sábado, 9 de junho de 2012

Presidente da Venezuela reitera interesse no caça russo Sukhoi Su-35


Foto: Sukhoi
Presidente da Venezuela reitera interesse no caça russo Sukhoi Su-35
Durante uma de suas habituais entrevistas levadas ao ar pela emissora de TV oficial “Venezolana de Televisión”, o presidente venezuelano Hugo Chávez reiterou mais uma vez o interesse do seu governo em adquirir o avião de combate russo Sukhoi Su-35. Segundo o mandatário, avaliações do caça estão sendo realizadas. Indagado pelo entrevistador a respeito de mais detalhes, Chávez encerrou o assunto dizendo “Nosotros estamos interesados en ese avión”.
Não é a primeira vez que Chávez e altos chefes militares venezuelanos referem-se a uma possível compra do Su-35. Tais afirmações remontam ao ano de 2006, ocasião na qual se desenrolavam as negociações de aquisição dos Sukhoi Su-30MK2. Naquele momento circulavam informações de que o Su-35 estava sendo cotado como um dos candidatos a substituto dos supersônicos Mirage 50EV/50DV do Grupo Aéreo de Caça nº11. Contudo, a desativação dos Mirage 50 em 2008, ou seja, antes do previsto, obrigou a Força Aérea Venezuelana (FAV) a transferir parte dos Su-30MK2 do Grupo Aéreo da Caça nº13 para o nº11 em tempo de evitar a desativação desta última unidade. Comentava-se também que os Su-35 sucederiam os Lockheed Martin F-16A/B Block 15 do Grupo Aéreo de Caça nº 16.
Sobre as quantidades de Su-35 requisitadas pela Venezuela ainda não há informações oficiais. Algumas fontes indicam um lote inicial de 12 aparelhos. Por outro lado, citando fontes russas, em maio de 2010 a admin/publicação Jane´s Defence Weeklely informava que em abril do mesmo ano havia se chegado a um acordo para venda de 24 Su-35 para a Venezuela, negócio até hoje não confirmado.
O Su-35 é um avião de combate multifuncional considerado de geração 4++ (quarta geração “plus plus”), o qual segundo o fabricante tem características superiores aos modelos concorrentes da mesma classe, arriscando-se até mesmo compará-lo ao F-35 da Lockheed Martin. Equipado com duas turbinas dotadas de empuxo vetorado, o Su-35 é capaz de voar a uma velocidade máxima de 2500 km/h. Seu alcance é da ordem de 3.600 km, contudo, essa autonomia pode ser estendida para 4.500 km quando equipado com tanques externos de combustível extra. Além de um canhão de 30mm modelo GSh-301, o Su-35 foi dimensionado para carregar até oito toneladas de uma variada gama de armamentos, incluindo bombas inteligentes e mísseis ar-ar e ar-superfície de grande raio de ação.
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BPC Dixmude no Brasil


Foto: DCNS
Chega ao Brasil o BPC Dixmude
Acompanhado da fragata anti-submarinos “Georges Leygues”, chegou ao Brasil no início desta semana o navio BPC (Bâtiment de Projection et Commandement) Dixmude- L 9015, a mais moderna embarcação em serviço na Marinha da França (Marine Nationale). Atracado no cais do porto na cidade do Rio de Janeiro desde terça-feira (05), o Dixmude veio ao Brasil em missão de formação de oficiais da Marinha francesa. Este ano, o curso conta com 144 cadetes. No grupo há também 16 estrangeiros, incluindo um militar da Marinha do Brasil (MB) participando de um programa de intercâmbio.
Antes de cruzar o Atlântico Sul, o navio francês esteve engajado em operações anti-pirataria na área conhecida como “Chifre da África” localizada às margens do Oceano Indico e sua última escala no continente africano foi na Cidade do Cabo, África do Sul.
 As duas embarcações francesas serão acionadas para exercícios militares, na segunda e na terça-feira próximas, com a participação da MB, que mobilizará duas fragatas, um navio-patrulha, um submarino e aviões de combate. Serão feitas simulações de combates aeronavais, com uma série de operações de adestramento, que vão desde desembarque de tropas na costa da restinga da Marambaia até evacuação de vítimas. Na próxima quarta-feira (13) o Dixmude e a “Georges Leygues” iniciam a viagem de retorno para a França, passando por Dakar, no Senegal, e pelo Golfo da Guiné.
 Medindo 199 metros de comprimento e com peso de deslocamento que pode chegar a mais de 30 mil toneladas, o BPC Dixmude, navio pertencente à classe Mistral, possui capacidade para transportar 650 soldados, 16 helicópteros, 110 veículos blindados e 13 tanques, estando equipado com modernos sistemas de navegação e de missão.
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Saab recebe pedido para manutenção de seu sistema Erieye

A Saab recebeu um pedido da Agência Sueca de Administração de Material de Defesa (FMV) para efetuar a manutenção de seu sistema aéreo de radar Erieye. O valor do pedido totaliza 125 milhões de coroas suecas.

“Temos orgulho da confiança depositada em nossa empresa pela FMV e estamos buscando novos desenvolvimentos para o sistema Erieye, juntos à nossa cliente sueca”, disse Micael Johansson, coordenador da área de Sistemas Eletrônicos de Defesa da Saab.

O contrato cobre a execução de serviços no sistema sueco Erieye (Vigilância Aérea e Controle, ASC890), incluindo ainda apoio técnico a operações unitárias, bem como a atividades de pesquisa e desenvolvimento do sistema de comando e controle e de sensores ASC890.  A conclusão do trabalho está prevista para  2014.

