sábado, 9 de junho de 2012

Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM)


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Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE)é uma instituição que faz parte doDepartamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) do Comando da Aeronáutica (COMAER) sendo o mesmo responsável pelo desenvolvimento de veículos lançadores, foguetes de sondagens e tecnologias associadas para o Programa Espacial Brasileiro (PEB).

Diversos projetos (é verdade que não na velocidade que gostaríamos e poderíamos, mas não adianta ser repetitivo) estão atualmente em desenvolvimento neste instituto, alguns deles de conhecimento público, como o VLS-1VLM-1VLS-Alfa, o SARA Suborbital e Orbital, o Sistema de Alimentação Motor Foguete (SAMF), os motores foguetes líquidos L5L15 eL75, o motor foguete sólido S-50, entre outros.

Entretanto, existem outros projetos em andamento no IAE que são pouco conhecidos pelo publico em geral, mas que também são de fundamental importância para o desenvolvimento do nosso PEB. Neste contexto citaríamos os seguintes projetos:

* Desenvolvimento de compósitos termoestruturais de carbono reforçado com fibras de carbono e híbridos;

* Desenvolvimento de tecnologias de fabricação e análise de falhas de compósitos termoestruturais e

* Desenvolvimento de projetos em P&D em tecnologias associadas a veículos lançadores.

Além desses, três outros projetos importantes estão em desenvolvimento noIAE, sendo que todos três encontram-se em fase final de desenvolvimento e testes. São eles:

* Plataforma Suborbital de Microgravidade (PSM)

A realização de experimentos em ambiente de microgravidade por meio de veículos suborbitais requer o desenvolvimento de plataformas suborbitais de microgravidade (PSM). A PSM constitui a carga-útil que é levada ao espaço na parte superior do foguete. Além de abrigar os experimentos propriamente ditos, a PSM deve possuir subsistemas capazes de prover energia, controle de velocidade angular, sistema de telemetria para envio e recepção de sinais ao centro de controle, rede pirotécnica e sistema de recuperação para resgate, incluindo o sistema de paraquedas.

OBS: Vale lembrar que em 09/12/2000 foi lançado do Centro de Lançamento Barreira do Inferno (CLBI), em Natal (RN), um foguete de sondagem do tipo SONDA III (Operação Alecrim) com uma plataforma semelhante a esta agora em desenvolvimento pelo IAE. Tratou-se da “Plataforma Suborbital (PSO)”, projeto este do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE) que em seu único vôo atingiu o apogeu de cerca de 250Km caindo a 460Km da costa potiguar. Segundo foi anunciado na época o sinal de telemetria foi perdido aos 50 segundos de vôo, impossibilitando verificar o funcionamento do sistema de propulsão a hidrazina, da PSO. No entanto, os dados obtidos neste período indicaram um sucesso parcial dos experimentos embarcados no foguete. Entretanto, estranhamente e sem qualquer explicação a sociedade brasileira (pelo menos de nosso conhecimento) o projeto do INPE foi abandonado.
 Veículo Suborbital VS-40M

Veículo Suborbital VS-40 é constituído pelo terceiro e quarto estágios doVLS-1. O seu desenvolvimento se deu em função da necessidade de se testar o propulsor do quarto estágio do VLS-1 em condições do vácuo do espaço. OVeículo Suborbital VS-40M é um VS-40 modificado. As modificações incluíram um Dispositivo Mecânico de Segurança (DMS) na rede de ignição, a melhoria da proteção térmica interna ao motor; modificação no projeto da tampa traseira; e modificação na geometria interna do grão propelente, todas aplicáveis ao motor S40 (primeiro estágio do veículo). Em outubro de 2010 foi realizado, com sucesso, o tiro em banco de qualificação do motor S40M, que deverá atender aos voos do SARA Suborbital e do SHEFEX II, projeto da Agência Espacial Alemã (DLR). A partir da qualificação do S40M, o Programa Espacial Brasileiro passa a dispor de um veículo suborbital VS-40M mais seguro e com maior confiabilidade, para atender tanto ao mercado nacional, quanto ao internacional.Uma vez desenvolvido e qualificado em solo, o Motor-Foguete  Líquido L-15terá de ser qualificado em vôo, onde são encontradas condições mais severas em termos estruturais e térmicos. Para tanto, encontra-se também em execução o Projeto VS-15 que visa ao desenvolvimento e qualificação de um veículo suborbital monoestágio capaz de testar em voo o motor L-15 e de desenvolver os necessários meios de apoio em solo.Vale lembrar também leitor que o IAE finalizou recentemente os testes em solo do Motor-Foguete Líquido L5, e deverá em breve testá-lo em vôo. Para tanto, nos chegou a informação que o instituto trabalha com a possibilidade de lançá-lo através de um Foguete de Sondagem VS-30, utilizando-se de uma versão doSAMF que está atualmente em desenvolvimento, solução essa que parece ser a mesma do VS-15.
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UTEC e INOTECH apresentam novo motor foguete na FIDAE AIRSHOW 2012


São José dos Campos, Maio de 2012 – A empresa UTEC participou da 17ª edição da Feira Internacional do Ar e do Espaço, FIDAE 2012, no Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez em Santiago, no Chile. A FIDAE é realizada a cada dois anos, e inclui as áreas da aviação civil-comercial, aviação militar, defesa em geral e tecnologia espacial.
 
O motor foguete RE-100H, que utiliza propelentes líquidos, foi desenvolvido e construído pelo consorcio Inotech / Utec , em parceria com a UFMG, e esteve em exibição no chalé da empresa.
 
