quarta-feira, 13 de junho de 2012

GUARANI - Entregue a primeira unidade de pré-série


Em cerimônia no stand da empresa IVECO foi realizada uma coletiva de imprensa e entregue a primeira viatura blindada Guarani ao Exército Brasileiro.

Coube ao General Mayer Sinclair, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro (DCT) recber de maneira simbólica a chave. Na solenidade também esteve presente o General Farias Chefe do Comando Logístico (COLOG).
Informe distribuído pela IVECO:
 
IVECO ENTREGA PRIMEIRA UNIDADE DA PRÉ-SÉRIE DO GUARANI
PARA O EXÉRCITO BRASILEIRO NA EUROSATORY
·Veículo faz parte de lote de 16 unidades preliminares ao início da produção seriada do modelo, programada para 2.044 unidades.
·Exército Brasileiro confirma pedido de desenvolvimento de uma nova versão do modelo para operações de Infantaria mecanizada.
·Guarani é o único veículo produzido no Brasil presente na Eurosatory, a maior feira de equipamentos de defesa da Europa.

Alfredo Altavilla, CEO da Iveco, entregou hoje (12/6) as chaves da primeira unidade da pré-série do veículo blindado anfíbio Guarani ao Exército Brasileiro durante a Eurosatory, a maior feira de equipamentos de defesa da Europa. O veículo foi recebido pelo General Sinclair James Mayer, chefe do departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército, parceiro da Iveco no desenvolvimento do modelo. Único veículo produzido no Brasil presente na exposição, o Guarani tem produção prevista de 2.044 unidades dentro dos próximos 20 anos. O modelo será feito em fábrica dedicada, atualmente em construção dentro do complexo industrial da Iveco em Sete Lagoas (MG) e cuja inauguração está prevista para o segundo semestre de 2012.

Em Eurosatory, o Exército Brasileiro também confirmou o pedido de desenvolvimento de uma nova versão derivada do modelo básico do Guarani, também conhecido como VBTP, para aplicações na arma da Infantaria Mecanizada (inicialmente, o veículo destina-se a aplicações de Cavalaria). O pedido prevê a produção de 38 unidades, incluídas no lote de 2.044 previstas no contrato original.

“A entrega do primeiro veículo do lote-piloto é um passo importante dentro do projeto Guarani, um dos maiores contratos para este tipo de veículo hoje no mundo e que totaliza 2 bilhões de euros”, explica o CEO da Iveco. “Este é um veículo diferenciado, concebido em conjunto com o cliente, com potencial de gerar demanda em muitos mercados mundiais”, diz Altavilla. O Exército da Argentina já demonstrou interesse pelo modelo.

“O Guarani faz parte do projeto de relançamento da indústria brasileira de defesa e sua produção no país é fundamental”, indica o General de Exército Sinclair James Mayer. A Iveco está investindo R$ 55 milhões na construção da unidade produtiva do Guarani dentro do complexo Industrial de Sete Lagoas. A produção seriada começa em 2013, com índice de conteúdo local acima de 60% (incluindo motor, transmissão, chassi e outros componentes “made in Brazil”). Quando a fábrica estiver operando em capacidade máxima, a cadeia produtiva deverá envolver, no país, cerca de 110 fornecedores diretos e até 600 fornecedores indiretos.

O modelo Guarani exposto em Eurosatory é uma versão base de uma família de veículos de transporte de 18 toneladas, equipada com motor diesel FPT Industrial de 383cv, transmissão automatizada, tração 6x6 e capacidade anfíbia, capaz de transportar 11 militares. As especificações básicas indicam 6,91 metros de comprimento, 2,7 metros de largura e 2,34 metros de altura. O modelo poderá ser equipado com uma torre armada com operação por controle remoto para diversas aplicações diferentes. O modelo pode ser aerotransportado por um avião do tipo Hercules C-130 ou Embraer KC-390.

Iveco

A Iveco, uma empresa do Grupo Fiat Industrial,  projeta, produz e comercializa uma ampla gama de caminhões leves, médios e pesados, veículos comerciais e fora de estrada, urbanos, interurbanos e para aplicações militares,  e defesa civil. A Iveco emprega cerca de 25.000 pessoas e opera em 11 países do mundo, utilizando excelência em tecnologia.  Além da Europa, a empresa opera na China, Rússia, Austrália e América Latina. Cerca de 5 mil postos de atendimento e vendas em mais de 160 países garantem apoio técnico em qualquer lugar do mundo onde um veículo Iveco esteja em funcionamento.
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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Complexos Triumf atingiram todos os alvos durante os exercícios


No polígono Kapustin Yar na região de Astrakhan tiveram lugar os exercícios do sistema de defesa anti-aérea com a participação de complexos de mísseis S-400 Triumf. Comunica-se que eles golpearam com êxito todos os alvos programados.

