sábado, 9 de junho de 2012

Saudita irá receber um terceiro lote sistemas de arti155 mm.,lharia autopropulsada

Entre o final do próximo ano e 2014, a Arábia Saudita irá receber um terceiro lote de sistemas de artilharia autopropulsada César (caminhão Equipe d'un Système d'Artillerie) comprou dos Sistemas Nexter franceses, através do programa ME5B (Oriente Médio Batalhão º 5) .Com um valor de 169 milhões de euros, foram adquiridos da Internacional CAESAR um total de 32 unidades, complementando a 100 sistemas adquiridos em dois lotes entregues entre 2010 e 2011.O sistema dá a Arábia Saudita Guarda Nacional compreende uma peça de 155 mm.de 52 medidores instalados no veículo chassi 6x6 Unimog U5000 pesados ​​rádios táticos e tático equipados com SINCGARS (terra e sistema de rádio Airborne) Exelis ITT, uma unidade de navegação inercial Sagem Sigma 30, o comando digital e Thales de controle da Defesa C4I Sistemas e Segurança ATLAS (Automatização des TIRS et des Liaisons de l'Artillerie Sol-sol) do dispositivo e outros elementos, como a velocidade do radar de medição e gerenciamento de energia. Arábia Saudita também receberão formação em sistemas de guarnição, calculadoras e munições inteligentes balístico Bacara verticais ataque antitanque Nexter Munições / BAE Systems Bofors MkII Bonus, incorporando ao mesmo tempo grandes quantidades de munições intensivos 155 mm., Também de Munições Nexter (MS Victor Barreira .)defensa.com Segurança Nacional Blog

Presidente da Venezuela reitera interesse no caça russo Sukhoi Su-35


Foto: Sukhoi
Presidente da Venezuela reitera interesse no caça russo Sukhoi Su-35
Durante uma de suas habituais entrevistas levadas ao ar pela emissora de TV oficial “Venezolana de Televisión”, o presidente venezuelano Hugo Chávez reiterou mais uma vez o interesse do seu governo em adquirir o avião de combate russo Sukhoi Su-35. Segundo o mandatário, avaliações do caça estão sendo realizadas. Indagado pelo entrevistador a respeito de mais detalhes, Chávez encerrou o assunto dizendo “Nosotros estamos interesados en ese avión”.
Não é a primeira vez que Chávez e altos chefes militares venezuelanos referem-se a uma possível compra do Su-35. Tais afirmações remontam ao ano de 2006, ocasião na qual se desenrolavam as negociações de aquisição dos Sukhoi Su-30MK2. Naquele momento circulavam informações de que o Su-35 estava sendo cotado como um dos candidatos a substituto dos supersônicos Mirage 50EV/50DV do Grupo Aéreo de Caça nº11. Contudo, a desativação dos Mirage 50 em 2008, ou seja, antes do previsto, obrigou a Força Aérea Venezuelana (FAV) a transferir parte dos Su-30MK2 do Grupo Aéreo da Caça nº13 para o nº11 em tempo de evitar a desativação desta última unidade. Comentava-se também que os Su-35 sucederiam os Lockheed Martin F-16A/B Block 15 do Grupo Aéreo de Caça nº 16.
Sobre as quantidades de Su-35 requisitadas pela Venezuela ainda não há informações oficiais. Algumas fontes indicam um lote inicial de 12 aparelhos. Por outro lado, citando fontes russas, em maio de 2010 a admin/publicação Jane´s Defence Weeklely informava que em abril do mesmo ano havia se chegado a um acordo para venda de 24 Su-35 para a Venezuela, negócio até hoje não confirmado.
O Su-35 é um avião de combate multifuncional considerado de geração 4++ (quarta geração “plus plus”), o qual segundo o fabricante tem características superiores aos modelos concorrentes da mesma classe, arriscando-se até mesmo compará-lo ao F-35 da Lockheed Martin. Equipado com duas turbinas dotadas de empuxo vetorado, o Su-35 é capaz de voar a uma velocidade máxima de 2500 km/h. Seu alcance é da ordem de 3.600 km, contudo, essa autonomia pode ser estendida para 4.500 km quando equipado com tanques externos de combustível extra. Além de um canhão de 30mm modelo GSh-301, o Su-35 foi dimensionado para carregar até oito toneladas de uma variada gama de armamentos, incluindo bombas inteligentes e mísseis ar-ar e ar-superfície de grande raio de ação.
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BPC Dixmude no Brasil