“É com muito orgulho que participamos da FIDAE 2012, apresentando a nossa solução para a questão da frenagem de satelites na fase de reentrada na atmosfera” disse Rene Nardi, Diretor da Inotech e responsável pelo projeto.
 
“O consorcio Inotech / Utec desenvolveu, para este segmento, uma grande variedade de soluções que demonstram a nossa capacidade de combinar as melhores qualidades das duas empresas. A Inotech tem a responsabilidade pelo projeto enquanto a Utec responde pela manufatura”.
 
O chalé da empresa recebeu a visita de autoridades nacionais, internacionais, de empresários e de representantes de institutos de pesquisa localizados na América Latina.
 
O Consorcio espera abrir novas possibilidades no mercado exterior a partir das conversas iniciadas na FIDAE. Nas fotos em anexo vemos o Ministro da Defesa e o Comandante da Forca Aérea.
 
Sobre o Motor RE-100H
 
O RE-100H e um motor que utiliza propelentes hipergólicos estocáveis, destinado à operação no vácuo. O motor pode ser utilizado no posicionamento de satélites ou utilizado para a frenagem de satélite na fase de reentrada na atmosfera. Ele foi projetado para fornecer o empuxo de 1 kN em condições de cruzeiro. Quando equipado com válvulas na entrada dos propelentes, o motor pode ser ligado e desligado a comando do operador.
 
A câmara de combustão do RE-100H e fabricada com liga de Nióbio, enquanto a tubeira e feita a partir de chapas de Inconel.
 
A injetora de propelentes utiliza um sistema desenvolvido com exclusividade pela Inotech para esta aplicação. A injetora e construída a partir de um bloco de Inconel, onde os canais de distribuição dos propelentes são escavados com maquinas de controle numérico, eliminando assim as operações de soldagem e brasagem. O principal diferencial desta injetora e a flexibilidade que ela da ao usuário de modificar os parâmetros de funcionamento, através da substituição de algumas pecas.
AEB Segurança Nacional Blog

Ensaios mecânicos para SHEFEX


DLR veículo espacial passa por testes finais antes do lançamento


A nave espacial SHEFEX II (Experimento de vôo Sharp Edge) resistiu com sucesso vibração em um agitador e girando a duas rotações por segundo. Estes testes representou a simulação final das condições que o veículo espacial será submetido a durante o seu lançamento no verão de 2012. Pesquisadores do Centro Aeroespacial Alemão (Deutsches Zentrum für Luft-und Raumfahrt; DLR) usará SHEFEX investigar como um veículo espacial pode re-entrar na atmosfera terrestre como forma segura e rentável possível após um vôo espacial.
Equipado com inúmeras experiências, uma câmera, pressão, temperatura e sensores de fluxo de calor, e Antenas - a espaçonave SHEFEX vai descolar do alcance dos foguetes na ilha norueguesa de Andøya, alcançando uma altitude de 250 quilômetros e mais tarde re-entrar na atmosfera em 11 vezes a velocidade do som. "Com essa missão, estamos entrando em território desconhecido tecnológico", diz o líder do projeto Hendrik Weihs do Instituto DLR de Estruturas e Design. O veículo espaço deve resistir a temperaturas de mais de 2000 graus Celsius como re-entra e terras de pára-quedas na vizinhança de Spitsbergen. A forma do veículo experimental é particularmente invulgares; onde sonda convencional tendem a ter contornos arredondados, SHEFEX II tem arestas rectas e cantos. "A forma de borda reta tem a vantagem de fazer o fabrico do sistema de proteção térmica significativamente menos caro. A borda em linha reta principal também melhora as suas propriedades aerodinâmicas", explica Weihs. O veículo consiste em separadas, as faces lisas que são mais fáceis e, portanto, menos dispendiosos, para fabricar do que, por exemplo, os azulejos individualmente em forma de um Space Shuttle. Os pesquisadores também estão usando o veículo espacial para testar vários sistemas de proteção térmica durante o 45-segunda fase de reentrada. Um total de seis institutos do DLR e as instalações estão envolvidos na missão SHEFEX II: o Instituto de Aerodinâmica e tecnologia Flow, do Instituto de Estruturas e Design, o Instituto de Sistemas de Voo, do Instituto de Pesquisa de Materiais, do Instituto de Sistemas Espaciais e da MORABA base de foguetes móvel (Base RAketen Mobile).
Vibratório e rodar a alta velocidade
Após testes no laboratório da Astrium Ottobrunn, os pesquisadores podem ter certeza de que o veículo irá suportar as cargas durante o lançamento eo vôo seguinte sem problemas. "A fim de estabilizar-se durante o vôo, o foguete deve girar continuamente", explica John Turner, que é responsável pela implantação de MORABA - que vai lançar SHEFEX da base norueguesa. Os engenheiros equilibrado do veículo, em preparação para esta rotação da mesma forma como uma roda de carro é equilibrado. Avaliação sobre o agitador também fez parte dos testes finais mecânicos. Nos primeiros segundos após o lançamento, uma carga útil do foguete está sujeito a fortes vibrações - o agitador simula esta situação. "Depois de cada teste verificamos que tudo ainda estava funcionando corretamente."
Programa de teste para re-entrada da tecnologia
Com a II SHEFEX missão, os pesquisadores estão recorrendo à sua experiência com o veículo que eu SHEFEX, lançado em 27 de Outubro de 2005 Andøya. Mas SHEFEX II será voar ao dobro da velocidade, pode ser activamente controlada durante a reentrada, pela primeira vez e oferece o dobro do tempo de experimentação. Planos para uma missão SHEFEX terceiro estão em andamento. O objectivo das três missões é a de reunir informações para a concepção de um novo tipo de re-entrada do veículo capaz de retornar à Terra intacto - e que, portanto, reutilizável - um período seguinte de experimentação em microgravidade. O REX Flyer Livre (Experimentos retornáveis ​​no Espaço) está sendo encarado como um exemplo de aplicação inicial. A partir de 2020, este planador espaço afiada poderia voar experimentos de microgravidade por alguns dias e depois aterrar novamente em um aeroporto convencional. "Isso diminuiria a diferença entre alguns minutos de microgravidade, como com os voos DLR TEXUS, ea microgravidade permanente a bordo da Estação Espacial Internacional", diz Hendrik Weihs.
Sobre o DLR