O sistema Erieye de comando e controle e de sensores provê uma noção detalhada da situação, e pode ser utilizado, por exemplo, na vigilância de fronteiras, em operações de resgate e no combate ao terrorismo e ao crime organizado. O Erieye é desenvolvido e produzido pela Saab principalmente em Gotemburgo, mas o trabalho também será executado em outros locais.

O mercado recebeu muito bem o sistema aéreo de radar Erieye da Saab. O primeiro deles foi entregue em 1997 e instalado em uma aeronave de modelo 340 da Força Aérea Sueca. 

Entre seus usuários incluem-se ainda a Tailândia e os Emirados Árabes Unidos.  O Erieye equipa aeronaves Embraer 145, entregues ao Brasil, México e Grécia e também já foi fornecido ao Paquistão, montado em uma aeronave Saab 2000.

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Petrobras anuncia descoberta de petróleo


AE - Agencia Estado
RIO - A Petrobras informou a descoberta de petróleo de boa qualidade no terceiro poço perfurado na área da Cessão Onerosa, localizado na área denominada Sul de Guará, no pré-sal da Bacia de Santos. De acordo com o contrato, nessa área a Petrobras tem o direito de produzir até 319 milhões de barris de óleo equivalente.
Este poço, denominado 1-BRSA-1045-SPS (1-SPS-96), está localizado na porção sul do Campo de Sapinhoá, em lâmina d´água de 2.202 metros, e a uma distância de 320 km do litoral do Estado de São Paulo.
A descoberta foi comprovada por meio de amostras de petróleo de boa qualidade (cerca de 27º API), em teste a cabo, colhidas em reservatórios carbonáticos situados abaixo da camada de sal.
Segundo comunicado da empresa, atualmente o poço está sendo perfurado a uma profundidade de 5058 metros, buscando determinar o limite inferior dos reservatórios e identificar a espessura total das zonas de interesse.
Após a conclusão da perfuração, está programado um teste de formação para avaliar a produtividade dos reservatórios de óleo, de acordo com as atividades e investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório (PEO) do Contrato de Cessão Onerosa.
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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Porta-aviões indiano à espera de 120 dias de testes


No dia 8 de junho, o porta-aviões da Marinha indianaVakramâditya sairá para provas de mar. O porta-aviões, que antes pertencia à Marinha russa e tinha o nome de Admiral Gorshkov, foi vendido à Índia em 2004 e, desde 2008, encontrava-se em fase de modernização nos estaleiros russos Sevmash. No dia 4 de dezembro, o navio será entregue a Nova Deli.

Durante as provas de mar serão testados todos os mecanismos e verificadas as características de navegabilidade do navio, disse numa entrevista à Voz da Rússia o perito militar Andrei Frolov:
“Em primeiro lugar vai ser testada a resposta ao leme, os sistemas de energia, raio de ação, parâmetros de velocidade, manobrabilidade e outros. Em princípio, já aconteceu que durante as provas se verificou que algum mecanismo não estava a funcionar devidamente, mas no caso do Vakramâditya (Omnipotente), os peritos estão otimistas e a probabilidade de haver falha de algum dos sistemas é reduzida”.
No entanto, para a tripulação e para os construtores as provas previstas são de uma enorme responsabilidade, sublinha Andrei Frolov:
“Uma grande parte do equipamento instalado no navio é nova, não tem equivalentes. Além disso, já há muito tempo que na Rússia não se testavam navios tão grandes e há muitas tarefas complexas tanto para a tripulação que vai proceder à entrega, como para o estaleiro. Durante as provas de mar, o navio terá a bordo especialistas em construção naval de ambos os países, assim como uma tripulação russo-indiana.”
Depois de duas semanas de testes de mar, que serão realizados no mar de Barents, o Omnipotente irá iniciar os testes dos sistemas aéreos. Segundo o contrato, o navio terá a bordo caças MiG-29K e helicópteros Kamov Ka-27 e Ka-31.
O contrato de compra do navio foi assinado entre os dois países em 2004. Em 2008, iniciou-se a sua modernização nos estaleiros russos da Sevmash. O valor do contrato foi de mais de 2 bilhões de dólares. A Rússia não só participou nos trabalhos de reparação, como procedeu à formação da tripulação e dos especialistas indianos. Igualmente de acordo com o contrato, Moscou ajuda Nova Deli com a preparação da infraestrutura de apoio ao navio na base naval de Mumbai.
A Índia é um dos principais e mais antigos parceiros da Rússia na compra de material de guerra e armamento. Nova Deli compra a Moscou blindados, caças e helicópteros num valor médio anual de um bilhão de dólares. Pela parte naval, além do porta-aviões, já tinham sido assinados contratos para a compra de fragatas Talwar e do submarino Nerpa .
Voz Da Russia Segurança Nacional Blog 

Primeiro satélite militar indiano: moda ou necessidade?


A Índia prepara-se para lançar o seu primeiro satélite militar. O aparelho geoestacionário fará a vigilância da superfície terrestre e garantirá as comunicações da Marinha indiana. A Índia será assim a quarta potência a ter uma Marinha de Guerra com apoio de uma rede de satélites.

