segunda-feira, 11 de junho de 2012

Submarinos ampliam alcance de mísseis de Israel


HAIFA, ISRAEL - O Estado de S.Paulo
O oficial da Marinha encarregado de receber os visitantes surge no deque inferior, dá meia volta e diz: "Bem-vindos a bordo do Tekumah. Bem-vindos ao meu brinquedo". O Tokumah é um dos submarinos recebidos recentemente da Alemanha por Israel.
Nos deques 2 e 3, os submarinos contêm um segredo conhecido por poucos mesmo em Israel: ogivas nucleares, pequenas o bastante para serem armadas num míssil de cruzeiro, mas potentes o bastante para produzir uma explosão devastadora. Esse segredo é considerado um dos mais bem guardados da história militar moderna. Qualquer um que fale abertamente no assunto em Israel corre o risco de ser sentenciado a longo período de prisão.
Pesquisas realizadas pela Spiegel na Alemanha, em Israel e nos EUA mostram que, com a ajuda da tecnologia marítima alemã, Israel criou para si um arsenal nuclear flutuante composto por submarinos de capacidade nuclear. Trata-se de uma plataforma capaz de ampliar o alcance e a precisão de mísseis israelenses - de grande utilidade no caso de um confronto com o Irã, por exemplo.
Jornalistas estrangeiros nunca subiram a bordo de uma dessas embarcações de combate antes. Numa incomum demonstração de transparência, políticos do alto escalão do governo e oficiais militares do Estado judaico mostraram-se agora dispostos a comentar a importância da cooperação militar alemã-israelense e do papel desempenhado pela Alemanha, ainda que sob a condição de anonimato. "No fim, é tudo muito simples", diz o Ministro da Defesa, Ehud Barak. "A Alemanha está ajudando a defender Israel. Os alemães podem se orgulhar do fato de terem garantido a existência do Estado de Israel pelos próximos anos."
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Helibras monta, no Brasil, primeira caixa de transmissão do EC725

O programa de capacitação tecnológica da Helibras para a produção de helicópteros de grande porte continua avançando. As equipes de engenheiros e técnicos da Eurocopter e da Helibras realizaram a montagem e os testes da primeira caixa de transmissão dos helicópteros EC725 (militar) e EC225 (civil/offshore) em Itajubá (MG).
 
Este trabalho, desenvolvido sob a supervisão da Eurocopter, é também mais um passo importante para a certificação e a homologação da Oficina de Conjuntos Dinâmicos da Helibras, que será responsável pela montagem, revisão e ensaios de caixas de transmissão desses dois tipos de aeronaves. Estas atividades serão fundamentais para o domínio tecnológico necessário à construção dos helicópteros no Brasil.
 
Além disso, foi utilizado, pela primeira vez, o banco de testes implantado em um novo e exclusivo prédio para estes treinamentos, qualificado também em função do programa de expansão.

Para o diretor de Gestão Global de Suprimentos da Helibras, Jean-François Mandati, “este foi mais um passo para a completa capacitação tecnológica da Helibras, que a cada dia adquire oknow-how necessário para a produção de helicópteros de grande porte e que comprova a plena integração das equipes técnicas francesas e brasileiras responsáveis pelo projeto”.
 
Além de ser uma importante conquista para a produção dos novos helicópteros EC725 e EC225, a capacitação da Helibras para intervenções nas caixas de transmissão das aeronaves da família Super Puma, abre novas possibilidades de negócios na área de manutenção, as quais, até agora, precisavam ser realizadas na França.
 
“Além dos ganhos diretos na fabricação das aeronaves, há também outras importantes conquistas que beneficiam nossos clientes, pois, realizando aqui as grandes intervenções, os helicópteros permanecem menos tempo indisponíveis, retornando rapidamente para a operação”, completa Mandati.
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CBC Apresenta na Eurosatory a Sniper Line

CBC apresenta na Eurosatory os seus produtos da Sniper Line em parceria com a Extreme Performance, empresa inglesa especializada em munição para sniper.

Por mais de um ano a CBC e Extreme Performance estão trabalhando juntas, com testes e desenvolvimento para um novo tipo de munição que irá oferecer muitas vantagens para uso militar.

Na área militar, a especialização da CBC abrange as munições desde o calibre 9 mm Parabellum até as sofisticadas 20 e 30 mm utilizadas em canhões Vulcan, Oerlikon e DEFA tipo 550.

A CBC também está trazendo para a Eurosatory os cartuchos 12.7x99mm (.50)  de "alcance limitado" para aéreas com restrição de espaço de treinamento de tiro e sensíveis arredorespovoadas. 

12.7x99mm CBC (.50) Limited Range tem várias vantagens:

• Permite treinamento em aréas menores (modelo de segurança 7.62mm)
 Eventualmente permite treinamentos simultâneos, quando o espaço permitir
• Eficiência logística para permitir o treinamento mais perto dos quartéis e custos decrescentes naorçamento de treinamento
 Nenhuma modificação na arma ou kit de conversão é necessária
 Conformidade com os requisitos da OTAN MOPI Recentemente CBC lançou as versões 
Ball and Tracer 12,7 x 99mm (.50) Limited Range, com o alcance máximo não superior a 3.500m (3,828m). Em breve também estará disponível nas versões Limited Range para 5,56 x 45mm e 7,62 x 51mm.