DLR, do Centro Aeroespacial Alemão, é o centro da Alemanha nacional de pesquisa para aeronáutica e espaço. Sua extensa pesquisa e desenvolvimento no domínio da aeronáutica, espaço, energia, transportes, defesa e segurança é integrado nacionais e internacionais empreendimentos cooperativos. Como Gemany Agência Espacial, DLR é encarregado com o planejamento e implementação de programa da Alemanha espaço.
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Força Aérea da Rússia vai ter novo bombardeiro


No próximo decênio, a Força Aérea da Rússia deverá receber um novo bombardeiro estratégico. Entretanto, há quem critique a necessidade deste avião. Acontece que os modernos sistemas  de defesa antiaérea e defesa antimíssil podem tornar impossível a utilização deste aparelho que, contudo, não está excluído da lista de encomendas.

Hoje, a aviação de longo alcance da Força Aérea da Rússia inclui três tipos de bombardeiros: os supersônicos estratégicos de longo alcance Tu-22M3, os pesados Tu-95 e os superpesados de longo alcance Tu-160. O raio de alcance do Tu-22M3 atinge 1500-3500 quilómetros. Os seus congéneres mais pesados podem voar 6-7 mil km sem reabastecimento. Levando em consideração o raio de ação das suas armas principais (mísseis de cruzeiro) esta característica permite atingir alvos no território da América do Norte.
Em média, o parque russo de aviões estratégicos é mais jovem do que o americano. O principal bombardeiro americano, o B-52, tal como o Tu-95 russo, levantou voo pela primeira vez em 1952. Os B-52H, ainda em dotação da Força Aérea dos EUA, foram construídos em 1960-1962. Os B-1B, construídos em 1984-1988, e os B-2, construídos em 1989-1997 são da mesma idade que os aviões russos.
Os B-2, muitos dos quais já têm 50 anos, terão de voar até 2040. Entre 2025 e 2040, estas máquinas devem ser substituídas por aviões de nova geração, desenvolvidos no quadro do programa NGB (Next Generation Bomber - Bombardeiro de Nova Geração).
Este novo avião deve substituir também os B-1B, cuja retirada de dotação começará já nos anos 2030, e será utilizado paralelamente com os B-2 que terão de servir até o fim dos anos de 2040.
Segundo aquilo que se conhece sobre o NGB, o novo avião será diferente do B-2 no que se refere ao peso de decolagem (menor, cerca de 100 toneladas contra 170), ao armamento (bombas com 13 toneladas ao todo, contra 23) e ao raio de alcance (3800 km contra 5000). Uma diminuição de caraterísticas permitirá diminuir o preço da nova máquina para 500-600 milhões de dólares por unidade contra mais de um bilhão de dólares por um B-2.
Especialistas russos acompanham com bastante atenção o desenvolvimento do projeto NGB. A conceção de uma máquina de “peso médio – pesado” que tem maior alcance em comparação com o Tu-22M, mas menor do que o Tu-160 vê-se bastante atraente. Para definir a imagem do novo avião desenvolvido no quadro do programa PAK DA (complexo aéreo prometedor de aviação de longo alcance), é necessário determinar os seus objetivos.
O bombardeiro de longo alcance russo deve ter a possibilidade de atingir alvos no território da Eurásia após levantar voo da base, sem reabastecimento no ar, e cumprir missões de tipo intercontinental com reabastecimento. Este é um raio de alcance de 3500 km com carga completa e de 5500 km com carga limitada.
É possível diminuir o preço da máquina unificando os seus equipamentos com os do caça em desenvolvimento T-50. Discute-se a possibilidade de construir um avião de 100-120 toneladas com quatro motores AL-41 (o T-50 tem dois) e de desenvolver um equipamento radioeletrónico de bordo do novo bombardeiro na base do equipamento elaborado para o T-50.
Como alternativa ao PAK DA, propõe-se frequentemente a utilização da família de caças em dotação e em elaboração Su-27/Su-30 e T-50, de bombardeiros Su-34, assim como a modernização de aviões de longo alcance disponíveis.
A primeira decisão, embora seja financeiramente atraente, não  garante sempre novas potencialidades em caso de guerra. As capacidades dos aviões de curto alcance de atingir alvos fora de um raio de alcance normal (até 2000 km) diminuem bruscamente. É impossível atingir “em um único voo” alvos a uma grande distância do aeródromo de baseamento permanente. São necessárias ou uma base intermédia ou a utilização de aviões de reabastecimento, o que aumenta as despesas financeiras e o tempo para atingir os alvos.
A segunda decisão é melhor, mas é limitada no tempo. Apesar de um longo prazo de utilização, os modernos aviões não são eternos e o processo de sua projeção e de entrada em produção é longo. Se a Rússia suspender hoje o desenvolvimento de novo bombardeiro, o país poderá ficar sem aviação de longo alcance em 2040-2050. Se no período de sua projeção aparecerem novas máquinas que permitam abandonar dos portadores de mísseis pesados tradicionais, estes trabalhos poderão ser suspensos, mas só depois de surgir uma alternativa de trabalho
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Saudita irá receber um terceiro lote sistemas de arti155 mm.,lharia autopropulsada