Subida de nível
A Marinha da Índia sempre foi uma das mais poderosas na zona da Ásia e do Pacífico. Para estar completamente a par das exigências atuais só lhes faltava a componente espacial. Hoje, o primeiro elemento dessa componente está pronto a ser lançado, o que deve ocorrer durante um mês.
As funções do novo satélite são a vigilância da superfície da Terra e a manutenção de comunicações ininterruptas via satélite para a Marinha indiana. O satélite irá aumentar bruscamente as capacidades da Marinha indiana, possibilitando-lhe uma troca de grandes volumes de informação em tempo real.
Teoricamente, o lançamento de um satélite militar poderá ser um passo na criação de uma rede de informação completa, permitindo coordenar toda a atividade da frota a partir de um único centro de comando. Para criar um sistema de reconhecimento e informação completo também é necessária a presença de satélites de órbita terrestre baixa (LEO), aviões de patrulha e aparelhos não-tripulados que garantam uma cobertura da região necessária. O avião de reconhecimento naval da Marinha da Índia será, provavelmente, o P-8Iamericano. A Índia tenciona também aumentar a aquisição de drones israelenses Heron e Searcher Mark II.
Neste momento, apenas os EUA e a OTAN possuem um conjunto completo das capacidades respetivas. A Rússia, o Japão e, em certa medida, a China também detêm um potencial que permite criar um sistema desses num prazo razoável. O lançamento do satélite indiano significa o alargamento desse clube restrito, se bem que a introdução dessas capacidades na prática quotidiana da força naval indiana ainda irá demorar bastante tempo.
E lançar com o quê?
A colocação de um satélite em órbita geoestacionária é uma tarefa de grande responsabilidade e hoje a Índia ainda não tem um foguete portador fiável. Teoricamente, a colocação pode ser efetuada com o foguete GSLV, mas a estatística dos seus lançamentos (cinco falhas em sete) obriga a duvidar de que os militares indianos confiem o seu primeiro aparelho a um portador que ainda não está comprovado.
Ainda não há comunicações oficiais sobre onde e com que foguete será o satelite colocado em órbita, mas não há assim tantas escolhas e o mais provável parece ser a escolha russa. Uma órbita geoestacionária, na qual o satélite se encontra posicionado rigorosamente sobre o equador, dá à Índia vantagens suplementares: neste caso as condições de vigilância do Oceano Índico, que interessa aos militares indianos em primeiro lugar, são praticamente as ideais.
O ambiente geral
A preparação para o lançamento não decorre num vazio: a região da Ásia e Pacífico é palco de uma competição cada vez mais aguda entre as grandes potências. Além do crescimento das capacidades militares da China e dos progressos indianos, tem de se contar com o aumento do potencial japonês e com a concentração de forças americanas na região. Até 2020, na RAP estarão concentrados até 60% dos navios de guerra da Marinha dos EUA, incluindo seis esquadras polivalentes com porta-aviões.
O processo de mudança de prioridades dos EUA para a RAP não vem de ontem e é confirmado por alterações organizativas, incluindo o desmantelamento da Segunda Frota da US Navy que, historicamente, cobria o TO do Atlântico. A redução da frota no Atlântico tornou esse comando desnecessário.
A intenção de transferir para a RAP uma grande parte da Marinha dos EUA foi por duas vezes confirmada pelo secretário de Estado da Defesa dos EUA Leon Panetta. Essa opção também obteve prioridade no seu reequipamento com os meios mais modernos. O Oceano Pacífico concentra até metade dos caças F-22, as bases nessa área serão as primeiras a receber os F-35 e será para a Frota do Pacífico que irá o novo porta-aviões USS Gerald R. Ford.
A estratégia dos EUA é evidente: eles aumentam a sua força em resposta ao crescimento das capacidades do seu adversário geopolítico principal que é, obviamente, a China. Dentro dessa estratégia, os EUA tentam apoiar-se nos adversários naturais da China. Depois do Japão, Coreia do Sul, Filipinas, Austrália e Nova Zelândia, os EUA tentam captar para a sua estratégia tanto a não-alinhada Índia, como o seu inimigo de anteontem – o Vietnã.
Durante a sua visita à Índia, Panetta declarou que a Índia e os EUA devem realizar manobras militares conjuntas de forma mais regular. Os observadores notaram que essa ideia foi verbalizada em Nova Deli no mesmo dia em que o presidente da Rússia Vladimir Putin, que se encontrava de visita à China, se pronunciou pelo desenvolvimento da cooperação militar com a RPC.
Há que notar que os EUA têm hipóteses de criar uma coligação anti-chinesa, já que Pequim não é particularmente bem visto na região. Mas esse caminho tem dois obstáculos potenciais, já que Tóquio historicamente também não é popular entre os seus vizinhos e a inclusão da Índia exigirá cedências importantes a favor desse país e os seus interesses terão de ser tidos em conta. A Índia é um ator demasiado importante para desempenhar um papel secundário e o lançamento planeado de um primeiro satélite militar é apenas a confirmação das suas ambições e capacidades.
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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Sistema de lançadores múltiplos de foguetes ASTROS FN

Além de ser uma bateria completa, acredito que a marinha tenha encomendado uma versão customizada especial para os Fuzileiros Navais daí ser denominada de Astros FN...

A denominação não é um acaso.

Lembro que a Avibrás cresceu muito de importância para MB (tornando-se fundamental) a partir do momento que ela é TAMBÉM responsável pelo o motor nacionalizado do Exocet MM40 e já é parte do projeto MANSUP.

Os mais de 119 milhões de reais deste contratos são inclusive ainda mais em significativos para a saúde da empresa neste momento que os 45 milhões de adiantamento referentes ao desenvolvimento do Astros 2020 para o EB.