O complexo S-400 é mais inovador do que o complexo anterior – S-300. Por exemplo, a quantidade de alvos golpeados simultaneamente atingiu 12 unidades, anteriormente o número máximo não superava 6 alvos. A distância de bombardeio duplicou. O raio da atividade do Triumph atinge 400 quilômetros. O complexo pode derrubar tanto mísseis balísticos, quanto mísseis de cruzeiro. Para pôr o sistema em prontidão completa de combate bastam só alguns minutos.
Agora no exército russo há 4 regimentos de S-400: dois na região de Moscou, um na Frota do Báltico e mais um na Região Militar Oriental.SEGURANÇA NACIONAL BLOG

País pode atingir todos os alvos no Irã


É JORNALISTA ESPECIALIZADO EM TEMAS DE DEFESA - O Estado de S.Paulo
Análise: Roberto Godoy
A instalação de mísseis com ogivas nucleares a bordo dos submarinos leves de Israel é uma façanha e tanto. Os problemas técnicos envolvidos foram resolvidos pelos especialistas navais israelenses em apenas três anos - a contar do início do programa.
As novas tecnologias utilizadas funcionaram bem - em ação, a frota de seis navios comprados na Alemanha, da classe Dolphin, poderá atingir todos os alvos estratégicos mapeados no Irã, o inimigo do momento.
Três unidades podem ser consideradas operacionais. As outras seguem em desenvolvimento nos estaleiros do Mar do Norte, na Alemanha.
Os submarinos seguem especificações definidas por engenheiros israelenses. O sistema de disparo de torpedos incorporou ao menos quatro câmaras extras de 650 milímetros além do habitual conjunto de seis lançadores menores, de 533 milímetros. Os tubos maiores serão empregados no lançamento dos mísseis.
Oficialmente, o equipamento, de medida incomum, foi projetado para permitir a saída de equipes de mergulhadores de combate.
É mais que isso. O estaleiro do grupo HDW instalou a bordo um recurso hidráulico muito refinado, inspirado no que serve aos grandes submarinos americanos da classe Ohio, que deslocam 18,7 mil toneladas.
Bolha de ar comprimido. Os modelos Dolphin não passam de 1,6 mil tonelada. O dispositivo lança o míssil, contido dentro de uma bolha de ar comprimido. Um sensor indica o momento em que a arma está fora da água - e só então começa a ignição do motor. Toda a sequência dura poucos segundos.
O míssil mais provável é a versão avançada do Popeye Turbo, de 1.300 quilos, criado na empresa Rafael, de Israel. Testes monitorados desde 2002 pela Marinha dos Estados Unidos indicam que pode alcançar até o limite de 1.500 quilômetros, embora sua faixa de maior eficiência fique entre 800 e 900 quilômetros.
O Popeye SLCM leva uma ogiva de ataque de 200 quilos. Mesmo para uma carga nuclear é pouco. Todavia, talvez seja suficiente para, a partir do Golfo, chegar a Teerã e também às reservadas instalações de pesquisa e desenvolvimento do projeto atômico do Irã, escondidas sob a terra em pontos como Isfahan, Qom e Tabriz.
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Armamento garante capacidade de 'destruição mútua'


HAIFA, ISRAEL - O Estado de S.Paulo
Armados com mísseis nucleares, os submarinos são um alerta para qualquer inimigo. Eles sinalizam que o Estado judaico não ficaria totalmente indefeso se fosse alvo de um ataque nuclear, podendo contra-atacar com uma arma definitiva de retaliação.
Os submarinos são "uma maneira de garantir que o inimigo não se sentirá tentado a arriscar um ataque preventivo com armas não convencionais acreditando que não sofrerá as consequências", diz o almirante israelense Avraham Botzer.