Foto: DCNS
Chega ao Brasil o BPC Dixmude
Acompanhado da fragata anti-submarinos “Georges Leygues”, chegou ao Brasil no início desta semana o navio BPC (Bâtiment de Projection et Commandement) Dixmude- L 9015, a mais moderna embarcação em serviço na Marinha da França (Marine Nationale). Atracado no cais do porto na cidade do Rio de Janeiro desde terça-feira (05), o Dixmude veio ao Brasil em missão de formação de oficiais da Marinha francesa. Este ano, o curso conta com 144 cadetes. No grupo há também 16 estrangeiros, incluindo um militar da Marinha do Brasil (MB) participando de um programa de intercâmbio.
Antes de cruzar o Atlântico Sul, o navio francês esteve engajado em operações anti-pirataria na área conhecida como “Chifre da África” localizada às margens do Oceano Indico e sua última escala no continente africano foi na Cidade do Cabo, África do Sul.
 As duas embarcações francesas serão acionadas para exercícios militares, na segunda e na terça-feira próximas, com a participação da MB, que mobilizará duas fragatas, um navio-patrulha, um submarino e aviões de combate. Serão feitas simulações de combates aeronavais, com uma série de operações de adestramento, que vão desde desembarque de tropas na costa da restinga da Marambaia até evacuação de vítimas. Na próxima quarta-feira (13) o Dixmude e a “Georges Leygues” iniciam a viagem de retorno para a França, passando por Dakar, no Senegal, e pelo Golfo da Guiné.
 Medindo 199 metros de comprimento e com peso de deslocamento que pode chegar a mais de 30 mil toneladas, o BPC Dixmude, navio pertencente à classe Mistral, possui capacidade para transportar 650 soldados, 16 helicópteros, 110 veículos blindados e 13 tanques, estando equipado com modernos sistemas de navegação e de missão.
tecnodefesa Segurança Nacional Blog

Saab recebe pedido para manutenção de seu sistema Erieye

A Saab recebeu um pedido da Agência Sueca de Administração de Material de Defesa (FMV) para efetuar a manutenção de seu sistema aéreo de radar Erieye. O valor do pedido totaliza 125 milhões de coroas suecas.

“Temos orgulho da confiança depositada em nossa empresa pela FMV e estamos buscando novos desenvolvimentos para o sistema Erieye, juntos à nossa cliente sueca”, disse Micael Johansson, coordenador da área de Sistemas Eletrônicos de Defesa da Saab.

O contrato cobre a execução de serviços no sistema sueco Erieye (Vigilância Aérea e Controle, ASC890), incluindo ainda apoio técnico a operações unitárias, bem como a atividades de pesquisa e desenvolvimento do sistema de comando e controle e de sensores ASC890.  A conclusão do trabalho está prevista para  2014.

O sistema Erieye de comando e controle e de sensores provê uma noção detalhada da situação, e pode ser utilizado, por exemplo, na vigilância de fronteiras, em operações de resgate e no combate ao terrorismo e ao crime organizado. O Erieye é desenvolvido e produzido pela Saab principalmente em Gotemburgo, mas o trabalho também será executado em outros locais.

O mercado recebeu muito bem o sistema aéreo de radar Erieye da Saab. O primeiro deles foi entregue em 1997 e instalado em uma aeronave de modelo 340 da Força Aérea Sueca. 

Entre seus usuários incluem-se ainda a Tailândia e os Emirados Árabes Unidos.  O Erieye equipa aeronaves Embraer 145, entregues ao Brasil, México e Grécia e também já foi fornecido ao Paquistão, montado em uma aeronave Saab 2000.