Quanto ao Astros FN eu acredito que ele tenha características especiais:

para embarque a bordo (tamanho/peso) menor;
características específicas de marinização para permitir operação a bordo e em cabeça de praia prevenindo corrosão;

viaturas anfíbias (water proof e capaz de boiar) ou com características "anfibizadas" (water resistent mas não capaz de boiar);

Capacidade de instalação em convés e de receber e passar dados e informações e se integrar como uma parte do sistema sisconta do navio;

Capacidade de embarque nas atuais embarcações de desembarque do CFN ou dimensionada para caber numa embarcação a ser adquirida para esta finalidade.
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F-22, o caça sem oxigênio


Segundo reportagem veiculada pela revista Flight International, a parte superior da roupa anti-g (G-suit) especial usada por pilotos dos caças F-22 Raptor da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) pode ser a causa dos sintomas de hipóxia relatados por esses tripulantes durante seus voos com o modelo.
Fontes classificadas confidenciaram que enquanto os pilotos necessitam de uma contrapressão do colete para compensar as baixas pressões encontradas no interior do cockpit do Raptor, esse paramento pode estar exercendo muita pressão sobre o tórax do piloto, especialmente em situações de manobras de elevado “g”.
“Parece um pouco estranho soltar o ar nessa coisa” relatou uma fonte. “Você não pode inflar seus pulmões facilmente porque há algo restringindo esse ato”, explica.

A carga adicional exercida no corpo do piloto pela pressão extra fornecida pelo G-suit e pela ventilação oriunda do dispositivo de respiração (máscara) poderia estar causando o que esta sendo chamado de “excesso de respiração no sistema”.Um fator que pode contribuir também com a sensação de hipóxia é conhecido como “actelectasia acelerada” (expansão incompleta do pulmão).  Essa condição faz com que os pulmões do piloto tenham dificuldade em fornecer oxigênio para o sangue, sendo que isso acontece principalmente porque o oxigênio gerado pelos sistemas do Raptor é puro (93%) e cargas “g” elevadas podem ocasionar colapso parcial dos alvéolos pulmonares (pequenas estruturas internas dos pulmões onde acontece a troca gasosa oxigênio-gás carbônico). Um dos resultados das actelectasias aceleradas é a chamada “tosse Raptor”, onde os pilotos dos F-22 são acometidos por uma tosse pronunciada enquanto o organismo deste tenta voltar a inflar os alvéolos sob pressão atmosférica normal ao nível do solo.
Testes antes realizados não detectaram o problema porque o dispositivo de ventilação usado para testar o G-suit em conjunto com o dispositivo de respiração não compensa o fato dos pulmões do piloto serem incapazes de se expandir tão rapidamente. O dispositivo de respiro sempre projeta o mesmo volume de ar. A falta de percepção para avaliar a restrita expansão dos pulmões dos pilotos manteve essa ocorrência ignorada até o momento. A respiração restrita pode levar a sintomas de hiperventilação ou problemas ainda maiores se o piloto for acometido de atelectasia acelerada.
As mesmas fontes ouvidas pela Flight disseram que o problema da pressão do vestuário dos pilotos tem sido uma preocupação da USAF desde o inicio do século XXI, quando um G-suit semelhante foi fornecido pela Boeing para a USAF. Entretanto, naquela época, a USAF não acreditava que a pressão extra poderia ser motivo de preocupação séria. Agora, no entanto, a USAF está começando a acreditar que esses paramentos podem estar por trás dos problemas do Raptor. No entanto, enquanto a pesquisa atual da USAF está apontando para o G-suit como o principal culpado por trás dos sintomas de epóxia, as fontes dizem que esta é provavelmente apenas uma parte do problema.
Um dos fatores além G-suit que podem contribuir com a ocorrência em processo de investigação diz respeito à carga de trabalho. Enquanto pilotos dos aviões de reconhecimento estratégico U-2 descansam vários dias entre uma missão e outra, o tripulantes de F-22 voam por vezes mais de uma surtida diária. Isto faria com que eles não se recuperem totalmente dos efeitos da atelectasia acelerada e ficariam mais expostos aos efeitos do funcionamento do G-suit e do dispositivo de respiração.
Oficialmente, a USAF afirma que ainda tem de encontrar a raiz do problema e soluções estão sendo avaliadas, incluindo a adoção do Combat-Edge (termo usado internacionalmente para definir os paramentos dos pilotos de combate modernos) do F-35 JSF.  “Nossa diminuição dos riscos e a coleta de dados estão evoluindo com base na nossa experiência e na orientação do Secretário da Defesa. A análise dos dados está nos deixando mais próximo de identificar a causa-chave (ou causas), embora não temos ainda os resultados preliminares ou uma data definida de conclusão da investigação”, diz a USAF..tecnodefesa segurança nacional blog