Nesta versão do olho por olho, conhecida como capacidade de destruição mútua, a morte de centenas de milhares de pessoas é vingada com um número igualmente alto de baixas. Trata-se de uma estratégia de dissuasão praticada por EUA e União Soviética durante a Guerra Fria, quando parte do arsenal nuclear destes países era sempre mantida em submarinos. Para Israel, país do tamanho do Estado de Sergipe, que poderia ser eliminado por um ataque nuclear, garantir a possibilidade de resposta é algo vital para a própria existência. Ao mesmo tempo, seu arsenal nuclear leva países como Irã, Síria e Arábia Saudita a temerem e invejarem a capacidade nuclear israelense, bem como à ideia de construir seus próprios arsenais atômicos.
Isso torna a questão de sua responsabilidade política global ainda mais relevante para a Alemanha. Será que a Alemanha, país dos perpetradores, deve poder auxiliar Israel, país das vítimas, no desenvolvimento de um arsenal nuclear capaz de extinguir centenas de milhares de vidas humanas? Estaria Berlim promovendo irresponsavelmente uma corrida armamentista no Oriente Médio?
Ou será que a Alemanha deveria assumir uma responsabilidade que, emanando de sua obrigação histórica decorrente dos crimes do nazismo, se tornou "parte das razões de Estado alemãs", como disse a chanceler Angela Merkel em discurso à Knesset, o Parlamento israelense, em março de 2008? "Isso significa que para mim, enquanto chanceler alemã, a segurança de Israel jamais será negociável", disse Merkel aos legisladores.
Os perigos de tal solidariedade incondicional foram comentados pelo novo presidente alemão, Joachim Gauck, durante sua primeira visita oficial a Jerusalém na última terça-feira: "Não quero imaginar cada uma das situações que poderiam meter a chanceler em grande encrenca, em se tratando de implementar politicamente a declaração dela a respeito da segurança de Israel fazer parte das razões de Estado alemãs".
"Supus desde o início que os submarinos eram destinados às capacidades nucleares", disse o diretor da equipe de planejamento do ministério alemão da Defesa no fim dos anos 80, Hans Rühle. O ex-secretário de Estado do Ministério da Defesa, Lothar Rühl, diz nunca ter duvidado que "Israel mantinha armas nucleares dentro das embarcações". E o diretor de compras de armamentos do Ministério da Defesa durante a fase mais importante do programa, Wolfgang Ruppelt, admite que lhe pareceu imediatamente claro que os israelenses precisavam dos submarinos como "portadores de armas do tipo que um país pequeno como Israel não poderia manter em terra".
Falando sob anonimato, representantes do alto escalão do governo alemão foram ainda mais claros. "Desde o início, as embarcações foram utilizadas principalmente para o propósito da capacidade nuclear", diz um funcionário do ministério. / CONDENSADO DE DER SPIEGEL. TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL
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Submarinos ampliam alcance de mísseis de Israel


HAIFA, ISRAEL - O Estado de S.Paulo
O oficial da Marinha encarregado de receber os visitantes surge no deque inferior, dá meia volta e diz: "Bem-vindos a bordo do Tekumah. Bem-vindos ao meu brinquedo". O Tokumah é um dos submarinos recebidos recentemente da Alemanha por Israel.
Nos deques 2 e 3, os submarinos contêm um segredo conhecido por poucos mesmo em Israel: ogivas nucleares, pequenas o bastante para serem armadas num míssil de cruzeiro, mas potentes o bastante para produzir uma explosão devastadora. Esse segredo é considerado um dos mais bem guardados da história militar moderna. Qualquer um que fale abertamente no assunto em Israel corre o risco de ser sentenciado a longo período de prisão.
Pesquisas realizadas pela Spiegel na Alemanha, em Israel e nos EUA mostram que, com a ajuda da tecnologia marítima alemã, Israel criou para si um arsenal nuclear flutuante composto por submarinos de capacidade nuclear. Trata-se de uma plataforma capaz de ampliar o alcance e a precisão de mísseis israelenses - de grande utilidade no caso de um confronto com o Irã, por exemplo.
Jornalistas estrangeiros nunca subiram a bordo de uma dessas embarcações de combate antes. Numa incomum demonstração de transparência, políticos do alto escalão do governo e oficiais militares do Estado judaico mostraram-se agora dispostos a comentar a importância da cooperação militar alemã-israelense e do papel desempenhado pela Alemanha, ainda que sob a condição de anonimato. "No fim, é tudo muito simples", diz o Ministro da Defesa, Ehud Barak. "A Alemanha está ajudando a defender Israel. Os alemães podem se orgulhar do fato de terem garantido a existência do Estado de Israel pelos próximos anos."
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Helibras monta, no Brasil, primeira caixa de transmissão do EC725

O programa de capacitação tecnológica da Helibras para a produção de helicópteros de grande porte continua avançando. As equipes de engenheiros e técnicos da Eurocopter e da Helibras realizaram a montagem e os testes da primeira caixa de transmissão dos helicópteros EC725 (militar) e EC225 (civil/offshore) em Itajubá (MG).
 