Entre o final do próximo ano e 2014, a Arábia Saudita irá receber um terceiro lote de sistemas de artilharia autopropulsada César (caminhão Equipe d'un Système d'Artillerie) comprou dos Sistemas Nexter franceses, através do programa ME5B (Oriente Médio Batalhão º 5) .Com um valor de 169 milhões de euros, foram adquiridos da Internacional CAESAR um total de 32 unidades, complementando a 100 sistemas adquiridos em dois lotes entregues entre 2010 e 2011.O sistema dá a Arábia Saudita Guarda Nacional compreende uma peça de 155 mm.de 52 medidores instalados no veículo chassi 6x6 Unimog U5000 pesados ​​rádios táticos e tático equipados com SINCGARS (terra e sistema de rádio Airborne) Exelis ITT, uma unidade de navegação inercial Sagem Sigma 30, o comando digital e Thales de controle da Defesa C4I Sistemas e Segurança ATLAS (Automatização des TIRS et des Liaisons de l'Artillerie Sol-sol) do dispositivo e outros elementos, como a velocidade do radar de medição e gerenciamento de energia. Arábia Saudita também receberão formação em sistemas de guarnição, calculadoras e munições inteligentes balístico Bacara verticais ataque antitanque Nexter Munições / BAE Systems Bofors MkII Bonus, incorporando ao mesmo tempo grandes quantidades de munições intensivos 155 mm., Também de Munições Nexter (MS Victor Barreira .)defensa.com Segurança Nacional Blog

Presidente da Venezuela reitera interesse no caça russo Sukhoi Su-35


Foto: Sukhoi
Presidente da Venezuela reitera interesse no caça russo Sukhoi Su-35
Durante uma de suas habituais entrevistas levadas ao ar pela emissora de TV oficial “Venezolana de Televisión”, o presidente venezuelano Hugo Chávez reiterou mais uma vez o interesse do seu governo em adquirir o avião de combate russo Sukhoi Su-35. Segundo o mandatário, avaliações do caça estão sendo realizadas. Indagado pelo entrevistador a respeito de mais detalhes, Chávez encerrou o assunto dizendo “Nosotros estamos interesados en ese avión”.
Não é a primeira vez que Chávez e altos chefes militares venezuelanos referem-se a uma possível compra do Su-35. Tais afirmações remontam ao ano de 2006, ocasião na qual se desenrolavam as negociações de aquisição dos Sukhoi Su-30MK2. Naquele momento circulavam informações de que o Su-35 estava sendo cotado como um dos candidatos a substituto dos supersônicos Mirage 50EV/50DV do Grupo Aéreo de Caça nº11. Contudo, a desativação dos Mirage 50 em 2008, ou seja, antes do previsto, obrigou a Força Aérea Venezuelana (FAV) a transferir parte dos Su-30MK2 do Grupo Aéreo da Caça nº13 para o nº11 em tempo de evitar a desativação desta última unidade. Comentava-se também que os Su-35 sucederiam os Lockheed Martin F-16A/B Block 15 do Grupo Aéreo de Caça nº 16.
Sobre as quantidades de Su-35 requisitadas pela Venezuela ainda não há informações oficiais. Algumas fontes indicam um lote inicial de 12 aparelhos. Por outro lado, citando fontes russas, em maio de 2010 a admin/publicação Jane´s Defence Weeklely informava que em abril do mesmo ano havia se chegado a um acordo para venda de 24 Su-35 para a Venezuela, negócio até hoje não confirmado.
O Su-35 é um avião de combate multifuncional considerado de geração 4++ (quarta geração “plus plus”), o qual segundo o fabricante tem características superiores aos modelos concorrentes da mesma classe, arriscando-se até mesmo compará-lo ao F-35 da Lockheed Martin. Equipado com duas turbinas dotadas de empuxo vetorado, o Su-35 é capaz de voar a uma velocidade máxima de 2500 km/h. Seu alcance é da ordem de 3.600 km, contudo, essa autonomia pode ser estendida para 4.500 km quando equipado com tanques externos de combustível extra. Além de um canhão de 30mm modelo GSh-301, o Su-35 foi dimensionado para carregar até oito toneladas de uma variada gama de armamentos, incluindo bombas inteligentes e mísseis ar-ar e ar-superfície de grande raio de ação.
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BPC Dixmude no Brasil


Foto: DCNS
Chega ao Brasil o BPC Dixmude
Acompanhado da fragata anti-submarinos “Georges Leygues”, chegou ao Brasil no início desta semana o navio BPC (Bâtiment de Projection et Commandement) Dixmude- L 9015, a mais moderna embarcação em serviço na Marinha da França (Marine Nationale). Atracado no cais do porto na cidade do Rio de Janeiro desde terça-feira (05), o Dixmude veio ao Brasil em missão de formação de oficiais da Marinha francesa. Este ano, o curso conta com 144 cadetes. No grupo há também 16 estrangeiros, incluindo um militar da Marinha do Brasil (MB) participando de um programa de intercâmbio.
Antes de cruzar o Atlântico Sul, o navio francês esteve engajado em operações anti-pirataria na área conhecida como “Chifre da África” localizada às margens do Oceano Indico e sua última escala no continente africano foi na Cidade do Cabo, África do Sul.
 As duas embarcações francesas serão acionadas para exercícios militares, na segunda e na terça-feira próximas, com a participação da MB, que mobilizará duas fragatas, um navio-patrulha, um submarino e aviões de combate. Serão feitas simulações de combates aeronavais, com uma série de operações de adestramento, que vão desde desembarque de tropas na costa da restinga da Marambaia até evacuação de vítimas. Na próxima quarta-feira (13) o Dixmude e a “Georges Leygues” iniciam a viagem de retorno para a França, passando por Dakar, no Senegal, e pelo Golfo da Guiné.
 Medindo 199 metros de comprimento e com peso de deslocamento que pode chegar a mais de 30 mil toneladas, o BPC Dixmude, navio pertencente à classe Mistral, possui capacidade para transportar 650 soldados, 16 helicópteros, 110 veículos blindados e 13 tanques, estando equipado com modernos sistemas de navegação e de missão.
tecnodefesa Segurança Nacional Blog