EDS e o mercado de Defesa


 Nesta terça feira, a Embraer confirmou sua decisão estratégica para os próximos anos. No setor de defesa, onde a Embraer Defesa e Segurança (EDS) obteve 6% do faturamento em 2011 podendo chegar a 12% este ano, a meta é crescer de forma sustentada atingindo 25% do faturamento total até o fim da década. No setor civil, a empresa decidiu não concorrer com os jatos da Boeing e Airbus, e continuará no mercado de aeronaves até 120 assentos da família E-Jet (170/75 e 190/95), onde é líder, porém com nova motorização mais econômica. Os primeiros modelos batizados G2, redesenhados e remotorizados para consumir menos, devem entrar em serviço em 2018.
 Para alcançar as metas de crescimento estipuladas, a EDS conta com produtos muito bem posicionados no mercado de defesa, como por exemplo, o treinador EMB-314 Super Tucano, aeronave turboélice com ficha de combate repleta de êxitos. A nova concorrência LAS, reaberta com novos requisitos após o cancelamento da disputa original, deverá confirmar a entrada da empresa no disputadíssimo mercado norte-americano de defesa. O jato de transporte e reabastecimento KC-390, ora em desenvolvimento, e previsto para substituir versões mais antigas do veterano C-130, será capaz de transportar uma carga de 23 toneladas, devendo fazer seu primeiro voo em 2014 e entrar em serviço em 2016. A Embraer busca de 16 a 18% de um mercado global estimado em 700 aeronaves, um total de 50 bilhões de dólares.
 No setor de modernizações, o programa A-1 AMX já alcançou a marca de nove aeronaves na linha de montagem, em diferentes estágios do retrofit planejado para elevar as capacidades do avião para um nível de 4ª geração. Seguem dentro do cronograma os trabalhos nos caças AF-1 A-4KU Skyhawk da Marinha, e a Força Aérea Brasileira deverá selecionar em breve as empresas que irão atuar na atualização de meia vida (mid life upgrade) da frota de aeronaves AEW&C E-99 (cinco unidades), onde certamente a EDS atuará como integradora dos sistemas escolhidos para a renovação das capacidades deste vetor estratégico.
A EDS também está envolvida em dois projetos governamentais de grande porte: o primeiro satélite de comunicações fabricado no Brasil e na implantação de um sistema de vigilância das fronteiras. O País tem 17.000 quilômetros de fronteiras. Seu monitoramento exigirá comunicações por satélite, radar, aeronaves não tripuladas, sistemas de comando e veículos blindados, um projeto estimado em quatro bilhões de dólares em dez anos. Para obter uma quota do mercado de satélites, avaliado em 400 milhões de dólares, a Embraer criou uma sociedade com a empresa de telecomunicações Telebrás. O satélite que terá dupla função, civil e militar, deve ser lançado no final de 2015.
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Paciência dos EUA com Paquistão está chegando ao limite', diz Panetta em Cabul

O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, pressionou nesta quinta-feira o Paquistão a fazer mais para pôr fim à rede terrorista Haqqani, que tem vínculos com a Al-Qaeda, dizendo que as autoridades americanas estão "chegando ao limite de sua paciência".Em uma coletiva no vizinho Afeganistão, Panetta repetidamente enfatizou a frustração de Washington com militantes cruzando a fronteira do Paquistão. É essencial que o Paquistão pare de "permitir que os terroristas usem seu território como uma rede de segurança para conduzir seus ataques contra as nossas forças" disse ao lado do ministro da Defesa afegão, Abdul Rahim Wardak.
"Deixamos isso claro várias vezes e vamos continuar a fazê-lo, mas, como disse, estamos chegando ao limite de nossa paciência", advertiu.A crítica explícita e repetida de Panetta em relação à falta de ação paquistanesa, que também foi expressada em sua visita à Índia, pareceu assinalar uma posição mais forte e sugerir que os EUA estão cada vez mais afeitos alançar ataques contra alvos terroristas no país asiático. Uma autoridade graduada reconheceu nesta quinta-feira que o recente aumento em ataque de aviões não tripulados se deve em parte à frustração em relação a Islamabad. 
O grupo Haqqani foi responsabilizado por vários ataques no Afeganistão, incluindo a ação com granadas propaladas por foguetes do ano passado contra a embaixada dos EUA e a sede da Otan(Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Cabul. O grupo, que também tem vínculos com a milícia islâmica do Taleban, apresenta-se como uma das principais ameaças à estabilidade do Afeganistão.
Os EUA deram ao Paquistão bilhões de dólares em auxílio para seu apoio ao combate aos militantes islâmicos. Apesar da pressão dos EUA, o Paquistão continua relutante em ir atrás dos insurgentes, particularmente da rede Haqqani.
Além das críticas a Islamabad, Panetta fez nesta quinta-feira a Cabul para uma visita surpresa destinada a revisar o processo de retirada gradual das tropas americanas do Afeganistão.
A visita acontece 24 horas depois de tropas da Otan, presumivelmente americanas, terem deixado ao menos 18 civis, incluindo mulheres e crianças, em um bombardeio aéreo no distrito de Barak-e-Barak, na Província de Logar.
O governo de Hamid Karzai criticou reiteradamente a morte de civis em operações da Aliança Atlântica, o que aumentou a impopularidade do contingente militar estrangeiro, imerso em um processo gradual de retirada. Esse processo foi iniciado em julho de 2011 e tem previsão de chegar ao fim em 2014.
*Com AP e EFE segurança nacional blog

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Paquistão testou míssil Babur, capaz de transportar ogivas nucleares