Essas munições atendem às especificações da OTAN, o que coloca a CBC nas mesmas condições dos principais fabricantes mundiais de munição militar, e garante um grande volume de exportações.

O controle de qualidade faz parte de cada etapa do processo de produção dessas munições, desde o recebimento das matérias-primas à fabricação dos componentes e ao carregamento das munições.

Isso garante a excelente performance do produto, o que é comprovado nos testes realizados no moderno laboratório balístico da CBC. Esse centro de avaliações possui 7 túneis de tiros totalmente monitorados, controlados e avaliados por computadores.


As munições CBC são exportadas para as mais exigentes Forças Armadas em todo o mundo, utilizadas em mais de 40 países, o que atesta a credibilidade internacional da empresa, garantindo uma posição de destaque entre as mais conceituadas fábricas do mundo
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GUARANI apresentado na EUROSATORY

Na área reservada para a IVECO Defence está a Viatura Blindada de Transporte de Pessoal  Média de Rodas (VBTP-MR) Guarani.
 
Projeto conjunto entre a empresa italiana IVECO Defence e a IVECO do Brasil  com o Exército Brasileiro.
 
Em exibição um dos modelos de produção da pré-série, que inclui alguns interessantes detalhes.
 
O detalhe mais visível são os pontos de fixação para  blindagem adicional distribuídos em todo o entorno do veículo. Na LAAD 2011 o Guarani foi apresentado com placas adicionais já fixadas aos pinos. Também os sistemas de visão periférica (TV) adicionados nas áreas de pouca visão da tripulação. Um está visivel na traseira acima da porta de desembarque da viatura.

Também oespaço interno está mais refinado e detalhado do que o apresentado na LAAD 2011.
 
Detalhes de acabamento são visíveis em todo o veículo que demonstra o avanço do projeto.
 
A IVECO Defence realizará na próxima terça-feira, 12 de junho, à tarde na EUROSATORY, uma conferência de imprensa exclusivamente sobre o Projeto Guarani .
 
Na ocasião autoridades do Exército Brasileiro e Executivos da IVECO darão mais detalhes sobre o projeto.
 
Nas fotos com exclusividade para os nossos leitores o Guarani na EUROSATORY 2012.
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sábado, 9 de junho de 2012

Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM)


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Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE)é uma instituição que faz parte doDepartamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) do Comando da Aeronáutica (COMAER) sendo o mesmo responsável pelo desenvolvimento de veículos lançadores, foguetes de sondagens e tecnologias associadas para o Programa Espacial Brasileiro (PEB).

Diversos projetos (é verdade que não na velocidade que gostaríamos e poderíamos, mas não adianta ser repetitivo) estão atualmente em desenvolvimento neste instituto, alguns deles de conhecimento público, como o VLS-1VLM-1VLS-Alfa, o SARA Suborbital e Orbital, o Sistema de Alimentação Motor Foguete (SAMF), os motores foguetes líquidos L5L15 eL75, o motor foguete sólido S-50, entre outros.

Entretanto, existem outros projetos em andamento no IAE que são pouco conhecidos pelo publico em geral, mas que também são de fundamental importância para o desenvolvimento do nosso PEB. Neste contexto citaríamos os seguintes projetos:

* Desenvolvimento de compósitos termoestruturais de carbono reforçado com fibras de carbono e híbridos;

* Desenvolvimento de tecnologias de fabricação e análise de falhas de compósitos termoestruturais e

* Desenvolvimento de projetos em P&D em tecnologias associadas a veículos lançadores.

Além desses, três outros projetos importantes estão em desenvolvimento noIAE, sendo que todos três encontram-se em fase final de desenvolvimento e testes. São eles:

* Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM)

A realização de experimentos em ambiente de microgravidade por meio de veículos suborbitais requer o desenvolvimento de plataformas suborbitais de microgravidade (PSM). A PSM constitui a carga-útil que é levada ao espaço na parte superior do foguete. Além de abrigar os experimentos propriamente ditos, a PSM deve possuir subsistemas capazes de prover energia, controle de velocidade angular, sistema de telemetria para envio e recepção de sinais ao centro de controle, rede pirotécnica e sistema de recuperação para resgate, incluindo o sistema de paraquedas.

OBS: Vale lembrar que em 09/12/2000 foi lançado do Centro de Lançamento Barreira do Inferno (CLBI), em Natal (RN), um foguete de sondagem do tipo SONDA III (Operação Alecrim) com uma plataforma semelhante a esta agora em desenvolvimento pelo IAE. Tratou-se da “Plataforma Suborbital (PSO)”, projeto este do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE) que em seu único vôo atingiu o apogeu de cerca de 250Km caindo a 460Km da costa potiguar. Segundo foi anunciado na época o sinal de telemetria foi perdido aos 50 segundos de vôo, impossibilitando verificar o funcionamento do sistema de propulsão a hidrazina, da PSO. No entanto, os dados obtidos neste período indicaram um sucesso parcial dos experimentos embarcados no foguete. Entretanto, estranhamente e sem qualquer explicação a sociedade brasileira (pelo menos de nosso conhecimento) o projeto do INPE foi abandonado.
 Veículo Suborbital VS-40M