Saab recebe pedido para manutenção de seu sistema Erieye

A Saab recebeu um pedido da Agência Sueca de Administração de Material de Defesa (FMV) para efetuar a manutenção de seu sistema aéreo de radar Erieye. O valor do pedido totaliza 125 milhões de coroas suecas.

“Temos orgulho da confiança depositada em nossa empresa pela FMV e estamos buscando novos desenvolvimentos para o sistema Erieye, juntos à nossa cliente sueca”, disse Micael Johansson, coordenador da área de Sistemas Eletrônicos de Defesa da Saab.

O contrato cobre a execução de serviços no sistema sueco Erieye (Vigilância Aérea e Controle, ASC890), incluindo ainda apoio técnico a operações unitárias, bem como a atividades de pesquisa e desenvolvimento do sistema de comando e controle e de sensores ASC890.  A conclusão do trabalho está prevista para  2014.

O sistema Erieye de comando e controle e de sensores provê uma noção detalhada da situação, e pode ser utilizado, por exemplo, na vigilância de fronteiras, em operações de resgate e no combate ao terrorismo e ao crime organizado. O Erieye é desenvolvido e produzido pela Saab principalmente em Gotemburgo, mas o trabalho também será executado em outros locais.

O mercado recebeu muito bem o sistema aéreo de radar Erieye da Saab. O primeiro deles foi entregue em 1997 e instalado em uma aeronave de modelo 340 da Força Aérea Sueca. 

Entre seus usuários incluem-se ainda a Tailândia e os Emirados Árabes Unidos.  O Erieye equipa aeronaves Embraer 145, entregues ao Brasil, México e Grécia e também já foi fornecido ao Paquistão, montado em uma aeronave Saab 2000.

Base Militar Segurança Nacional Blog

Petrobras anuncia descoberta de petróleo


AE - Agencia Estado
RIO - A Petrobras informou a descoberta de petróleo de boa qualidade no terceiro poço perfurado na área da Cessão Onerosa, localizado na área denominada Sul de Guará, no pré-sal da Bacia de Santos. De acordo com o contrato, nessa área a Petrobras tem o direito de produzir até 319 milhões de barris de óleo equivalente.
Este poço, denominado 1-BRSA-1045-SPS (1-SPS-96), está localizado na porção sul do Campo de Sapinhoá, em lâmina d´água de 2.202 metros, e a uma distância de 320 km do litoral do Estado de São Paulo.
A descoberta foi comprovada por meio de amostras de petróleo de boa qualidade (cerca de 27º API), em teste a cabo, colhidas em reservatórios carbonáticos situados abaixo da camada de sal.
Segundo comunicado da empresa, atualmente o poço está sendo perfurado a uma profundidade de 5058 metros, buscando determinar o limite inferior dos reservatórios e identificar a espessura total das zonas de interesse.
Após a conclusão da perfuração, está programado um teste de formação para avaliar a produtividade dos reservatórios de óleo, de acordo com as atividades e investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório (PEO) do Contrato de Cessão Onerosa.
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Porta-aviões indiano à espera de 120 dias de testes


No dia 8 de junho, o porta-aviões da Marinha indianaVakramâditya sairá para provas de mar. O porta-aviões, que antes pertencia à Marinha russa e tinha o nome de Admiral Gorshkov, foi vendido à Índia em 2004 e, desde 2008, encontrava-se em fase de modernização nos estaleiros russos Sevmash. No dia 4 de dezembro, o navio será entregue a Nova Deli.

Durante as provas de mar serão testados todos os mecanismos e verificadas as características de navegabilidade do navio, disse numa entrevista à Voz da Rússia o perito militar Andrei Frolov:
“Em primeiro lugar vai ser testada a resposta ao leme, os sistemas de energia, raio de ação, parâmetros de velocidade, manobrabilidade e outros. Em princípio, já aconteceu que durante as provas se verificou que algum mecanismo não estava a funcionar devidamente, mas no caso do Vakramâditya (Omnipotente), os peritos estão otimistas e a probabilidade de haver falha de algum dos sistemas é reduzida”.
No entanto, para a tripulação e para os construtores as provas previstas são de uma enorme responsabilidade, sublinha Andrei Frolov:
“Uma grande parte do equipamento instalado no navio é nova, não tem equivalentes. Além disso, já há muito tempo que na Rússia não se testavam navios tão grandes e há muitas tarefas complexas tanto para a tripulação que vai proceder à entrega, como para o estaleiro. Durante as provas de mar, o navio terá a bordo especialistas em construção naval de ambos os países, assim como uma tripulação russo-indiana.”
Depois de duas semanas de testes de mar, que serão realizados no mar de Barents, o Omnipotente irá iniciar os testes dos sistemas aéreos. Segundo o contrato, o navio terá a bordo caças MiG-29K e helicópteros Kamov Ka-27 e Ka-31.
O contrato de compra do navio foi assinado entre os dois países em 2004. Em 2008, iniciou-se a sua modernização nos estaleiros russos da Sevmash. O valor do contrato foi de mais de 2 bilhões de dólares. A Rússia não só participou nos trabalhos de reparação, como procedeu à formação da tripulação e dos especialistas indianos. Igualmente de acordo com o contrato, Moscou ajuda Nova Deli com a preparação da infraestrutura de apoio ao navio na base naval de Mumbai.
A Índia é um dos principais e mais antigos parceiros da Rússia na compra de material de guerra e armamento. Nova Deli compra a Moscou blindados, caças e helicópteros num valor médio anual de um bilhão de dólares. Pela parte naval, além do porta-aviões, já tinham sido assinados contratos para a compra de fragatas Talwar e do submarino Nerpa .
Voz Da Russia Segurança Nacional Blog 

Primeiro satélite militar indiano: moda ou necessidade?