Paquistão realizou outro teste bem sucedido de Babar LACM última quarta-feira. Ele está sendo dito que Babur cruzeiro míssil foi testado a gama 750 quilômetros com uma carga de 500 kg o que significa que o alcance aumentou em 50 quilômetros e carga de 200 kg. Babur CruiseMissile tem um CEP de 3 metros que lhe permite destruir alvos inimigos com precisão. O Babur ou Hatf VII míssil pode transportar convencional, bem como não-convencionais ogivas nucleares. Uma fonte no Ministério das Relações Exteriores divulgou o teste foi realizado sem aviso prévio, que era contra a prática habitual, o presidente Asif Zardari estava em Washington e deve se reunir com o presidente Obama . A fonte disse que o Paquistão não quer deixar qualquer impressão negativa sobre reunião tendo em vista o míssil de teste. No que diz respeito balísticos de mísseis testes, existe um acordo entre o Paquistão ea Índia para troca de informações antes dos testes e ambos fazem o mesmo, mas no caso do cruzeiro de mísseis de teste, não existe tal acordo. Desenvolvimento do cruzeiro Hatf-VII / Babur míssilcomeçou em meados de 1990, em resposta aos relatos de cruzeiro Indio-russas de mísseis Brahmos programa ea exigência de ter várias opções para a entrega de ogivas nucleares. Paquistão haviam realizado seus primeiros testes nucleares frias no início de 1980 e iniciou o desenvolvimento de maior alcance balístico míssil sistema de entrega no final de 1980. Em julho e agosto de 1998, dois norte-americanos RGM/UGM-109 de cruzeiro Tomahawk mísseis foram recuperados quase intacto no sul do Paquistão, e podem ter sido usadas para a engenharia reversa ou para fornecer tecnologias vitais para o projeto Hatf-VII. Acredita-se que o desenho Hatf-VII Babur e programa de desenvolvimento era conhecido como Project 828. Primeiro anúncio oficial de um vôo de teste foi feito em agosto de 2005. O primeiro vôo de teste foi moído lançado, e foi indicado para ter um alcance máximo de 500 km, este intervalo foi mais tarde aumentar para 700 km. Uma versão de longo alcance que terá alcance de 1.000 km também está em desenvolvimento. Uma versão do ar lançado chamado Hoge ALCM também foi testado com uma gama de 350 km.  A terceira versão está em desenvolvimento para navio / submarino de lançamento e 90 Agosta submarinos da classe Khalid e U-214 SSK (que será fabricado no Paquistão sob licença) serão as plataformas de lançamento.

Navio do Brasil grava 320 invasões aéreas de Israel no Líbano


O navio de guerra brasileiro da missão de paz da ONU no Líbano registrou 320 invasões do espaço aéreo libanês por aviões militares de Israel nos últimos seis meses.
Segundo a diplomacia israelense, os voos têm caráter defensivo. Seu objetivo seria coletar informações sobre supostos foguetes do Hezbollah que poderiam atingir Israel.
Contudo, esses voos militares violam a resolução do Conselho de Segurança da ONU que estabeleceu um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah em 2006 e proíbe forças armadas estrangeiras de entrar no Líbano sem autorização do governo.
As 320 invasões aconteceram entre novembro de 2011 e maio de 2012, segundo o contra-almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, comandante da Força Tarefa Naval da ONU . Em média, elas representam mais de 12 invasões por semana.
Os voos suspeitos foram registrados pelo radar da fragata brasileira "União" e também gravados em imagens pela tripulação. Foram flagrados principalmente aviões de caça, de reabastecimento e "drones" - os aviões militares não tripulados.
"As violações de espaço aéreo são frequentes. Nosso navio tem capacidade de detectar essa atividade aérea. Inclusive isso é uma atividade subsidiária nossa que é muito bem-vinda pela Unifil (missão de paz da ONU no Líbano)", afirmou Zamith à BBC Brasil.
Radares
Os sobrevoos irregulares de Israel sobre áreas libanesas acontecem ao menos desde a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano em 2000.
Eles são registrados pela ONU por meio de um radar terrestre instalado no quartel general da Unifil em Naqoura, no norte do país.
Porém, segundo Zamith, o equipamento não tem alcance adequado para monitorar a região próxima à fronteira com Israel.
O posicionamento da fragata brasileira durante missões no litoral sul do Líbano desde o fim do ano passado ampliou a capacidade de detecção da missão e possibilitou o atual registro de flagrantes.
Reação
Depois de captadas, as informações sobre os voos suspeitos são analisadas pela Unifil - que verifica se de fato houve violação do espaço aéreo.
Em seguida, a missão faz protestos formais ao Conselho de Segurança da ONU, exigindo que as IDF (Forças de Defesa de Israel) parem com os abusos.
"Esses voos violam a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Eles estão minando nossa credibilidade junto à população do sul do Líbano", afirmou à BBC Brasil Andrea Tenenti, o porta-voz da Unifil.
Segundo ele, a ação diplomática é a única reação possível da Unifil, pois seu mandato não permite o uso da força para impedir as violações israelenses - a menos em caso de ataque a capacetes azuis.
A Força Tarefa Naval da ONU existe desde 2006. Desde que o Brasil assumiu o comando da frota no ano passado, um único incidente envolvendo forças navais das Nações Unidas e aviões de Israel foi registrado, em 2011.
Um caça israelense invadiu o espaço aéreo libanês e sobrevoou um navio de guerra da esquadra internacional. Na linguagem naval, esse tipo de ação é considerada atitude hostil.
A ONU entrou em contato com Israel e o caso foi tratado como um mal-entendido.
Defesa de Israel
Segundo o diplomata Alon Lavi, porta-voz da embaixada israelense no Brasil, foi o Hezbollah quem violou a resolução do Conselho de Segurança da ONU com violência praticada dentro do Líbano.
Segundo ele, Israel teria informações de inteligência segundo as quais o grupo extremista xiita estaria estocando foguetes em áreas libanesas.
Outro motivo para os voos seriam "ameaças abertas" feitas por líderes do Hezbollah de atacar cidades israelenses.
"Israel tem a obrigação de obter informações de inteligência sobre esses foguetes porque eles estão apontados para a nossa população de novo", disse.
"É por isso que Israel tem feito voos no espaço aéreo do Libano, mas não temos propósitos ofensivos. A prova disso é que nenhum lugar no Líbano foi ameaçado ou atacado", disse.
Segundo ele, apesar de não haver registro de ataques recentes do Hezbollah, os voos israelenses continuam acontecendo com o caráter de monitoração.
Já para o diplomata Jimmy Douaihy, encarregado da embaixada libanesa, os voos violam a soberania do Líbano. Segundo ele, não há sentido na afirmação de que eles ocorrem em defesa contra o Hezbollah.
"Há tropas das Nações Unidas lá (sul do Líbano). Eles é que monitoram a área e não levantaram esse tipo de atividade", afirmou.
Ele também afirmou que as violações da soberania libanesa por Israel ocorreriam também pelas fronteiras terrestre e marítima. "Desde 2006 foram mais de 10 mil violações. Acontece quase todo dia. Já apresentamos várias queixas ao Conselho de Segurança (da ONU)", disse.
Ciclos
O contra-almirante Zamith afirmou que os voos israelenses têm características de ações de reconhecimento. Segundo ele, a atividade israelense no espaço aéreo libanês varia de acordo com a conjuntura política da região.
"As situações aqui são cíclicas, às vezes pioram e às vezes melhoram. Obviamente, nos momentos em que a situação do entorno regional se agrava, a tendência é que essas atividades aéreas também aumentem proporcionalmente", disse.
Lavi afirmou, por sua vez, que a relação entre as forças de Israel e os militares brasileiros atuando no Líbano é "muito boa e próxima". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 
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Produção de submarinos é trunfo para economia da Alemanha