Veículo Suborbital VS-40 é constituído pelo terceiro e quarto estágios doVLS-1. O seu desenvolvimento se deu em função da necessidade de se testar o propulsor do quarto estágio do VLS-1 em condições do vácuo do espaço. OVeículo Suborbital VS-40M é um VS-40 modificado. As modificações incluíram um Dispositivo Mecânico de Segurança (DMS) na rede de ignição, a melhoria da proteção térmica interna ao motor; modificação no projeto da tampa traseira; e modificação na geometria interna do grão propelente, todas aplicáveis ao motor S40 (primeiro estágio do veículo). Em outubro de 2010 foi realizado, com sucesso, o tiro em banco de qualificação do motor S40M, que deverá atender aos voos do SARA Suborbital e do SHEFEX II, projeto da Agência Espacial Alemã (DLR). A partir da qualificação do S40M, o Programa Espacial Brasileiro passa a dispor de um veículo suborbital VS-40M mais seguro e com maior confiabilidade, para atender tanto ao mercado nacional, quanto ao internacional.Uma vez desenvolvido e qualificado em solo, o Motor-Foguete  Líquido L-15terá de ser qualificado em vôo, onde são encontradas condições mais severas em termos estruturais e térmicos. Para tanto, encontra-se também em execução o Projeto VS-15 que visa ao desenvolvimento e qualificação de um veículo suborbital monoestágio capaz de testar em voo o motor L-15 e de desenvolver os necessários meios de apoio em solo.Vale lembrar também leitor que o IAE finalizou recentemente os testes em solo do Motor-Foguete Líquido L5, e deverá em breve testá-lo em vôo. Para tanto, nos chegou a informação que o instituto trabalha com a possibilidade de lançá-lo através de um Foguete de Sondagem VS-30, utilizando-se de uma versão doSAMF que está atualmente em desenvolvimento, solução essa que parece ser a mesma do VS-15.
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UTEC e INOTECH apresentam novo motor foguete na FIDAE AIRSHOW 2012


São José dos Campos, Maio de 2012 – A empresa UTEC participou da 17ª edição da Feira Internacional do Ar e do Espaço, FIDAE 2012, no Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez em Santiago, no Chile. A FIDAE é realizada a cada dois anos, e inclui as áreas da aviação civil-comercial, aviação militar, defesa em geral e tecnologia espacial.
 
O motor foguete RE-100H, que utiliza propelentes líquidos, foi desenvolvido e construído pelo consorcio Inotech / Utec , em parceria com a UFMG, e esteve em exibição no chalé da empresa.
 
“É com muito orgulho que participamos da FIDAE 2012, apresentando a nossa solução para a questão da frenagem de satelites na fase de reentrada na atmosfera” disse Rene Nardi, Diretor da Inotech e responsável pelo projeto.
 
“O consorcio Inotech / Utec desenvolveu, para este segmento, uma grande variedade de soluções que demonstram a nossa capacidade de combinar as melhores qualidades das duas empresas. A Inotech tem a responsabilidade pelo projeto enquanto a Utec responde pela manufatura”.
 
O chalé da empresa recebeu a visita de autoridades nacionais, internacionais, de empresários e de representantes de institutos de pesquisa localizados na América Latina.
 
O Consorcio espera abrir novas possibilidades no mercado exterior a partir das conversas iniciadas na FIDAE. Nas fotos em anexo vemos o Ministro da Defesa e o Comandante da Forca Aérea.
 
Sobre o Motor RE-100H
 
O RE-100H e um motor que utiliza propelentes hipergólicos estocáveis, destinado à operação no vácuo. O motor pode ser utilizado no posicionamento de satélites ou utilizado para a frenagem de satélite na fase de reentrada na atmosfera. Ele foi projetado para fornecer o empuxo de 1 kN em condições de cruzeiro. Quando equipado com válvulas na entrada dos propelentes, o motor pode ser ligado e desligado a comando do operador.
 
A câmara de combustão do RE-100H e fabricada com liga de Nióbio, enquanto a tubeira e feita a partir de chapas de Inconel.
 
A injetora de propelentes utiliza um sistema desenvolvido com exclusividade pela Inotech para esta aplicação. A injetora e construída a partir de um bloco de Inconel, onde os canais de distribuição dos propelentes são escavados com maquinas de controle numérico, eliminando assim as operações de soldagem e brasagem. O principal diferencial desta injetora e a flexibilidade que ela da ao usuário de modificar os parâmetros de funcionamento, através da substituição de algumas pecas.
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Ensaios mecânicos para SHEFEX