Base Militar Segurança Nacional Blog

Petrobras anuncia descoberta de petróleo


AE - Agencia Estado
RIO - A Petrobras informou a descoberta de petróleo de boa qualidade no terceiro poço perfurado na área da Cessão Onerosa, localizado na área denominada Sul de Guará, no pré-sal da Bacia de Santos. De acordo com o contrato, nessa área a Petrobras tem o direito de produzir até 319 milhões de barris de óleo equivalente.
Este poço, denominado 1-BRSA-1045-SPS (1-SPS-96), está localizado na porção sul do Campo de Sapinhoá, em lâmina d´água de 2.202 metros, e a uma distância de 320 km do litoral do Estado de São Paulo.
A descoberta foi comprovada por meio de amostras de petróleo de boa qualidade (cerca de 27º API), em teste a cabo, colhidas em reservatórios carbonáticos situados abaixo da camada de sal.
Segundo comunicado da empresa, atualmente o poço está sendo perfurado a uma profundidade de 5058 metros, buscando determinar o limite inferior dos reservatórios e identificar a espessura total das zonas de interesse.
Após a conclusão da perfuração, está programado um teste de formação para avaliar a produtividade dos reservatórios de óleo, de acordo com as atividades e investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório (PEO) do Contrato de Cessão Onerosa.
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Porta-aviões indiano à espera de 120 dias de testes


No dia 8 de junho, o porta-aviões da Marinha indianaVakramâditya sairá para provas de mar. O porta-aviões, que antes pertencia à Marinha russa e tinha o nome de Admiral Gorshkov, foi vendido à Índia em 2004 e, desde 2008, encontrava-se em fase de modernização nos estaleiros russos Sevmash. No dia 4 de dezembro, o navio será entregue a Nova Deli.

Durante as provas de mar serão testados todos os mecanismos e verificadas as características de navegabilidade do navio, disse numa entrevista à Voz da Rússia o perito militar Andrei Frolov:
“Em primeiro lugar vai ser testada a resposta ao leme, os sistemas de energia, raio de ação, parâmetros de velocidade, manobrabilidade e outros. Em princípio, já aconteceu que durante as provas se verificou que algum mecanismo não estava a funcionar devidamente, mas no caso do Vakramâditya (Omnipotente), os peritos estão otimistas e a probabilidade de haver falha de algum dos sistemas é reduzida”.
No entanto, para a tripulação e para os construtores as provas previstas são de uma enorme responsabilidade, sublinha Andrei Frolov:
“Uma grande parte do equipamento instalado no navio é nova, não tem equivalentes. Além disso, já há muito tempo que na Rússia não se testavam navios tão grandes e há muitas tarefas complexas tanto para a tripulação que vai proceder à entrega, como para o estaleiro. Durante as provas de mar, o navio terá a bordo especialistas em construção naval de ambos os países, assim como uma tripulação russo-indiana.”
Depois de duas semanas de testes de mar, que serão realizados no mar de Barents, o Omnipotente irá iniciar os testes dos sistemas aéreos. Segundo o contrato, o navio terá a bordo caças MiG-29K e helicópteros Kamov Ka-27 e Ka-31.
O contrato de compra do navio foi assinado entre os dois países em 2004. Em 2008, iniciou-se a sua modernização nos estaleiros russos da Sevmash. O valor do contrato foi de mais de 2 bilhões de dólares. A Rússia não só participou nos trabalhos de reparação, como procedeu à formação da tripulação e dos especialistas indianos. Igualmente de acordo com o contrato, Moscou ajuda Nova Deli com a preparação da infraestrutura de apoio ao navio na base naval de Mumbai.
A Índia é um dos principais e mais antigos parceiros da Rússia na compra de material de guerra e armamento. Nova Deli compra a Moscou blindados, caças e helicópteros num valor médio anual de um bilhão de dólares. Pela parte naval, além do porta-aviões, já tinham sido assinados contratos para a compra de fragatas Talwar e do submarino Nerpa .
Voz Da Russia Segurança Nacional Blog 

Primeiro satélite militar indiano: moda ou necessidade?


A Índia prepara-se para lançar o seu primeiro satélite militar. O aparelho geoestacionário fará a vigilância da superfície terrestre e garantirá as comunicações da Marinha indiana. A Índia será assim a quarta potência a ter uma Marinha de Guerra com apoio de uma rede de satélites.