A Índia prepara-se para lançar o seu primeiro satélite militar. O aparelho geoestacionário fará a vigilância da superfície terrestre e garantirá as comunicações da Marinha indiana. A Índia será assim a quarta potência a ter uma Marinha de Guerra com apoio de uma rede de satélites.

Subida de nível
A Marinha da Índia sempre foi uma das mais poderosas na zona da Ásia e do Pacífico. Para estar completamente a par das exigências atuais só lhes faltava a componente espacial. Hoje, o primeiro elemento dessa componente está pronto a ser lançado, o que deve ocorrer durante um mês.
As funções do novo satélite são a vigilância da superfície da Terra e a manutenção de comunicações ininterruptas via satélite para a Marinha indiana. O satélite irá aumentar bruscamente as capacidades da Marinha indiana, possibilitando-lhe uma troca de grandes volumes de informação em tempo real.
Teoricamente, o lançamento de um satélite militar poderá ser um passo na criação de uma rede de informação completa, permitindo coordenar toda a atividade da frota a partir de um único centro de comando. Para criar um sistema de reconhecimento e informação completo também é necessária a presença de satélites de órbita terrestre baixa (LEO), aviões de patrulha e aparelhos não-tripulados que garantam uma cobertura da região necessária. O avião de reconhecimento naval da Marinha da Índia será, provavelmente, o P-8Iamericano. A Índia tenciona também aumentar a aquisição de drones israelenses Heron e Searcher Mark II.
Neste momento, apenas os EUA e a OTAN possuem um conjunto completo das capacidades respetivas. A Rússia, o Japão e, em certa medida, a China também detêm um potencial que permite criar um sistema desses num prazo razoável. O lançamento do satélite indiano significa o alargamento desse clube restrito, se bem que a introdução dessas capacidades na prática quotidiana da força naval indiana ainda irá demorar bastante tempo.
E lançar com o quê?
A colocação de um satélite em órbita geoestacionária é uma tarefa de grande responsabilidade e hoje a Índia ainda não tem um foguete portador fiável. Teoricamente, a colocação pode ser efetuada com o foguete GSLV, mas a estatística dos seus lançamentos (cinco falhas em sete) obriga a duvidar de que os militares indianos confiem o seu primeiro aparelho a um portador que ainda não está comprovado.
Ainda não há comunicações oficiais sobre onde e com que foguete será o satelite colocado em órbita, mas não há assim tantas escolhas e o mais provável parece ser a escolha russa. Uma órbita geoestacionária, na qual o satélite se encontra posicionado rigorosamente sobre o equador, dá à Índia vantagens suplementares: neste caso as condições de vigilância do Oceano Índico, que interessa aos militares indianos em primeiro lugar, são praticamente as ideais.
O ambiente geral
A preparação para o lançamento não decorre num vazio: a região da Ásia e Pacífico é palco de uma competição cada vez mais aguda entre as grandes potências. Além do crescimento das capacidades militares da China e dos progressos indianos, tem de se contar com o aumento do potencial japonês e com a concentração de forças americanas na região. Até 2020, na RAP estarão concentrados até 60% dos navios de guerra da Marinha dos EUA, incluindo seis esquadras polivalentes com porta-aviões.
O processo de mudança de prioridades dos EUA para a RAP não vem de ontem e é confirmado por alterações organizativas, incluindo o desmantelamento da Segunda Frota da US Navy que, historicamente, cobria o TO do Atlântico. A redução da frota no Atlântico tornou esse comando desnecessário.
A intenção de transferir para a RAP uma grande parte da Marinha dos EUA foi por duas vezes confirmada pelo secretário de Estado da Defesa dos EUA Leon Panetta. Essa opção também obteve prioridade no seu reequipamento com os meios mais modernos. O Oceano Pacífico concentra até metade dos caças F-22, as bases nessa área serão as primeiras a receber os F-35 e será para a Frota do Pacífico que irá o novo porta-aviões USS Gerald R. Ford.
A estratégia dos EUA é evidente: eles aumentam a sua força em resposta ao crescimento das capacidades do seu adversário geopolítico principal que é, obviamente, a China. Dentro dessa estratégia, os EUA tentam apoiar-se nos adversários naturais da China. Depois do Japão, Coreia do Sul, Filipinas, Austrália e Nova Zelândia, os EUA tentam captar para a sua estratégia tanto a não-alinhada Índia, como o seu inimigo de anteontem – o Vietnã.
Durante a sua visita à Índia, Panetta declarou que a Índia e os EUA devem realizar manobras militares conjuntas de forma mais regular. Os observadores notaram que essa ideia foi verbalizada em Nova Deli no mesmo dia em que o presidente da Rússia Vladimir Putin, que se encontrava de visita à China, se pronunciou pelo desenvolvimento da cooperação militar com a RPC.
Há que notar que os EUA têm hipóteses de criar uma coligação anti-chinesa, já que Pequim não é particularmente bem visto na região. Mas esse caminho tem dois obstáculos potenciais, já que Tóquio historicamente também não é popular entre os seus vizinhos e a inclusão da Índia exigirá cedências importantes a favor desse país e os seus interesses terão de ser tidos em conta. A Índia é um ator demasiado importante para desempenhar um papel secundário e o lançamento planeado de um primeiro satélite militar é apenas a confirmação das suas ambições e capacidades.
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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sistema de lançadores múltiplos de foguetes ASTROS FN

Além de ser uma bateria completa, acredito que a marinha tenha encomendado uma versão customizada especial para os Fuzileiros Navais daí ser denominada de Astros FN...