DLR veículo espacial passa por testes finais antes do lançamento


A nave espacial SHEFEX II (Experimento de vôo Sharp Edge) resistiu com sucesso vibração em um agitador e girando a duas rotações por segundo. Estes testes representou a simulação final das condições que o veículo espacial será submetido a durante o seu lançamento no verão de 2012. Pesquisadores do Centro Aeroespacial Alemão (Deutsches Zentrum für Luft-und Raumfahrt; DLR) usará SHEFEX investigar como um veículo espacial pode re-entrar na atmosfera terrestre como forma segura e rentável possível após um vôo espacial.
Equipado com inúmeras experiências, uma câmera, pressão, temperatura e sensores de fluxo de calor, e Antenas - a espaçonave SHEFEX vai descolar do alcance dos foguetes na ilha norueguesa de Andøya, alcançando uma altitude de 250 quilômetros e mais tarde re-entrar na atmosfera em 11 vezes a velocidade do som. "Com essa missão, estamos entrando em território desconhecido tecnológico", diz o líder do projeto Hendrik Weihs do Instituto DLR de Estruturas e Design. O veículo espaço deve resistir a temperaturas de mais de 2000 graus Celsius como re-entra e terras de pára-quedas na vizinhança de Spitsbergen. A forma do veículo experimental é particularmente invulgares; onde sonda convencional tendem a ter contornos arredondados, SHEFEX II tem arestas rectas e cantos. "A forma de borda reta tem a vantagem de fazer o fabrico do sistema de proteção térmica significativamente menos caro. A borda em linha reta principal também melhora as suas propriedades aerodinâmicas", explica Weihs. O veículo consiste em separadas, as faces lisas que são mais fáceis e, portanto, menos dispendiosos, para fabricar do que, por exemplo, os azulejos individualmente em forma de um Space Shuttle. Os pesquisadores também estão usando o veículo espacial para testar vários sistemas de proteção térmica durante o 45-segunda fase de reentrada. Um total de seis institutos do DLR e as instalações estão envolvidos na missão SHEFEX II: o Instituto de Aerodinâmica e tecnologia Flow, do Instituto de Estruturas e Design, o Instituto de Sistemas de Voo, do Instituto de Pesquisa de Materiais, do Instituto de Sistemas Espaciais e da MORABA base de foguetes móvel (Base RAketen Mobile).
Vibratório e rodar a alta velocidade
Após testes no laboratório da Astrium Ottobrunn, os pesquisadores podem ter certeza de que o veículo irá suportar as cargas durante o lançamento eo vôo seguinte sem problemas. "A fim de estabilizar-se durante o vôo, o foguete deve girar continuamente", explica John Turner, que é responsável pela implantação de MORABA - que vai lançar SHEFEX da base norueguesa. Os engenheiros equilibrado do veículo, em preparação para esta rotação da mesma forma como uma roda de carro é equilibrado. Avaliação sobre o agitador também fez parte dos testes finais mecânicos. Nos primeiros segundos após o lançamento, uma carga útil do foguete está sujeito a fortes vibrações - o agitador simula esta situação. "Depois de cada teste verificamos que tudo ainda estava funcionando corretamente."
Programa de teste para re-entrada da tecnologia
Com a II SHEFEX missão, os pesquisadores estão recorrendo à sua experiência com o veículo que eu SHEFEX, lançado em 27 de Outubro de 2005 Andøya. Mas SHEFEX II será voar ao dobro da velocidade, pode ser activamente controlada durante a reentrada, pela primeira vez e oferece o dobro do tempo de experimentação. Planos para uma missão SHEFEX terceiro estão em andamento. O objectivo das três missões é a de reunir informações para a concepção de um novo tipo de re-entrada do veículo capaz de retornar à Terra intacto - e que, portanto, reutilizável - um período seguinte de experimentação em microgravidade. O REX Flyer Livre (Experimentos retornáveis ​​no Espaço) está sendo encarado como um exemplo de aplicação inicial. A partir de 2020, este planador espaço afiada poderia voar experimentos de microgravidade por alguns dias e depois aterrar novamente em um aeroporto convencional. "Isso diminuiria a diferença entre alguns minutos de microgravidade, como com os voos DLR TEXUS, ea microgravidade permanente a bordo da Estação Espacial Internacional", diz Hendrik Weihs.
Sobre o DLR

DLR, do Centro Aeroespacial Alemão, é o centro da Alemanha nacional de pesquisa para aeronáutica e espaço. Sua extensa pesquisa e desenvolvimento no domínio da aeronáutica, espaço, energia, transportes, defesa e segurança é integrado nacionais e internacionais empreendimentos cooperativos. Como Gemany Agência Espacial, DLR é encarregado com o planejamento e implementação de programa da Alemanha espaço.
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Força Aérea da Rússia vai ter novo bombardeiro


No próximo decênio, a Força Aérea da Rússia deverá receber um novo bombardeiro estratégico. Entretanto, há quem critique a necessidade deste avião. Acontece que os modernos sistemas  de defesa antiaérea e defesa antimíssil podem tornar impossível a utilização deste aparelho que, contudo, não está excluído da lista de encomendas.

