Microgravidade. "Nos dará muito orgulho estar com a carga útil do VSB-30 totalmente nacionalizada, disse o Brigadeiro Kasemodel." Na sequência, o Diretor do IAE realizou a entrega de um quadro com o lançamento do VSB-30 na Europa. Segundo o Fiscal do Contrato no IAE, Dr. Anderson Zigiotto, "o 
desenvolvimento foi realizado dentro do cronograma. Ainda temos alguns obstáculos a superar até o Modelo de Voo, mas o fato da contratada evoluir da ideia para o produto, ou seja, dos Requisitos para o Modelo de Engenharia, é um marco que deve, sim, ser celebrado."Antes do encerramento da cerimônia, o sócio-diretor da Orbital convidou os presentes a realizarem visita ao laboratório onde foi apresentado o Modelo de Engenharia da PSM.
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