A denominação não é um acaso.

Lembro que a Avibrás cresceu muito de importância para MB (tornando-se fundamental) a partir do momento que ela é TAMBÉM responsável pelo o motor nacionalizado do Exocet MM40 e já é parte do projeto MANSUP.

Os mais de 119 milhões de reais deste contratos são inclusive ainda mais em significativos para a saúde da empresa neste momento que os 45 milhões de adiantamento referentes ao desenvolvimento do Astros 2020 para o EB.

Quanto ao Astros FN eu acredito que ele tenha características especiais:

para embarque a bordo (tamanho/peso) menor;
características específicas de marinização para permitir operação a bordo e em cabeça de praia prevenindo corrosão;

viaturas anfíbias (water proof e capaz de boiar) ou com características "anfibizadas" (water resistent mas não capaz de boiar);

Capacidade de instalação em convés e de receber e passar dados e informações e se integrar como uma parte do sistema sisconta do navio;

Capacidade de embarque nas atuais embarcações de desembarque do CFN ou dimensionada para caber numa embarcação a ser adquirida para esta finalidade.
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F-22, o caça sem oxigênio


Segundo reportagem veiculada pela revista Flight International, a parte superior da roupa anti-g (G-suit) especial usada por pilotos dos caças F-22 Raptor da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) pode ser a causa dos sintomas de hipóxia relatados por esses tripulantes durante seus voos com o modelo.
Fontes classificadas confidenciaram que enquanto os pilotos necessitam de uma contrapressão do colete para compensar as baixas pressões encontradas no interior do cockpit do Raptor, esse paramento pode estar exercendo muita pressão sobre o tórax do piloto, especialmente em situações de manobras de elevado “g”.
“Parece um pouco estranho soltar o ar nessa coisa” relatou uma fonte. “Você não pode inflar seus pulmões facilmente porque há algo restringindo esse ato”, explica.

A carga adicional exercida no corpo do piloto pela pressão extra fornecida pelo G-suit e pela ventilação oriunda do dispositivo de respiração (máscara) poderia estar causando o que esta sendo chamado de “excesso de respiração no sistema”.Um fator que pode contribuir também com a sensação de hipóxia é conhecido como “actelectasia acelerada” (expansão incompleta do pulmão).  Essa condição faz com que os pulmões do piloto tenham dificuldade em fornecer oxigênio para o sangue, sendo que isso acontece principalmente porque o oxigênio gerado pelos sistemas do Raptor é puro (93%) e cargas “g” elevadas podem ocasionar colapso parcial dos alvéolos pulmonares (pequenas estruturas internas dos pulmões onde acontece a troca gasosa oxigênio-gás carbônico). Um dos resultados das actelectasias aceleradas é a chamada “tosse Raptor”, onde os pilotos dos F-22 são acometidos por uma tosse pronunciada enquanto o organismo deste tenta voltar a inflar os alvéolos sob pressão atmosférica normal ao nível do solo.
Testes antes realizados não detectaram o problema porque o dispositivo de ventilação usado para testar o G-suit em conjunto com o dispositivo de respiração não compensa o fato dos pulmões do piloto serem incapazes de se expandir tão rapidamente. O dispositivo de respiro sempre projeta o mesmo volume de ar. A falta de percepção para avaliar a restrita expansão dos pulmões dos pilotos manteve essa ocorrência ignorada até o momento. A respiração restrita pode levar a sintomas de hiperventilação ou problemas ainda maiores se o piloto for acometido de atelectasia acelerada.
As mesmas fontes ouvidas pela Flight disseram que o problema da pressão do vestuário dos pilotos tem sido uma preocupação da USAF desde o inicio do século XXI, quando um G-suit semelhante foi fornecido pela Boeing para a USAF. Entretanto, naquela época, a USAF não acreditava que a pressão extra poderia ser motivo de preocupação séria. Agora, no entanto, a USAF está começando a acreditar que esses paramentos podem estar por trás dos problemas do Raptor. No entanto, enquanto a pesquisa atual da USAF está apontando para o G-suit como o principal culpado por trás dos sintomas de epóxia, as fontes dizem que esta é provavelmente apenas uma parte do problema.
Um dos fatores além G-suit que podem contribuir com a ocorrência em processo de investigação diz respeito à carga de trabalho. Enquanto pilotos dos aviões de reconhecimento estratégico U-2 descansam vários dias entre uma missão e outra, o tripulantes de F-22 voam por vezes mais de uma surtida diária. Isto faria com que eles não se recuperem totalmente dos efeitos da atelectasia acelerada e ficariam mais expostos aos efeitos do funcionamento do G-suit e do dispositivo de respiração.
Oficialmente, a USAF afirma que ainda tem de encontrar a raiz do problema e soluções estão sendo avaliadas, incluindo a adoção do Combat-Edge (termo usado internacionalmente para definir os paramentos dos pilotos de combate modernos) do F-35 JSF.  “Nossa diminuição dos riscos e a coleta de dados estão evoluindo com base na nossa experiência e na orientação do Secretário da Defesa. A análise dos dados está nos deixando mais próximo de identificar a causa-chave (ou causas), embora não temos ainda os resultados preliminares ou uma data definida de conclusão da investigação”, diz a USAF..tecnodefesa segurança nacional blog