Hoje, a aviação de longo alcance da Força Aérea da Rússia inclui três tipos de bombardeiros: os supersônicos estratégicos de longo alcance Tu-22M3, os pesados Tu-95 e os superpesados de longo alcance Tu-160. O raio de alcance do Tu-22M3 atinge 1500-3500 quilómetros. Os seus congéneres mais pesados podem voar 6-7 mil km sem reabastecimento. Levando em consideração o raio de ação das suas armas principais (mísseis de cruzeiro) esta característica permite atingir alvos no território da América do Norte.
Em média, o parque russo de aviões estratégicos é mais jovem do que o americano. O principal bombardeiro americano, o B-52, tal como o Tu-95 russo, levantou voo pela primeira vez em 1952. Os B-52H, ainda em dotação da Força Aérea dos EUA, foram construídos em 1960-1962. Os B-1B, construídos em 1984-1988, e os B-2, construídos em 1989-1997 são da mesma idade que os aviões russos.
Os B-2, muitos dos quais já têm 50 anos, terão de voar até 2040. Entre 2025 e 2040, estas máquinas devem ser substituídas por aviões de nova geração, desenvolvidos no quadro do programa NGB (Next Generation Bomber - Bombardeiro de Nova Geração).
Este novo avião deve substituir também os B-1B, cuja retirada de dotação começará já nos anos 2030, e será utilizado paralelamente com os B-2 que terão de servir até o fim dos anos de 2040.
Segundo aquilo que se conhece sobre o NGB, o novo avião será diferente do B-2 no que se refere ao peso de decolagem (menor, cerca de 100 toneladas contra 170), ao armamento (bombas com 13 toneladas ao todo, contra 23) e ao raio de alcance (3800 km contra 5000). Uma diminuição de caraterísticas permitirá diminuir o preço da nova máquina para 500-600 milhões de dólares por unidade contra mais de um bilhão de dólares por um B-2.
Especialistas russos acompanham com bastante atenção o desenvolvimento do projeto NGB. A conceção de uma máquina de “peso médio – pesado” que tem maior alcance em comparação com o Tu-22M, mas menor do que o Tu-160 vê-se bastante atraente. Para definir a imagem do novo avião desenvolvido no quadro do programa PAK DA (complexo aéreo prometedor de aviação de longo alcance), é necessário determinar os seus objetivos.
O bombardeiro de longo alcance russo deve ter a possibilidade de atingir alvos no território da Eurásia após levantar voo da base, sem reabastecimento no ar, e cumprir missões de tipo intercontinental com reabastecimento. Este é um raio de alcance de 3500 km com carga completa e de 5500 km com carga limitada.
É possível diminuir o preço da máquina unificando os seus equipamentos com os do caça em desenvolvimento T-50. Discute-se a possibilidade de construir um avião de 100-120 toneladas com quatro motores AL-41 (o T-50 tem dois) e de desenvolver um equipamento radioeletrónico de bordo do novo bombardeiro na base do equipamento elaborado para o T-50.
Como alternativa ao PAK DA, propõe-se frequentemente a utilização da família de caças em dotação e em elaboração Su-27/Su-30 e T-50, de bombardeiros Su-34, assim como a modernização de aviões de longo alcance disponíveis.
A primeira decisão, embora seja financeiramente atraente, não  garante sempre novas potencialidades em caso de guerra. As capacidades dos aviões de curto alcance de atingir alvos fora de um raio de alcance normal (até 2000 km) diminuem bruscamente. É impossível atingir “em um único voo” alvos a uma grande distância do aeródromo de baseamento permanente. São necessárias ou uma base intermédia ou a utilização de aviões de reabastecimento, o que aumenta as despesas financeiras e o tempo para atingir os alvos.
A segunda decisão é melhor, mas é limitada no tempo. Apesar de um longo prazo de utilização, os modernos aviões não são eternos e o processo de sua projeção e de entrada em produção é longo. Se a Rússia suspender hoje o desenvolvimento de novo bombardeiro, o país poderá ficar sem aviação de longo alcance em 2040-2050. Se no período de sua projeção aparecerem novas máquinas que permitam abandonar dos portadores de mísseis pesados tradicionais, estes trabalhos poderão ser suspensos, mas só depois de surgir uma alternativa de trabalho
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Saudita irá receber um terceiro lote sistemas de arti155 mm.,lharia autopropulsada

Entre o final do próximo ano e 2014, a Arábia Saudita irá receber um terceiro lote de sistemas de artilharia autopropulsada César (caminhão Equipe d'un Système d'Artillerie) comprou dos Sistemas Nexter franceses, através do programa ME5B (Oriente Médio Batalhão º 5) .Com um valor de 169 milhões de euros, foram adquiridos da Internacional CAESAR um total de 32 unidades, complementando a 100 sistemas adquiridos em dois lotes entregues entre 2010 e 2011.O sistema dá a Arábia Saudita Guarda Nacional compreende uma peça de 155 mm.de 52 medidores instalados no veículo chassi 6x6 Unimog U5000 pesados ​​rádios táticos e tático equipados com SINCGARS (terra e sistema de rádio Airborne) Exelis ITT, uma unidade de navegação inercial Sagem Sigma 30, o comando digital e Thales de controle da Defesa C4I Sistemas e Segurança ATLAS (Automatização des TIRS et des Liaisons de l'Artillerie Sol-sol) do dispositivo e outros elementos, como a velocidade do radar de medição e gerenciamento de energia. Arábia Saudita também receberão formação em sistemas de guarnição, calculadoras e munições inteligentes balístico Bacara verticais ataque antitanque Nexter Munições / BAE Systems Bofors MkII Bonus, incorporando ao mesmo tempo grandes quantidades de munições intensivos 155 mm., Também de Munições Nexter (MS Victor Barreira .)defensa.com Segurança Nacional Blog