A recente notícia de que Israel está equipando com armas nucleares submarinos produzidos e em parte financiados pela Alemanha desperta a curiosidade sobre a produção do país no setor.
Com o modelo U214, movido por células a combustível, a associação de estaleiros Thyssen-Krupp Marine Systems (TKMS), de Essen, desenvolveu um produto muito cobiçado no exterior. A firma responde a encomendas da Grécia, Portugal, Turquia, Israel e Coreia do Sul – além das negociações fracassadas com o Paquistão.

Comportando 27 tripulantes, o U214 tem como ponto forte o sistema de propulsão anaeróbica (Air-Independent Propulsion). Assim, esse veículo relativamente pequeno e convencional possui uma característica até então reservada aos submarinos nucleares, com tripulação de 130 soldados.
O U214 pode operar durante semanas debaixo d'água, ao contrário dos movidos a diesel, obrigados a emergir regularmente para o abastecimento com ar fresco.
"Agora, o limite das viagens submarinas depende, sobretudo, da tripulação, das provisões e do armamento", explica Jürg Kürsener, especialista em estratégia marítima e redator-chefe da revista suíça Military Power Revue.
Garantia de empregos
Os negócios com os submarinos são uma bênção para a indústria náutica alemã, de resto bastante abalada. Depois que a fabricação de navios porta-contêineres se transferiu principalmente para a China e a Coreia do Sul, os submarinos movidos por células a combustível contam entre os poucos trunfos que restaram para o setor, ao lado da produção de turbinas eólicas e cruzeiros de luxo.
Uma vez que a construção náutica na Alemanha atualmente só compensa em subsetores especiais, a TKMS entregou seu departamento de náutica civil a um investidor financeiro, e pretende concentrar-se inteiramente à área militar.

E aqui, o submarino desenvolvido pela subsidiária HDW e o estaleiro sueco Kockums garante um bom volume de contratos. Só a encomenda de seis embarcações pela Turquia, feita um ano atrás, já cuidará para a manutenção de postos de trabalho nas unidades da TKMS na cidade de Kiel. E a Bundeswehr – Forças Armadas alemãs – também está ampliando sua esquadrilha.
A HDW é outro bom exemplo da importância da construção de navios para a economia do país: nos últimos 50 anos, ela vendeu cerca de 170 unidades, e até 2020 deverão ser mais 25.
Ampla gama de funções
"Não temos qualquer preocupação com as vagas de trabalho nesse setor", confirma Peter Seeger, diretor-gerente do sindicato de metalúrgicos alemães IG Metall. No entanto, os 3.700 funcionários dos departamentos de construção submarina e de superfície da TKMS dependem de apoio estatal. Além das encomendas das Forças Armadas, Berlim também financia uma grande parcela dos custos de construção das naves destinadas a Israel.
Mas as boas vendas do U214 mesmo em época de dificuldades financeiras não dependem unicamente do apoio do governo alemão ou do planejamento militar a longo prazo – os quais, por razões orçamentárias, só reagem com atraso.
Longe de serem meras relíquias da Guerra Fria, para os estrategistas militares os submarinos são, hoje, sistemas armamentistas de alta tecnologia, extremamente especializados, com uma gama de funções cada vez mais ampla.
"Eles vigiam portos, acompanham navios suspeitos sem que a tripulação se dê conta, inspecionam trechos costeiros para, por exemplo, lá desembarcar tropas especiais, ou eles fazem a vigilância eletrônica do tráfego radiofônico de países terceiros", resume o expert marítimo Jürg Kürsener.
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terça-feira, 5 de junho de 2012

Inpe testa o primeiro subsistema de propulsão nacional para satélite

O teste do subsistema de propulsão do satélite Amazônia-1 será realizado nos próximos dias pelo Laboratório Associado de Combustão e Propulsão (LCP) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em Cachoeira Paulista. Esse é o primeiro subsistema de propulsão para satélite inteiramente desenvolvido no Brasil que entrará em órbita.