Este trabalho, desenvolvido sob a supervisão da Eurocopter, é também mais um passo importante para a certificação e a homologação da Oficina de Conjuntos Dinâmicos da Helibras, que será responsável pela montagem, revisão e ensaios de caixas de transmissão desses dois tipos de aeronaves. Estas atividades serão fundamentais para o domínio tecnológico necessário à construção dos helicópteros no Brasil.
 
Além disso, foi utilizado, pela primeira vez, o banco de testes implantado em um novo e exclusivo prédio para estes treinamentos, qualificado também em função do programa de expansão.

Para o diretor de Gestão Global de Suprimentos da Helibras, Jean-François Mandati, “este foi mais um passo para a completa capacitação tecnológica da Helibras, que a cada dia adquire oknow-how necessário para a produção de helicópteros de grande porte e que comprova a plena integração das equipes técnicas francesas e brasileiras responsáveis pelo projeto”.
 
Além de ser uma importante conquista para a produção dos novos helicópteros EC725 e EC225, a capacitação da Helibras para intervenções nas caixas de transmissão das aeronaves da família Super Puma, abre novas possibilidades de negócios na área de manutenção, as quais, até agora, precisavam ser realizadas na França.
 
“Além dos ganhos diretos na fabricação das aeronaves, há também outras importantes conquistas que beneficiam nossos clientes, pois, realizando aqui as grandes intervenções, os helicópteros permanecem menos tempo indisponíveis, retornando rapidamente para a operação”, completa Mandati.
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CBC Apresenta na Eurosatory a Sniper Line

CBC apresenta na Eurosatory os seus produtos da Sniper Line em parceria com a Extreme Performance, empresa inglesa especializada em munição para sniper.

Por mais de um ano a CBC e Extreme Performance estão trabalhando juntas, com testes e desenvolvimento para um novo tipo de munição que irá oferecer muitas vantagens para uso militar.

Na área militar, a especialização da CBC abrange as munições desde o calibre 9 mm Parabellum até as sofisticadas 20 e 30 mm utilizadas em canhões Vulcan, Oerlikon e DEFA tipo 550.

A CBC também está trazendo para a Eurosatory os cartuchos 12.7x99mm (.50)  de "alcance limitado" para aéreas com restrição de espaço de treinamento de tiro e sensíveis arredorespovoadas. 

12.7x99mm CBC (.50) Limited Range tem várias vantagens:

• Permite treinamento em aréas menores (modelo de segurança 7.62mm)
 Eventualmente permite treinamentos simultâneos, quando o espaço permitir
• Eficiência logística para permitir o treinamento mais perto dos quartéis e custos decrescentes naorçamento de treinamento
 Nenhuma modificação na arma ou kit de conversão é necessária
 Conformidade com os requisitos da OTAN MOPI Recentemente CBC lançou as versões 
Ball and Tracer 12,7 x 99mm (.50) Limited Range, com o alcance máximo não superior a 3.500m (3,828m). Em breve também estará disponível nas versões Limited Range para 5,56 x 45mm e 7,62 x 51mm.

Essas munições atendem às especificações da OTAN, o que coloca a CBC nas mesmas condições dos principais fabricantes mundiais de munição militar, e garante um grande volume de exportações.

O controle de qualidade faz parte de cada etapa do processo de produção dessas munições, desde o recebimento das matérias-primas à fabricação dos componentes e ao carregamento das munições.

Isso garante a excelente performance do produto, o que é comprovado nos testes realizados no moderno laboratório balístico da CBC. Esse centro de avaliações possui 7 túneis de tiros totalmente monitorados, controlados e avaliados por computadores.


As munições CBC são exportadas para as mais exigentes Forças Armadas em todo o mundo, utilizadas em mais de 40 países, o que atesta a credibilidade internacional da empresa, garantindo uma posição de destaque entre as mais conceituadas fábricas do mundo
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