Presidente da Venezuela reitera interesse no caça russo Sukhoi Su-35


Foto: Sukhoi
Presidente da Venezuela reitera interesse no caça russo Sukhoi Su-35
Durante uma de suas habituais entrevistas levadas ao ar pela emissora de TV oficial “Venezolana de Televisión”, o presidente venezuelano Hugo Chávez reiterou mais uma vez o interesse do seu governo em adquirir o avião de combate russo Sukhoi Su-35. Segundo o mandatário, avaliações do caça estão sendo realizadas. Indagado pelo entrevistador a respeito de mais detalhes, Chávez encerrou o assunto dizendo “Nosotros estamos interesados en ese avión”.
Não é a primeira vez que Chávez e altos chefes militares venezuelanos referem-se a uma possível compra do Su-35. Tais afirmações remontam ao ano de 2006, ocasião na qual se desenrolavam as negociações de aquisição dos Sukhoi Su-30MK2. Naquele momento circulavam informações de que o Su-35 estava sendo cotado como um dos candidatos a substituto dos supersônicos Mirage 50EV/50DV do Grupo Aéreo de Caça nº11. Contudo, a desativação dos Mirage 50 em 2008, ou seja, antes do previsto, obrigou a Força Aérea Venezuelana (FAV) a transferir parte dos Su-30MK2 do Grupo Aéreo da Caça nº13 para o nº11 em tempo de evitar a desativação desta última unidade. Comentava-se também que os Su-35 sucederiam os Lockheed Martin F-16A/B Block 15 do Grupo Aéreo de Caça nº 16.
Sobre as quantidades de Su-35 requisitadas pela Venezuela ainda não há informações oficiais. Algumas fontes indicam um lote inicial de 12 aparelhos. Por outro lado, citando fontes russas, em maio de 2010 a admin/publicação Jane´s Defence Weeklely informava que em abril do mesmo ano havia se chegado a um acordo para venda de 24 Su-35 para a Venezuela, negócio até hoje não confirmado.
O Su-35 é um avião de combate multifuncional considerado de geração 4++ (quarta geração “plus plus”), o qual segundo o fabricante tem características superiores aos modelos concorrentes da mesma classe, arriscando-se até mesmo compará-lo ao F-35 da Lockheed Martin. Equipado com duas turbinas dotadas de empuxo vetorado, o Su-35 é capaz de voar a uma velocidade máxima de 2500 km/h. Seu alcance é da ordem de 3.600 km, contudo, essa autonomia pode ser estendida para 4.500 km quando equipado com tanques externos de combustível extra. Além de um canhão de 30mm modelo GSh-301, o Su-35 foi dimensionado para carregar até oito toneladas de uma variada gama de armamentos, incluindo bombas inteligentes e mísseis ar-ar e ar-superfície de grande raio de ação.
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BPC Dixmude no Brasil


Foto: DCNS
Chega ao Brasil o BPC Dixmude
Acompanhado da fragata anti-submarinos “Georges Leygues”, chegou ao Brasil no início desta semana o navio BPC (Bâtiment de Projection et Commandement) Dixmude- L 9015, a mais moderna embarcação em serviço na Marinha da França (Marine Nationale). Atracado no cais do porto na cidade do Rio de Janeiro desde terça-feira (05), o Dixmude veio ao Brasil em missão de formação de oficiais da Marinha francesa. Este ano, o curso conta com 144 cadetes. No grupo há também 16 estrangeiros, incluindo um militar da Marinha do Brasil (MB) participando de um programa de intercâmbio.
Antes de cruzar o Atlântico Sul, o navio francês esteve engajado em operações anti-pirataria na área conhecida como “Chifre da África” localizada às margens do Oceano Indico e sua última escala no continente africano foi na Cidade do Cabo, África do Sul.
 As duas embarcações francesas serão acionadas para exercícios militares, na segunda e na terça-feira próximas, com a participação da MB, que mobilizará duas fragatas, um navio-patrulha, um submarino e aviões de combate. Serão feitas simulações de combates aeronavais, com uma série de operações de adestramento, que vão desde desembarque de tropas na costa da restinga da Marambaia até evacuação de vítimas. Na próxima quarta-feira (13) o Dixmude e a “Georges Leygues” iniciam a viagem de retorno para a França, passando por Dakar, no Senegal, e pelo Golfo da Guiné.
 Medindo 199 metros de comprimento e com peso de deslocamento que pode chegar a mais de 30 mil toneladas, o BPC Dixmude, navio pertencente à classe Mistral, possui capacidade para transportar 650 soldados, 16 helicópteros, 110 veículos blindados e 13 tanques, estando equipado com modernos sistemas de navegação e de missão.
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Saab recebe pedido para manutenção de seu sistema Erieye

A Saab recebeu um pedido da Agência Sueca de Administração de Material de Defesa (FMV) para efetuar a manutenção de seu sistema aéreo de radar Erieye. O valor do pedido totaliza 125 milhões de coroas suecas.

“Temos orgulho da confiança depositada em nossa empresa pela FMV e estamos buscando novos desenvolvimentos para o sistema Erieye, juntos à nossa cliente sueca”, disse Micael Johansson, coordenador da área de Sistemas Eletrônicos de Defesa da Saab.