Subida de nível
A Marinha da Índia sempre foi uma das mais poderosas na zona da Ásia e do Pacífico. Para estar completamente a par das exigências atuais só lhes faltava a componente espacial. Hoje, o primeiro elemento dessa componente está pronto a ser lançado, o que deve ocorrer durante um mês.
As funções do novo satélite são a vigilância da superfície da Terra e a manutenção de comunicações ininterruptas via satélite para a Marinha indiana. O satélite irá aumentar bruscamente as capacidades da Marinha indiana, possibilitando-lhe uma troca de grandes volumes de informação em tempo real.
Teoricamente, o lançamento de um satélite militar poderá ser um passo na criação de uma rede de informação completa, permitindo coordenar toda a atividade da frota a partir de um único centro de comando. Para criar um sistema de reconhecimento e informação completo também é necessária a presença de satélites de órbita terrestre baixa (LEO), aviões de patrulha e aparelhos não-tripulados que garantam uma cobertura da região necessária. O avião de reconhecimento naval da Marinha da Índia será, provavelmente, o P-8Iamericano. A Índia tenciona também aumentar a aquisição de drones israelenses Heron e Searcher Mark II.
Neste momento, apenas os EUA e a OTAN possuem um conjunto completo das capacidades respetivas. A Rússia, o Japão e, em certa medida, a China também detêm um potencial que permite criar um sistema desses num prazo razoável. O lançamento do satélite indiano significa o alargamento desse clube restrito, se bem que a introdução dessas capacidades na prática quotidiana da força naval indiana ainda irá demorar bastante tempo.
E lançar com o quê?
A colocação de um satélite em órbita geoestacionária é uma tarefa de grande responsabilidade e hoje a Índia ainda não tem um foguete portador fiável. Teoricamente, a colocação pode ser efetuada com o foguete GSLV, mas a estatística dos seus lançamentos (cinco falhas em sete) obriga a duvidar de que os militares indianos confiem o seu primeiro aparelho a um portador que ainda não está comprovado.
Ainda não há comunicações oficiais sobre onde e com que foguete será o satelite colocado em órbita, mas não há assim tantas escolhas e o mais provável parece ser a escolha russa. Uma órbita geoestacionária, na qual o satélite se encontra posicionado rigorosamente sobre o equador, dá à Índia vantagens suplementares: neste caso as condições de vigilância do Oceano Índico, que interessa aos militares indianos em primeiro lugar, são praticamente as ideais.
O ambiente geral
A preparação para o lançamento não decorre num vazio: a região da Ásia e Pacífico é palco de uma competição cada vez mais aguda entre as grandes potências. Além do crescimento das capacidades militares da China e dos progressos indianos, tem de se contar com o aumento do potencial japonês e com a concentração de forças americanas na região. Até 2020, na RAP estarão concentrados até 60% dos navios de guerra da Marinha dos EUA, incluindo seis esquadras polivalentes com porta-aviões.
O processo de mudança de prioridades dos EUA para a RAP não vem de ontem e é confirmado por alterações organizativas, incluindo o desmantelamento da Segunda Frota da US Navy que, historicamente, cobria o TO do Atlântico. A redução da frota no Atlântico tornou esse comando desnecessário.
A intenção de transferir para a RAP uma grande parte da Marinha dos EUA foi por duas vezes confirmada pelo secretário de Estado da Defesa dos EUA Leon Panetta. Essa opção também obteve prioridade no seu reequipamento com os meios mais modernos. O Oceano Pacífico concentra até metade dos caças F-22, as bases nessa área serão as primeiras a receber os F-35 e será para a Frota do Pacífico que irá o novo porta-aviões USS Gerald R. Ford.
A estratégia dos EUA é evidente: eles aumentam a sua força em resposta ao crescimento das capacidades do seu adversário geopolítico principal que é, obviamente, a China. Dentro dessa estratégia, os EUA tentam apoiar-se nos adversários naturais da China. Depois do Japão, Coreia do Sul, Filipinas, Austrália e Nova Zelândia, os EUA tentam captar para a sua estratégia tanto a não-alinhada Índia, como o seu inimigo de anteontem – o Vietnã.
Durante a sua visita à Índia, Panetta declarou que a Índia e os EUA devem realizar manobras militares conjuntas de forma mais regular. Os observadores notaram que essa ideia foi verbalizada em Nova Deli no mesmo dia em que o presidente da Rússia Vladimir Putin, que se encontrava de visita à China, se pronunciou pelo desenvolvimento da cooperação militar com a RPC.
Há que notar que os EUA têm hipóteses de criar uma coligação anti-chinesa, já que Pequim não é particularmente bem visto na região. Mas esse caminho tem dois obstáculos potenciais, já que Tóquio historicamente também não é popular entre os seus vizinhos e a inclusão da Índia exigirá cedências importantes a favor desse país e os seus interesses terão de ser tidos em conta. A Índia é um ator demasiado importante para desempenhar um papel secundário e o lançamento planeado de um primeiro satélite militar é apenas a confirmação das suas ambições e capacidades.
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