EDS e o mercado de Defesa


 Nesta terça feira, a Embraer confirmou sua decisão estratégica para os próximos anos. No setor de defesa, onde a Embraer Defesa e Segurança (EDS) obteve 6% do faturamento em 2011 podendo chegar a 12% este ano, a meta é crescer de forma sustentada atingindo 25% do faturamento total até o fim da década. No setor civil, a empresa decidiu não concorrer com os jatos da Boeing e Airbus, e continuará no mercado de aeronaves até 120 assentos da família E-Jet (170/75 e 190/95), onde é líder, porém com nova motorização mais econômica. Os primeiros modelos batizados G2, redesenhados e remotorizados para consumir menos, devem entrar em serviço em 2018.
 Para alcançar as metas de crescimento estipuladas, a EDS conta com produtos muito bem posicionados no mercado de defesa, como por exemplo, o treinador EMB-314 Super Tucano, aeronave turboélice com ficha de combate repleta de êxitos. A nova concorrência LAS, reaberta com novos requisitos após o cancelamento da disputa original, deverá confirmar a entrada da empresa no disputadíssimo mercado norte-americano de defesa. O jato de transporte e reabastecimento KC-390, ora em desenvolvimento, e previsto para substituir versões mais antigas do veterano C-130, será capaz de transportar uma carga de 23 toneladas, devendo fazer seu primeiro voo em 2014 e entrar em serviço em 2016. A Embraer busca de 16 a 18% de um mercado global estimado em 700 aeronaves, um total de 50 bilhões de dólares.
 No setor de modernizações, o programa A-1 AMX já alcançou a marca de nove aeronaves na linha de montagem, em diferentes estágios do retrofit planejado para elevar as capacidades do avião para um nível de 4ª geração. Seguem dentro do cronograma os trabalhos nos caças AF-1 A-4KU Skyhawk da Marinha, e a Força Aérea Brasileira deverá selecionar em breve as empresas que irão atuar na atualização de meia vida (mid life upgrade) da frota de aeronaves AEW&C E-99 (cinco unidades), onde certamente a EDS atuará como integradora dos sistemas escolhidos para a renovação das capacidades deste vetor estratégico.
A EDS também está envolvida em dois projetos governamentais de grande porte: o primeiro satélite de comunicações fabricado no Brasil e na implantação de um sistema de vigilância das fronteiras. O País tem 17.000 quilômetros de fronteiras. Seu monitoramento exigirá comunicações por satélite, radar, aeronaves não tripuladas, sistemas de comando e veículos blindados, um projeto estimado em quatro bilhões de dólares em dez anos. Para obter uma quota do mercado de satélites, avaliado em 400 milhões de dólares, a Embraer criou uma sociedade com a empresa de telecomunicações Telebrás. O satélite que terá dupla função, civil e militar, deve ser lançado no final de 2015.
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Paciência dos EUA com Paquistão está chegando ao limite', diz Panetta em Cabul

O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, pressionou nesta quinta-feira o Paquistão a fazer mais para pôr fim à rede terrorista Haqqani, que tem vínculos com a Al-Qaeda, dizendo que as autoridades americanas estão "chegando ao limite de sua paciência".Em uma coletiva no vizinho Afeganistão, Panetta repetidamente enfatizou a frustração de Washington com militantes cruzando a fronteira do Paquistão. É essencial que o Paquistão pare de "permitir que os terroristas usem seu território como uma rede de segurança para conduzir seus ataques contra as nossas forças" disse ao lado do ministro da Defesa afegão, Abdul Rahim Wardak.
"Deixamos isso claro várias vezes e vamos continuar a fazê-lo, mas, como disse, estamos chegando ao limite de nossa paciência", advertiu.A crítica explícita e repetida de Panetta em relação à falta de ação paquistanesa, que também foi expressada em sua visita à Índia, pareceu assinalar uma posição mais forte e sugerir que os EUA estão cada vez mais afeitos alançar ataques contra alvos terroristas no país asiático. Uma autoridade graduada reconheceu nesta quinta-feira que o recente aumento em ataque de aviões não tripulados se deve em parte à frustração em relação a Islamabad. 
O grupo Haqqani foi responsabilizado por vários ataques no Afeganistão, incluindo a ação com granadas propaladas por foguetes do ano passado contra a embaixada dos EUA e a sede da Otan(Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Cabul. O grupo, que também tem vínculos com a milícia islâmica do Taleban, apresenta-se como uma das principais ameaças à estabilidade do Afeganistão.
Os EUA deram ao Paquistão bilhões de dólares em auxílio para seu apoio ao combate aos militantes islâmicos. Apesar da pressão dos EUA, o Paquistão continua relutante em ir atrás dos insurgentes, particularmente da rede Haqqani.
Além das críticas a Islamabad, Panetta fez nesta quinta-feira a Cabul para uma visita surpresa destinada a revisar o processo de retirada gradual das tropas americanas do Afeganistão.
A visita acontece 24 horas depois de tropas da Otan, presumivelmente americanas, terem deixado ao menos 18 civis, incluindo mulheres e crianças, em um bombardeio aéreo no distrito de Barak-e-Barak, na Província de Logar.
O governo de Hamid Karzai criticou reiteradamente a morte de civis em operações da Aliança Atlântica, o que aumentou a impopularidade do contingente militar estrangeiro, imerso em um processo gradual de retirada. Esse processo foi iniciado em julho de 2011 e tem previsão de chegar ao fim em 2014.
*Com AP e EFE segurança nacional blog