O contrato cobre a execução de serviços no sistema sueco Erieye (Vigilância Aérea e Controle, ASC890), incluindo ainda apoio técnico a operações unitárias, bem como a atividades de pesquisa e desenvolvimento do sistema de comando e controle e de sensores ASC890.  A conclusão do trabalho está prevista para  2014.

O sistema Erieye de comando e controle e de sensores provê uma noção detalhada da situação, e pode ser utilizado, por exemplo, na vigilância de fronteiras, em operações de resgate e no combate ao terrorismo e ao crime organizado. O Erieye é desenvolvido e produzido pela Saab principalmente em Gotemburgo, mas o trabalho também será executado em outros locais.

O mercado recebeu muito bem o sistema aéreo de radar Erieye da Saab. O primeiro deles foi entregue em 1997 e instalado em uma aeronave de modelo 340 da Força Aérea Sueca. 

Entre seus usuários incluem-se ainda a Tailândia e os Emirados Árabes Unidos.  O Erieye equipa aeronaves Embraer 145, entregues ao Brasil, México e Grécia e também já foi fornecido ao Paquistão, montado em uma aeronave Saab 2000.

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Petrobras anuncia descoberta de petróleo


AE - Agencia Estado
RIO - A Petrobras informou a descoberta de petróleo de boa qualidade no terceiro poço perfurado na área da Cessão Onerosa, localizado na área denominada Sul de Guará, no pré-sal da Bacia de Santos. De acordo com o contrato, nessa área a Petrobras tem o direito de produzir até 319 milhões de barris de óleo equivalente.
Este poço, denominado 1-BRSA-1045-SPS (1-SPS-96), está localizado na porção sul do Campo de Sapinhoá, em lâmina d´água de 2.202 metros, e a uma distância de 320 km do litoral do Estado de São Paulo.
A descoberta foi comprovada por meio de amostras de petróleo de boa qualidade (cerca de 27º API), em teste a cabo, colhidas em reservatórios carbonáticos situados abaixo da camada de sal.
Segundo comunicado da empresa, atualmente o poço está sendo perfurado a uma profundidade de 5058 metros, buscando determinar o limite inferior dos reservatórios e identificar a espessura total das zonas de interesse.
Após a conclusão da perfuração, está programado um teste de formação para avaliar a produtividade dos reservatórios de óleo, de acordo com as atividades e investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório (PEO) do Contrato de Cessão Onerosa.
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Porta-aviões indiano à espera de 120 dias de testes


No dia 8 de junho, o porta-aviões da Marinha indianaVakramâditya sairá para provas de mar. O porta-aviões, que antes pertencia à Marinha russa e tinha o nome de Admiral Gorshkov, foi vendido à Índia em 2004 e, desde 2008, encontrava-se em fase de modernização nos estaleiros russos Sevmash. No dia 4 de dezembro, o navio será entregue a Nova Deli.

Durante as provas de mar serão testados todos os mecanismos e verificadas as características de navegabilidade do navio, disse numa entrevista à Voz da Rússia o perito militar Andrei Frolov:
“Em primeiro lugar vai ser testada a resposta ao leme, os sistemas de energia, raio de ação, parâmetros de velocidade, manobrabilidade e outros. Em princípio, já aconteceu que durante as provas se verificou que algum mecanismo não estava a funcionar devidamente, mas no caso do Vakramâditya (Omnipotente), os peritos estão otimistas e a probabilidade de haver falha de algum dos sistemas é reduzida”.
No entanto, para a tripulação e para os construtores as provas previstas são de uma enorme responsabilidade, sublinha Andrei Frolov:
“Uma grande parte do equipamento instalado no navio é nova, não tem equivalentes. Além disso, já há muito tempo que na Rússia não se testavam navios tão grandes e há muitas tarefas complexas tanto para a tripulação que vai proceder à entrega, como para o estaleiro. Durante as provas de mar, o navio terá a bordo especialistas em construção naval de ambos os países, assim como uma tripulação russo-indiana.”
Depois de duas semanas de testes de mar, que serão realizados no mar de Barents, o Omnipotente irá iniciar os testes dos sistemas aéreos. Segundo o contrato, o navio terá a bordo caças MiG-29K e helicópteros Kamov Ka-27 e Ka-31.
O contrato de compra do navio foi assinado entre os dois países em 2004. Em 2008, iniciou-se a sua modernização nos estaleiros russos da Sevmash. O valor do contrato foi de mais de 2 bilhões de dólares. A Rússia não só participou nos trabalhos de reparação, como procedeu à formação da tripulação e dos especialistas indianos. Igualmente de acordo com o contrato, Moscou ajuda Nova Deli com a preparação da infraestrutura de apoio ao navio na base naval de Mumbai.
A Índia é um dos principais e mais antigos parceiros da Rússia na compra de material de guerra e armamento. Nova Deli compra a Moscou blindados, caças e helicópteros num valor médio anual de um bilhão de dólares. Pela parte naval, além do porta-aviões, já tinham sido assinados contratos para a compra de fragatas Talwar e do submarino Nerpa .
Voz Da Russia Segurança Nacional Blog 

Primeiro satélite militar indiano: moda ou necessidade?