A qualificação de sistemas espaciais exige a prévia simulação das condições operacionais em órbita. No Banco de Testes com Simulação de Altitude (BTSA), do LCP/Inpe, o subsistema de propulsão contendo um tanque de 45 litros de hidrazina, o combustível utilizado pelos propulsores, será testado simulando os mesmos procedimentos que o computador de controle de atitude e órbita usará no satélite no espaço.

A área do BTSA é fechada durante todo o período de teste, que tem início previsto para 11 de junho e prosseguirá por alguns dias. Bombeiros acompanham os procedimentos e os técnicos usam máscaras e vestimentas especiais durante a operação dos equipamentos. No teste em câmara de vácuo, os gases da hidrazina utilizada na combustão passam por um grande sistema de neutralização para tratamento e liberação na atmosfera sem toxidade.

O subsistema de propulsão da PMM, a Plataforma Multimissão criada pelo Inpe para base de satélites como o Amazônia-1 e o Lattes, foi desenvolvido pela empresa brasileira Fibraforte com a coordenação de engenheiros do Instituto.

BTSA

Inaugurado em 1999, o Banco de Testes com Simulação de Altitude (BTSA) tem por finalidade principal testar propulsores utilizados em várias manobras espaciais, necessárias para o posicionamento e manutenção das órbitas de satélites e plataformas espaciais. Está dimensionado para testar e qualificar propulsores de até 200 N de empuxo, em um ambiente que simule as condições do espaço. O BTSA possui ainda um Laboratório de Análise de Propelentes - hidrazina, mono-metil-hidrazina, dimetil-hidrazina assimétrica, tetróxido de nitrogênio, entre outros.

O banco de teste, inicialmente projetado para testar propulsores individualmente, foi adaptado com inovações para testar o subsistema de propulsão com quatro propulsores ao mesmo tempo.

Além da novidade do teste do próprio subsistema, um dos propulsores está sendo testado com o catalisador nacional (reagente da hidrazina) fabricado pelo LCP, visando a independência de importação desse produto.

O comando e o controle dos vários equipamentos do banco de teste são feitos a partir de uma sala de comando, através de sequenciadores automáticos programáveis gerenciados por software, que controla o conjunto de vácuo, o sistema de refrigeração e um exclusivamente instalado para monitorar os propulsores e programar as sequências de tiro. O BTSA possui um sistema de segurança para o monitoramento da pressão na câmara de vácuo e de possíveis vazamentos de hidrazina no ambiente de teste.

Um sistema de aquisição armazena os dados relativos aos ensaios da campanha para posterior tratamento e análise. Alguns parâmetros mais importantes dos testes podem ser observados em tempo real através de imagens e dados em monitores.Inpe segurança nacional blog

Viatura Blindada Emprego Dual


CTEx VBPED  (Viatura Blindada de Patrulhamento de Emprego Dual)
Fotos: CTEx

CTEX REVELA SEU MAIS NOVO BLINDADO

O Centro Tecnológico do Exército (CTEx), órgão do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), cuja  missão a pesquisa e desenvolvimento de materiais de emprego militar de interesse do Exército Brasileiro (EB), é o herdeiro de uma antiga tradição da Força Terrestre em apresentar soluções para suas necessidades em material de uso militar.
Em 2008, em um convenio com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o órgão projetou o protótipo da Viatura Especial de Patrulhamento (VEsPa), utilizando os requisitos apresentados pela Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro (SESEG) e os recursos  da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Após os testes efetuadas pelas polícias civis e militares do Estado, diversas melhorias foram sugeridas e, novamente com recursos da FAPERJ, um novo veículo blindado multiuso e com muito mais capacidade foi desenvolvido, o VEsPa 2, que  também objetivava a aplicação por parte das forças policiais.Nascido da experiência adquirida anteriormente com o programa VEsPa e com o objetivo de atender à crescente demanda de utilização de blindados em ambientes urbanos, seja em operações de Manutenção da Paz sob a égide da ONU ou em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), surge o terceiro protótipo de blindado policial do CTEX, a Viatura Blindada de Patrulhamento de Emprego Dual (VBPED), cujo os Requisitos Operacionais Básicos (ROB) priorizavam a proteção balística, mobilidade e logística.

Com capacidade e de transporte de sete militares (motorista, chefe de viatura/comandante e cinco fuzileiros) e sempre privilegiando o uso de componentes comerciais nacionais, ele foi montado sobre o chassi Agrale MA 9.2 e foi equipado com um motor MWM Acteon 4.12 TCE com 150hp a 2200 rpm, com caixa automática Allison LTC 2000. Possui Blindagem Nível III PA2, da Norma NBR 15000, resistente a disparos de calibres 7,62x51mm e 5,56x45 mm, escotilhas e seteiras para disparos. É equipado com uma torreta mecânica para metralhadora leve, mas está sendo idealizado para utilizar um sistema de armas remotamente controlado, como o reparo REMAX.Maiores informações sobre esses veículos e outros protótipos de blindados policias leves, estarão na próxima edição de Tecnologia & Defesa ...segurança nacional blog