A Índia prepara-se para lançar o seu primeiro satélite militar. O aparelho geoestacionário fará a vigilância da superfície terrestre e garantirá as comunicações da Marinha indiana. A Índia será assim a quarta potência a ter uma Marinha de Guerra com apoio de uma rede de satélites.

Subida de nível
A Marinha da Índia sempre foi uma das mais poderosas na zona da Ásia e do Pacífico. Para estar completamente a par das exigências atuais só lhes faltava a componente espacial. Hoje, o primeiro elemento dessa componente está pronto a ser lançado, o que deve ocorrer durante um mês.
As funções do novo satélite são a vigilância da superfície da Terra e a manutenção de comunicações ininterruptas via satélite para a Marinha indiana. O satélite irá aumentar bruscamente as capacidades da Marinha indiana, possibilitando-lhe uma troca de grandes volumes de informação em tempo real.
Teoricamente, o lançamento de um satélite militar poderá ser um passo na criação de uma rede de informação completa, permitindo coordenar toda a atividade da frota a partir de um único centro de comando. Para criar um sistema de reconhecimento e informação completo também é necessária a presença de satélites de órbita terrestre baixa (LEO), aviões de patrulha e aparelhos não-tripulados que garantam uma cobertura da região necessária. O avião de reconhecimento naval da Marinha da Índia será, provavelmente, o P-8Iamericano. A Índia tenciona também aumentar a aquisição de drones israelenses Heron e Searcher Mark II.
Neste momento, apenas os EUA e a OTAN possuem um conjunto completo das capacidades respetivas. A Rússia, o Japão e, em certa medida, a China também detêm um potencial que permite criar um sistema desses num prazo razoável. O lançamento do satélite indiano significa o alargamento desse clube restrito, se bem que a introdução dessas capacidades na prática quotidiana da força naval indiana ainda irá demorar bastante tempo.
E lançar com o quê?
A colocação de um satélite em órbita geoestacionária é uma tarefa de grande responsabilidade e hoje a Índia ainda não tem um foguete portador fiável. Teoricamente, a colocação pode ser efetuada com o foguete GSLV, mas a estatística dos seus lançamentos (cinco falhas em sete) obriga a duvidar de que os militares indianos confiem o seu primeiro aparelho a um portador que ainda não está comprovado.
Ainda não há comunicações oficiais sobre onde e com que foguete será o satelite colocado em órbita, mas não há assim tantas escolhas e o mais provável parece ser a escolha russa. Uma órbita geoestacionária, na qual o satélite se encontra posicionado rigorosamente sobre o equador, dá à Índia vantagens suplementares: neste caso as condições de vigilância do Oceano Índico, que interessa aos militares indianos em primeiro lugar, são praticamente as ideais.
O ambiente geral
A preparação para o lançamento não decorre num vazio: a região da Ásia e Pacífico é palco de uma competição cada vez mais aguda entre as grandes potências. Além do crescimento das capacidades militares da China e dos progressos indianos, tem de se contar com o aumento do potencial japonês e com a concentração de forças americanas na região. Até 2020, na RAP estarão concentrados até 60% dos navios de guerra da Marinha dos EUA, incluindo seis esquadras polivalentes com porta-aviões.
O processo de mudança de prioridades dos EUA para a RAP não vem de ontem e é confirmado por alterações organizativas, incluindo o desmantelamento da Segunda Frota da US Navy que, historicamente, cobria o TO do Atlântico. A redução da frota no Atlântico tornou esse comando desnecessário.
A intenção de transferir para a RAP uma grande parte da Marinha dos EUA foi por duas vezes confirmada pelo secretário de Estado da Defesa dos EUA Leon Panetta. Essa opção também obteve prioridade no seu reequipamento com os meios mais modernos. O Oceano Pacífico concentra até metade dos caças F-22, as bases nessa área serão as primeiras a receber os F-35 e será para a Frota do Pacífico que irá o novo porta-aviões USS Gerald R. Ford.
A estratégia dos EUA é evidente: eles aumentam a sua força em resposta ao crescimento das capacidades do seu adversário geopolítico principal que é, obviamente, a China. Dentro dessa estratégia, os EUA tentam apoiar-se nos adversários naturais da China. Depois do Japão, Coreia do Sul, Filipinas, Austrália e Nova Zelândia, os EUA tentam captar para a sua estratégia tanto a não-alinhada Índia, como o seu inimigo de anteontem – o Vietnã.
Durante a sua visita à Índia, Panetta declarou que a Índia e os EUA devem realizar manobras militares conjuntas de forma mais regular. Os observadores notaram que essa ideia foi verbalizada em Nova Deli no mesmo dia em que o presidente da Rússia Vladimir Putin, que se encontrava de visita à China, se pronunciou pelo desenvolvimento da cooperação militar com a RPC.
Há que notar que os EUA têm hipóteses de criar uma coligação anti-chinesa, já que Pequim não é particularmente bem visto na região. Mas esse caminho tem dois obstáculos potenciais, já que Tóquio historicamente também não é popular entre os seus vizinhos e a inclusão da Índia exigirá cedências importantes a favor desse país e os seus interesses terão de ser tidos em conta. A Índia é um ator demasiado importante para desempenhar um papel secundário e o lançamento planeado de um primeiro satélite militar é apenas a confirmação das suas ambições e capacidades.
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